Convivemos socialmente num estilo de vida dinâmico e altamente competitivo e a todo tempo estamos sendo cobrados e torpeados pelas mais intrigantes exigências.
Este efeito “luta pela vida” influi em nossa “humanidade” relegando-a nossa “afeição e simpatia” ao quinto plano, tornando-nos suas próprias vítimas desta luta pela sobrevivência sem fim.
Consequentemente, um dos principais ingredientes da motivação, o “carinho” vai sendo substituído pela “carência”, principal portão de entrada para um desvio de personalidade mundialmente conhecido como “Depressão”.
Então, como resgatar o valor inestimável do carinho? Como aprender a expressá-lo e exercê-lo sem nada em troca? Será preciso nos tornar “carentes” para, então exercer o “carinho”?
Segundo estudo publicado pela revista médica Proceedings, da Academia Nacional de Ciências (1) privarem crianças pequenas de carinho e atenção muda de forma sutil a maneira como seus cérebros se desenvolvem e, mais tarde, pode deixá-las ansiosas e com dificuldades de se relacionar.
Amor e afeição dos pais e responsáveis são vitais para o desenvolvimento das regiões do cérebro associadas com o estresse e a formação de laços sociais, descobriram os pesquisadores.
Tecnicamente, Maslow (20 explana que a primeira necessidade, de sobrevivência, está intimamente ligada com o princípio básico da existência humana, ou seja, alimentação, moradia, vestuário etc..).
Aquelas necessidades são “pagas” monetariamente. A partir daí, as demais “moedas” são abstratas, ou seja, “carinho”, atenção, sensação de vitória ou prazer “compensando” a tensão vivida, enquanto não é possível saciar os desejos.
O processo de graduação destes valores citados por Maslow é desenvolvido de forma íntima nas pessoas, porém não percebidas por sua grande maioria, pois se trata do campo das emoções, local nebuloso e enigmático para nossas mentes já mergulhadas nas múltiplas responsabilidades a cumprir pela sobrevivência.
Isto feito, e sem uma abordagem reflexiva sobre seu efeito na formação moral e humana, faz constatar seus sinais e sintomas manifestados por aquela “falta” ou “vazio” (diga-se “carência”) cíclica nas relações humanas.
Assim, faz-se necessário buscar o carinho não só pelo carinho, mas pela cumplicidade, reconforto, reciprocidade tal qual a um alimento para o enfretamento do amanhã.
Todavia, temos de considerar dialeticamente os reflexos dos meios sociais na personalidade dos atores sociais envolvidos visando não prejulgarmos precocemente a integridade da sua forma de demonstrar “carinho”.
Portanto, não desistamos de fazer parte do “clube dos felizes”, diminuindo, assim, o número de pessoas contaminadas pela “carência”, mas lembrem-se, todos temos de fazer nossa parte.
Por Tânia Maria Cabral
Este efeito “luta pela vida” influi em nossa “humanidade” relegando-a nossa “afeição e simpatia” ao quinto plano, tornando-nos suas próprias vítimas desta luta pela sobrevivência sem fim.
Consequentemente, um dos principais ingredientes da motivação, o “carinho” vai sendo substituído pela “carência”, principal portão de entrada para um desvio de personalidade mundialmente conhecido como “Depressão”.
Então, como resgatar o valor inestimável do carinho? Como aprender a expressá-lo e exercê-lo sem nada em troca? Será preciso nos tornar “carentes” para, então exercer o “carinho”?
Segundo estudo publicado pela revista médica Proceedings, da Academia Nacional de Ciências (1) privarem crianças pequenas de carinho e atenção muda de forma sutil a maneira como seus cérebros se desenvolvem e, mais tarde, pode deixá-las ansiosas e com dificuldades de se relacionar.
Amor e afeição dos pais e responsáveis são vitais para o desenvolvimento das regiões do cérebro associadas com o estresse e a formação de laços sociais, descobriram os pesquisadores.
Tecnicamente, Maslow (20 explana que a primeira necessidade, de sobrevivência, está intimamente ligada com o princípio básico da existência humana, ou seja, alimentação, moradia, vestuário etc..).
Aquelas necessidades são “pagas” monetariamente. A partir daí, as demais “moedas” são abstratas, ou seja, “carinho”, atenção, sensação de vitória ou prazer “compensando” a tensão vivida, enquanto não é possível saciar os desejos.
O processo de graduação destes valores citados por Maslow é desenvolvido de forma íntima nas pessoas, porém não percebidas por sua grande maioria, pois se trata do campo das emoções, local nebuloso e enigmático para nossas mentes já mergulhadas nas múltiplas responsabilidades a cumprir pela sobrevivência.
Isto feito, e sem uma abordagem reflexiva sobre seu efeito na formação moral e humana, faz constatar seus sinais e sintomas manifestados por aquela “falta” ou “vazio” (diga-se “carência”) cíclica nas relações humanas.
Assim, faz-se necessário buscar o carinho não só pelo carinho, mas pela cumplicidade, reconforto, reciprocidade tal qual a um alimento para o enfretamento do amanhã.
Todavia, temos de considerar dialeticamente os reflexos dos meios sociais na personalidade dos atores sociais envolvidos visando não prejulgarmos precocemente a integridade da sua forma de demonstrar “carinho”.
Portanto, não desistamos de fazer parte do “clube dos felizes”, diminuindo, assim, o número de pessoas contaminadas pela “carência”, mas lembrem-se, todos temos de fazer nossa parte.
Por Tânia Maria Cabral
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