A muito de se pensar coletivamente e agir para não sermos continuamente tragados por zelos interessistas e tornando a comunidade apenas meios eleitoreiros para fins “politiqueiros” e não a tratando de acordo com o princípio da finalidade pública.
Onde esta o significado de Direito Sociais nisto? Cadê a representatividade falida e falha “conquistada” por aqueles eleitos que num passe de mágica corrupta saíram da condição de “pobres” para “nobres” num piscar de mandato?
O Direito Social, segundo Gurvitch (1) é uma tentativa para realizar, num dado meio comunitário, a ideia de justiça, através de um sistema de normas imperativo-atribuitivo autoexecutáveis, mas, lamentavelmente, não são seguidos pelos nossos preclaros.
Andamos, sim, assustados com aquela angustiante sensação “esperando” não só pelo “pior socialmente”, mas também pelo “politicamente”, lançando-nos numa espécie de “limbo de insegurança” sem fatos práticos em políticas públicas, apenas promessas vazias e desinteressadas em resgatar o povo da enorme dívida social acumulada.
Vivemos, infelizmente, em uma cidade (Itaboraí) onde grande parte da sociedade enxerga a “política” com pouco interesse. A informação não é debatida e alguns preconceitos afastam os cidadãos de algo indispensável para sua sobrevivência coletiva.
Um processo de governança democrática exige a participação de indivíduos e coletividades, exigindo, portanto, divisão de responsabilidades e cumprimento de acordos estabelecidos, objetivos difíceis de serem alcançados face às assimetrias de poder.
Neste cenário, como meros cidadãos poderiam repotencializar suas “forças sociais” a se tornarem mais sintonizado e atuante frente às suas crescentes demandas impedindo a perpetuação da “mendicância”, “assistencialismo” e a fragmentação histórica das ações ineficazes postuladas pelas políticas públicas atuais?
As redes de comunicação, responsabilidades e parcerias, tornar-se-iam estratégias eficazes de alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo em matéria de conscientização cidadã.
Entretanto, além de serem ferramentas inteligentes legadas pela globalização informacional padecem, cronicamente, de um déficit em sua abrangência, sem contar de sua “distorcida” utilização popular por se desvincular dos propósitos coletivos e a cada dia, tornam-se mais individualistas, para não dizer hedonistas.
Assim, não haverá governança e/ou governabilidade forte, sem haver uma democracia participativa atuante e consciente daquilo desejado e possível para seu futuro.
Desse modo, gostar de política, informar-se, entender e acompanhar representa cuidar de nossas próprias vidas. A política pública é um exercício de responsabilidade, e é por isso que chamamos de prática de CIDADANIA, bem como são os meios de filtrar e extirpar de nossa sociedade aqueles “… políticos ruins com suas políticas ineficazes…”.
(1) G. Gurvitch. Sociologia Jurídica, Kosmos, 1946, Intro. V.
Por: Dr. Allan Marcio
Onde esta o significado de Direito Sociais nisto? Cadê a representatividade falida e falha “conquistada” por aqueles eleitos que num passe de mágica corrupta saíram da condição de “pobres” para “nobres” num piscar de mandato?
O Direito Social, segundo Gurvitch (1) é uma tentativa para realizar, num dado meio comunitário, a ideia de justiça, através de um sistema de normas imperativo-atribuitivo autoexecutáveis, mas, lamentavelmente, não são seguidos pelos nossos preclaros.
Andamos, sim, assustados com aquela angustiante sensação “esperando” não só pelo “pior socialmente”, mas também pelo “politicamente”, lançando-nos numa espécie de “limbo de insegurança” sem fatos práticos em políticas públicas, apenas promessas vazias e desinteressadas em resgatar o povo da enorme dívida social acumulada.
Vivemos, infelizmente, em uma cidade (Itaboraí) onde grande parte da sociedade enxerga a “política” com pouco interesse. A informação não é debatida e alguns preconceitos afastam os cidadãos de algo indispensável para sua sobrevivência coletiva.
