NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Somos Socialmente Carentes?

Convivemos socialmente num estilo de vida dinâmico e altamente competitivo e a todo tempo estamos sendo cobrados e torpeados pelas mais intrigantes exigências.

Este efeito “luta pela vida” influi em nossa “humanidade” relegando-a nossa “afeição e simpatia” ao quinto plano, tornando-nos suas próprias vítimas desta luta pela sobrevivência sem fim.

Consequentemente, um dos principais ingredientes da motivação, o “carinho” vai sendo substituído pela “carência”, principal portão de entrada para um desvio de personalidade mundialmente conhecido como “Depressão”.

Então, como resgatar o valor inestimável do carinho? Como aprender a expressá-lo e exercê-lo sem nada em troca? Será preciso nos tornar “carentes” para, então exercer o “carinho”?

Segundo estudo publicado pela revista médica Proceedings, da Academia Nacional de Ciências (1) privarem crianças pequenas de carinho e atenção muda de forma sutil a maneira como seus cérebros se desenvolvem e, mais tarde, pode deixá-las ansiosas e com dificuldades de se relacionar.

Amor e afeição dos pais e responsáveis são vitais para o desenvolvimento das regiões do cérebro associadas com o estresse e a formação de laços sociais, descobriram os pesquisadores.

Tecnicamente, Maslow (20 explana que a primeira necessidade, de sobrevivência, está intimamente ligada com o princípio básico da existência humana, ou seja, alimentação, moradia, vestuário etc..).

Aquelas necessidades são “pagas” monetariamente. A partir daí, as demais “moedas” são abstratas, ou seja, “carinho”, atenção, sensação de vitória ou prazer “compensando” a tensão vivida, enquanto não é possível saciar os desejos.

O processo de graduação destes valores citados por Maslow é desenvolvido de forma íntima nas pessoas, porém não percebidas por sua grande maioria, pois se trata do campo das emoções, local nebuloso e enigmático para nossas mentes já mergulhadas nas múltiplas responsabilidades a cumprir pela sobrevivência.

Isto feito, e sem uma abordagem reflexiva sobre seu efeito na formação moral e humana, faz constatar seus sinais e sintomas manifestados por aquela “falta” ou “vazio” (diga-se “carência”) cíclica nas relações humanas.

Assim, faz-se necessário buscar o carinho não só pelo carinho, mas pela cumplicidade, reconforto, reciprocidade tal qual a um alimento para o enfretamento do amanhã.

Todavia, temos de considerar dialeticamente os reflexos dos meios sociais na personalidade dos atores sociais envolvidos visando não prejulgarmos precocemente a integridade da sua forma de demonstrar “carinho”.

Portanto, não desistamos de fazer parte do “clube dos felizes”, diminuindo, assim, o número de pessoas contaminadas pela “carência”, mas lembrem-se, todos temos de fazer nossa parte.
Por Tânia Maria Cabral

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