NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 20 de novembro de 2010

FATOS NÃO SÃO BOATOS...

A Prefeitura de Itaboraí RJ já não sabe o que fazer com tanto dinheiro que entra no caixa diariamente, pois são vários projetos aprovados diariamente no município que cresce sem participação popular... A população já torce pelos novos candidatos a prefeito entre eles Wagner Montes PDT; que certamente darão um banho nas urnas aos medíocres políticos locais que promoveram o município em lixeira do Conleste (ou mundial)... Nas eleições estaduais o povo deu um basta, não queremos mais esses que nada fazem apenas enriquecem suas famílias e amigos&amantes... É hora do voto consciente de pensar no futuro, na saúde, na educação, abaixo a mediocridade e a corrupção... Queremos concurso já! Onde está a Justiça que se cala?

Deu na ÉPOCA
O jogo bruto da corrupção: Como uma promotora de Brasília extorquiu o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda com a ajuda de um assessor de seu vice Paulo Octávio... texto de Andrei Meireles

Na manhã do dia 10 de julho de 2009, um automóvel Fiat Linea passou pela guarita da Granja Águas Claras, a residência oficial do governador do Distrito Federal. Seus dois ocupantes não precisaram se identificar aos seguranças... O motorista era o empresário Marcelo Carvalho, na época o principal executivo do grupo Paulo Octávio, um gigante nos setores de construção civil, hotelaria e comunicações, controlado pelo ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio Pereira. A passageira, a promotora Deborah Guerner, chegava ali depois de uma cuidadosa preparação para um encontro com o então governador, José Roberto Arruda... De acordo com denúncia do Ministério Público à Justiça Federal, Deborah Guerner foi à casa do governador fazer uma chantagem: exigir contratos de prestação de serviço para uma empresa de coleta de lixo e, também, a quantia de R$ 2 milhões para não divulgar vídeos que mostravam Arruda e assessores recebendo dinheiro de propina... Derrubado em março de 2010 pelo escândalo revelado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, Arruda relatou o encontro com Deborah em dois depoimentos prestados ao Ministério Público Federal... Em um deles, dado em 29 de setembro e obtido em primeira mão por ÉPOCA, o ex-governador afirma que recebeu a promotora devido a insistentes pedidos do vice, Paulo Octávio. Diz também que, em nenhum momento, Paulo Octávio lhe contou sobre o que seria tratado na conversa com a promotora... “Fui apanhado de surpresa. Eu disse que não aceitava chantagem, e ela me ameaçou aos gritos”, diz Arruda. O ex-governador afirma que foi Carvalho quem telefonou para sua assessoria para confirmar a hora do encontro na residência oficial... Na versão de Arruda, Carvalho testemunhou boa parte da conversa com Deborah... Os preparativos para a reunião em Águas Claras foram gravados em vídeo por Deborah. Como ÉPOCA revelou em junho, a promotora tinha em sua casa um sistema interno de câmeras com sensores infravermelhos. Ali foram filmados os ex-governadores Joaquim Roriz e Arruda e o então procurador-geral de justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra... As gravações dos preparativos mostram que a promotora não esperava uma aceitação imediata de Arruda para suas exigências. O roteiro preestabelecido previa que o então governador telefonaria para Bandarra e Paulo Octávio e seria aconselhado a se acertar com a promotora Deborah.
No dia 7 de julho de 2009 – três dias antes do encontro de Deborah com Arruda –, Marcelo Carvalho foi flagrado pelas câmeras da promotora numa reunião que teve a participação do empresário Jorge Guerner, marido de Deborah... Eles falavam tão baixo que a perícia da Polícia Federal teve dificuldade para transcrever os diálogos. Mesmo assim, os técnicos constataram que eles usaram codinomes para se referir a Arruda (“Ricardo”), a Leonardo Bandarra (“Fernando”) e ao delegado Durval Barbosa (“Gabriel”) – o delator do escândalo do panetone, como ficou conhecido o caso... Em depoimento, Marcelo Carvalho disse que esteve quatro ou cinco vezes na casa de Deborah Guerner para tratar de assuntos profissionais com Jorge Guerner. Carvalho afirmou que, a pedido de Jorge, providenciou o Fiat Linea na concessionária Bali, pertencente ao grupo Paulo Octávio... O uso desse carro, segundo os investigadores, tinha o objetivo de camuflar a visita de Deborah ao governador. Antes de seguirem para Águas Claras, Deborah e o marido chegaram ao estacionamento de um hotel da rede de Paulo Octávio em dois carros – um BMW e um Pajero. Lá, Deborah trocou de carro e entrou no Fiat Linea.
Leia mais em O jogo bruto da corrupção

