Em muitas situações cotidianas somos abordados com comentários de terceiros sobre indivíduos de “personalidade forte”, “não tem personalidade”, “personalidade intolerável”.
Afinal, qual é a impressão da nossa “personalidade” em relação aos nossos próximos?
Sua etimologia pode ser tanto do ponto de vista psicológico, quanto semântico.
Semanticamente falando traduz, segundo Priberam (1) “Personalidade” provém do Lat. personalitate; qualidade ou caráter próprio de uma pessoa (física ou moral); conjunto estruturado e estruturador de caracteres que distinguem os indivíduos; consciência individual da unidade do eu; individualidade.
Já no campo psicológico Skinner (2) (1953) expõe: (…) “Parece que o eu/personalidade é simplesmente um artifício para representar um sistema de respostas funcionalmente unificado… Um “eu” pode se referir a um modo de ação comum… Em uma mesma pele encontramos o homem de ação e o sonhador, o solitário e o de espírito social…” (…).
Por outro lado uma “personalidade” pode se restringir a um tipo particular de ocasião – quando um sistema de respostas se organiza ao redor de um dado estímulo discriminativo.
A personalidade de alguém no seio da família pode ser bem diferente da personalidade na presença de amigos íntimos.
As várias “classes personalidades” aprimorada em cada ser se torna, então, uma forma de sobrevivência, assim como de convívio parcimonioso em sociedade permitindo, então, uma melhor integração e interação do desenvolvimento profissional ou pessoal.
Entretanto, é necessário esclarecer o cuidado desta “integração” poderá resultar nos seus valores íntimos para deixar a influência do ambiente social não vitime seu caráter e negue a si próprio em detrimento do grupo.
Valorizar-se, mas não se envaidecer, é uma meta importante no processo de formação da “personalidade”, pois estampará sua objetividade de atitudes visando melhorar, a cada dia, seus propósitos rumo a uma convivência mais produtiva e solidária de suas ações.
Para tanto o conhecimento humilde de nossas limitações e a forma como cada um foi educado, já se demonstra como uma considerável vantagem a ser utilizada no aprimoramento de nossas características de sociabilização permitindo, finalmente, não sofrer tanto nesta lenta escada na formação da “personalidade”.
Portanto, como revela o pensamento de Alphonse Karr: ”Todo homem tem três personalidades: a que exibe, a que possui e a que julga possuir.”
Por Tânia Maria Cabral
(1) www.priberam.pt.com.
(2) Skinner, B.F. (1953). Ciência e comportamento humano (1953/1993). São Paulo: Martins Fontes, 1993.
Afinal, qual é a impressão da nossa “personalidade” em relação aos nossos próximos?
Sua etimologia pode ser tanto do ponto de vista psicológico, quanto semântico.
Semanticamente falando traduz, segundo Priberam (1) “Personalidade” provém do Lat. personalitate; qualidade ou caráter próprio de uma pessoa (física ou moral); conjunto estruturado e estruturador de caracteres que distinguem os indivíduos; consciência individual da unidade do eu; individualidade.
Já no campo psicológico Skinner (2) (1953) expõe: (…) “Parece que o eu/personalidade é simplesmente um artifício para representar um sistema de respostas funcionalmente unificado… Um “eu” pode se referir a um modo de ação comum… Em uma mesma pele encontramos o homem de ação e o sonhador, o solitário e o de espírito social…” (…).
Por outro lado uma “personalidade” pode se restringir a um tipo particular de ocasião – quando um sistema de respostas se organiza ao redor de um dado estímulo discriminativo.
A personalidade de alguém no seio da família pode ser bem diferente da personalidade na presença de amigos íntimos.
As várias “classes personalidades” aprimorada em cada ser se torna, então, uma forma de sobrevivência, assim como de convívio parcimonioso em sociedade permitindo, então, uma melhor integração e interação do desenvolvimento profissional ou pessoal.
Entretanto, é necessário esclarecer o cuidado desta “integração” poderá resultar nos seus valores íntimos para deixar a influência do ambiente social não vitime seu caráter e negue a si próprio em detrimento do grupo.
Valorizar-se, mas não se envaidecer, é uma meta importante no processo de formação da “personalidade”, pois estampará sua objetividade de atitudes visando melhorar, a cada dia, seus propósitos rumo a uma convivência mais produtiva e solidária de suas ações.
Para tanto o conhecimento humilde de nossas limitações e a forma como cada um foi educado, já se demonstra como uma considerável vantagem a ser utilizada no aprimoramento de nossas características de sociabilização permitindo, finalmente, não sofrer tanto nesta lenta escada na formação da “personalidade”.
Portanto, como revela o pensamento de Alphonse Karr: ”Todo homem tem três personalidades: a que exibe, a que possui e a que julga possuir.”
Por Tânia Maria Cabral
(1) www.priberam.pt.com.
(2) Skinner, B.F. (1953). Ciência e comportamento humano (1953/1993). São Paulo: Martins Fontes, 1993.
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