O Globo
Manchete: Governo desrespeita acordo e amplia gasto com terceirizados
Levantamento aponta contratações irregulares em 52 órgãos federais
Em desobediência ao Termo de Conciliação Judicial firmado com o Ministério Público do Trabalho em 2007, o governo federal voltou a contratar secretárias e supervisores administrativos, entre outras funções, por intermédio de empresas de terceirização. Os gastos com a contratação de funcionários terceirizados, que haviam diminuído após a assinatura do acordo, voltaram a crescer. Nos primeiros cinco meses de 2011, as despesas somaram R$ 1,33 bilhão, 21% a mais que R$ 1,1 bilhão do mesmo período de 2010. Levantamento do GLOBO revelou que há funcionários terceirizados em pelo menos 52 órgãos federais, vinculados a 23 ministérios e à Presidência da República. Até a Controladoria-Geral da União, que deveria fiscalizar os demais órgãos, está em situação irregular. "Muitas vezes, parece que está se tentando buscar brechas para terceirizar o que não é terceirizável", criticou Daniela Marques, procuradora do Trabalho. (Págs. 1 e 3)
Quadruplica cocaína que vai do Brasil para Europa
Entre 2005 e 2009, aumentou em 442% a quantidade de cocaína apreendida na Europa após passar pelo Brasil, aponta estudo da ONU. O país já é a terceira principal rota do tráfico para o continente europeu, atrás de Venezuela e Equador. O consumo interno também subiu: um terço da cocaína consumida na América do Sul vem para o Brasil. A quantidade da droga apreendida no país triplicou em 5 anos. (Págs. 1 e 4)
Petróleo: uso de reservas baixa preço
Coordenada por EUA, Europa e Japão, a Agência Internacional de Energia decidiu liberar 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, derrubando o preço em até 6%. Ação semelhante foi tomada só na Guerra do Golfo e após o furacão Katrina. (Págs. 1 e 17)
Prefeitura também dispensa licitações
Contratos emergenciais com a Delta na gestão de Paes cresceram 155%
A Delta Construções - suspeita de ser beneficiada pelo governo do estado - também tem obtido muita dispensa de licitações na prefeitura do Rio. No governo Paes, já chega a R$ 36,6 milhões o valor dos contratos sem licitação, enquanto na gestão de César Maia (entre 2002 e 2008) ficou em R$ 14,3 milhões - um aumento de 155%. (Págs. 1 e 10)
Nelson Motta
Que espetáculo seria ver FH e Lula se enfrentando cara a cara em 2014. (Págs. 1 e 7)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Maioria dos senadores é contra sigilo de papéis
Em enquete, 54 prometem votar pelo acesso a documentos após 50 anos
De 76 senadores ouvidos pela Folha, 54 dizem ser contra a manutenção do sigilo eterno de documentos oficiais e prometem votar a favor do projeto de lei que assegura a liberação dos arquivos após 50 anos.
Para o fim do sigilo ser aprovado, ao menos 41 dos 81 senadores têm de votar a favor da versão aprovada pela Câmara – 12 estão indecisos, 10 são contra a abertura e 5 não responderam. (Págs. 1 e Poder A4)
Artista chinês diz que rigidez do governo se equipara a 1989
Solto em abril após dez meses preso, o artista Wu Yuren, 40, disse que o controle da liberdade de expressão na China hoje é muito rígido e se assemelha aos dias após os protestos na praça da Paz Celestial, que acabaram num massacre em 1989.
Wu, amigo de Ai Weiwei, solto anteontem, afirma que a pressão internacional ajudou a liberá-los. (Págs. 1 e Mundo A10)
Sobe na Europa apreensão de cocaína que saiu do Brasil
Cresceu cerca de dez vezes o número de apreensões de carga de cocaína na Europa, após passagem pelo Brasil. Segundo a ONU, o país é o terceiro na rota para o continente - depois da Venezuela e do Equador.
Entre 2005 e 2009, as apreensões subiram de 25 para 260. Apesar de o uso de "mulas" ainda ser mais comum no Brasil, a agenda alerta para uma possível mudança. (Págs. 1 e Cotidiano C7)
STF e união gay viram alvo de evangélicos durante marcha
Líderes evangélicos transformaram ontem a 19ª Marcha para Jesus, em São Paulo, em palco de críticas à união entre homossexuais e a liberação de alas pela legalização da maconha.