Gordura e crescimento: Durante séculos, acreditamos que as cidades ficavam melhores à medida que aumentavam. Faz pouco tempo, percebemos a necessidade de reduzir as cidades, para viver melhor fora das megalópoles. Já é possível ser mais feliz em cidades menores.
Também durante séculos, acreditamos que as mulheres e os homens gordos eram mais saudáveis e mais ricos, carregando no corpo as provas da riqueza, as lembranças do prazer de comer e o fim da angústia da fome. Hoje, pelo contrário, o símbolo da riqueza e da beleza é a esbeltez. Nas sociedades modernas, são os pobres que engordam; os ricos gastam fortunas para emagrecer.
Gordura e superpopulação deixaram de ser sinais de riqueza inteligente, tanto para cidades quanto para pessoas. Mas as pessoas ainda resistem em perceber que a gordura que as rodeia, na forma de bens, consumidos ou de patrimônio, não é mais sinal de riqueza inteligente.
Porque essa riqueza já não cabe no mundo. As cidades vivem com suas aortas entupidas de automóveis, a atmosfera envenenada por dióxido de carbono. O organismo social padece das doenças que convenceram as pessoas a reduzirem suas cinturas. Também porque a segunda lei da termodinâmica deixa claro que nada pode crescer infinitamente em um mundo finito, com recursos naturais esgotáveis.
Depois de dois séculos de civilização industrial, principalmente na segunda metade do século XX, e muito mais com a globalização das últimas décadas, o PIB se transformou no símbolo do avanço civilizatório. Não importa se a compra vai endividar, comprometer o consumo de coisas mais essenciais à família, tirar as crianças de uma boa escola.
Não importa também se as horas perdidas no trânsito aumentam, ou se os engarrafamentos consomem tempo de vida ou provocam angústias e perdas. Como o consumo de combustível eleva o PIB, o engarrafamento passa a impressão de que a sociedade está mais rica, apesar da diminuição da felicidade geral.
Na medida em que percebemos o "desvalor" dos bens que engordam as cidades e as casas, tomamos consciência da possibilidade e da conveniência de aumentar o bem-estar graças ao decrescimento da produção de bens materiais e privados, com aumento na oferta de bens e serviços públicos e culturais. Diante da crise ecológica previsível e das insatisfações sociais já sentidas, surgiu, especialmente na Europa, um movimento pelo "decrescimento-feliz".
O conceito de decrescimento, atualmente debatido na Europa, substitui a ideia do crescimento ilimitado pela meta de uma sociedade melhor, que consume menos. É claro que esse decrescimento não se aplica linearmente em um mundo onde 20% consomem 85% dos recursos naturais. Em consequência, 80% da população vivem com menos do que o necessário.
Em 1980, a Editora Paz e Terra publicou um livro com o título "Desordem do progresso — O fim da era dos economistas", logo traduzido em Londres com o título "The End of Economics".
Há poucas semanas, o jornalista Clóvis Rossi publicou um artigo com o título "Felicidade Nacional Bruta", em que comenta o movimento mundial em busca de um novo indicador para o progresso. O IDH — Índice de Desenvolvimento Humano — já é levado a sério. O governo francês pediu e já recebeu uma proposta, elaborada por economistas, visando a um indicador que substitua o PIB.
É inevitável que a ideia de decrescimento-feliz ganhe adeptos. Que se espalhe e seja aceita tanto quanto a ideia de crescimento dominou o século XX. Antes disso, poderá ser recusada e ridicularizada, assim como a industrialização enfrentou fortes resistências do mercantilismo e da fisiocracia.
Mas prevaleceu, porque representava a força do progresso. O decrescimento-feliz vai prevalecer graças à fragilidade da atual concepção de progresso para enfrentar a força da natureza e as insatisfações existenciais. Não deve demorar muito para que o crescimento econômico passe a ser visto com o desconforto que hoje recai sobre a gordura do corpo e o tamanho das cidades.
Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

