NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Com a palavra o povo em cenário trágico... CALAMIDADE PÚBLICA

"Quem mata uma pessoa vai para a cadeia. E quem mata mais de 600? Fica solto?"
JOÃO MANUEL MAIO
clinicamaio@terra.com.br

"Na contabilidade política das tragédias recorrentes, vítimas são apenas eleitores com títulos cancelados"
A. FERNANDES
standyball@hotmail.com

"Presidente Dilma, falta bala na agulha para a prevenção de tragédias? Tire do trem-bala que vai sobrar"
JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS
zambonelias@estadao.com.br

Decreto permite dispensa de licitação para reconstruir cidades destruídas pelas chuvas... "A culpa não é do governo e, sim, do povo que não sabe cobrar dos seus governantes o uso correto do dinheiro público."
ANTONIO AVENA

"Na Austrália choveu muito mais. Eles não convivem com esse tipo de problema todos os anos e apenas 12 morreram."
EDUARDO LACERDA

"E ainda querem fazer Copa e Olimpíada. É uma piada atrás da outra, e de péssimo gosto."
JORGE FETTER

______________
Areal, um exemplo
Um prefeito antenado e um "anjinho" agindo. Foi o suficiente para não se perder nenhuma vida em Areal (RJ). Bastava isso.
NELSON PEREIRA BIZERRA
nepebizerra@hotmail.com

______________
Apoio das Forças Armadas
Não vi relatos pela mídia da ação das três Forças Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica) no triste cenário de Nova Friburgo e outras regiões atingidas. Assim como atuaram de forma célebre nas intervenções nos morros cariocas, elas deveriam estar nas regiões atingidas. Haja vista os equipamentos que possuem. O Exército brasileiro tem os Batalhões de Engenharia e Construção. É prudente salientar que próximo da região atingida o contingente das Forças Armadas é grande e neste complicado e triste cenário é oportuno advertir para que os governantes não se prendam a aspectos burocráticos para agir.
PAULO VAZ DE LIMA
avacanoeiro@hotmail.com

______________
Ações Cívico-Sociais
Com as constantes tragédias de todo início de ano; causadas pelas chuvas, e sem as providências adequadas dos políticos de plantão, vemos um grande contingente e maior quantidade de material para o socorro às vítimas nas Forças Armadas. Os equipamentos de campanha são específicos para esse tipo de improviso útil para toda a população atingida. A Marinha já se tem mostrado mais sensível aos reclamos da sociedade. Ainda falta sensibilizar as demais Forças para esse relevante apoio social. Nos regulamentos militares existe previsão legal para essa ajuda, com as denominadas Ações Cívico-Sociais (Aciso). Só falta às autoridades decidirem por tão importante auxílio. A quem mais recorrer?
JOÃO COELHO VÍTOLA
jvitola@globo.com

______________
O Haiti é aqui!
O governo brasileiro mandou tropas para socorrer o povo haitiano, mas não determina às Forças Armadas que assumam o comando e a articulação do socorro às cidades e aos cidadãos vítimas da tragédia nacional! É hora de formar uma frente única de resistência às consequências da catástrofe que vitimou o Sudeste. É o apelo que faço à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, meu primo.
LUIZ FERNANDO D"ÁVILA
lfd_avila@hotmail.com

______________
"A campeã"
A presidenta (como ela gosta de ser chamada) Dilma em menos de 24 horas já estava com o pé na lama, acompanhada de sete ministros, mostrando a nova face do governo, como comprovou o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em entrevista ao Estado, dizendo que a ajuda federal "foi fundamental, a Dilma foi campeã". Impossível não fazer comparações com a reação de Lula nas enchentes de Santa Catarina, quando, acovardado, aguardou 48 horas para, então, sobrevoar a região de helicóptero, sem sequer tocar os preciosos pés no chão. O tempo porá no devido lugar o cidadão Lula, o homem dos 11 caminhões.
JOSÉ SEVERIANO MOREL FILHO
zzmorel@uol.com.br

