NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Muito além da inflação

Agência O globo: 16/02/2011
Arrecadação de impostos supera IPCA em 92%

A arrecadação de impostos nas três esferas de governo cresceu 92,03% acima do IPCA, indicador usado para determinar a meta de inflação do governo, entre 2001 e 2010. É o que mostra o Índice de Variação da Arrecadação Tributária (Ivat), lançado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). No período analisado, enquanto o IPCA registrou avanço de 89,81%, a mordida dos impostos deu um salto de 264,49%.

Segundo o coordenador de estudos do IBPT e idealizador do Ivat, Gilberto Luiz do Amaral, o objetivo foi "lançar as bases para uma discussão sobre o termo inflação tributária", ainda inexistente na literatura econômica do país:
- A sociedade precisa ter consciência de que os governos são exímios geradores de inflação econômica. Os tributos integram o cálculo do PIB tanto pela ótica da produção quanto pela da demanda e renda, e o crescimento da arrecadação tributária acima dos índices de inflação e do próprio crescimento do país provoca inflação.

Pelo estudo, a arrecadação de tributos de União, estados e municípios teve variação média anual de 13,89% na década iniciada em 2001. A maior alta foi em 2002: 20,25%. Depois vêm 2010 (17,8%) e 2004 (17,56%). Nesse período de 120 meses, somente em cinco a variação da arrecadação tributária foi negativa: fevereiro, junho, julho, agosto e setembro de 2009.

Os impostos pagos pelos brasileiros devem bater novo recorde este ano, chegando a R$1,4 trilhão, segundo o IBPT. Em 2010, bateu-se R$1 trilhão em 26 de outubro.

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