Valores universais: O debate sobre a modernidade ganhou nova relevância no seminário da Academia da Latinidade com a palestra de ontem do sociólogo francês Alain Touraine, que fez uma análise sobre a crise por que passa a Europa, e o que restará do legado europeu para a modernidade do mundo ocidental... No dia anterior, dois professores chineses Tong Shijun, vice-presidente da Academia Social de Ciências de Shangai, e Wang Ning, das Universidades de Shangai e de Tsinghua, defenderam a tese de que não existe um modelo único de modernidade, assim como pode haver múltiplas democracias... Touraine, que ganhou este ano o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades pela sua contribuição para o pensamento moderno, embora cético quanto à saída do impasse da crise europeia, defendeu o papel do mundo ocidental na disseminação da universalização dos direitos e da razão... Quanto à situação europeia atual, Touraine acha que “o mais importante não é a resistência da maioria às reformas necessárias, mas a incapacidade de todos, os favoráveis e os contrários a uma austeridade sustentada pelos assalariados, de mobilizar forças sociais e políticas capazes de promover um verdadeiro debate, um verdadeiro conflito político sobre o futuro da proteção social”... Alain Touraine explica que duvida fortemente da capacidade européia de reforma social por que constata “a fragilidade ou o vazio de nossa consciência coletiva e a incapacidade do mundo político de mobilizar em seu favor os grandes ideais de justiça e de defesa dos direitos” a que os europeus são cada vez mais sensíveis... Ele cita a Alemanha como exemplo de atitude correta diante da crise, limitando os salários reais, reduzindo o mercado interno, para mais adiante os sindicatos poderem recuperar terreno e garantir aumentos substanciais... O sociólogo francês lembrou que a palavra “modernidade” foi criada por Theóphile Gauthier, um escritor de importância secundária, mas rebatizada por Baudelaire, que definiu modernidade como sendo “a eternidade no instante”... Touraine propõe uma definição de modernidade que lhe parece corresponder a uma aspiração “forte e contínua”, mas não apenas no Ocidente: “A modernidade consiste em compreender e julgar as condutas e situações particulares, e mesmo individuais, em termos universais”... Ele ressalta, porém, que não há nenhuma ligação maior entre o mundo ocidental e a modernidade além do avanço econômico feito por alguns países durante alguns séculos. “Não se trata de defender uma cultura ocidental que tem o monopólio do universalismo, afirmação que já foi rejeitada há muito pelo próprio mundo ocidental”, explica Touraine, para quem os europeus já não podem pensar, como acontecia no século XIX, que são o berço da ciência, da razão, da liberdade e da tolerância... “A Europa foi tudo isso e seu contrário, em particular no espírito de conquista, de destruição e de construção de ideologias racistas”, registra o sociólogo francês... É “preciso ser mesmo cego”, diz Touraine, para não ver que a Europa, onde nasceu esse tipo de modernidade, perde terreno para países como o Japão anteriormente, e hoje a China, onde se encontram os melhores exemplos de objetos e formas da vida moderna... O sociólogo francês ressalta que hoje mesmo está aberto um debate bastante ativo que pode ser percebido no exterior, no interior do Comitê Central e mesmo no Bureau Político do Partido comunista chinês que coloca antagonicamente os que afirmam a necessidade de avançar dentro de um pensamento e uma ação universalista e os que, ao contrário, querem manter a unidade específica, tradicional e modernizada de uma sociedade ao mesmo tempo confucionista e comunista... Para Alain Touraine, a globalização da economia, sobretudo financeira, mas também a da massificação do consumo, alargou o campo de debate sobre o humanismo e o universalismo, uns colocando como prioridade a razão científica, e outros a retomada da relevância dos Direitos do Homem... Uma síntese dessa ideia seria “a universalização dos direitos e da razão”... Touraine rejeita a ideia de que a universalização dos direitos destrói a diversidade de culturas. Para ele, a verdade é o contrário... Ele garante que não existe nenhum argumento para se afirmar que o universalismo dos direitos é contraditório com a diversidade de situações, com as formas de organização social e as escolhas culturais.
Segundo Alain Touraine, o universalismo deve se traduzir em formas concretas, como, por exemplo, a cidadania, e também pela liberdade de consciência, e é deste modo à condição básica da existência de um multiculturalismo que, sem esse princípio universalista unificador se decompõe rapidamente em comunitarismos, lutas identitárias e em guerras civis ou estrangeiras.
Touraine diz que o mundo ocidental, em particular a Europa, perdeu seus privilégios, sua força e suas ideologias dominadoras e pode, por isso mesmo, defender um universalismo com capacidade de influência em todas as partes do mundo.
Ninguém pode negar o direito de orientar as diretrizes e as instituições de uma parte do mundo onde ele conheceu suas manifestações mais criativas e liberadoras, diz Alain Touriane a respeito do papel do mundo ocidental, em especial a Europa, na definição dos rumos do mundo moderno em transformação permanente.