______________
Catástrofes e inflação
Mais um lance de sorte do ex-presidente Lula. Durante seu governo houve catástrofes, mas não se comparam às de agora. Pobre presidente Dilma! Enchentes, inflação... Jogar a culpa em quem?
ISAEL COLEONE
isael.coleone@itelefonica.com.br

______________
Fundo Partidário
"Quanto mais recurso público, melhor", disse o sr. Sérgio Guerra. Estou indignado. Que tal os R$ 265 milhões serem usados para ajudar nas enchentes do Sudeste ou na seca do Nordeste? O tal Fundo Partidário nem deveria existir - é estranho o povo manter partidos políticos, quem deveria mantê-los são os seus filiados. Só se o significado de partido for o de repartir dinheiro público.
CLÁUDIO SANTOS CASTELHANO
iafratecastelhano@uol.com.br

______________
LUTO DECRETADO
As imagens da tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro são, de fato, inacreditavelmente desesperadoras e tristes, mas não são novidade. O que mais incomoda, no entanto, é ver os políticos, um monte deles, de dentro dos helicópteros governamentais apontando seus dedinhos impunes lá para baixo, como se procurassem o ponto exato onde Deus despejou toda a sua ira e despregou os morros...
Vistoriada a tragédia anunciada desse lugar-comum, anotados os números, voltam para aparecer na TV, com sua cara grande de jegue sem dono, para dizer o que toda a gente quer ouvir, ou já o sabe de antemão: a culpa é da falta de prevenção. Franzem o cenho para uma lágrima que não vem e reafirmam a necessidade de um melhor ordenamento do solo, como se não fossem eles os responsáveis pelas ações. Decretam luto oficial por sete dias pelas vítimas.
Assim posto, eles não têm culpa alguma, na verdade, são os anjos salvadores. A culpa, pela primeira vez na história deste país, é de Deus, que nos mandou chuva em demasia e desarrumou a natureza, oxente! Para o próximo ano vão resolver tudo, como nos disseram no ano passado e no antepassado também. Quando for resgatado o último corpo de baixo da lama, se for de jeito, e todas as câmeras de televisão se afastarem do local, esses políticos voltarão aos seus gabinetes com a imagem do dever cumprido, e a gente, a que restar dela, às casas prometidas em campanha no sopé da serra, beirando a ribanceira.
Tudo volta ao normal.
Achel Tinoco www.achel.zip.net

______________
SE EU FOSSE PRESIDENTE...
... obrigaria todos os meus ministros a comparecerem de luto fechado na primeira reunião ministerial após a tragédia no Estado do Rio de Janeiro. Durante a reunião, o primeiro que esboçasse um leve sorriso seria demitido "ad nutum".
Sergio S. de Oliveira
ssoliveira@netsite.com.br

