Será que realmente interessamos pelo desempenho e sucessos daqueles que nos rodeiam e interagimos?
O quanto contribuímos para a equipe/grupo se promovam com a reciprocidade externada pelo empenho de cada um? Por que a insistência do interesse individual sobrepor ao conjunto?
Ao que parece, existe uma “predestinação” humana de ódio por todos os que chegam ou ficam no poder.
Não é apenas uma extensão anarquista do se ‘hay gobierno, soy contra’, mas uma vontade de torcer contra todos os que estão no topo.
A paixão nacional é sempre pelo pobrezinho, pelo coitadinho, pelo pequeno.
Claro que é compreensível do ponto de vista humano, mas é possível que ao nos penalizarmos pelos menos favorecidos pela sorte estejamos advogando em causa própria.
Rosana Hermann nos explica a contento este nosso tema relatando “… no fundo, por muitas razões históricas que explicam mas não justificam, nós temos pena de nós mesmos…”.
Nós, brasileiros e brasileiras, nos sentimos apequenados, fragilizados, coitadinhos. E só quando temos certeza do primeiro lugar, como nas copas do mundo, é que vamos com tudo para cima dos adversários.
Neste contexto, acreditamos na nossa capacidade e na nossa garra. Aí sim, somos 190 milhões em ação, salve a seleção. Mas o resto do tempo, ao que parece, torcemos contra todos os vencedores porque temos ojeriza ao sucesso alheio, como já preconizava Tom Jobim.
Machado de Assis, no livro “O Alienista” expressa sua indignação com a natureza humana “viciada em poder” concluindo ter “… o humor para criticar a hipocrisia humana, provocada por um sistema social regido pela falta de valores.”.
O homem, para Machado, é acima de tudo, ganancioso e movido pela intenção de poder.
Portanto, não pretendo ser simplista com um tema secular e complexo, porém emito uma singela opinião corroborando com o nome da música dos Titãs”, dizendo “… é preciso saber viver“.
Enfim, precisamos saber a lidar com o “egoísmo” e não venha ser tornar algo degenerativo às nossas íntimas intenções nesta terra e não sucumbamos aos seus apelos torpes e provocadores das desigualdades sociais crônicas.
Por Tânia Maria Cabral
O quanto contribuímos para a equipe/grupo se promovam com a reciprocidade externada pelo empenho de cada um? Por que a insistência do interesse individual sobrepor ao conjunto?
Ao que parece, existe uma “predestinação” humana de ódio por todos os que chegam ou ficam no poder.
Não é apenas uma extensão anarquista do se ‘hay gobierno, soy contra’, mas uma vontade de torcer contra todos os que estão no topo.
A paixão nacional é sempre pelo pobrezinho, pelo coitadinho, pelo pequeno.
Claro que é compreensível do ponto de vista humano, mas é possível que ao nos penalizarmos pelos menos favorecidos pela sorte estejamos advogando em causa própria.
Rosana Hermann nos explica a contento este nosso tema relatando “… no fundo, por muitas razões históricas que explicam mas não justificam, nós temos pena de nós mesmos…”.
Nós, brasileiros e brasileiras, nos sentimos apequenados, fragilizados, coitadinhos. E só quando temos certeza do primeiro lugar, como nas copas do mundo, é que vamos com tudo para cima dos adversários.
Neste contexto, acreditamos na nossa capacidade e na nossa garra. Aí sim, somos 190 milhões em ação, salve a seleção. Mas o resto do tempo, ao que parece, torcemos contra todos os vencedores porque temos ojeriza ao sucesso alheio, como já preconizava Tom Jobim.
Machado de Assis, no livro “O Alienista” expressa sua indignação com a natureza humana “viciada em poder” concluindo ter “… o humor para criticar a hipocrisia humana, provocada por um sistema social regido pela falta de valores.”.
O homem, para Machado, é acima de tudo, ganancioso e movido pela intenção de poder.
Portanto, não pretendo ser simplista com um tema secular e complexo, porém emito uma singela opinião corroborando com o nome da música dos Titãs”, dizendo “… é preciso saber viver“.
Enfim, precisamos saber a lidar com o “egoísmo” e não venha ser tornar algo degenerativo às nossas íntimas intenções nesta terra e não sucumbamos aos seus apelos torpes e provocadores das desigualdades sociais crônicas.
Por Tânia Maria Cabral
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