Os alvos principais foram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o projeto de lei que criminaliza a homofobia. "O verdadeiro Supremo é Deus", disse o senador Magno Malta (PR-ES). (Págs. 1 e Poder A7)
Cai a procura por cursos de direito e administração
Entre 2007 e 2009, caiu a procura por cursos de direito (6%) e administração (10%), enquanto as matrículas em engenharia cresceram 33%. Para autor do estudo, causas são mercado de trabalho e ação do MEC, que barra expansão de certos cursos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Editoriais
Leia "Déficit constitucional", sobre a posição do STF em relação ao aviso prévio, e "Presidência errática", acerca da coordenação política do governo. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo prepara a concessão de 45 portos
Empresa vencedora vai construir, administrar e operar o empreendimento; Manaus será o primeiro
Iniciado o processo de privatização dos aeroportos, o governo prepara diretrizes para transferir ao setor privado a construção de portos marítimos. Com base na infraestrutura local e na demanda projetada de carga, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) identificou 45 áreas prioritárias para o recebimento de investimentos privados. Elas estão em 12 Estados, sete deles nas Regiões Norte e Nordeste. As demais estão no Sul e Sudeste. O processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação é considerada crítica. O novo modelo tem filosofia de gestão diferente da que vigora atualmente. Quem vencer vai administrar e operar tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq. (Págs. 1 e Economia B1)
Salário na Assembleia de SP supera teto do funcionalismo
Alguns servidores da Assembleia Legislativa de São Paulo recebem salário maior que o de ministros do Supremo Tribunal Federal, fixada pela Constituição como o teto para a funcionalismo público. O Estado teve acesso a holerites e encontrou um servidor que recebeu R$ 28.806,02 em maio. A Assembleia não informou como chegou a esses valores. (Págs. 1 e Nacional A4)
Sites sofrem novos ataques de hackers
Os sites do governo foram alvo de novos ataques de hackers ontem. Os portais da Presidência da República, Senado, Ministério do Esporte e Portal Brasil não carregavam e apresentavam mensagens de erro. O grupo LulzSecBrazil postou na Twitter um link com supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Gilberto Kassab. (Págs. 1 e Nacional A7)
Bope invade morro e mata 8 suspeitos
A ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ontem de madrugada, no morro do Engenho, na zona norte do Rio, terminou com oito homens mortos, apontados como traficantes pela polícia. O objetivo era capturar fugitivos da Mangueira, ocupada no dominga para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora. Segunda o Bope, houve troca de tiros. (Págs. 1 e Cidades C3)
Fernando Gabeira: Segredo é para quatro paredes
Muitos não conhecem o poder da informação. Houvesse essa compreensão, teríamos algumas marchas pelo acesso aos documentos oficiais. (Págs. 1 e Espaco Aberto A2)
Notas & Informações: Precatórios sem parcelamento
Para pagar precatórios, o governo terá de adotar política fiscal mais rigorosa do que pretendia. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Hackers fazem novo ataque e vazam dados
No segundo dia de invasões a sites oficiais, piratas virtuais atingem as páginas da Secretaria de Imprensa da Presidência, da Receita, do Ministério do Esporte e do Senado. O governo minimiza os atos de vandalismo e reafirma a segurança do sistema. No entanto, os criminosos espalharam pela internet informações como o CPF da presidente Dilma Rousseff e supostos telefones de autoridades. Especialistas ouvidos pelo Correio ensinam como se proteger desse tipo de ação. (Págs. 1, 2 e Visão do Correio, 10)
Marina quer partido
Ex-candidata a presidente e seus aliados podem anunciar na terça-feira a saída do PV e a criação de uma legenda (Págs. 1 e 3)
Caminho da cocaína
Com 900 mil consumidores da droga, o Brasil é cada vez mais usado como principal rota do tráfico para a Europa (Págs. 1 e 6)
Cura em 60% dos casos já é realidade
Em entrevista ao repórter Carlos Tavares, o diretor do Centro Oncológico do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Hoff, diz que a combinação entre "drogas inteligentes" e diagnóstico precoce representa um salto na medicina. (Págs. 1 e Saúde, 15)
Decoreba inibe novos talentos
Sistema educacional baseado em concorrência desencoraja os gênios de amanhã, defende pesquisadora. (Págs. 1 e Ciência, 16)
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Valor Econômico
Manchete: Preço de exportação em alta limita déficit externo
Nos últimos cinco anos, os preços de exportação dos produtos brasileiros cresceram 78%, mais que o dobro da alta dos preços dos bens dos produtos importados. Essa diferença de ritmo deu uma segurança extra às contas externas do país. Sem ela, o déficit em conta corrente, hoje na casa de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), seria muito maior, superando 4% do PIB.
O Brasil acumula nos últimos 12 meses um superávit comercial superior a US$ 20 bilhões. Se os termos de troca - a razão entre cotações de vendas e compras externas - estivessem hoje nos níveis de 2005, quando estavam próximos da média histórica, o Brasil teria nos 12 meses até abril um rombo na balança comercial de US$ 21,7 bilhões, em vez de um superávit de US$ 23,2 bilhões, segundo cálculos do J.P. Morgan. Essa piora de quase US$ 45 bilhões no saldo comercial faria o déficit em conta corrente pular de US$ 48,9 bilhões para US$ 93,8 bilhões. (Págs. 1 e A3)
Megaoperação para derrubar o petróleo
Os EUA e outros 27 países aceitaram ontem liberar 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas estratégicas, baixando temporariamente a cotação para o menor nível em quatro meses, num esforço polêmico para sustentar a frágil recuperação da economia mundial. A intervenção foi criticada pela indústria petrolífera, grupos empresariais e políticos. A Casa Branca alega que a decisão de liberar parte das reservas visa a ajudar a substituir parte dos 140 milhões de barris perdidos por causa da guerra civil na Líbia, e para impulsionar a oferta durante a temporada de verão nos EUA, em que o consumo de gasolina atinge o auge. O impacto da medida provavelmente será mais psicológico. Os 60 milhões de barris são menos que um dia do consumo mundial. O petróleo caiu 4,6% em Nova York e fechou a US$ 91,02 o barril. (Págs. 1 e A13)
Passado e futuro no Xingu
Índios participam da festa dos 50 anos do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso: os mais jovens estão convencidos de que é uma boa hora para reunir lideranças das 16 etnias espalhadas pelos 2,6 milhões de hectares, lembrar o passado e discutir o futuro. (Págs. 1 e EU& Fim de Semana)
China e Rússia enfrentam o Brasil no G-20
O Brasil entrou em confronto com a China e a Rússia no encontro do G-20 agrícola em Paris. A divergência ocorreu em relação a um parágrafo que encorajava os países a produzirem etanol a partir de plantas e não de matérias-primas para produção de alimentos, e a reduzirem suas exigências de utilização de biocombustíveis no transporte. Isso sujeitaria a política brasileira de combustíveis alternativos à de segurança alimentar global. O pressuposto do texto era que é impossível elevar a oferta de biocombustíveis e alimentos no mundo ao mesmo tempo. O Brasil discorda, porque aumentou a produção de ambos. EUA, Brasil e Canadá bloquearam as tentativas de recomendação de mudanças. (Págs. 1 e B12)
EcoRodovias quer operar em Santos e Viracopos
A EcoRodovias planeja estender sua atuação logística para além das estradas. A holding, que administra concessões rodoviárias, pátios e estações aduaneiras, pretende operar contêineres no porto de Santos, o maior do país, e atuar no aeroporto de Viracopos. "Já somos um parceiro estratégico de todos os terminais operadores de cais", diz o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Dario Lopes. A entrada no segmento de operação portuária de contêineres poderá ser feita tanto com um parceiro estratégico de algum grupo já presente em Santos ou isoladamente, conta o executivo. Há dois anos a EcoRodovias, que é concessionária do sistema Anchieta-Imigrantes, disputou a compra de parte do terminal Embraport e perdeu para a Odebrecht.
