NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 23 de janeiro de 2011

Maçonaria um breve relato...

Introdução
George Washington foi maçom, assim como Benjamin Franklin, Paul Revere e Henry Ford. Todos esses homens ilustres e influentes foram membros da maçonaria - membros privilegiados da maior e mais antiga irmandade mundial.
Ainda que conte com cinco milhões de membros em todo o mundo, a maçonaria é uma sociedade enigmática. Os maçons alegam que são apenas uma irmandade de pessoas com inclinações semelhantes que se reúnem regularmente para fins de esclarecimento espiritual e intelectual. Os proponentes de teorias de conspiração os veem como um sigiloso movimento clandestino cujo objetivo é dominar o mundo.
Neste artigo, observaremos o mundo dos maçons. Descobriremos de onde eles se originam, separaremos a verdade das teorias de conspiração e descobriremos o que realmente acontece durante seus rituais.

Lendas de cavaleiros e reis
Se você perguntar a cinco pessoas diferentes sobre as origens da maçonaria, provavelmente ouvirá cinco versões diferentes. Alguns dirão que eles descendem dos antigos druidas. Outros os vinculam ao culto de Ísis e Osíris no Egito antigo. Ainda outros alegam que eles derivam de uma ordem de monges judaicos conhecidos como essênios, formada no século 2 a.C.
De acordo com alguns estudiosos da maçonaria, o movimento traça suas origens à construção do Templo do rei Salomão em Jerusalém, no ano de 967 a.C., evento descrito pela Bíblia no Livro dos Reis. De acordo com essa história, os construtores do templo foram os primeiros pedreiros, ancestrais dos atuais maçons (a palavra "mason" quer dizer também pedreiro, em inglês). A lenda concede papel central ao mestre dos construtores, um homem chamado Hiram Abiff, que alegava conhecer o segredo do templo. Um dia, três homens raptaram Abiff e ameaçaram matá-lo caso não revelasse o segredo. Quando se recusou a falar, Abiff foi assassinado. Depois de descobrir o homicídio, o rei Salomão ordenou que um grupo de pedreiros procurasse o corpo de Abiff e recuperasse o segredo do templo. Os homens não tiveram sucesso, e por isso o rei estabeleceu um novo segredo maçônico. Acredita-se que esse segredo seja a palavra Mahabone, que significa "a porta da Grande Loja se abriu", e hoje é usada como senha para chegar ao terceiro grau da maçonaria.

Os maçons e os cavaleiros templários
Os maçons também foram conectados a uma misteriosa ordem conhecida como cavaleiros templários. Esses cavaleiros eram monges que, em 1118, tomaram armas com o objetivo de proteger peregrinos cristãos viajando de Jafa (uma cidade portuária em Israel) para Jerusalém. De acordo com a lenda, os cavaleiros templários descobriram o maior tesouro da história, enterrado sob as ruínas do templo do rei Salomão. Os cavaleiros se tornaram tão ricos que se tornaram alvo de inveja e suspeitas. Em 1307, o rei Felipe 4º da França ordenou a prisão de todos os templários, de modo que pudesse se apoderar de sua imensa riqueza. O que aconteceu aos templários depois de seu aprisionamento continua sendo um mistério, mas há quem diga que eles passaram a viver na clandestinidade e a realizar seu trabalho em segredo, ressurgindo na Europa do século 18 como os modernos maçons. Existe até uma teoria de que os templários, em seu desejo de vingança contra o rei Felipe 4°, influenciaram o início da Revolução Francesa.
Histórias como essas tendem a emprestar um tom dramático à história dos maçons, mas a explicação mais verossímil quanto à origem da irmandade pode ser encontrada na Idade Média. Na época, os reis e igrejas da Inglaterra, Escócia e França contratavam pedreiros para construir grandes castelos e catedrais. Na época, existiam dois tipos de pedreiros. Aqueles que trabalhavam com pedras comuns eram conhecidos como "pedreiros ordinários", e os que entalhavam formas mais complexas, em pedras menos duras, eram conhecidos como pedreiros livres, ou "free masons", duas palavras que se combinaram no termo "freemason", que designa a maçonaria em inglês. Os maçons desfrutavam de uma espécie de monopólio, em função de suas capacidades especializadas, e queriam preservar essa situação. Estabeleceram guildas comerciais para discutir sua profissão e o pagamento justo por seu trabalho, e fundaram lojas nas quais podiam comer e guardar suas ferramentas. E desenvolveram apertos de mão secretos, palavras-código e outros sinais para que pudessem se distinguir dos pedreiros ordinários.

