NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 18 de julho de 2010

Afinal… A vida é certa… Ou a tornamos certa?

Quantas vezes nos indagamos sobre a brevidade do homem frente a suas muitas batalhas.

Esta resposta não é tarefa fácil, mas dirimir alguma opinião é possível, porém não estipulada como solução, apenas como “um caminho” a trilhar.

A juventude nos agracia com sua irreverência. Contemplando os anos vindouros com se estivessem mil anos (afável engano!).

A fase adulta inaugura os imbricados ditames da responsabilidade (que agitada aventura!).

A meia idade nos contempla a fragilidade de nossos sonhos, mas nos norteia com suas lições confirmando ser a “simplicidade” o melhor dos benefícios colhidos em nossos castelos de sonhos.

Compreender aquilo que fica de tudo que é transitório é como mergulhar na própria essência da vida e beber do mais puro sabor da verdade.

Acertar, errar, ganhar, perder, estar feliz ou infeliz são apenas partes do intrincado espelho da ilusão.

Parafraseando W. Shakespeare, um dia “… se aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso”.

Daí, a ação em materializar os objetivos possíveis, torna-se a estadia terrena fatigante e improdutiva exemplificada, futuramente, em um envelhecer desprovido de sucessos pessoais confirmando a máxima de La Rochefoucauld: “O homem vive de razão e sobrevive de sonhos”.

Estudos recentes confirmam: a conquista da felicidade passa por predisposição biológica e autoconhecimento e está na dependência muito mais da maneira como encaramos os fatos da vida do que de fatores externos.

Apartir dessas evidências científicas somos mais levados a acreditar que a “felicidade” é um estágio evolutivo do espírito que está em consonância com aquilo que convivemos e nos é influenciado.

Assim, “… a moderação em tudo é bom”, pois nos permite este privilégio de sentir, como prêmio de nossos empenhos, momentos de afável felicidade.
Portanto, a instrução, aprendizagem, elaboração de estratégias, etc., etc. torna nosso trilhar terráqueo numa constante busca de “não sei o que”, para “não se sabe o que”, ou seja, o importante é não estarmos dispensando energias desnecessárias ao alcance de nossas metas ilusórias.
Fonte: Revista Galileu Ed. 165 Abril 05

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