Quanto a Viracopos, o executivo é mais cauteloso. A preocupação é a forma como o governo está propondo a desestatização, para atender a demanda iminente de Copa do Mundo e Olimpíada. "O evento não pode comprometer o negócio", afirma Lopes. "Ao fazer o processo de desestatização simplesmente para melhorar uma capacidade você pode esquecer elementos que permitam que essa infraestrutura atue como a indutora do transporte". (Págs. 1 e B1)
Pecuaristas buscam apoio dos sem-terra por Carajás
Pecuarista e fundador do Sindicato Rural do Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) tentou, sem sucesso, atrair lideranças dos sem-terra acampados em Marabá até quarta-feira para participar do movimento pela criação do Estado do Carajás, do qual é o principal articulador.
Entre os cinco mil assentados estava o potencial eleitorado do plebiscito pela criação do Estado. O deputado saiu em defesa pública de suas causas, mas, em entrevista ao Valor, reclamou da insegurança jurídica trazida pelas invasões e da leniência do Judiciário. (Págs. 1 e A6)
Previ e Petros vão em busca de investimentos com mais risco
A Previ, maior fundo de pensão do país, acha que os cerca de R$ 4 bilhões em títulos privados que têm em carteira hoje podem crescer mais R$ 15 bilhões em cinco anos. Até hoje foi possível bater metas atuariais só com títulos públicos, mas o diretor de investimentos da fundação, Renê Sanda, diz que isso vai acabar nos próximos anos. "Basta que o juro fique em patamar próximo ao de outros países emergentes que você já está numa situação de ter que correr mais riscos".
Na Petros, a aposta para compensar a queda de rentabilidade nos papéis públicos são os Fundos de Investimento em Participações. Segundo o diretor de Investimentos, Carlos Fernando Costa, a Petros já tem 24 fundos, por meio dos quais participa em mais de 100 empresas. Prepara a criação de mais quatro, que serão voltados para as oportunidades em óleo e gás. (Págs. 1 e C1)
Brasil não está fadado a uma "escolha de Sofia"
Algumas visões ortodoxas sustentam que, para eliminar o problema do "juro alto, câmbio valorizado", o governo e a sociedade brasileira teriam de fazer uma escolha entre desindustrialização e fim do Estado do bem-estar social, uma verdadeira "escolha de Sofia". E o governo atual tenta - segundo a perspectiva ortodoxa - escapar desse dilema por intermédio da política de acumulação de reservas conduzida pelo Banco Central.
Tendo em vista que o Brasil convive há vários anos com o problema do "juro alto, câmbio valorizado", não nos parece correto basear toda uma argumentação lógica sobre um pressuposto - o pleno emprego - que se aplica apenas ao período bem mais recente da economia brasileira. A premissa de que a escassez de poupança se deve aos incentivos perversos produzidos pela Constituição de 1988 também parece não ser uma hipótese plausível. (Págs. 1 e A16)
Luciano Coutinho, do BNDES, prevê dois anos difíceis para o Brasil (Págs. 1 e A3)
Metalúrgico gaúcho pode parar
Insatisfeitos com os reajustes oferecidos pelas empresas nas negociações salariais, metalúrgicos gaúchos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) ameaçam parar a partir de segunda-feira. (Págs. 1 e A3)
Ministras reforçam PT no Sul
As nomeações de Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti para o Ministério reforçou politicamente o PT sulista, que espera reverter o declínio da legenda na região. O partido aposta na ministra-chefe da Casa Civil para o governo do Paraná em 2014. (Págs. 1 e A9)
Shell aposta em nova tecnologia
A Royal Dutch Shell adota uma nova tecnologia para exploração de gás natural liquefeito (GNL) em águas profundas, tornando comercialmente viáveis campos que, no passado, seriam pequenos ou distantes demais da costa. (Págs. 1 e B7)
Carvão sustentável
A Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia desenvolveu um sistema de produção sustentável de carvão vegetal que promete maior rendimento e menor impacto ambiental. (Págs. 1 e B8)
Motos ultrapassam a crise
A venda de motocicletas no país deve retornar ao ritmo de antes do início da crise financeira, em 2008, e voltar para a casa dos dois milhões de unidades. Até maio, foram emplacadas 756,1 mil unidades. (Págs. 1 e B8)
‘Fiscais’ da ética
Grandes companhias que enfrentaram escândalos de fraudes ou corrupção nos últimos anos, como Daimler, Siemens e Renault, criam diretorias ou cargos no conselho destinados a fiscalizar a lisura dos procedimentos corporativos. (Págs. 1 e D10)
Mais varas trabalhistas
