NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 31 de julho de 2010

Promessas x Realidade… O Dilema dos “Politiqueiros”.

O cotidiano nos submete a cada peça novelística quando observamos o modo operandis dos atores políticos diante dos protagonismos dantesco e vil das suas “convenções” partidárias dentro das firulas de suas negociatas.

Será não haver princípios constitucionais ou morais àqueles eleitos/candidatos em seguir normas? Ou melhor, como podem se aproveitar das “lacunas da lei” no sentido de perpetuar a impunibilidade mesmo cometendo bárbaras ilicitudes?

Estamos realmente num país aonde só vai preso o pobre e o afrodescendente? De que adianta falar de uma transparência e moralidade de boca, sem atitudes práticas?

Estamos cansando dos mesmos ou nos acostumamos com eles ou, pior, realmente não estamos “nem aí” para suas presepadas malandrescas e politiqueiras?

Onde estão à operacionalidade daqueles cívicos “princípios” da administração pública “não constitucional” representado pela Supremacia, Moralidade, Proporcionalidade, Razoabilidade, Ampla Defesa, Bom Senso e Boa-Fé?

Bem são muitas perguntas com poucas respostas, mas se alguém habilita em respondê-las fique a vontade.

Entretanto cada resposta passa pelo pressuposto de analises angustiante em cima de um mundo político surreal no acolhimento das demandas sociais repetindo a velha fórmula palanquista do prometer e não cumprir.

Espere um pouco aí! Onde estão aquelas “Funções do Estado”, cujas atividades se desenvolvem através dos seus órgãos para atingir os seus fins como a justiça, a segurança e o bem estar econômico e social do povo?

É, realmente precisamos refletir e agir rapidamente para sairmos dos aconchegantes “castelos ideológicos” e emigrarmos ao materialismo dialético das atitudes e ações diante dos clamores sociais.

O Estado liberal de direito tinha como únicas funções zelar pela defesa dos direitos e liberdades individuais e prezava acima de tudo o valor da segurança, mas a realidade nos demonstra outra face avessa às normas e ética.

Assim, como será o debatido “Estado social de direito” guerreiro incansável contra as individualidades abstencionistas do Estado liberal de direito, passando a intervir em domínios cada vez mais alargados da vida social.

Portanto, procura-se exercer uma função corretiva das desigualdades e supletiva em relação à iniciativa privada sem, contudo, deixar de reconhecer a iniciativa e as liberdades privadas por uma justiça social em construção.
Por Tânia Maria Cabral

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