Em documento, Dilma relata 22 dias de tortura: por Evandro Éboli e Jailton de Carvalho, O Globo
Um processo arquivado no Superior Tribunal Militar (STM) revela que a ex-militante da VAR-Palmares Dilma Rousseff denunciou pela primeira vez ter sido vítima de tortura em maio de 1970, cinco meses depois de ser presa no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo.
No processo, mantido em sigilo até quinta-feira passada, Dilma conta ter sido torturada por 22 dias consecutivos, entre janeiro e fevereiro de 1970, no auge da repressão militar.
Em depoimento prestado na sede do Dops, depois das torturas, Dilma, segundo o Dops, citou nomes de colegas, pontos de encontros e aparelhos (casas) de colegas de luta armada. Meses depois, na Justiça, ela desmentiu o depoimento obtido sob tortura.
Em 1970, aos 22 anos de idade, a presidente eleita era uma das líderes da VAR-Palmares, organização da luta armada contra a ditadura.
Dilma foi presa em 16 de janeiro de 1970 por subversão. Foi brutalmente torturada e seviciada, submetida a choques e pau-de-arara. Acabou condenada a quatro anos de prisão.
No depoimento à Justiça Militar, em Juiz de Fora, em 18 de maio, cinco meses depois de ser presa, Dilma deu detalhes da tortura no Dops. "Repete-se que foi torturada física, psíquica e moralmente; que isso de seu durante 22 dias após o dia 16 de janeiro (dia em que foi presa)", diz trecho do depoimento.
No interrogatório, Dilma reconheceu sua participação na VAR-Palmares, mas negou ser terrorista.
Desmentiu o conteúdo do depoimento no Dops, em 26 de fevereiro, depois de torturada. Aos policiais, Dilma teria mencionado, segundo o Dops, nomes de colegas de organização clandestina. Entre eles: Carlos Alberto Soares Freitas, Helvecio Raton, Claudio Galeno, Erwin Resende Duarte, Reinaldo José de Melo, Angelo Pesuti, Murilo Pesuti, José Raimundo Nahas e Maria José Nahas.
Soares Freitas foi preso em fevereiro de 1971. Teria sido morto na prisão e foi dado como desaparecido. Virou fonte de inspiração para a música "Pedaço de Mim", de Chico Buarque.
Helvecio Raton, que deixou o país em 1970, foi preso dois anos depois, ao voltar do exílio.
Cláudio Galeno, marido de Dilma, estava foragido no período.
Os demais citados já estavam presos quando tiveram os nomes mencionados pela colega de organização.
Leia mais Em documento da ditadura, Dilma relata ter sofrido 22 dias de tortura

Deu na Folha de S. Paulo
Dilma tinha código de acesso a arsenal da guerrilha: Revelação foi feita em 1970 sob tortura por ex-colega da petista na luta armada e confirmada por ele em entrevista
Grupo VAR-Palmares guardava em imóvel 58 fuzis e 4 metralhadoras; armamento foi roubado de batalhão do ABC texto de Matheus Leitão e Lucas Ferraz

A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985).
Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de "dinamite granulada" e 30 frascos com substâncias para "confecção de matérias explosivas", como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições.
A descrição consta do processo que a ditadura abriu contra Dilma e seus colegas nos anos 70. A Folha teve acesso a uma cópia do documento. Com tarja de "reservado", até anteontem ele estava trancado nos cofres do Superior Tribunal Militar.
Trata-se de depoimento dado em março de 1970 por João Batista de Sousa, militante do mesmo grupo de guerrilha do qual Dilma foi dirigente.
Sob tortura, ele revelou detalhes do arsenal reunido para combater a repressão e disse que Dilma tinha recebido a senha para acessá-lo.
Quarenta anos depois, Sousa confirmou à Folha o que havia dito aos policiais - e deu mais detalhes.
Dilma já havia admitido, em entrevista à Folha em fevereiro, que na juventude fez treinamento com armas de fogo. O documento do STM, porém, é a primeira peça que a vincula diretamente à ação armada durante a ditadura.
Procurada pela Folha, a presidente eleita não quis falar sobre o assunto.
Assinante do jornal leia mais em Dilma tinha código de acesso a arsenal usado por guerrilha

José Dirceu e Lula: amizade inquebrantável: texto de Maria Lima, O Globo
Sentindo-se em dívida com o companheiro que teve que afastar do governo por causa do escândalo do mensalão, em 2005, o presidente Lula, que pretende se despedir do Palácio da Alvorada no dia 24, não quis deixar Brasília antes de fazer um afago ao deputado cassado José Dirceu.
Reabilitado entre os companheiros e com função de direção no PT, faltava a Dirceu a volta ao palco do poder, sem ter que ser às escondidas. Na quinta-feira, Dirceu foi para o Alvorada tomar café da manhã com Lula, quando conversaram sobre o futuro dos dois. O próprio ex-ministro relatou sobre o que falaram:
- Foi uma coisa pessoal. O Lula estava preocupado comigo, como vou ficar. E prometeu que quando sair do governo, além da reforma política, da criação do instituto voltado para África e da articulação de partidos de esquerda, vai desmontar essa farsa que é o mensalão. Ele quer me ajudar - contou Dirceu, que participou ontem da reunião do Diretório Nacional do PT, onde é um dos 81 integrantes.
Leia mais em O ex-ministro José Dirceu volta ao Alvorada e diz que presidente Lula vai ajudá-lo a desmontar a farsa que é o mensalão

Ex-ministro Antonio Palocci cotado para articulação
O Globo: A articulação política do governo Dilma Rousseff e a relação com o Congresso e os partidos devem ser comandadas, do Palácio do Planalto, pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP).
Segundo interlocutores da equipe de transição, Dilma deverá escalar ainda o ex-prefeito Fernando Pimentel e Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais, em pastas ligadas à articulação política.
Assim, Dilma ficaria longe do varejo com os aliados.