A presidente Dilma Rousseff autorizou a criação de 84 varas trabalhistas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Piauí Maranhão e Ceará. Além disso, tramitam no Congresso oito projetos de lei para a instalação de mais 56 varas em oito Estados. (Págs. 1 e E1)
Yu Yongding
O caminho do yuan para tornar-se uma moeda verdadeiramente internacional promete ser acidentado. (Págs. 1 e A11)
Alex Ribeiro
Auditoria conclui que faltou ao FMI capacidade para refletir sobre realidades econômicas que fogem ao manual. (Págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Vítimas do descaso
Familiares de estudantes feridos no choque de trem com ônibus escolar em Entre Rios de Minas denunciam que coletivos circulam em condições precárias
Veículos a serviço dos estudantes na cidade da Região Central do estado são velhos, com pneus carecas e sem cintos de segurança. A afirmação vem de parentes das vítimas da tragédia que matou três pessoas e feriu 30 na manhã de quarta-feira. Segundo eles, as panes se repetem e são corrigidas pelos próprios motoristas. A prefeitura chegou a receber denúncias de uso indevido de escolares em transporte de times de futebol, passeios e velórios. Ontem, houve comoção no enterro de Katiele Gonçalves, de 16 anos, e alívio no HPS, com a alta de Jéssica Fonseca, de 13, acompanhada da prima Telma Santos. (Págs. 1, 17 e 18)
Brasil tem mais rotas de cocaína para a Europa
Relatório revela que país vem ganhando espaço no envio da droga para o Velho Continente. Levantamento mostra também que substâncias prescritas têm preferência de usuários, em detrimento das ilegais. (Págs. 1 e 14)
Governo deve abrir 7 mil vagas em concursos
Expectativa de candidatos é de abertura de seleção em órgãos como INSS, Polícia Federal, Senado e Tribunal Superior Eleitoral a partir de julho. Já estão abertos certames para a Universidade Federal de Lavras, Exército, Marinha e Aeronáutica. (Págs. 1 e 11)
Novos ataques de hackers a sites oficiais
Páginas eletrônicas de outros órgãos do governo, como Ministério do Esporte e Petrobras, também viram alvo de piratas virtuais, que ainda divulgaram dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. (Págs. 1 e 3)
Ex-candidata Marina Silva vai anunciar saída do PV (Págs. 1 e 4)
Mineração
Royalties batem recorde, mas prefeituras reclamam (Págs. 1 e 10)
Rio de Janeiro
Bope invade morro e mata oito suspeitos de tráfico (Págs. 1 e 7)
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Jornal do Commercio
Manchete: São João engarrafado
Quem deixou para sair do Recife à tarde, enfrentou grandes engarrafamentos rumo ao interior. O TIP passou o dia lotado de passageiros. Para quem ficou na capital, Sítio da Trindade é a grande pedida. Confira a programação da festa. (Págs. 1, Cidades 1 e 2 e Caderno C4)
Indústrias puxam aumento das importações no Estado (Págs. 1 e Economia 1)
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Zero Hora
Manchete: Procergs monitora ataque a sites no RS
Dois grupos de hackers reivindicam autoria de ação, que teria deixado fora do ar 500 sites do país, incluindo páginas da Presidência da República e de prefeituras e câmaras gaúchas. (Págs. 1 e 14)
Saúde: Uso abusivo de remédios alerta a ONU
Relatório aponta que consumo de medicamentos cresce mais do que o de drogas como cocaína e maconha. (Págs. 1, 4 e 5)
Universidade: UFRGS apura racismo em sala de aula
Estudante de História defende superioridade intelectual de algumas etnias, como brancos e orientais. (Págs. 1 e 27)
Pacote: Piratini já não tem certeza de aprovação
Colunista Rosane de Oliveira revela que Tarso convoca líderes para uma “conversa franca”. (Págs. 1, 6 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: Brasil é alvo da indústria de defesa
Os investimentos na área de defesa e segurança brasileira devem crescer 42% até 2015, puxados por eventos como Copa e Olimpíada
No Salão de Le Bourget, na França — a maior feira de aeronáutica e defesa do mundo —, o Brasil também está na moda. A um cenário de pouquíssimos investimentos na área de defesa nos últimos 20 anos junta-se agora um mercado promissor com grandes projetos de infraestrutura, preparação para eventos esportivos e projetos voltados para a exploração do pré-sal. Empresas com atuação nesses segmentos presentes no salão são unânimes ao apontar o Brasil como a atual grande promessa para os investimentos globais. Não é à toa que a Embraer criou, no final do ano passado, uma unidade de defesa e segurança. (Págs. 1 e P10)
Arbitragem vira opção ao Judiciário
Credibilidade das câmaras de conciliação brasileiras amplia uso do método para resolver conflitos empresariais. (Págs. 1 e P4)