______________
LUTO PELA AUSÊNCIA DO GOVERNO
Dilma Rousseff, como todo bom político, consternada, decretou luto oficial pela tragédia dantesca nas encostas de várias cidades tradicionais do Rio de Janeiro. Até agora já morreram mais de 600 pessoas - que foram levadas à morte, se não de modo doloso, de modo culposo, pela ausência, de fato, dos governos de muitos presidentes, governadores e prefeitos, por apenas participarem passivamente de tudo o que tem acontecido! E não venha, de modo reativo, o governador Sérgio Cabral dizer que o povo continua teimosamente insistindo em construir em áreas de risco! Ora, se são áreas de perigo quase iminente, deveriam estar totalmente isoladas e administradas pela Defesa Civil, impedindo pobres, ricos e remediados de lá construírem e habitarem. Quanto aos miseráveis, todos sabemos que é a repetição do ''vem quente que estou fervendo'', no caso dos aguaceiros, ''vem chuva que moro até debaixo d"água''. No desespero, milhões de sem-teto ainda tentam ser gente neste país de impunidades, de imunidades parlamentares, de corruptos sorridentes e famosos com a vitória da frase ''falem mal, mas falem de mim!'' Pois sabem que contam com a ''proteção'' da única lei que vingou nesta terra de valores invertidos: aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei. Aos amigos, até mordomias em ''hotéis'' militares e passaportes diplomáticos para filhos de políticos VIP - será que o ''cara'' sabe o que significa VIP?! O Amorim traduz pra ele...
Enquanto o governo se ''esquece'' dos aposentados e saúda cinicamente o incrível ''aumento'' de 5 reais no humilhante salário ''mínimo'' - humilhante pelo próprio adjetivo mínimo, quando deveria chamar-se salário máximo, naquilo que remunera os verdadeiros construtores do progresso e do bem-estar social; enquanto os janotas dos três Poderes se ''beneficiam'' com indecentes aumentos sobre seus já injustos salários - injustos não para eles, mas para os cidadãos que financiam o caixa do Ministério da Fazenda e do Banco Central; por tudo isso, e por muito mais que deixo a critério da inteligência, da coragem, da opinião democrática de cada leitor, meu concidadão, declaro, em nome da opinião pública brasileira, um luto não oficial, mas proativo, patriótico e mais do que legal, pois superlegítimo, pela ausência dos governos durante todo esse tempo de tragédias mais do que anunciadas - repetidas de modo criminoso e até absurdo! O que nos faz terminar com a famosa frase latina, que no Brasil é sinônimo de verdade: ''Credo quia absurdum''. Para os não simpáticos ao latim, em bom português:''Creio porque absurdo!''
Sagrado Lamir David
david@powerline.com.br

______________
TRAGÉDIA E CARNAVAL
Uma reflexão mais que um comentário!
Estamos vivendo 24 quatro horas por dia a tristeza da tragédia que se abateu sobre nossas cidades. São imagens de dor, destruição, de muitas lágrimas por vidas perdidas e patrimônio e sonhos transformados em sucata e destroços enlameados...
Mas a vida continua...
Dentro em pouco, esses entulhos, esses rostos de lágrimas serão substituídos por passarelas iluminadas, luxuosos carros alegóricos e o riso fácil dos foliões fantasiados.
Tudo o que se passou será o pesadelo de uma noite mal dormida que precisa ser esquecida...
Até que ponto um país que está de luto pode investir tanto neste carnaval?
Paulo D''Elboux,
pdelboux@gmail.com

______________
TRISTEZA
Não tenho nada contra quem gosta de se divertir, mas será que o pessoal do Rio e de São Paulo, terá coragem de brincar o carnaval este ano?
Virgílio Melhado Passoni
mmpassoni@gmail.com

______________
ENCHENTES E FUTEBOL
A população fluminense, principalmente a carioca, só estará preocupada mesmo com enchentes e mortes em seu Estado depois do carnaval e de passar o efeito ''ronaldogauchite''. O que também acontece com o resto de nosso país, mesmo em menor dosagem, que só começa a esticar os músculos para trabalhar após passar o carnaval e autorização do Rei Momo. Até lá, viva Lula, viva a criatura dele, viva Sérgio Cabral... e ferrem-se os atingidos pelas enchentes.
Laércio Zannini
arsene@uol.com.br

______________
GOVERNADORZINHO
Assisti no sábado à entrevista de Sérgio Cabral, falando que o governo federal já enviou uma parte da verba para socorrer as vítimas da tragédia de Petrópolis. O governador está preocupado com quanto está custando manter os bombeiros, policiais militares e civis, Exército e Defesa Civil no local. Francamente, uma pessoa dessas deveria ser deletada do mundo. Enquanto nós, brasileiros, estamos chorando a cada reportagem que mostra a tragédia, um governadorzinho está preocupado em pagar aos funcionários públicos, que já estão na programação de folha de pagamento.
Francamente, dá NOJO uma pessoa igual a essa. E o papa fica sentado naquela cadeira que vale milhões de dólares e manda uma cartinha informando que vai pedir a Deus para ajudar. Por que ele não tira aquela b... da cadeira e vem ajudar as vítimas? Outra coisa que não entra na minha cabeça.
Sergio Assis
sergioassis@sergioassis.com