Deu na Folha de S. Paulo
Dilma diz que PT tem de ser maduro e ceder espaço: Eleita afirma que, na gestão Lula, partido entendeu ser preciso buscar alianças... Petista disse esperar que suas escolhas sejam respeitadas; em fala de improviso, ela chorou ao relembrar campanha texto de: Ana Flor e Márcio Falcão

A presidente eleita, Dilma Rousseff, aproveitou sua participação na reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília, para dar o recado de que o partido tem de ter "maturidade" para ceder espaço na composição de governo.
A disputa por espaços colocou em lados opostos, nesta semana, PT e PMDB, os dois principais partidos de sustentação de Dilma.
Em uma demonstração de força, o PMDB, que tem o vice Michel Temer, chegou a formar um blocão na Câmara com mais quatro partidos para pressionar Dilma.
Nos últimos dias, líderes do PT também se mostraram preocupados com o espaço que o partido terá na Esplanada a partir de janeiro. Chegaram a falar em "direito adquirido" sobre as pastas que comandam.
Em um discurso de 18 minutos, em que deixou de lado o texto escrito e falou de improviso, Dilma reconheceu que depende do PT para "bem governar", mas ressaltou a necessidade de se ter "maturidade política para compreender os complexos desafios de um governo".
Disse ainda esperar que suas escolhas sejam respeitadas.
Assinante do jornal leia mais em Dilma diz que PT tem de ser maduro e ceder espaço

Deu na Folha de S. Paulo
Atitude de presidente do BC irrita eleita: Meirelles teria dito que condicionava sua permanência no Banco Central à manutenção de autonomia do órgão... Assessores de Dilma dizem que chefe do BC deu "vários passos pra trás" na definição de seu futuro no novo governo texto de: Valdo Cruz e Kennedy Alencar

A presidente eleita, Dilma Rousseff, se irritou com Henrique Meirelles por ele ter divulgado que impõe condições para ficar no Banco Central, mas não descarta negociar sua permanência por um período tampão.
De acordo com auxiliares de Dilma, Meirelles perdeu "muitos pontos" e deve "baixar o tom" para que os dois possam negociar sua posição no futuro governo.
A presidente eleita disse a petistas que não convidou Meirelles a ficar, mas autorizou uma sondagem. A conversa definitiva deverá acontecer na próxima semana.
Segundo a Folha apurou, a intenção de Dilma era negociar com Meirelles sua permanência por um período de "três, seis ou oito meses", até que ela reorganize sua equipe econômica.
Ontem Dilma ficou contrariada ao ser informada de que Meirelles teria dito à imprensa que fora convidado por ela para ficar no BC, mas condicionou isso à manutenção da autonomia que desfrutou na gestão Lula.
A futura presidente, segundo assessores, disse que desde sua eleição não havia conversado nem pessoalmente nem por telefone com Meirelles. Logo, afirmou, não foi feito convite.
Assinante do jornal leia mais em Atitude de presidente do BC irrita eleita

Deu na Folha de S. Paulo
PT critica tom "conservador incrustado" em mídia: Resolução do partido diz ser preciso democratizar comunicação no país

Proposta petista afirma, porém, que discussões devem levar em conta o respeito à liberdade de imprensa e expressão
Em resolução aprovada ontem em reunião do Diretório Nacional, o PT voltou a criticar a mídia afirmando ser preciso debater o "conservadorismo que se incrustou em setores da sociedade e dos meios de comunicação".
No segundo turno das eleições, questões como a descriminalização do aborto e a união estável entre homossexuais deram um tom conservador ao debate entre os então candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
O documento aprovado ontem aponta que é urgente a necessidade de uma reforma política e a democratização da comunicação no país.
Parte do texto ameniza os ataques ao estabelecer que as discussões precisam ser realizadas em um ambiente que respeite a liberdade de imprensa e de expressão.
"No plano interno, está colocada a urgência da reforma político-institucional e da democratização da comunicação", afirma a resolução.
Na avaliação do partido, as duas medidas "são importantes para superar o descrédito de amplos setores de nossa sociedade para com partidos e instituições".
Assinante do jornal leia mais em PT critica tom "conservador incrustado" em mídia