Impasse dos EUA com limite fiscal
Paulo Rabelo de Castro dá nove sugestões para reativar a economia americana, à beira de uma explosão da dívida . (Págs. 1, P2 e 36)
Seguradora oferece apólice residencial para baixa renda
Grupos como Liberty, Santander e Zurich buscam novos nichos para expandir seguro de casa. Desafio é reduzir preço para chegar ao público de baixa renda e à terceira idade. (Págs. 1 e P32)
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Manchete: Governo desrespeita acordo e amplia gasto com terceirizados
Levantamento aponta contratações irregulares em 52 órgãos federais
Em desobediência ao Termo de Conciliação Judicial firmado com o Ministério Público do Trabalho em 2007, o governo federal voltou a contratar secretárias e supervisores administrativos, entre outras funções, por intermédio de empresas de terceirização. Os gastos com a contratação de funcionários terceirizados, que haviam diminuído após a assinatura do acordo, voltaram a crescer. Nos primeiros cinco meses de 2011, as despesas somaram R$ 1,33 bilhão, 21% a mais que R$ 1,1 bilhão do mesmo período de 2010. Levantamento do GLOBO revelou que há funcionários terceirizados em pelo menos 52 órgãos federais, vinculados a 23 ministérios e à Presidência da República. Até a Controladoria-Geral da União, que deveria fiscalizar os demais órgãos, está em situação irregular. "Muitas vezes, parece que está se tentando buscar brechas para terceirizar o que não é terceirizável", criticou Daniela Marques, procuradora do Trabalho. (Págs. 1 e 3)
Quadruplica cocaína que vai do Brasil para Europa
Entre 2005 e 2009, aumentou em 442% a quantidade de cocaína apreendida na Europa após passar pelo Brasil, aponta estudo da ONU. O país já é a terceira principal rota do tráfico para o continente europeu, atrás de Venezuela e Equador. O consumo interno também subiu: um terço da cocaína consumida na América do Sul vem para o Brasil. A quantidade da droga apreendida no país triplicou em 5 anos. (Págs. 1 e 4)
Petróleo: uso de reservas baixa preço
Coordenada por EUA, Europa e Japão, a Agência Internacional de Energia decidiu liberar 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas, derrubando o preço em até 6%. Ação semelhante foi tomada só na Guerra do Golfo e após o furacão Katrina. (Págs. 1 e 17)
Prefeitura também dispensa licitações
Contratos emergenciais com a Delta na gestão de Paes cresceram 155%
A Delta Construções - suspeita de ser beneficiada pelo governo do estado - também tem obtido muita dispensa de licitações na prefeitura do Rio. No governo Paes, já chega a R$ 36,6 milhões o valor dos contratos sem licitação, enquanto na gestão de César Maia (entre 2002 e 2008) ficou em R$ 14,3 milhões - um aumento de 155%. (Págs. 1 e 10)
Nelson Motta
Que espetáculo seria ver FH e Lula se enfrentando cara a cara em 2014. (Págs. 1 e 7)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Maioria dos senadores é contra sigilo de papéis
Em enquete, 54 prometem votar pelo acesso a documentos após 50 anos
De 76 senadores ouvidos pela Folha, 54 dizem ser contra a manutenção do sigilo eterno de documentos oficiais e prometem votar a favor do projeto de lei que assegura a liberação dos arquivos após 50 anos.
Para o fim do sigilo ser aprovado, ao menos 41 dos 81 senadores têm de votar a favor da versão aprovada pela Câmara – 12 estão indecisos, 10 são contra a abertura e 5 não responderam. (Págs. 1 e Poder A4)
Artista chinês diz que rigidez do governo se equipara a 1989
Solto em abril após dez meses preso, o artista Wu Yuren, 40, disse que o controle da liberdade de expressão na China hoje é muito rígido e se assemelha aos dias após os protestos na praça da Paz Celestial, que acabaram num massacre em 1989.
Wu, amigo de Ai Weiwei, solto anteontem, afirma que a pressão internacional ajudou a liberá-los. (Págs. 1 e Mundo A10)
Sobe na Europa apreensão de cocaína que saiu do Brasil
Cresceu cerca de dez vezes o número de apreensões de carga de cocaína na Europa, após passagem pelo Brasil. Segundo a ONU, o país é o terceiro na rota para o continente - depois da Venezuela e do Equador.
Entre 2005 e 2009, as apreensões subiram de 25 para 260. Apesar de o uso de "mulas" ainda ser mais comum no Brasil, a agenda alerta para uma possível mudança. (Págs. 1 e Cotidiano C7)
STF e união gay viram alvo de evangélicos durante marcha
Líderes evangélicos transformaram ontem a 19ª Marcha para Jesus, em São Paulo, em palco de críticas à união entre homossexuais e a liberação de alas pela legalização da maconha.