______________
BOMBA DE EFEITO RETARDADO
Há muito que a natureza alerta o governador Cabral sobre o que ele diz e o que ele escreve: ao mesmo tempo que discursa com veemência contra as ocupações irregulares em áreas frágeis, mantém um equivocado decreto liberando para construções áreas protegidas - a maioria de risco - da APA Tamoios, em Angra dos Reis e Ilha Grande. Sr. governador, faça as pazes com o bom senso e entre para a História pela porta da frente: revogue o famigerado Decreto n.º 41.921, uma bomba de efeito retardado.
Alexandre Guilherme de Oliveira e Silva
oliveira@engenharia.org.br

______________
IMPEACHMENT OU RENÚNCIA
Se o Brasil fosse um país sério, o governador Sérgio Cabral (PMDB) seria afastado do cargo e responderia a processo de impeachment pelo descaso e omissão governamentais na tragédia na Região Serrana do seu Estado, com centenas de mortos e desaparecidos e milhares de desabrigados. Ou, então, ele deveria ter a hombridade de renunciar. Em 2010, em Angra dos Reis, Cabral demorou a aparecer no local da tragédia e lavou as mãos. Agora, como não é bobo, estava de férias no exterior. O pior de tudo é sabermos que tudo isso poderia ter sido evitado se medidas preventivas elementares tivessem sido adotadas. O problema não são as chuvas e a força da natureza, mas, sim, a negligência, o descaso, a omissão, a falta de vontade política e a total insensibilidade dos governantes no País. Na Austrália e em vários países europeus as enchentes causaram danos muito menores, praticamente sem vítimas de morte, justamente porque os governos desses países são sérios e fazem o que deve ser feito na defesa e proteção da população.
Renato Khair
renatokhair@uol.com.br

______________
Sr. governador do Rio de Janeiro, o senhor também tem enorme culpa pela tragédia ocorrida na Região Serrana, pois governa o Estado há quatro anos. Outras tragédias ocorreram no Estado nesse período, e o que foi feito de concreto para amenizar ou evitar tais fatos? Parece-me que absolutamente nada.
O Morro do Bumba e Angra como estão hoje?
Marco Aurélio Lopes
marcoaureliomoco@terra.com.br

______________
MÉTODO
''A responsabilidade é dos autores das ocupações irregulares''. Pelo método Tiririca, assim que souber o que faz um governador, Sérgio Cabral vai agir.
A. Fernandes
standyball@hotmail.com

______________
DE QUEM É A CULPA?
Na tragédia na Região Serrana do Rio - em Petrópolis, Nova Friburgo e a mais grave em Teresópolis -, entre os corpos já encontrados e os desaparecidos devem passar de 600 mortos. Mais uma vez se repete, ainda mais grave do que as que aconteceram em fins de 2009 e abril de 2010, respectivamente em Angra dos Reis e no Morro do Bumba, em Niterói, como muitas outras catástrofes ocorridas em outros Estados. Todos esses eventos próprios da época do verão são cíclicos e comuns, mas quais as providências tomadas pelas nossas autoridades ANTES de acontecerem? Pelo que se sabe, nenhuma. Nos desastres naturais no Rio, em 2009/2010, foi alardeada uma ajuda do desgoverno federal, da qual R$ 50 milhões chegaram no final do ano findo, ainda há valores para chegar, foi só uma ajuda de ''palavras'' eleitoreiras, que forçaram os cariocas e fluminenses a reeleger o sr. Cabral e a dona Dilma, candidata do ex-presidente. No evento atual, a ajuda palavreada é maior, mas não se sabe quando chegará. O sr. Cabral - governador recém-chegado do exterior - e a atual presidente lá estiveram, já é alguma coisa, mas quando chegará a tão esperada ajuda financeira? É obrigação do governo federal enviar todos os recursos para prevenção desses eventos naturais, para a segurança e tudo mais que é obrigação do governo central. Palavras de efeito, falácias e falatórios nada previnem, e para que não venhamos a lamentar novos fatos semelhantes, muita coisa deve ser feita, mas para isso o cidadão precisa saber escolher bem em quem votar, não aceitando mentiras e enganações. Essas catástrofes acontecem em todos os países, na maioria das vezes só com danos materiais, já que se preocupam com o ser humano e poucos perdem a vida. Será que um dia nos aproximaremos do Primeiro Mundo no respeito ao cidadão? Será que conseguiremos atingir a perfeição e a honestidade pública? Quem são os culpados? O povo que joga lixo em qualquer lugar ou a municipalidade, que não recolhe esse lixo? Ou a culpa é de São Pedro?!
Luiz Dias
lfd.silva@uol.com.br

