NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Recuperação no pós-crise deu à cidade 10º lugar em ranking mundial

Valor Econômico - 16/02/2011
Enquanto o interior do Estado do Rio de Janeiro mostra um ritmo mais acelerado de crescimento do que a região metropolitana, a capital e seu entorno mostram grande dinamismo econômico em comparações internacionais. O estudo Global Metro Monitor, divulgado no início do ano pela London School of Economics e pela Brookings Institution mostra que a região ocupa a 10ª posição no ranking das 150 maiores cidades do mundo, considerando-se o quesito "dinamismo econômico". O ranking leva em consideração crescimento de renda e de emprego ano a ano. Só para ter uma ideia, Belo Horizonte está em 22º, São Paulo, em 25º, Nova York, em 77º e Paris, em 96º.

A líder do ranking é Istambul, na Turquia, onde o emprego cresceu 7,3% de 2009 para 2010, e a renda 5,5%. Em segundo vem Shenzhen, zona econômica especial ao norte de Hong Kong, na China, onde a renda e o emprego aumentaram 5,9% no período.

Acima do Rio de Janeiro ainda estão mais três cidades chinesas, Xangai, Guangzhou e Pequim, outras duas do sudeste asiático, a capital Cingapura e Manila, nas Filipinas. Há também duas da América Latina, Lima, no Peru, que ocupa a terceira posição no ranking, e Santiago, no Chile, em quinto lugar.

Outro destaque do estudo é que antes do período de recessão, a região metropolitana do Rio de Janeiro ocupava a centésima colocação no ranking. Isto significa que depois de três anos, o Rio subiu 90 posições. O Global Metro Monitor considera o período de recessão os anos de 2008 e 2009. O crescimento médio de renda, no período de 1993 a 2007, foi de 1,6% e o do emprego, 1,4%, enquanto São Paulo estava em 70º, com 1,6% e 2,3%, respectivamente.

O estudo mostra como a crise econômica mundial atingiu a maioria das 150 maiores regiões metropolitanas: sete em cada oito tiveram aumento do desemprego ou queda de renda em ao menos um ano na comparação entre 2007 e 2008 e 2009 e 2010.

A última colocada no ranking é a cidade de Dublin, capital da Irlanda, que mesmo no período de recuperação considerado pelo estudo, os anos de 2009 e 2010, apresentou queda no emprego de 4,4% e de 2,6% na renda. O Global Metro Monitor conclui que nas 19 melhores colocadas, como o Rio de Janeiro, não houve recessão, apenas uma redução no crescimento do emprego e da renda.

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