Mulheres na maçonaria
Os maçons se definem como "irmandade", e os irmãos não permitem a adesão de mulheres. As mulheres passaram a ser excluídas do grupo no século 18, em parte porque os maçons temiam que o belo sexo os distraísse do trabalho a executar e revelasse seus segredos. Há alguns poucos exemplos conhecidos de admissão de mulheres, como o de Elizabeth Aldworth, que foi aceita em uma loja maçônica inglesa no começo do século 18, depois de ser apanhada bisbilhotando uma reunião. Hoje, há alguns grupos de mulheres conectadas aos maçons, como a Ordem da Estrela do Oriente.

Maçonaria moderna
Por volta do século 18, os maçons haviam evoluído; de uma guilda para uma organização de homens com uma filosofia muito distinta. Favoreciam a tolerância religiosa de preferência às normas severas da Igreja Católica apreciavam o diálogo intelectual com seus irmãos. A maçonaria estava muito em moda, e seu quadro de membros estava mudando. Embora inicialmente apenas maçons "operativos", ou trabalhadores, fossem admitidos à organização, aristocratas e artistas, definidos como maçons "especulativos", começavam a ser aceitos, e com isso a maçonaria de certa maneira se converteu em um clube para cavalheiros.
Os modernos maçons nasceram em 1717, quando quatro lojas maçônicas em Londres, Inglaterra, se combinaram para formar a primeira Grande Loja, dotada de autoridade sobre todas as demais lojas no país. Grandes Lojas logo surgiram na Irlanda, Escócia e Itália, e, por volta de 1730, estavam se espalhando por toda a Europa. Em 1723, um maçom escocês chamado Dr. James Anderson escreveu "Constitutions of the Freemasons" [constituições dos maçons], o primeiro conjunto oficial de normas e estatutos para o grupo. Alguns homens acreditavam que os rituais maçons detivessem os segredos do Universo, transmitidos diretamente à ordem por Deus.
Embora os maçons se sentissem muito satisfeitos com a sociedade que haviam criado, nem todos compartilhavam de seu entusiasmo. Governos e a Igreja suspeitavam do sigilo da organização e de suas crenças religiosas liberais. Em 1737, o rei Luís 15 proibiu a maçonaria na França. Um ano mais tarde, o Papa Clemente 12 proibiu os católicos de aderir à maçonaria, sob pena de excomunhão, e o governo português fez da adesão à maçonaria um delito passível de pena de morte.
Na próxima seção, aprenderemos sobre a chegada dos maçons ao Novo Mundo e o desenvolvimento de lojas maçônicas nos Estados Unidos depois da revolução.

Maçons e Igreja
A despeito de sua crença em um Ser Supremo e de sua rigorosa moralidade, os maçons jamais foram vistos de maneira favorável pela Igreja Católica, provavelmente porque rejeitavam os ensinamentos do catolicismo. Diversos Papas condenaram a prática e excomungavam os católicos que aderissem ao movimento. Em 1884, o Papa Leão 12 se referiu à maçonaria como "o reino de Satã".

A maçonaria nos Estados Unidos
Com toda a controvérsia que cercava a maçonaria na Europa, não é de se admirar que seus membros também tenham saído em busca de paradeiros mais amigáveis. No século 18, os maçons chegaram à América e estabeleceram lojas em Boston e Filadélfia (embora continuassem sob o controle do Grande Mestre provincial da Inglaterra). Em 1731, Benjamin Franklin aderiu à loja de Filadélfia, e se tornou seu mestre três anos mais tarde. George Washington foi iniciado como maçom em 1752.
Enquanto o país ainda começava a se preparar para escapar ao domínio britânico, consta que os maçons estavam entre os principais instigadores da revolta. Existe uma história de que havia maçons entre as dezenas de homens que, disfarçados de indígenas, abordaram três navios britânicos no porto de Boston, em 16 de dezembro de 1773, e lançaram centenas de caixotes de chá ao mar, o evento que deflagrou a revolução dos Estados Unidos. A presença de maçons na chamada "festa do chá em Boston" é discutível, mas não existem dúvidas de que havia integrantes do movimento entre os signatários da declaração da independência e da constituição dos Estados Unidos.
Depois da revolução, as lojas maçônicas norte-americanas se separaram de sua origem britânica e foram reorganizadas sob o controle de Grandes Lojas estaduais. Embora essas lojas jamais tenham sido centralizadas sob qualquer autoridade formal, elas se reconheciam como fraternidades mútuas. Duas formas diferentes de maçonaria vieram a existir nos Estados Unidos, o rito escocês (que segue as tradições inglesas) e o rito de York (que segue as tradições francesas).