Os alvos principais foram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o projeto de lei que criminaliza a homofobia. "O verdadeiro Supremo é Deus", disse o senador Magno Malta (PR-ES). (Págs. 1 e Poder A7)
Cai a procura por cursos de direito e administração
Entre 2007 e 2009, caiu a procura por cursos de direito (6%) e administração (10%), enquanto as matrículas em engenharia cresceram 33%. Para autor do estudo, causas são mercado de trabalho e ação do MEC, que barra expansão de certos cursos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Editoriais
Leia "Déficit constitucional", sobre a posição do STF em relação ao aviso prévio, e "Presidência errática", acerca da coordenação política do governo. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo prepara a concessão de 45 portos
Empresa vencedora vai construir, administrar e operar o empreendimento; Manaus será o primeiro
Iniciado o processo de privatização dos aeroportos, o governo prepara diretrizes para transferir ao setor privado a construção de portos marítimos. Com base na infraestrutura local e na demanda projetada de carga, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) identificou 45 áreas prioritárias para o recebimento de investimentos privados. Elas estão em 12 Estados, sete deles nas Regiões Norte e Nordeste. As demais estão no Sul e Sudeste. O processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação é considerada crítica. O novo modelo tem filosofia de gestão diferente da que vigora atualmente. Quem vencer vai administrar e operar tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq. (Págs. 1 e Economia B1)
Salário na Assembleia de SP supera teto do funcionalismo
Alguns servidores da Assembleia Legislativa de São Paulo recebem salário maior que o de ministros do Supremo Tribunal Federal, fixada pela Constituição como o teto para a funcionalismo público. O Estado teve acesso a holerites e encontrou um servidor que recebeu R$ 28.806,02 em maio. A Assembleia não informou como chegou a esses valores. (Págs. 1 e Nacional A4)
Sites sofrem novos ataques de hackers
Os sites do governo foram alvo de novos ataques de hackers ontem. Os portais da Presidência da República, Senado, Ministério do Esporte e Portal Brasil não carregavam e apresentavam mensagens de erro. O grupo LulzSecBrazil postou na Twitter um link com supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Gilberto Kassab. (Págs. 1 e Nacional A7)
Bope invade morro e mata 8 suspeitos
A ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ontem de madrugada, no morro do Engenho, na zona norte do Rio, terminou com oito homens mortos, apontados como traficantes pela polícia. O objetivo era capturar fugitivos da Mangueira, ocupada no dominga para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora. Segunda o Bope, houve troca de tiros. (Págs. 1 e Cidades C3)
Fernando Gabeira: Segredo é para quatro paredes
Muitos não conhecem o poder da informação. Houvesse essa compreensão, teríamos algumas marchas pelo acesso aos documentos oficiais. (Págs. 1 e Espaco Aberto A2)
Notas & Informações: Precatórios sem parcelamento
Para pagar precatórios, o governo terá de adotar política fiscal mais rigorosa do que pretendia. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Hackers fazem novo ataque e vazam dados
No segundo dia de invasões a sites oficiais, piratas virtuais atingem as páginas da Secretaria de Imprensa da Presidência, da Receita, do Ministério do Esporte e do Senado. O governo minimiza os atos de vandalismo e reafirma a segurança do sistema. No entanto, os criminosos espalharam pela internet informações como o CPF da presidente Dilma Rousseff e supostos telefones de autoridades. Especialistas ouvidos pelo Correio ensinam como se proteger desse tipo de ação. (Págs. 1, 2 e Visão do Correio, 10)
Marina quer partido
Ex-candidata a presidente e seus aliados podem anunciar na terça-feira a saída do PV e a criação de uma legenda (Págs. 1 e 3)
Caminho da cocaína
Com 900 mil consumidores da droga, o Brasil é cada vez mais usado como principal rota do tráfico para a Europa (Págs. 1 e 6)
Cura em 60% dos casos já é realidade
Em entrevista ao repórter Carlos Tavares, o diretor do Centro Oncológico do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Hoff, diz que a combinação entre "drogas inteligentes" e diagnóstico precoce representa um salto na medicina. (Págs. 1 e Saúde, 15)
Decoreba inibe novos talentos
Sistema educacional baseado em concorrência desencoraja os gênios de amanhã, defende pesquisadora. (Págs. 1 e Ciência, 16)
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Valor Econômico
Manchete: Preço de exportação em alta limita déficit externo
Nos últimos cinco anos, os preços de exportação dos produtos brasileiros cresceram 78%, mais que o dobro da alta dos preços dos bens dos produtos importados. Essa diferença de ritmo deu uma segurança extra às contas externas do país. Sem ela, o déficit em conta corrente, hoje na casa de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), seria muito maior, superando 4% do PIB.
O Brasil acumula nos últimos 12 meses um superávit comercial superior a US$ 20 bilhões. Se os termos de troca - a razão entre cotações de vendas e compras externas - estivessem hoje nos níveis de 2005, quando estavam próximos da média histórica, o Brasil teria nos 12 meses até abril um rombo na balança comercial de US$ 21,7 bilhões, em vez de um superávit de US$ 23,2 bilhões, segundo cálculos do J.P. Morgan. Essa piora de quase US$ 45 bilhões no saldo comercial faria o déficit em conta corrente pular de US$ 48,9 bilhões para US$ 93,8 bilhões. (Págs. 1 e A3)
Megaoperação para derrubar o petróleo
Os EUA e outros 27 países aceitaram ontem liberar 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas estratégicas, baixando temporariamente a cotação para o menor nível em quatro meses, num esforço polêmico para sustentar a frágil recuperação da economia mundial. A intervenção foi criticada pela indústria petrolífera, grupos empresariais e políticos. A Casa Branca alega que a decisão de liberar parte das reservas visa a ajudar a substituir parte dos 140 milhões de barris perdidos por causa da guerra civil na Líbia, e para impulsionar a oferta durante a temporada de verão nos EUA, em que o consumo de gasolina atinge o auge. O impacto da medida provavelmente será mais psicológico. Os 60 milhões de barris são menos que um dia do consumo mundial. O petróleo caiu 4,6% em Nova York e fechou a US$ 91,02 o barril. (Págs. 1 e A13)
Passado e futuro no Xingu
Índios participam da festa dos 50 anos do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso: os mais jovens estão convencidos de que é uma boa hora para reunir lideranças das 16 etnias espalhadas pelos 2,6 milhões de hectares, lembrar o passado e discutir o futuro. (Págs. 1 e EU& Fim de Semana)
China e Rússia enfrentam o Brasil no G-20
O Brasil entrou em confronto com a China e a Rússia no encontro do G-20 agrícola em Paris. A divergência ocorreu em relação a um parágrafo que encorajava os países a produzirem etanol a partir de plantas e não de matérias-primas para produção de alimentos, e a reduzirem suas exigências de utilização de biocombustíveis no transporte. Isso sujeitaria a política brasileira de combustíveis alternativos à de segurança alimentar global. O pressuposto do texto era que é impossível elevar a oferta de biocombustíveis e alimentos no mundo ao mesmo tempo. O Brasil discorda, porque aumentou a produção de ambos. EUA, Brasil e Canadá bloquearam as tentativas de recomendação de mudanças. (Págs. 1 e B12)
EcoRodovias quer operar em Santos e Viracopos
A EcoRodovias planeja estender sua atuação logística para além das estradas. A holding, que administra concessões rodoviárias, pátios e estações aduaneiras, pretende operar contêineres no porto de Santos, o maior do país, e atuar no aeroporto de Viracopos. "Já somos um parceiro estratégico de todos os terminais operadores de cais", diz o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Dario Lopes. A entrada no segmento de operação portuária de contêineres poderá ser feita tanto com um parceiro estratégico de algum grupo já presente em Santos ou isoladamente, conta o executivo. Há dois anos a EcoRodovias, que é concessionária do sistema Anchieta-Imigrantes, disputou a compra de parte do terminal Embraport e perdeu para a Odebrecht.
