NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 13 de junho de 2010

Lideranças Comunitárias e sua “Função Social”…

A cidade de Itaboraí alberga cerca de 80 Associações Comunitárias, frente aos mais de 100 bairros que compõe o seu núcleo urbano. Onde, 90% delas detêm de um Presidente e de um corpo diretor e as 10% demais ficam apenas com o nome de Associação sem corpo gestor.

Entretanto, surge uma pergunta, como instrumentalizar as mesmas para que exerçam de fato e de direito sua maior finalidade social que é a de relatar e cobrar de forma organizada as demandas bairrista perante as instituições competentes sob o conceito da Democracia Participativa sem vícios ou cooptação?
Entendemos que frente ao grande “vulnerabilidade social” acumulada ao longo de 177 anos de emancipação e mais de 400 anos de existência enquanto Distrito, ao que parece as políticas de proteção social evoluiu muito pouco por aqui.

Só que esta “mancha da história” não desmotiva nossos ávidos guerreiros Itaboraíenses, junto às suas respectivas Associações de Bairros, em pleitear melhoras para recolocá-la nos trilhos do desenvolvimento integrado com a Região Metropolitana do Grande Rio.

Entre percalços e frustrações nossos combativos “heróis da resistência” destas Associações levantam suas bandeiras de lutas e insistem, mesmo com todas as dificuldades, em tentar engatar uma “1º marcha” de progresso em nossa frenada cidade.

O “bairrismo” andava meio capenga, mas ultimamente redespertou uma “animação” frente aos inúmeros problemas políticos ocorridos e incrementados pela ingovernabilidade instaladas de uns anos para cá.

Dizem que é nas dificuldades que encontramos as oportunidades de crescimento neste contexto, então, as Associações de Bairros locais conhecem e vivem muito bem essa realidade e as enfrentam destemidamente na “fé pública” de que no amanhã, melhorará.

Uma confirmação disso é a tentativa de reorganização dos métodos de aplicar a reivindicação de suas demandas bairristas pautadas na readequação de suas estruturas físicas (Sedes) e fiscais (Regulação de suas Documentações) para adquirirem o título de “Utilidade Pública Municipal” homologada pela Câmara de Vereadores.

Isso possibilitará, sem dúvida, um salto qualitativo frente às demandas sociais por institucionalizá-las como polos desenvolvedores de Projetos Sociais inseridas no próprio bairro, dando mais agilidade e “respostas inclusivas” em relação às vulnerabilidades sociais através de parcerias com o poder público.

Portanto, os nossos gestores públicos deveriam ficar atentos e coparticipar desta nova sistemática de reorganização do espaço público, aproveitando a força de sua gente para trabalhar integradamente com a “força comunitária” de sua cidade.

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