NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 13 de novembro de 2010

Você é um Cidadão ativo ou passivo?

Às vezes a paciência de um povo fica além um pouco do seu limite, por não entender o porquê de tanta dificuldade em se realizar tarefas obvias por parte daqueles ditos “capacitados” a cumprir tal responsabilidade.
Brinca-se demais com as responsabilidades pública. Entretanto, paga-se um preço alto a inúmeras famílias dependentes deste “direito” vilipendiado pela cadeia promiscua da corrupção em trânsito.
Como poderemos nos reorganizar e aprender a cuidar do que é nosso? Porque falamos tanto de um governo da maioria, se na verdade os governantes são sempre uma minoria?
Vivemos numa “democracia invertida” por pura e simplesmente falta de vontade de tentar sermos um cidadão diferente. A receita para tal transformação seria participar, participar e participar ativamente.
Mas, vamos e convenhamos, a educação geralmente herdada junto à coletividade não imprime em nosso ser este “dom da partilha”, mas realimenta a força nefasta do “ter” e como ter sempre, não acha?
Cadê a nossa espiritualidade monitorando uma religiosidade ofuscada por um deus interessistas em cada um de nós? Quanto mais tempo, se é que temos muito tempo assim, de reencontrar conosco não for empreendido, mas irão faltar tintas para reescrever nossa história?
Quando iremos exercitar, desinteressadamente, o condão cristão da solidariedade alimentado e saciado pelo simples compromisso divino de sermos apenas “irmãos” e não cúmplices disto ou daquilo esculpido levianamente no ser em si?
Como, então, poderemos pensar numa cidade grande, se ainda somos tão pequenos diante dos nossos valores democráticos e de cidadania? Afinal, melhorar o que se nem sequer conseguimos nos manter?
Já dizia o Provérbio Chinês “antes de querer mudar o mundo, dê duas voltas dentro da sua casa”. Pois bem, por onde começar? O começo se dá pela humildade em admitir de termos muito a melhorar… sempre.
Uma cidade só se desenvolve compartilhando dos problemas e realinhando as vontades pessoais na construção de propostas sustentáveis a um futuro a ser edificado para nossa cidade com a força integrada de sua gente.
Portanto, a conquistas de uma cidade não se resume a “um” responsável da costura deste surrado tecido social, mas são cingidos pelas mãos da coletividade que, infelizmente, aprendeu a esperar-nos outro aquilo que poderiam muito bem desenvolver e a aprimorar através de suas próprias atitudes cidadãs.
Por Tânia Maria Cabral

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