______________
GENOCÍDIO
Onde estão as autoridades agora, com centenas, talvez milhares de cadáveres ainda por resgatar em meio às toneladas de lama no Rio de Janeiro? Escondidas em seus gabinetes refrigerados? Enquanto o primeiro-ministro Kevin Rudd, da Austrália, percorre os locais afetados pelas enchentes, de bermuda e botas, juntando-se ao povo, nossas autoridades só sabem sobrevoar os locais de helicóptero, como uma confissão de culpa, pois com certeza têm medo que a população cobre suas eternas promessas de campanha e total falta de competência administrativa para lidar com desastres desta magnitude, tanto na prevenção quanto nas ações de resgate e salvamento das vítimas.
Quanto tempo o paquiderme da burocracia estatal demorou para acionar as equipes de salvamento?
"Apenas" quatro dias após o desastre, enquanto centenas de pessoas aguardavam auxílio, isoladas em seus bairros, muitas feridas, passando fome e sede!
Em reportagem da TV apareceu o mais absurdo exemplo de incompetência: helicópteros da Marinha não levantavam voo para ajudar no resgate de sobreviventes e no transporte de medicamentos e víveres por falta de combustível!
Num desastre natural em que centenas de pessoas foram engolidas pela lama, enviar apenas poucos e heroicos bombeiros para resgatar as vítimas, deixando milhares de pessoas à sua própria sorte, em minha opinião, foi um genocídio! Muitos resgates de corpos e sobreviventes foram realizados por voluntários, haja vista a paralisia das autoridades estar evidente.
Com a tragédia na Região Serrana do Rio, que pode ultrapassar 2 mil vítimas, com certeza as autoridades vão tentar acobertar a real quantidades de pessoas vitimadas e se eximir da culpa e achar um responsável de plantão!
Apenas para lembrar: onde está nosso ex presidente neste momento de comoção nacional? Como no episódio do acidente da TAM, estará alheio à dor dos familiares das vítimas!
Lauro Fujihara
lauro@healthquality.com.br

______________
ENCHENTES
Quero parabenizar toda a imprensa brasileira pela destreza, pelo apoio, pela coragem, pelo dinamismo, pela audácia e, sobretudo, pela solidariedade, dotes que nesses profissionais se sobressaem. Enquanto eles estavam em meio aos destroços, ajudando com suas mãos, com helicópteros, com suas câmeras, com seus ombros, as Forças Armadas Brasileiras, de quem esperávamos tudo isso, estava parada nas filas da burocracia, esperando, quem sabe, uma assinatura vulgar. Pois creio que assim ele consideram as centenas de vítimas do Rio de Janeiro, que para o governo são apenas números, estatísticas, que decerto se repetirão ao longo de mais alguns anos.
Jatiacy Francisco da Silva
www.lettersofjatiacy.wordpress.com