Os Shriners
Em 1870, surgiu uma nova organização entre os maçons, com o nome de "Antiga Ordem Arábica dos Notáveis do Templo Místico", mais conhecida como "shriners". Para se tornar um shriner, um homem precisa primeiro ascender ao terceiro grau (mestre maçom) na Loja Azul. Depois de se tornar mestre maçom, o candidato pode se tornar parte de qualquer grupo maçom que tenha como pré-requisito a Loja Azul da maçonaria. Os shriners são conhecidos:
·Pelo uso de um fez vermelho, em tributo à herança árabe da organização;
·Pela atitude descontraída - os membros muitas vezes são palhaços em circos e festas populares;
·Pela grande filantropia - os shriners operam hospitais em todo o país que tratam crianças gratuitamente.
Na virada do século 20, havia 860 mil maçons nos Estados Unidos. Por volta da década de 30, o número havia subido a dois milhões, e continuou a crescer.

A questão da religião e da irmandade
Muita gente imagina que os maçons sejam uma organização religiosa. Embora eles aleguem que não são mais religiosos que um Rotary Club ou outra organização social, seus rituais têm um forte componente espiritual.
Pessoas de todas as religiões são bem-vindas na maçonaria, e a religião jamais é discutida abertamente durante as reuniões. No entanto, cada membro precisa professar a crença em um Ser Supremo universal, ao qual os maçons se referem como o "Grande Arquiteto do Universo". Como no caso da maioria das religiões, espera-se dos maçons que sejam pessoas de moral irretocável. Os membros prestam juramentos com base no Livro da Lei Sagrada, o qual, a depender da Loja, pode ser o Velho Testamento judaico, o Novo Testamento cristão ou até o Corão islâmico.

Admissão à irmandade
Dada à natureza clandestina da maçonaria, não surpreende que eles dediquem cuidadosa consideração à admissão de novos membros. Para aderir, um homem precisa encaminhar uma petição e obter o apoio de dois patrocinadores na loja. Sua admissão será decidida por voto secreto. Será perguntado aos interessados em adesão se eles acreditam em Deus, e é preciso responder "sim" para ser admitido. Ainda que não seja necessário ser rico, os membros precisam ter dinheiro suficiente para pagar as taxas da organização e para fazer doações regulares de caridade, um dever para todos os maçons.
Os novos maçons começam como aprendizes. Durante a cerimônia de iniciação, os maçons relatam a construção do templo de rei Salomão e o assassinato de Hiram Abiff. O novo membro é vendado e abordado por três homens que lhe ordenam revelar segredos da maçonaria. Ele jura que não contará, e depois finge morrer e ressuscitar como maçom.
Os maçons devem, em seguida, ascender por mais dois graus, maçom autônomo e mestre maçom, depois que se tornaram capacitados nas lições referentes aos seus graus anteriores. À medida que o membro galga a escala dos graus, ele aprende mais e mais segredos da maçonaria.
Quando ele ganha o direito ao grau de mestre maçom, o membro pode atingir a Suprema Ordem do Sagrado Arco Real, momento no qual o nome do Grande Arquiteto do Universo enfim lhe será revelado. Consta que o nome é Jahbulon - Jah para Jahweh, o Deus dos hebreus; Bul para Baal, o antigo deus de fertilidade de Canaã que era considerado maligno por competir com Jahweh pela fé dos hebreus; e On para Osíris, o antigo deus egípcio do submundo.
Os maçons de cada nível juram jamais revelar os segredos da ordem. A punição por desrespeitar o juramento se torna progressivamente mais severa à medida que os graus são galgados. No caso de um aprendiz, ele tem a língua arrancada; um maçom livre tem o coração arrancado; as entranhas de um mestre maçom são queimadas; e um arco real tem o topo da cabeça decepado (muitos maçons contestam essas informações, no entanto, afirmando que seus ritos não são nada de tão sinistro).
Embora a maioria dos maçons jamais passe do terceiro grau, quase todas as fontes concordam em que existem 33 graus no total. O rito York inclui apenas os 13 primeiros deles, e estes diferem da nomenclatura adotada pelo rito escocês. Também pode haver diferenças de jurisdição a jurisdição:

