NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Por que é tal difícil “incluir” o Social?

Quando observamos sutilmente a “história” do Brasil percebemos uma maioria querendo ter, e alguns apenas ser.

Olhando rapidamente as políticas sociais em sua essência legal, constata-se, em tese, estarmos bastante “incluído socialmente” pelas propriedades deste cabedal normativo.

Entretanto, a realidade demonstra um imenso limbo entre o legalizar e o protagonizar. É como se legitimássemos o legal para os interesses grupistas. Como, então, não perder esta esperança de uma justiça social de direito?

Estarão fadadas nossas cidades a viver neste círculo excludente da especulação e expropriação do erário público sem a mínima ação participativa da população num controle social capacitado e coercitivo?

Indo mais longe. O “social” está fadado a ser o palanque preferido de politiqueiros de plantão, pois sua intenção não é melhorar o social, mas sua base eleitoral. Oferecendo “soluções emergências” na base da “conta gota assistencialista”.

É fácil perceber esta constatação no momento onde vemos poucos novos políticos como planos e atitudes de governo, mas políticos como novas formas de enganar, cooptar, propagandear e etc., etc. e tal.

A cada ano notamos o elevar na arrecadação, porém amargamos, ciclicamente, níveis miseráveis de investimos sociais, a não ser quando “PACs” entoam trombetas desenvolvimentistas vinculadas às épocas eleitorais.

Hoje, muitas informações estão disponíveis ao acesso comum dos cidadãos, porém insistimos em nos alienar com uma “propaganda de refrigerante ou carro” de último tipo na contramão da importância do seu irmão ao lado.

Estamos cegos ou calejados socialmente? Que miopia é essa em não saber distinguir o legal do imoral por aqueles representantes eleitos? Arbitrariedades ou um neocoronelismo em pleno século vinte um?

Por que em momentos de partilha de recursos ou onde os mesmo se disponibilizam através de um “fundo governamental” qualquer, é um deus nos acuda em matéria de viabilizar seu apossamento sem analisar prioridades?

É minha gente. Quando você pensa ver de tudo, há sempre uma novidade no meio do caminho. Como discutir o social, sem diagnóstico?

Portanto, precisamos readequar as ferramentas de proteção social às realidades populares numa linguagem mais abrangente e fecunda de modo formar uma “educação social” ampla e integrativa visando “incluir” o social de direito e não de assistência.
Por Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...