NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 26 de junho de 2011

Deu o que falar na semana...

Cabral
Com o artigo "Cabral, o bom amigo" (ontem), Fernando de Barros e Silva tocou no ponto da questão. Houvesse vergonha no Brasil, fatos como a promíscua amizade de um governador com empresários que prestam serviços ao Estado, em nome da mais elementar moral pública, seriam considerados gravíssimos. Sérgio Cabral sabe perfeitamente que está errado, seus beneficiados também. Os políticos não se importam. Sabem que a maioria dos eleitores não se informa e assim não correm riscos de não serem eleitos.
GERALDO SIFFERT JUNIOR

Revelador o artigo de Fernando de Barros e Silva sobre o comportamento acintoso do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Como diz Barros e Silva, só falta o governador usar uma coleira com o nome da empresa de Eike Batista. Será que esse é o verdadeiro significado de PPP (Parceria Pública Privada)?
LUIZ THADEU NUNES E SILVA
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Salários
A Câmara de São Paulo só se preocupa em aumentar os salários do prefeito e dos secretários.
Entretanto lembramos aos nossos vereadores que os servidores municipais da área administrativa estão sem reajuste salarial há mais de dez anos. Meu marido e eu somos servidores aposentados e vemos a cada ano nossos rendimentos diminuírem e não temos expectativa de aumento.
ZULMIRA MARQUES PRADO
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Listas
Crítico e conhecedor da música popular, o competentíssimo Ruy Castro sabe perfeitamente que listas organizadas por revistas de música pop e que amiúde não passam de piada.
Como costuma dizer um amigo meu, também jornalista como Ruy, lista de melhores cantores brasileiros que não inclua Elis, Ângela Maria, Elizeth Cardoso, Carmen Miranda, Maysa, Sylvia Telles, Lúcio Alves, Dick Farney e Roberto Silva, ou seleção das mais belas brasileiras de todos os tempos que ignore Maria Della Costa, Tônia Carrero, Martha Rocha e Odette Lara não podem ser levadas a sério.
MARIANA CAPPARELLI DE ALMEIDA PASSOS
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Bonde
O bonde de Santa Teresa, no Rio, não é uma atração turística, é uma aventura turística.
Na fila, tem-se a ideia clara do que seria uma torre de Babel. E os muitos pedintes locais, inseridos na paisagem, não precisam abrir a boca para conseguir algum trocado dos turistas -ameaçam com o olhar.
Não há avisos em vários idiomas do que deveriam ser as instruções de segurança, de como se comportar (ou se portar) durante o trajeto. Quem passa a roleta, nota que não há bancos disponíveis e fica sabendo que o único jeito é ir em pé. São tantos os solavancos que parece milagre o carro não sair dos trilhos.
DONIZETTI RODRIGUES SACRAMENTO
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Hackers
As recentes tentativas e invasões de sites de concessões governamentais possivelmente apontam para um outro momento da história, em que se coloca em xeque a competência do Estado. Ainda que citem que o Brasil não possui uma legislação eficaz sobre o ambiente cibernético ou argumentos similares, o fato é que algumas perguntas desde já devem ser consideradas.
Afinal, como confiar num governo tão vulnerável? Será que não existe nenhum plano estratégico que ao menos iniba esse tipo de ação? E se existe, por que então o governo demorou tanto em neutralizar tais ações no mundo virtual e permitiu com que o site do IBGE também fosse "visitado" pelos hackers?
PIERRE MAGALHÃES
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Legalização das drogas
Concordo com os argumentos de Ronaldo Laranjeiras e Ana Cecilia Marques, autores do artigo "Maconha, além do tabu" ("Tendências/Debates", 23/6). De fato, já temos muitas drogas lícitas no mercado: cigarros, bebidas, remédios para emagrecer etc. A sociedade brasileira precisa pensar que uma política para a maconha pode produzir um número maior de dependentes.
O mundo do capital não se preocupa com a saúde mental da humanidade. A maconha será mais uma mercadoria para enriquecer magnatas anônimos.
SANDRA ALMEIDA
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Corpus Christi
A Folha publicou o artigo "Corpus Christi" ("Tendências/Debates", 23/6), de Aldo Pereira. Vivemos num mundo pluralista: muitas religiões, seitas e ainda muitos que são indiferentes à religião. O artigo, porém, é anticatólico: nega a presença real de Jesus na Santíssima Eucaristia e chama o catolicismo de minguante. A verdade é que o catolicismo está deixando de ser uma religião de obrigação e tradição para se tornar uma igreja viva, onde a fé e a vida não se separam. A diminuição nas estatísticas em relação ao catolicismo é sim uma purificação, onde os convictos na fé permanecem. E isso é muito bom.
VITALINO NUNES NETO, padre
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Saúde pública
É curioso não encontrar nenhuma manifestação das entidades que representam os médicos após o caso do Hospital de Sorocaba, onde profissionais da saúde recebiam sem trabalhar. O Ministério Público apurou, a polícia prendeu, o governo afastou e evidentemente haverá algum processo dentro das leis vigentes. Mas as entidades que regulam a atividade desses profissionais vão deixar que continuem "trabalhando" sem nenhuma punição? Outra vez o corporativismo falará mais alto?
ANTONIO CLAUDIO SOARES BONSEGNO
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Publicidade
Vi que alguns leitores criticaram o artigo de Patricia Blanco, "Proibir publicidade resolve os problemas?" ("Tendências/Debates", 21/6). Discordo completamente da visão de que proibir propaganda resolve os problemas do consumo não saudável. Para algumas pessoas, a publicidade é culpada por todas as mazelas existentes. Parecem esquecer que as pessoas sabem pensar com as próprias cabeças e que os pais têm o dever de colocar limites e educar seus filhos para que possam também ter atitude crítica na hora de consumir determinado produto.
ANDRÉ ARAÚJO
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