Quanto a Viracopos, o executivo é mais cauteloso. A preocupação é a forma como o governo está propondo a desestatização, para atender a demanda iminente de Copa do Mundo e Olimpíada. "O evento não pode comprometer o negócio", afirma Lopes. "Ao fazer o processo de desestatização simplesmente para melhorar uma capacidade você pode esquecer elementos que permitam que essa infraestrutura atue como a indutora do transporte". (Págs. 1 e B1)
Pecuaristas buscam apoio dos sem-terra por Carajás
Pecuarista e fundador do Sindicato Rural do Pará, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) tentou, sem sucesso, atrair lideranças dos sem-terra acampados em Marabá até quarta-feira para participar do movimento pela criação do Estado do Carajás, do qual é o principal articulador.
Entre os cinco mil assentados estava o potencial eleitorado do plebiscito pela criação do Estado. O deputado saiu em defesa pública de suas causas, mas, em entrevista ao Valor, reclamou da insegurança jurídica trazida pelas invasões e da leniência do Judiciário. (Págs. 1 e A6)
Previ e Petros vão em busca de investimentos com mais risco
A Previ, maior fundo de pensão do país, acha que os cerca de R$ 4 bilhões em títulos privados que têm em carteira hoje podem crescer mais R$ 15 bilhões em cinco anos. Até hoje foi possível bater metas atuariais só com títulos públicos, mas o diretor de investimentos da fundação, Renê Sanda, diz que isso vai acabar nos próximos anos. "Basta que o juro fique em patamar próximo ao de outros países emergentes que você já está numa situação de ter que correr mais riscos".
Na Petros, a aposta para compensar a queda de rentabilidade nos papéis públicos são os Fundos de Investimento em Participações. Segundo o diretor de Investimentos, Carlos Fernando Costa, a Petros já tem 24 fundos, por meio dos quais participa em mais de 100 empresas. Prepara a criação de mais quatro, que serão voltados para as oportunidades em óleo e gás. (Págs. 1 e C1)
Brasil não está fadado a uma "escolha de Sofia"
Algumas visões ortodoxas sustentam que, para eliminar o problema do "juro alto, câmbio valorizado", o governo e a sociedade brasileira teriam de fazer uma escolha entre desindustrialização e fim do Estado do bem-estar social, uma verdadeira "escolha de Sofia". E o governo atual tenta - segundo a perspectiva ortodoxa - escapar desse dilema por intermédio da política de acumulação de reservas conduzida pelo Banco Central.
Tendo em vista que o Brasil convive há vários anos com o problema do "juro alto, câmbio valorizado", não nos parece correto basear toda uma argumentação lógica sobre um pressuposto - o pleno emprego - que se aplica apenas ao período bem mais recente da economia brasileira. A premissa de que a escassez de poupança se deve aos incentivos perversos produzidos pela Constituição de 1988 também parece não ser uma hipótese plausível. (Págs. 1 e A16)
Luciano Coutinho, do BNDES, prevê dois anos difíceis para o Brasil (Págs. 1 e A3)
Metalúrgico gaúcho pode parar
Insatisfeitos com os reajustes oferecidos pelas empresas nas negociações salariais, metalúrgicos gaúchos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) ameaçam parar a partir de segunda-feira. (Págs. 1 e A3)
Ministras reforçam PT no Sul
As nomeações de Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti para o Ministério reforçou politicamente o PT sulista, que espera reverter o declínio da legenda na região. O partido aposta na ministra-chefe da Casa Civil para o governo do Paraná em 2014. (Págs. 1 e A9)
Shell aposta em nova tecnologia
A Royal Dutch Shell adota uma nova tecnologia para exploração de gás natural liquefeito (GNL) em águas profundas, tornando comercialmente viáveis campos que, no passado, seriam pequenos ou distantes demais da costa. (Págs. 1 e B7)
Carvão sustentável
A Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia desenvolveu um sistema de produção sustentável de carvão vegetal que promete maior rendimento e menor impacto ambiental. (Págs. 1 e B8)
Motos ultrapassam a crise
A venda de motocicletas no país deve retornar ao ritmo de antes do início da crise financeira, em 2008, e voltar para a casa dos dois milhões de unidades. Até maio, foram emplacadas 756,1 mil unidades. (Págs. 1 e B8)
‘Fiscais’ da ética
Grandes companhias que enfrentaram escândalos de fraudes ou corrupção nos últimos anos, como Daimler, Siemens e Renault, criam diretorias ou cargos no conselho destinados a fiscalizar a lisura dos procedimentos corporativos. (Págs. 1 e D10)
Mais varas trabalhistas
A presidente Dilma Rousseff autorizou a criação de 84 varas trabalhistas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Piauí Maranhão e Ceará. Além disso, tramitam no Congresso oito projetos de lei para a instalação de mais 56 varas em oito Estados. (Págs. 1 e E1)
Yu Yongding