Investigação sobre falso testemunho no caso Capiberibe texto de: Kátia Brasil, Folha.com
A Procuradoria da República no Amapá abriu procedimento administrativo para apurar suposto crime de falso testemunho, com base no depoimento do cinegrafista Roberval Coimbra Araújo.
Ex-funcionário de uma TV da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), ele acusa o político de ter dado dinheiro a três testemunhas no processo por compra de votos, na eleição de 2002, que cassou os mandatos de João e Janete Capiberibe (PSB).
O procedimento administrativo é coordenado pela procuradora-chefe Damaris Rossi Baggio de Alencar, que também responde pelo Ministério Público Eleitoral.
Em dois depoimentos de julho, um registrado em cartório, Araújo contou no MPE ter sido procurado por Gilvam para contratar as testemunhas que depuseram contra o casal Capiberibe.
A Procuradoria agora quer confrontar o depoimento de Araújo com as declarações de duas testemunhas, Maria de Nazaré Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos, prestadas ao MPE em 2002.
Na ocasião, de acordo com a assessoria da Procuradoria, elas disseram que João Capiberibe ofereceu R$ 20 mil a cada uma para mudarem o depoimento sobre a compra de votos. A mesma denúncia virou uma ação penal na Justiça Estadual, movida pelo PMDB contra os advogados do ex-senador.
Capiberibe nega a denúncia, e diz que as duas testemunhas tentaram extorqui-lo.
Foi com base no depoimentos de Maria e Rosa que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassou os mandatos de João e Janete Capiberibe no Senado e na Câmara em 2005 e 2006, respectivamente.
Leia mais em Procuradoria do Amapá vai investigar falso testemunho no caso Capiberibe

Ministério da Defesa reafirma: Lula decide sobre caças texto de Francisco Leali, O Globo
Na reta final para que o governo anuncie o vencedor da licitação para compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa americana Boeing, que ofereceu o F18 Super Hornet, pela primeira vez faz críticas abertas ao governo brasileiro.
Os americanos não estão nada satisfeitos com as notícias de que o Ministério da Defesa só teria tratado do assunto com a Dassault, empresa francesa que quer vender para o Brasil o caça Rafale . E querem que eles também tenham a oportunidade de apresentar uma nova proposta.
- Se estão negociando com outros competidores, não acho que isso é certo - disse Mike Coggins, gerente-sênior de Desenvolvimento de Negócios da Boeing Defesa.
(...) O Ministério da Defesa informou nesta sexta-feira que não iria se manifestar sobre as críticas da Boeing. Segundo o ministério, a decisão agora será tomada pelo presidente da República.
Leia mais em Ministério da Defesa reafirma que decisão sobre compra de caças é de Lula

Lula volta a criticar EUA por guerra cambial: O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, atribuiu [ontem] aos Estados Unidos a guerra cambial que tem prejudicado as economias mundiais.
Ele afirmou que não concorda com a posição norte-americana de injetar 600 bilhões de dólares no sistema financeiro para tentar resolver problemas internos.
"Não podemos concordar com a guerra cambial que os Estados Unidos estão fazendo para resolver seu problema de déficit fiscal sem se importar com o que está acontecendo com outros países do mundo que dependem da economia e do dólar", disse Lula após receber o prêmio Personalidade do Ano conferido pela Câmara de Comércio França-Brasil.
"Tem país no mundo que não estava habituado a ser contestado, que achava que o Brasil deveria só dizer amém. Não queremos só dizer amém, queremos participar de reuniões para dizer como é que nós compreendemos as coisas", acrescentou Lula em discurso.
Leia mais em Lula volta a criticar EUA por guerra cambial

TV Cultura demite mais dois diretores: As diretorias que deixam de existir são a Artística e de Produção, a de Programação e a de Produção Independente e Aquisições texto de Flávia Tavares, Estadão.com
A TV Cultura anunciou na quinta-feira que três diretorias vinculadas à vice-presidência de Conteúdo da Fundação Padre Anchieta seriam extintas e dois diretores da emissora, desligados.
As mudanças fazem parte de um plano de reestruturação da TV Cultura, anunciado em agosto pelo presidente da instituição, João Sayad.
As diretorias que deixam de existir são a Artística e de Produção, a de Programação e a de Produção Independente e Aquisições, que produzia para órgãos como a TV Assembleia e TV Justiça.
Carlos Wagner La-Bella, que dirigia essa área, foi mantido na TV como assessor de Sayad.
Os outros dois executivos desligados são Marcelo Amiky, diretor de produção, e Mauro Garcia, diretor de programação, que estava no cargo há apenas dois meses e havia sido promovido pelo próprio Sayad.
Leia mais em TV Cultura demite mais dois diretores

