NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 20 de julho de 2010

Entre a Realidade e o Sonho…

Somos incitados em nossas vidas diariamente a sonhar, tendo a realidade como picadeiro no rearranjo dos desafios orientados por um planejamento instintivo rumo à conquista de objetivos incertos.

“Todavia, sabemos. Nem só de pão vive o homem, bem como nem só de sonhos.”.

A “ideia” certamente precede a ação, porém a reflexão favorece seu amadurecimento regido pela sensatez diante da realidade exposta.

Os objetivos de vida geralmente são de gêneses doloridas em relação aos sortilégios da realidade, principalmente quando somos cobrados e extorquidos pelo meio sociais sem nos valorizarem enquanto gente.

Exatamente aí, impede-se a reflexão sensata sobre o processo produtivo a nós responsabilizado, ou seja, se realmente estamos favorecidos por ele sustentavelmente ou tragados desapercebidamente pelo mesmo.

Assim o consumo de nossas forças psicomotoras nos leva a um estado de letargia em lutar pelos nossos ideais tipificando num processo de involução pessoal e condenativa em matéria da qualidade de vida.

Neste imbróglio, percebemos um desencontro ideológico do “eu” em relação ao estilo de vida da modernidade, sacrificando-nos a pagar um “alto preço” e gerando distúrbios impeditivos do deleite do “suor” do seu trabalho.

Mas afinal, o que se busca com as realizações pessoais se não a própria satisfação egoísta do ser si, eis aí a dificuldade de atingi-la. Seria, então, um erro de sonhos ou de atitudes?

Muitos falam não haver nem mais “tempo para sonhar”. Entretanto, por que trabalhamos cada vez mais em atender a sonho não sonhados? Será que o demais nunca é o bastante?

Assim, vamos caminhando e cada vez menos cantando na jornada de uma vida em busca daquilo idealizado por um ser material, encantando um “eu” impotente frente à ditadura do consumo por falta de não aprender a amar-se.

Portanto, materializar sonhos são apenas espelhos quebrados das frustrações rejuntados pela determinação irresoluta da disciplina “teimosa” pessoal em reconstruí-la contra uma ganância em dialético combate silencioso do nada pela alguma coisa.
Por: Tânia Maria Cabral

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