A cada vinte dias, o BLOG é provocado com uma informação de demissões em redações no Brasil e nos Estados Unidos. O fenômeno é explicado, em parte, pelo reposicionamento da mídia impressa que migra para a digital.
A redução do mercado para jornais e revistas conduz os gestores para a busca de alternativas. Outro fator é que jornalismo é muito caro. A manutenção deste bem essencial é muito complicada. Nós bem o sabemos.
Agora mesmo o tradicional grupo de Gannett, que publica 80 títulos de jornais, além de outras 600 publicações, e tem no seu card a edição do "USA Today" e o britânico "Newsquest", anunciou que vai cortar 700 postos de trabalho. Como é um grupo gigantesco, isto representará apenas 2% do total de funcionários. Mas quem garante que vai parar por aí? É certo que não vai parar.
Outro problema é que a web ainda não tem saúde financeira para acomodar todo mundo. Há pouco o gigantesco site "IG" também foi obrigado a rearrumar sua folha de pagamentos e dispensou profissionais.
Os pequenos como o SOS ITABORAÍ, mesmo que esteja entre os 600 mais acessados do Brasil, não têm forças para disputar com os demais. 70% da verba publicitária brasileira são distribuídas entre quatro grandes portais. Os demais se engalfinham pelo que sobra. Por isso não temos patrocinadores (somos livres)
A melhor compreensão para o país democrático que já somos é que o pluralismo de informação é saudável para nossa sociedade. As futuras gerações precisam da plataforma educacional, mas também de informação de qualidade e oriunda de várias fontes. A centralização é o DNA do atraso.
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