NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mudanças na qualidade da informação.

A cada vinte dias, o BLOG é provocado com uma informação de demissões em redações no Brasil e nos Estados Unidos. O fenômeno é explicado, em parte, pelo reposicionamento da mídia impressa que migra para a digital.

A redução do mercado para jornais e revistas conduz os gestores para a busca de alternativas. Outro fator é que jornalismo é muito caro. A manutenção deste bem essencial é muito complicada. Nós bem o sabemos.

Agora mesmo o tradicional grupo de Gannett, que publica 80 títulos de jornais, além de outras 600 publicações, e tem no seu card a edição do "USA Today" e o britânico "Newsquest", anunciou que vai cortar 700 postos de trabalho. Como é um grupo gigantesco, isto representará apenas 2% do total de funcionários. Mas quem garante que vai parar por aí? É certo que não vai parar.

Outro problema é que a web ainda não tem saúde financeira para acomodar todo mundo. Há pouco o gigantesco site "IG" também foi obrigado a rearrumar sua folha de pagamentos e dispensou profissionais.

Os pequenos como o SOS ITABORAÍ, mesmo que esteja entre os 600 mais acessados do Brasil, não têm forças para disputar com os demais. 70% da verba publicitária brasileira são distribuídas entre quatro grandes portais. Os demais se engalfinham pelo que sobra. Por isso não temos patrocinadores (somos livres)

A melhor compreensão para o país democrático que já somos é que o pluralismo de informação é saudável para nossa sociedade. As futuras gerações precisam da plataforma educacional, mas também de informação de qualidade e oriunda de várias fontes. A centralização é o DNA do atraso.

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