Procurador cogita pedir anulação do Enem no STF: Oscar Costa Filho, do MPF-CE, é autor da ação que pede a anulação do exame texto de Carmen Pompeu, Agência Estado
"Eu não tenho uma preocupação com o calendário do Ministério da Educação (MEC). Eu tenho preocupação com os direitos. Se a prova vai ser feita marginalizando candidatos que têm direito de fazer a prova por estarem inscritos no concurso, essa prova está nula".
A opinião é do procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, autor da ação que pede a anulação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2010. Ele chegou a dizer que cogita levar a questão ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o Enem.
O procurador ouviu [ontem], sexta-feira, 19, estudantes prejudicados pelo Enem 2010 em audiência pública realizada em Fortaleza.
Cerca de 50 compareceram à audiência, em que o procurador contestou a competência do presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, ao cassar as liminares dadas pela juíza federal da 7ª Vara do Ceará, Karla Almeida Maia, sobre a aplicação do Enem.
"O presidente não tem competência para decidir acerca da questão que foi posta na liminar. A questão jurídica que está posta na decisão da doutora Karla é se todos prejudicados têm ou não direito a fazer a prova. Isso não foi objeto de decisão e nem poderia ser. É por isso que vamos recorrer para o pleno do tribunal", disse.
Segundo ele, "a presidência do tribunal em pedido de suspensão de liminar não tem competência para decidir matéria de legalidade".
Leia mais em Procurador cogita pedir anulação do Enem no STF

Polícia acredita que ladrões ignoravam onde assaltavam
O Globo: A Polícia Civil acredita que os bandidos que na quarta-feira roubaram um apartamento no centro de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, não sabiam que haviam assaltado um vizinho do prédio onde mora a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A vítima, Valdecir da Rocha, é funcionário da Secretaria de Esportes de São Bernardo e reside no nono andar do edifício, três abaixo da cobertura do presidente. Ele teve R$ 8 mil, joias e relógios.
- Isso para nós é uma ocorrência, digamos assim, corriqueira do dia a dia da polícia. O alvo não tem nada a ver com o presidente. Foi simplesmente uma coincidência - disse o delegado seccional de São Bernardo Rafael Rabinovici.
Leia mais em Polícia acredita que ladrões não sabiam que roubaram prédio onde mora a família do presidente Lula

Motivo da agressão: a homofobia... O segurança de um prédio da Avenida Paulista que viu a agressão de cinco jovens - quatro menores e um maior de idade - no último domingo, disse que a violência foi motivada por homofobia. Fernandes prestou depoimento nesta sexta-feira no 5º Distrito Policial, na Aclimação.
Imagens do jovem maior de idade batendo com lâmpadas fluorescentes na vítima foram registradas pelas câmeras de segurança de um prédio e divulgadas nesta sexta. As câmeras só não registraram o espancamento do jovem.
O Ministério Público já requisitou as imagens.
Leia mais em Para testemunha, agressão a jovens na Avenida Paulista foi motivada por homofobia

Justiça de SP proíbe livro de contos: Depois de o Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendar que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja distribuído às escolas públicas por ser considerado racista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu que a obra Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século continue sendo entregue a alunos da rede estadual paulista.
De acordo com a decisão, em caráter liminar, a obra contém "elevado conteúdo sexual, com descrições de atos obscenos, erotismo e referência a incesto".
A obra faz parte de um programa da Secretaria de Educação de São Paulo que distribui livros para alunos da rede. O projeto destina-se a estudantes dos últimos anos do ensino Fundamental e Médio.
O órgão não confirmou quantos exemplares foram distribuídos, nem a faixa etária dos alunos que os receberam. Também não informou se irá recorrer da decisão.
O livro reúne contos de autores brasileiros publicados a partir de 1900, entre eles Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector.
A principal motivação para o tribunal vetar a obra seria o texto Obscenidades para uma Dona de Casa, de Ignácio Loyola Brandão, que conta a história de uma mulher casada que recebe cartas anônimas de um homem.
Leia mais em Justiça de SP proíbe livro distribuído a alunos do estado por considerar conteúdo erótico

Redução do superávit aumenta pressão por alta de juros: Orçamento de 2011 prevê superávit das contas públicas de 3% do PIB, abaixo dos 3,3% previstos pelo BC, que ajudariam a conter a inflação texto de Fabio Graner, Estadão.com
O governo reduziu, na prática, a meta de superávit primário das contas públicas de 2011 para 3% do Produto Interno Bruto (PIB), em lugar dos 3,3% do PIB utilizados no modelo matemático do Banco Central (BC) que projeta a inflação e ajuda a definir os juros.
A alteração indica gastos maiores, o que aumenta a pressão do mercado financeiro para a elevação da taxa básica de juros, a Selic, e tornou mais complicado o cenário para o BC decidir os rumos da política monetária.
A redução da meta de superávit primário (economia de recursos públicos para abater a dívida pública) é resultado da revisão dos parâmetros da economia divulgada ontem pelo Ministério do Planejamento e pela retirada dos investimentos da Eletrobrás do cálculo do superávit.
Leia mais em Governo reduz ainda mais o superávit e aumenta pressão por alta de juros

