NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 27 de julho de 2010

Afinal… Por que tanto Egoísmo?

Será que realmente interessamos pelo desempenho e sucessos daqueles que nos rodeiam e interagimos?

O quanto contribuímos para a equipe/grupo se promovam com a reciprocidade externada pelo empenho de cada um? Por que a insistência do interesse individual sobrepor ao conjunto?

Ao que parece, existe uma “predestinação” humana de ódio por todos os que chegam ou ficam no poder.

Não é apenas uma extensão anarquista do se ‘hay gobierno, soy contra’, mas uma vontade de torcer contra todos os que estão no topo.

A paixão nacional é sempre pelo pobrezinho, pelo coitadinho, pelo pequeno.
Claro que é compreensível do ponto de vista humano, mas é possível que ao nos penalizarmos pelos menos favorecidos pela sorte estejamos advogando em causa própria.

Rosana Hermann nos explica a contento este nosso tema relatando “… no fundo, por muitas razões históricas que explicam mas não justificam, nós temos pena de nós mesmos…”.

Nós, brasileiros e brasileiras, nos sentimos apequenados, fragilizados, coitadinhos. E só quando temos certeza do primeiro lugar, como nas copas do mundo, é que vamos com tudo para cima dos adversários.

Neste contexto, acreditamos na nossa capacidade e na nossa garra. Aí sim, somos 190 milhões em ação, salve a seleção. Mas o resto do tempo, ao que parece, torcemos contra todos os vencedores porque temos ojeriza ao sucesso alheio, como já preconizava Tom Jobim.

Machado de Assis, no livro “O Alienista” expressa sua indignação com a natureza humana “viciada em poder” concluindo ter “… o humor para criticar a hipocrisia humana, provocada por um sistema social regido pela falta de valores.”.

O homem, para Machado, é acima de tudo, ganancioso e movido pela intenção de poder.

Portanto, não pretendo ser simplista com um tema secular e complexo, porém emito uma singela opinião corroborando com o nome da música dos Titãs”, dizendo “… é preciso saber viver“.

Enfim, precisamos saber a lidar com o “egoísmo” e não venha ser tornar algo degenerativo às nossas íntimas intenções nesta terra e não sucumbamos aos seus apelos torpes e provocadores das desigualdades sociais crônicas.
Por Tânia Maria Cabral

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