Os 33 Graus da Maçonaria
01. Aprendiz
02. Irmão
03. Mestre Maçom
04. Mestre Secreto
05. Mestre Perfeito
06. Secretário Íntimo
07. Prepósito e Juiz
08. Intendente do Edifício
09. Eleito dos Nove
10. Eleito dos Quinze
11. Eleito Sublime
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Arco Real de Enoch
14. Rei Escocês da Perfeição
15. Cavaleiro da Espada, ou do Oriente
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Oriente e Ocidente
18. Cavaleiro do Pelicano e Águia e Príncipe Soberano Rose Croix de Heredom
19. Grande Pontífice
20. Venerável Grande Mestre
21. Patriarca Noaquita
22. Príncipe do Líbano
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Rei da Serpente Audaz
26.Príncipe de Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Sto. André
30. Grande Cavaleiro Eleito Kadosh, Cavaleiro da Águia Negra e Branca
31. Grande Inspetor Inquisidor Comandante
32. Sublime Príncipe do Segredo Real
33. Grande Inspetor Geral

Tradições maçônicas
As fundações da maçonaria são os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Os membros devem acreditar em Deus, respeitar a moral, praticar filantropia e cumprir as leis dos países em que vivem. Ainda que o propósito de suas reuniões seja o debate intelectual, qualquer menção a política ou religião é proibida.
A maçonaria é composta por grupos chamados Lojas, que juram aliança a uma Grande Loja ou Grande Oriente (nos EUA, há usualmente uma por Estado). Cada Loja precisa ser licenciada oficialmente pela Grande Loja, e recebe um nome, número e título. Cada loja mantém um regimento próprio. Os membros de cada Loja têm senhas, apertos de mão e sinais secretos que permitem que se reconheçam.
Os dirigentes de uma loja incluem um mestre, um guardião sênior (que ajuda o mestre e assume suas responsabilidades quando o mestre não está presente), um guardião júnior (que garante que os maçons em visita disponham das credenciais corretas), um tesoureiro (que recebe as taxas dos membros e paga as contas da loja), um secretário (encarregado das atas de reuniões e outras tarefas administrativas), um diácono sênior (que orienta os visitantes e os novos membros da loja) e um diácono júnior (que serve como mensageiro da casa). A depender da loja pode haver também um Guarda Interno (responsável pela guarda da porta), um capelão (que conduz as orações), um diretor de cerimônias (que garante que os rituais estejam sendo seguidos devidamente), e um organista. O mestre, eleito por voto secreto, deve garantir que os membros da loja cumpram as normas.
Os ícones da maçonaria são altamente simbólicos. O principal símbolo é um esquadro e um compasso em torno de uma letra "G". O G representa Deus (God), ou, alternativamente a geometria sagrada dos maçons operacionais originais; o esquadro encoraja os membros a agirem de forma reta com todas as pessoas; e o compasso responde pela criação de limites na vida. Os maçons usam um avental característico, decorado com os emblemas da organização.

Os maçons e os Illuminati
Os maçons foram confundidos com muitas seitas misteriosas ao longo dos anos, de bruxos a rosa-cruzes (um grupo espiritual surgido no século 17). Mas talvez a mais forte associação exista com uma sociedade secreta conhecida como Illuminati. Fundada pelo professor alemão Adam Weishaupt no século 18, a sociedade dos Illuminati acreditava que religiões e governos eram corruptos. O objetivo do grupo era abolir ambas as instituições e criar uma Nova Ordem Mundial. Para cumprir essa missão, Weishaupt se uniu aos maçons, na Baviera. Ainda que os dois grupos compartilhassem de visões religiosas liberais, os maçons não apoiaram o complô radical de Weishaupt. Por fim, o governo bávaro forçou a dissolução dos Illuminati, mas os membros supostamente continuaram ativos como parte de outras organizações, e há quem acredite que eles continuam a tentar realizar sua missão no seio da maçonaria, hoje.