Mantega no governo não elimina dúvidas do mercado: Permanência do ministro não significa continuidade, dizem economistas
Nem mesmo a informação de que Guido Mantega poderá ser mantido no Ministério da Fazenda, como vem antecipando a cúpula petista, tem sido capaz de reduzir as dúvidas do mercado sobre o futuro da política econômica.
A avaliação é que a presidente eleita Dilma Rousseff e sua equipe ainda emitem sinais trocados sobre seus planos.
Como exemplo, citam o fato de Dilma já ter sinalizado que comandará a política monetária mais de perto, com o objetivo de estimular uma redução dos juros no ano que vem - o que representaria uma linha mais desenvolvimentista.
Neste caso, poderia haver perda de autonomia na ação do Banco Central, uma das marcas do governo Lula, levando muitos analistas a esperar um período de inflação maior no país.
Ao mesmo tempo, a equipe de transição também fala em um esforço para reduzir a dívida líquida de 41% do PIB para o patamar de 30% até 2014, o que vai de encontro à corrente desenvolvimentista.
Leia mais em Mesmo com Mantega no governo, mercado mantém dúvidas sobre economia

CVM investigou o PanAmericano em 2004 texto de Lino Rodrigues, Ronaldo D'Ercole e Tatiana Farah, O Globo
O ex-diretor financeiro do PanAmericano Wilson de Aro e o próprio banco foram indiciados em processo administrativo pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2004.
No processo, a instituição e seu executivo foram investigados por envolvimento em operações suspeitas de venda de fundos de investimentos em direitos creditórios a investidores não qualificados.
A operação envolveu o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), que na época subscreveu quotas de dois fundos administrados pelo banco do grupo de Silvio Santos.
O inquérito só foi arquivado depois de duas tentativas de De Aro de fazer um termo de ajustamento com o órgão regulador do mercado brasileiro.
Leia mais em CVM investigou o PanAmericano em 2004

Brasil gera 204 mil empregos formais em outubro: O presidente Lula se emociona ao ver um vídeo sobre a recuperação da indústria naval do Rio, no Estaleiro Mauá, em Niterói texto de Geralda Doca e Danielle Nogueira, O Globo
O mercado formal de trabalho brasileiro gerou em outubro 204.804 mil empregos com carteira assinada. Foi o segundo melhor resultado da série histórica para o mês. As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.
No mês de setembro foram abertos 246.875 mil postos de trabalho. No acumulado do ano, o saldo (diferença entre contratações e demissões) atingiu 2,4 milhões de empregos formais.
Essa marca de 2,4 milhões de empregos com carteira assinada nunca foi atingida antes na história, nem mesmo para anos fechados. Em todo ano de 2007, que ainda é recorde para anos completos, foram abertos 1,61 milhão de postos formais de empregos.
Vale lembrar que o número do acumulado deste ano ainda sofrerá alterações em novembro e dezembro. E que o último mês de cada ano é geralmente marcado por demissões, segundo informações do portal G1.
Leia mais em Brasil gera 204 mil empregos formais em outubro

Ministra da Economia da França não crê em 'guerra cambial' texto de Clarice Spitz, O Globo
Em sua primeira viagem ao Brasil após o encontro do G-20 e da eleição de Dilma Rousseff, a ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, reuniu-se ontem com o presidente Lula e com representantes de 34 grandes empresas francesas no país.
Em entrevista ao GLOBO, fez elogios ao governo brasileiro, mas disse não concordar com o termo "guerra cambial", que ganhou o mundo. "Prefiro a via do equilíbrio e da paz".
Ela admite que 2011, de eleições presidenciais na França, exigirá "esforços suplementares", sobretudo pelo fato de a França assumir o comando do G-20 e do G-8.
Lagarde evitou falar da venda dos aviões Rafale ao Brasil, mas, perguntada sobre o interesse pelo trem-bala, disse que os franceses vêm estreitando relações com o país. "A França sabe fazer avião, trem, navio e carro, e acaba de receber título pela gastronomia. Nós podemos fazer tudo".
O GLOBO: Sua vinda ao país tem relação com a venda dos aviões Rafale ao Brasil?
Vim para premiar o presidente Lula. Acho que as trocas comerciais entre a França e o Brasil se reforçam, se desenvolvem. 2010 é um ano muito significativo desse ponto de vista: a cooperação, as trocas comerciais, 34 de 44 grandes empresas francesas vindas ao Brasil com uma cooperação militar nos submarinos, helicópteros e talvez os aviões... Há estreitamento das relações entre os dois países.
Há interesse das empresas e do governo francês no leilão do trem-bala?
A França sabe fazer avião, trem, navio e carro. E acaba de receber da Unesco o título de patrimônio universal da Humanidade pela gastronomia. Nós podemos fazer tudo!
Leia mais em Ministra da Economia da França rejeita o termo 'guerra cambial'

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...