NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Vitória na Derrota…

A pressa para crucificar alguém é tão rápida diante de uma derrota, onde muitas das vezes cometemos os mesmos erros impacientes inserido nesta linha de analise.

Tudo bem, a Seleção Brasileira perdeu, mas o Brasil ganha uma importante lição nesta Copa do Mundo, ou seja, humildade e saber ouvir serão exercício imprescindível àqueles pretendentes a cargos de lideranças ou políticas.

Quando estamos “comandando” e não fazendo uma “liderança servil”, percebe-se o “caminhar em ovos” às vezes muito tardiamente por ações compreensoras de falsos líderes em não saber entender a dialética das conquistas.

Estar à frente, liderar, governar ou coordenar equipes não é tarefa para amadores e ditos “sabem tudo”. Envolve muito mais valores de ordem moral e ética do que se imagina a velha prática de peleguismos político ou futebolístico.

Quantas expectativas frustradas e ansiedades vãs naquela de “acharmos” ser o melhor, quando na verdade somos apenas aprendizes de um barco, cujo Timoneiro é Deus.

Foi um belo “puxão de orelha” obtido nesta amarga derrota frente à disciplinada seleção holandesa, porém com uma ressalva, aprendemos o que não se devem fazer aqueles que pensam saber demais e, ainda assim, juram sem saber.

Como diz Simón Bolivar “… a arte de vencer se aprende nas derrotas”. Não existe exercito de um homem só, nem tampouco uma só andorinha não faz verão é preciso repensar: não há táticas e estratégias infalíveis.

Em nossa sociedade desigual a forma como o cidadão lida com as “derrotas” cotidianas vem ganhando novas interpretações frente à previsibilidade de suas arrogâncias, alertando aos “professores”: “chefia” não é mais “liderança”.

Isto é bem entendida na fala de Peter Drucker “… A melhor estrutura não garantirá os resultados nem o rendimento. Mas a estrutura equivocada é uma garantia de fracasso”.

Estamos na época propícia de rever conceitos e atitudes e reculturalizar nossas mentalidades para em coletividade possamos fazer alguma diferença e não sejamos mais um, mas um alguém a vir fazer a diferença.

Portanto, não interpretemos este retorno da seleção brasileira como derrota, mas um profundo aprendizado à nação e a classe política: não adianta ter um time organizado, não se consegue nenhuma vitória sem tivermos espírito de equipe.

Por Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...