O caminho do yuan para tornar-se uma moeda verdadeiramente internacional promete ser acidentado. (Págs. 1 e A11)
Alex Ribeiro
Auditoria conclui que faltou ao FMI capacidade para refletir sobre realidades econômicas que fogem ao manual. (Págs. 1 e A2)
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Estado de Minas
Manchete: Vítimas do descaso
Familiares de estudantes feridos no choque de trem com ônibus escolar em Entre Rios de Minas denunciam que coletivos circulam em condições precárias
Veículos a serviço dos estudantes na cidade da Região Central do estado são velhos, com pneus carecas e sem cintos de segurança. A afirmação vem de parentes das vítimas da tragédia que matou três pessoas e feriu 30 na manhã de quarta-feira. Segundo eles, as panes se repetem e são corrigidas pelos próprios motoristas. A prefeitura chegou a receber denúncias de uso indevido de escolares em transporte de times de futebol, passeios e velórios. Ontem, houve comoção no enterro de Katiele Gonçalves, de 16 anos, e alívio no HPS, com a alta de Jéssica Fonseca, de 13, acompanhada da prima Telma Santos. (Págs. 1, 17 e 18)
Brasil tem mais rotas de cocaína para a Europa
Relatório revela que país vem ganhando espaço no envio da droga para o Velho Continente. Levantamento mostra também que substâncias prescritas têm preferência de usuários, em detrimento das ilegais. (Págs. 1 e 14)
Governo deve abrir 7 mil vagas em concursos
Expectativa de candidatos é de abertura de seleção em órgãos como INSS, Polícia Federal, Senado e Tribunal Superior Eleitoral a partir de julho. Já estão abertos certames para a Universidade Federal de Lavras, Exército, Marinha e Aeronáutica. (Págs. 1 e 11)
Novos ataques de hackers a sites oficiais
Páginas eletrônicas de outros órgãos do governo, como Ministério do Esporte e Petrobras, também viram alvo de piratas virtuais, que ainda divulgaram dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. (Págs. 1 e 3)
Ex-candidata Marina Silva vai anunciar saída do PV (Págs. 1 e 4)
Mineração
Royalties batem recorde, mas prefeituras reclamam (Págs. 1 e 10)
Rio de Janeiro
Bope invade morro e mata oito suspeitos de tráfico (Págs. 1 e 7)
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Jornal do Commercio
Manchete: São João engarrafado
Quem deixou para sair do Recife à tarde, enfrentou grandes engarrafamentos rumo ao interior. O TIP passou o dia lotado de passageiros. Para quem ficou na capital, Sítio da Trindade é a grande pedida. Confira a programação da festa. (Págs. 1, Cidades 1 e 2 e Caderno C4)
Indústrias puxam aumento das importações no Estado (Págs. 1 e Economia 1)
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Zero Hora
Manchete: Procergs monitora ataque a sites no RS
Dois grupos de hackers reivindicam autoria de ação, que teria deixado fora do ar 500 sites do país, incluindo páginas da Presidência da República e de prefeituras e câmaras gaúchas. (Págs. 1 e 14)
Saúde: Uso abusivo de remédios alerta a ONU
Relatório aponta que consumo de medicamentos cresce mais do que o de drogas como cocaína e maconha. (Págs. 1, 4 e 5)
Universidade: UFRGS apura racismo em sala de aula
Estudante de História defende superioridade intelectual de algumas etnias, como brancos e orientais. (Págs. 1 e 27)
Pacote: Piratini já não tem certeza de aprovação
Colunista Rosane de Oliveira revela que Tarso convoca líderes para uma “conversa franca”. (Págs. 1, 6 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: Brasil é alvo da indústria de defesa
Os investimentos na área de defesa e segurança brasileira devem crescer 42% até 2015, puxados por eventos como Copa e Olimpíada
No Salão de Le Bourget, na França — a maior feira de aeronáutica e defesa do mundo —, o Brasil também está na moda. A um cenário de pouquíssimos investimentos na área de defesa nos últimos 20 anos junta-se agora um mercado promissor com grandes projetos de infraestrutura, preparação para eventos esportivos e projetos voltados para a exploração do pré-sal. Empresas com atuação nesses segmentos presentes no salão são unânimes ao apontar o Brasil como a atual grande promessa para os investimentos globais. Não é à toa que a Embraer criou, no final do ano passado, uma unidade de defesa e segurança. (Págs. 1 e P10)
Arbitragem vira opção ao Judiciário
Credibilidade das câmaras de conciliação brasileiras amplia uso do método para resolver conflitos empresariais. (Págs. 1 e P4)
Impasse dos EUA com limite fiscal
Paulo Rabelo de Castro dá nove sugestões para reativar a economia americana, à beira de uma explosão da dívida . (Págs. 1, P2 e 36)
Seguradora oferece apólice residencial para baixa renda
Grupos como Liberty, Santander e Zurich buscam novos nichos para expandir seguro de casa. Desafio é reduzir preço para chegar ao público de baixa renda e à terceira idade. (Págs. 1 e P32)
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