______________
SILÊNCIO ELOQUENTE
Da mesma boca que agora se cala ante a tragédia do Rio de Janeiro jorravam discursos. Tal silêncio seria para não associar sua imagem às notícias ruins, como no caso do acidente da TAM em São Paulo? Cadê manifestação de solidariedade do ex-presidente Lula para com aqueles que o colocam nos píncaros da popularidade? Onde está a grandeza do reconhecimento público de que errou em não apoiar estratégias para a prevenção de catástrofes? Lula disse que o país será a quinta economia do mundo. Mas de que adiantaria tal feito se a pujança econômica desta Nação teima em NÃO se transformar em benefícios para a sociedade, como investimentos em forças públicas para prevenir e amparar catástrofes, além de em moradias adequadas para essa população em risco? E o que dizer de uma fiscalização municipal tão permissiva para tantas construções em morros e encostas? Pode não ser a hora da autocrítica, e sim a da ajuda aos flagelados, como disse Sérgio Cabral, mas que não se esqueçam de fazê-la no momento adequado, além de ações concretas para que não se repitam tragédias desta magnitude.
José Eduardo Zambon Elias
zambonelias@estadao.com.br

______________
A LAMA DO LULA
A única "prevenção" realizada nos oito anos do governo Lula foi com a proteção aos corruptos de todas categorias, ao clã Sarney, a tiranos e mensaleiros. Auxiliou também, com repasses milionários, as ONGs da companheirada, sindicatos, UNE, anistiados, mídia marrom e outras maracutaias ainda ocultas. O desprezo pela tragédia anunciada do Rio de Janeiro se confirmou. Tragédia para Lula seria a derrota do poste de tailleur e a vitória de Serra.
Aliás, precavidos ante a corrupção e incompetência brasileiras, a Suíça e os EUA mandarão ajuda para as vítimas da tragédia do Rio de Janeiro, mas o dinheiro e os produtos de primeira necessidade não serão encaminhados ao poder público. É a certeza de que a doação chegará aos necessitados sem desvios, tão comuns na era Lula.
José Francisco Peres França
josefranciscof@uol.com.br

______________
HÁBIL ENGANADOR
Nunca antes a história deste país houve um enganador tão hábil como o ex-presidente. Durante a campanha presidencial, petistas me encheram os ouvidos com histórias de como o Brasil ficou respeitado lá fora após o governo Lula. Várias vezes tentei explicar a essas pessoas que não era bem assim. Se é que essa gente se deu ao trabalho de ler o caderno Metrópole de 15/1 (duvido muito, só se interessam por discursos demagógicos feitos sob medida para agradar às plateias) e viu que os suíços se recusam a entregar à prefeitura o dinheiro angariado entre eles para um plano de prevenção contra deslizamentos de terras? "Conhecemos a realidade do Brasil. Um dos problemas que vemos na administração pública brasileira é que não há continuidade nos projetos." Gente tão ingênua merece mesmo os presentes de grego na saída: um bandido a mais, férias pagas pelo contribuinte, os 11 caminhões e os passaportes diplomáticos. Só falta alegarem que é de interesse do país.
Candida L. Alves de Almeida
almeida.candida@gmail.com

______________
INCAPACIDADE
A Organização das Nações Unidas (ONU) ofereceu ajuda ao Brasil para auxiliar no resgate e atendimento da população atingida pelos desastres naturais. Auxílio este ''não aceito'' pelo governo brasileiro, por essa ajuda viria a caracterizar ''incapacidade'' desses políticos de lidar com problemas domésticos. Agora pergunto: mas isso não é a realidade?
Angelo Tonelli
angelotonelli@yahoo.com.br

______________
AJUDA AOS FLAGELADOS
Srs. políticos, agora é o momento de darem provas do tamanho da dignidade, do caráter, da honradez, do respeito ao ser humano de que os senhores são possuidores, revertendo o aumento absurdo que os senhores se deram em benefício das inúmeras pessoas que perderam tudo, sua casa, seus pertences e familiares, e que pagam os seus vultosos salários, dando provas de que a função primordial de um político é servir à população, em todos os níveis. Será que os senhores têm essa hombridade ou, como diria o personagem do humorista Chico Anysio deputado Justo Veríssimo, "quero que o povo se exploda"?!
Sra. presidente Dilma, não votei na senhora, mas desejo que faça um governo responsável. Sei do seu grau de formação e tenho certeza que nunca vai se envergonhar de ter se esforçado em estudar, da visão que tem da população, visto que os seus familiares, búlgaros, devem ter-lhe contado todo o sofrimento que passaram por terem presenciado duas guerras mundiais. Peço-lhe que não envie a verba que a senhora destinou às localidades que sofreram com esta última catástrofe, gerencie-a a senhora mesmo, pois o caminho é longo e a fila para molhar as mãos é longa... Será que essa verba chegará ao seu destino de fato?
Hilo de Moaes Ferrari
hiloferrari@hotmail.com

