NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dilma aposenta slogan de Lula

Governo federal muda de lema: ênfase agora é erradicar a pobreza
Autor: Jailton de Carvalho
O Globo - 11/02/2011
Dilma estreia em cadeia de rádio e TV com promessa de melhorar o ensino

No primeiro pronunciamento em cadeia de rádio e televisão que fez desde a posse, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem o novo lema de seu governo. A partir de agora, o governo terá como marca a frase "Brasil, país rico é país sem pobreza". Segundo a presidente, o bordão é um alerta permanente sobre a necessidade de acabar com a pobreza no país. O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha como slogan a frase "Brasil, um país de todos", referência à promessa de inclusão social de todos os pobres, que acabou não se concretizando.

- País rico é país sem pobreza. Esse será o lema de arrancada do meu governo. Ele estará aí para alertar permanentemente nosso governo, e a todos os setores da sociedade, que só realizaremos o destino de grandeza do Brasil quando acabarmos com a miséria. Para que a única fome neste país seja a fome do saber, a fome de grandeza, a fome de solidariedade, de igualdade. E para que todos os brasileiros possam fazer da educação a grande ferramenta de construção de seus sonhos - disse Dilma no programa, levado ao ar às 20h, em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

"Luta obstinada será o combate à miséria"

A presidente disse que acabar com a miséria é tarefa de toda uma geração, e não apenas de um governo. Mas sustentou que tem a determinação necessária para completar a tarefa. Dilma falou sobre a importância central de se pôr fim à pobreza depois de fazer um longo discurso em defesa da melhoria da qualidade da educação e da difusão da internet no país. Esta é a primeira vez que a presidente convoca cadeia de rádio e televisão. O pretexto seria falar sobre a educação, por causa do início do ano letivo. Mas Dilma decidiu lançar a marca do governo federal e destacar o combate à pobreza como meta número um de sua administração:

- Reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa fortalecer a economia, ampliar o emprego e aperfeiçoar as políticas sociais. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino, pois ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação contínua, gratuita e de qualidade - disse a presidente.

Dilma começou o discurso convocando o governo e a sociedade a melhorar a educação, um problema antigo que permanece sem solução. Segundo ela, o país tem "imensa necessidade" de dar um salto na qualidade do ensino. Mas disse que isso depende do esforço conjunto de governo e da sociedade. A presidente prometeu corrigir falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nos últimos anos, o governo se viu às voltas com denúncias de fraudes e sucessivos erros na aplicação das provas do Enem e também do Sisu.

- Informo também que o governo está tomando medidas para corrigir e evitar falhas no Enem e no Sisu, pois é fundamental aperfeiçoar e aumentar a credibilidade desses instrumentos que são muito importante na avaliação do aluno e da escola. Portanto, na melhoria da qualidade do ensino - afirmou Dilma.

Dilma reafirma intenção de ampliar rede de creches

A presidente se comprometeu ainda a aumentar os investimentos nos salários e na formação dos professores. Ela anunciou que, até março, deve anunciar um programa para incentivo ao ensino médio técnico, o Pronatec. Disse que vai fazer mais escolas técnicas e ampliar cursos profissionalizantes, melhorar o ensino médio e as universidades. Reafirmou ainda que vai ampliar o número de creches e pré-escolas. O programa foi gravado terça-feira, no Palácio da Alvorada. O texto foi preparado pelo marqueteiro João Santana, que coordenou a comunicação da campanha eleitoral da presidente. Coube também a Santana e a Marcelo Kertesz a criação da logomarca do governo.

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