NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 13 de agosto de 2011

''Semana negra'' coloca em xeque política de Cabral

Autor: Wilson Tosta
O Estado de S. Paulo - 13/08/2011
O assassinato da juíza Patrícia Acioli aumenta as dúvidas sobre os limites da política de segurança do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que transformou em outdoors políticos as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Encerra uma péssima semana para a polícia fluminense, aberta pelo homicídio de André Maciel quando passava de carro pelo Norte Shopping, no sábado, e marcada pelo sequestro do ônibus da Viação Jurema, encerrado com cinco passageiros baleados por PMs, na terça. Os três episódios revivem fantasmas históricos que, na propaganda da retomada das favelas, o governo tenta afastar: os da incompetência, inoperância e suspeita de participação de policiais em crimes.
Um dos limites questionados pela audácia dos pistoleiros que assassinaram a magistrada é o combate às milícias. Apesar de alegar já ter mandado para a cadeia mais de 400 integrantes desses bandos, até hoje a Secretaria de Segurança só instalou uma UPP em área de milícia, embora essas quadrilhas já sejam, segundo a Divisão de Homicídios, autoras de 45% dos assassinatos na capital. Uma possibilidade de autoria do crime de ontem recai sobre milicianos que Patrícia julgava.
Outra fronteira importante da política de segurança de Cabral colocada em xeque é o destino das quadrilhas que perdem território para as UPPs. Sem prender os chefes do tráfico ou seus capangas, sem apreender a maior parte de seu armamento ou desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, o Estado faz uma política de contenção do tráfico. Não é pouco, mas, em vários episódios, os criminosos mostram que continuam capazes de operar.
Por fim, a sucessão de crimes realça negativamente a ação das Polícias. No caso do ônibus, imagens de falta de comando da PM encheram as TVs. Já a Polícia Civil continua a demonstrar ineficiência, como nas investigações sobre o assassinato do menino Juan Moraes, de 11 anos. Tudo isso ameaça desconstruir a propaganda de uma "virada" no setor, conveniente a uma cidade que receberá a Copa e a Olimpíada, mas ainda carente do teste da realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...