Um processo de governança democrática exige a participação de indivíduos e coletividades, exigindo, portanto, divisão de responsabilidades e cumprimento de acordos estabelecidos, objetivos difíceis de serem alcançados face às assimetrias de poder.
Neste cenário, como meros cidadãos poderiam repotencializar suas “forças sociais” a se tornarem mais sintonizado e atuante frente às suas crescentes demandas impedindo a perpetuação da “mendicância”, “assistencialismo” e a fragmentação histórica das ações ineficazes postuladas pelas políticas públicas atuais?
As redes de comunicação, responsabilidades e parcerias, tornar-se-iam estratégias eficazes de alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo em matéria de conscientização cidadã.
Entretanto, além de serem ferramentas inteligentes legadas pela globalização informacional padecem, cronicamente, de um déficit em sua abrangência, sem contar de sua “distorcida” utilização popular por se desvincular dos propósitos coletivos e a cada dia, tornam-se mais individualistas, para não dizer hedonistas.
Assim, não haverá governança e/ou governabilidade forte, sem haver uma democracia participativa atuante e consciente daquilo desejado e possível para seu futuro.
Desse modo, gostar de política, informar-se, entender e acompanhar representa cuidar de nossas próprias vidas. A política pública é um exercício de responsabilidade, e é por isso que chamamos de prática de CIDADANIA, bem como são os meios de filtrar e extirpar de nossa sociedade aqueles “… políticos ruins com suas políticas ineficazes…”.
(1) G. Gurvitch. Sociologia Jurídica, Kosmos, 1946, Intro. V.
Por: Dr. Allan Marcio
Onde esta o significado de Direito Sociais nisto? Cadê a representatividade falida e falha “conquistada” por aqueles eleitos que num passe de mágica corrupta saíram da condição de “pobres” para “nobres” num piscar de mandato? Esse pequenino texto faz parte de uma matéria do blog sositaborai. O texto, fabuloso, deveria ser lido e refletido por toda a população. A matéria me fez lembrar uma certa discussão na c asa de Céfalo, um aristocrata grego muito rico, onde estavam Glauco e Adeimanto irmão de Platão e Trasímaco um sofista grego que tinha a maior bronca de Sócrates. Sempre que podia ele metia o malho no filósofo principalmente pela sua maneira de questionar. Nesse dia, socrates começou perguntando qual o beneficio que Cefalo havia colhido da riqueza? Claro que aquilo era um começo para Socrates atingir seu objetivo. Depois de pequenas escaramuças, chegou aonde queria. O que é justiça social? pergunta Sócrates.Todos se entreolharam, mas ninguém se arriscou a fazer uma definição.Vendo que ninguém se atrevia a fazê-lo, como sempre muito irritado e irônico Trasimaco vociferou:"justiça social é tudo aquilo que dá vantagem ao mais forte." Bem, é obv io que a discussão continuou, mas eu fico por aqui com esta definição.Isto foi dito em tom de deboche há mais de 2500 anos, no entanto se mostra de uma atualidade cristalina. A justiça social nesse país, coo vista pelos governantes, é nada mais nada menos do que a garantia do poder ad infinitum. Aqui a justiça social atende pelos nomes de bolsa familia, bolsa escola, cota, cheque cidadão e muitos outros. O vereador aqui não se elege para legislar e fiscalizar. Ele se elege para fazer um centro social que o seu dinheiro (salário) não é capaz de manter, mas é mantido, temos que ver de onde vem esse dinheiro,se elege para pedir ao prefeito (ser moleque de recado). Esse pedido gera uma relação promíscua. Eu peço o prefeito atende depois o prefeito pede que eu não fiscalize e eu não fiscalizo (reciprocidade)e assim começa o ralo por onde escoa o dinheiro público. É dessas relações de "justiça social" que como num passe de mágica, o p se tranforma em n, contrariando a fonética uma bilabial vira linguodental, nós que haviamos passado parte da vida falando: menino, antes do p e do b só se escreve m (ou seja temos que juntar duas bilabiais) agora o p vira n como disse o Dr. Allan Marcio. pobre ---> nobre
ResponderExcluirAntonio Gomes Lacerda
Perfeito.
ResponderExcluir