______________
REPUBLIQUETA DE BANANAS
A dantesca tragédia nas regiões serranas, principalmente do Estado do Rio de Janeiro, lembra de forma fatídica a ficção do filme "Tubarão". O perigo existia, mas o prefeito, os políticos, donos de hotéis e outros estabelecimentos comerciais não queriam prejudicar os lucros da temporada. Aqui, infelizmente, na realidade foi o que aconteceu. Estragar as maravilhosas férias nas montanhas para quê? Enquanto isso, o papa Bento XVI, por intermédio de seus cardeais, notificou o governo brasileiro de que se solidariza com orações pelas vítimas do desastre. Dada a ganância, a falta de respeito, corrupções, pedofilia e falta de temor que o homem tem a Deus, as Ave-Marias do papa de nada adiantarão. Nós estamos precisando é de comida, água potável, barracas de campanha e agasalhos. Dona Dilma, que desfilou toda fantasiada no meio dos escombros: onde está o glorioso Exército nacional? Fazendo caridade no Complexo do Alemão e na Rocinha? É doloroso morar numa republiqueta de bananas!
Roberto Stavale
bobstal@dglnet.com.br

______________
SOLIDARIEDADE E FATURAMENTO
Ouvi pelo noticiário que uma empresa de telefonia disponibilizou quatro aparelhos (!) para os desabrigados das enchentes no Estado do Rio de Janeiro. Em seguida, a mesma matéria disse que a concessionária de uma das estradas de acesso à região afetada iria liberar a passagem no pedágio apenas aos veículos com donativos e mediante apresentação de nota fiscal!
Isso é ajuda? Nota fiscal numa hora dessas? Quer dizer que o próprio governo permite que ainda se cobre pedágio numa situação dessas?
E as empresas de telefonia, que batem recordes de faturamento a cada ano e prestam serviços lamentáveis: quatro aparelhos?
É realmente um país cristão. Mas com o faturamento em primeiro lugar. Sempre.
O que se vê, mais do que nunca, é o dinheiro à frente da vida.
E o exemplo, claro, vem sempre dos mais simples, e por isso é pouco levado em conta.
Eduardo Anhaia Leite
edoardocampos@hotmail.com

______________
METAMORFOSE
Ao longo da vida aprendi que político não é um ser humano comum, tem algo a mais, um olhar que mente junto com a boca, um ar de indignação quando acusado com a mão na massa, um sorriso que mistura um pouco de alegria, sadismo e deboche. É por essas e outras que tenho certeza que as centenas de mortos na tragédia no Rio de Janeiro vão virar milhares de votos.
Luiz Ress Erdei
gzero@zipmail.com.br

______________
AJUDA PODE VIR PELO CÉU
Na cidade de São Paulo sobrevoa umas das maiores frotas de helicópteros do mundo.
Essas maravilhosas máquinas voadoras cruzam o nosso céu, na maioria das vezes, levando empresários que não podem perder um minuto de seu valioso tempo e devem chegar com rapidez a reuniões ou a jogos de golfe com seus colegas em campos à beira-mar. Onde está a solidariedade desses empresários voadores, oferecendo algumas horas de voo de suas máquinas àqueles que estão tentando desesperadamente resgatar os seus amigos, vizinhos e familiares isolados nos inúmeros pontos de difícil acesso das cidades vitimadas pela forte chuva da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro?
Igor Ferrari Borges
borgesif@yahoo.com.br

______________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...