A oposição aos maçons
Dado o sigilo que caracteriza a maçonaria, não surpreende que teorias da conspiração tenham sido desenvolvidas sobre o grupo ao longo dos anos. Os proponentes dessas teorias acusaram os maçons de toda espécie de crime, de satanismo a envolvimento no assassinato do presidente John Kennedy. Alguns alegam que as fileiras mais baixas da organização servem apenas de fachada aos maçons de grau mais elevado, que segundo essas teorias estariam envolvidos em conspirações para dominar os governos e instituições financeiras mundiais.
Ao longo de sua história a maçonaria vem sendo alvo de suspeitas. Acreditava-se que ela tivesse provocado a Revolução Francesa e a dos Estados Unidos (em associação com os Illuminati), e seus membros foram acusados de diversos assassinatos.
A oposição aos maçons atingiu seu pico nos Estados Unidos em 1826, quando um antigo maçom chamado William Morgan escreveu um livro chamado "Freemasonry Exposed" [a maçonaria exposta]. O livro supostamente revelava diversos segredos sobre o grupo. Em resposta, três maçons raptaram Morgan e o levaram até a fronteira do Canadá. O que aconteceu em seguida é alvo de discussões. Uma versão diz que os raptores afogaram Morgan no rio Niagara. Outra diz que ele escapou, atravessou a fronteira e viveu o resto da vida no Canadá. A despeito da falta de indícios claros sobre o caso, o incidente causou ainda mais ira contra os maçons, a quem muitos norte-americanos viam como assassinos. Um movimento de oposição à maçonaria surgiu no país, equipado de jornais e até de um partido político. A maçonaria perdeu muitos membros como resultado. O número de lojas em Nova York caiu de 480 em 1825 a 75 apenas 10 anos mais tarde. Foi só quando o país começou a se preocupar com a guerra civil que os maçons voltaram a ganhar popularidade.
Na verdade, não existe base factual para qualquer uma das teorias de conspiração sobre os maçons - da sugestão de que eles traçaram os contornos das ruas de washington, D.C. em forma de pentagrama (um signo de ocultismo) à ideia de que estiveram envolvidos de alguma maneira nos homicídios praticados por Jack, o Estripador, na Londres do século 19. Mas enquanto os maçons continuarem a se ocultar por trás de um véu de segredo, as questões - e acusações - sobre eles provavelmente continuarão.
Para muito mais informações sobre os maçons e outros assuntos relacionados, siga os links na próxima página.

Maçons famosos
Alguns dos mais poderosos e influentes homens da história foram maçons. Eis alguns deles:
George Washington, Theodore Roosevelt, Harry S. Truman, Ronald Reagan (que recebeu o título de "maçom honorário pelo rito escocês") - presidentes dos EUA;
Benjamin Franklin - inventor e um dos fundadores dos EUA;
Paul Revere - patriota norte-americano
Winston Churchill - primeiro-ministro britânico;
John Jacob Astor - financista;
Henry Ford, Walter P. Chrysler, Ransom E. Olds - fabricantes de automóveis;
James C. Penney - fundador das lojas de departamento JC Penney;
David Sarnoff - executivo de rádio e TV;
Louis B. Meyer, Darryl F. Zanuck - presidentes de estúdios de cinema;
W.C. Fields, Douglas Fairbanks, Sr. Clark Gable, Oliver Hardy, John Wayne - atores;
Wolfgang Amadeus Mozart, John Philip Sousa, Irving Berlin, George M. Cohen - compositores;
Harry Houdini - mágico;
Charles Lindbergh - aviador;
John Glenn - astronauta
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Textos de Stephanie Watson

Mais informações
Anti-Masonry Points of View
Freemasonry.org
Masonic Service Association
Pietre-Stones Review of Freemasonry

Fontes
Ridley, Jasper. "The Freemasons." New York: Arcade Publishing, 2001.
Knight, Stephen. "The Brotherhood: The Secret World of the Freemasons." London: Dorset Press, 1984.
Preston Campbell-Everden, William. "Freemasonry and its Etiquette." New York: Grammercy Books, 2001 edition.
Leadbeater, C. W. "Freemasonry and its Ancient Mystic Rites". New York: Grammercy Books, 1998 edition.
Rich, Paul. "Female Freemasons: Gender, Democracy and Fraternalism." Journal of American Culture, Spring 1997, 20, pg. 105.
Carroll, Robert Todd. "The Skeptic's Dictionary: A Collection of Strange Beliefs, Amusing Deceptions, and Dangerous Delusions." Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc., 2003.
Lovgren, Stefan. "'National Treasure': Freemasons, Fact, and Fiction." National Geographic News, November 19, 2004.
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Freemasonry Primer
Morgan, David and Sally M. Promey. "The Visual Culture of American Religions." Berkeley: University of California Press, 2001.
Schultz, Nancy Lusignan. "Enemies Real & Imagined in American Culture." West Lafayette, Indiana: Purdue University Press, 1999.
Berkun, Michael. "A Culture of Conspiracy: Apocalyptic Visions in Contemporary America." Berkeley, Calif: University of California Press, 2003.
"Secret History of Freemasons," Discovery Channel, February 11, 2007.

3 comentários:

  1. Não sou maçonico, mas admiro muito a maçonaria e achei excelente a sua reportagem com relação a historia.Parabens pelo artigo publicado.
    Valdemir Mastroantonio
    vmastroantonio@hotmail.com

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  3. nao mas tenho pessoa na minha familia que diz que e se a ordem for tudo isso mencionado a nao bate com o perfil da pessoa da minha familia adorei a forma de expressao do contexto citado acima .

    jorgelinsx14@hotmail.com

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