Em busca da longevidade
Viver mais de 100 anos e em plena atividade será uma
situação normal para as gerações que hoje estão com 20 ou 30 anos, pelo menos é
o que afirmam alguns geriatras. Para se viver mais de um século, porém devem-se
eliminar fatores de risco, com estresse fumo e má alimentação. A terapia
genética, ramo da biotecnologia, trabalha para descobrir os mecanismos que
formam as doenças e desta forma, concertar os genes defeituosos. A doença mais
estudada é o câncer que pode ocorrer de 2 formas: pela proliferação de células
devido à oncogene, que é um gene normal da proliferação celular chamado
proto-oncogene que se transforma por mutação ou através de um vírus responsável
pela produção de células cancerosas,
ou ainda pela perda da capacidade de impedir a proliferação celular feita pelos
anticongenes que são os supressores dos tumores. Não se conseguiu ainda um
combate eficaz contra a doença, porque os tratamentos quimioterápicos e
radioterápicos atuam nas células cancerosas e também nas normais ocasionando a
perda da imunidade do paciente. Estuda-se a criação de anticorpos monoclonais
para destruir apenas as células cancerosas. No futuro a grande arma será o
retrovírus, que possui capacidade de se incorporar ao DNA das células
cancerosas, levando os genes normais. A grande dificuldade é saber se o vetor
retrovírus não causaria danos maiores aos doentes. O limite biológico atual de
sobrevivência do homem é de 120 anos.
Obesidade: A Batalha da balança
No
caso das mulheres de meia idade e até mais jovens, a obesidade aumenta o risco
de doenças do coração. A ideia de cobrar mais caro pelos seguros de pessoas com
excesso de peso surgiu nos EUA há alguns anos devido à descoberta de que
pessoas gordas são mais susceptíveis a doenças, algumas das quais apressam a
morte. Entre os males que geralmente acompanham o excesso de gordura, se destacam os
problemas cardiovasculares e principalmente a arteriosclerose, o entupimento
das artérias causado por hipertensão ou aumento do nível de colesterol. Se não
houver um consumo equivalente de energia, uma colherinha a mais de açúcar por
dia acarretará no final de 30 anos num aumento de peso de 20 quilos. A gordura
é o nome genérico dado a substâncias como glicerol e ácidos graxos e habitam
células específicas chamadas adipócitos. O obeso é aquele cuja massa adiposa
representa mais de 20% do peso do corpo (nas mulheres 25%). Sob a forma de
gordura o tecido adiposo armazena 95% das reservas energéticas do organismo. Os
outros 5% são reservas de glicogênio, derivado da glicose, existentes no fígado
e no tecido muscular. O gasto total de um indivíduo resulta de 3 fatores.
O
metabolismo basal, que é o gasto de calorias de uma pessoa em jejum e em
repouso. Trata-se da energia necessária para as atividades de sobrevivência do
organismo como respiração e batimentos. Os homens apresentam tal metabolismo
mais elevado por possuir uma massa corpórea mais magra que as mulheres.
Quilos a mais
na meia-idade reduzem expectativa de vida.
da Efe, em Londres
O sobrepeso durante a meia-idade pode reduzir em
79% a possibilidade de se ter uma vida longa e saudável, segundo um estudo de
pesquisadores americanos e britânicos publicado na revista "British
Medical Journal".
A obesidade é um fator significativo para se poder
prever quando tempo uma pessoa viverá, segundo uma análise feita em mulheres
por especialistas da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) e da Universidade
de Warwick (Inglaterra).
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores
avaliaram dados coletados por 17 mil enfermeiras em 11 Estados americanos desde
1976, e concluíram que as mulheres com quilos a mais durante a meia-idade
tinham uma expectativa de vida mais curta que as que controlavam seu peso.
Além disso, os especialistas também descobriram
que ganhar peso a partir dos 18 anos até a meia-idade é um fator para prever
quanto tempo uma pessoa viverá com bom estado de saúde.
No início do estudo, as enfermeiras preencheram um
questionário com os dados sobre o ritmo de vida, peso, altura e histórico
médico das mulheres, que foram controladas a cada 24 meses, durante um período
de 20 anos.
"Nossos dados sugerem que a manutenção do
peso ao longo da vida adulta pode estar associada a uma ótima saúde em uma
idade mais avançada", indicaram os pesquisadores.
TABELA DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
Esta tabela é usada rotineiramente para classificar sobrepeso e obesidade
em adultos, conforme as últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde
(OMS). O IMC é o peso (P), expresso em quilogramas, dividido pela altura (A),
expressa em metros quadrados (kg/m2) ou P/A2. É
considerado obeso o adulto com IMC > 30 kg/m2, sendo que o
excesso de peso é expresso em graus, tendo em vista sua gravidade.
CLASSIFICAÇÃO DO
IMC (P/A2)
Abaixo
do peso: < 18,5 - Talvez seja
preciso alimentar-se melhor. Prefira alimentos balanceados e nutritivos aos
lanches gordurosos.
Peso
normal: 18,5 - 24,9 - Você está
ingerindo a quantidade exata de alimentos. Verifique se a dieta é balanceada.
Sobrepeso:
25,0 - 29,9 - Tente emagrecer um
pouco.
Obesidade
grau I: 30,0 - 34,9 - Tente emagrecer
um pouco.
Obesidade
grau II: 35,0 - 39,9 - Você precisa emagrecer.
Obesidade
mórbida ou patológica (grau III): > 40 - É
necessário emagrecer com urgência. Peça a um médico para lhe indicar um
nutricionista.
REDUZA OS RISCOS
Se
a sua alimentação é equilibrada e saudável e, quando necessário, você recorre a
injeções de insulina ou toma comprimido, o risco de complicações fica reduzido.
Obedeça também às seguintes regras:
Mantenha
um peso saudável. O peso adequado ajuda o organismo a utilizar a insulina de
uma maneira mais eficaz.
Faça
atividades físicas todos os dias. Qualquer atividade é benéfica. Portanto,
escolha algo que lhe dê prazer. Se possível, tenha como objetivo uma atividade
física moderada e comece a caminhar em ritmo acelerado, andar de bicicleta,
nadar, dançar ou praticar jardinagem durante 30 minutos, cinco vezes por
semana.
Se
você fuma, tente parar. O cigarro aumenta muito o risco de câncer de pulmão,
DAC e derrames. O fumo também é um fator de risco para o desenvolvimento de
osteoporose.
Beba
álcool com moderação e mantenha-se dentro de limites saudáveis. Evite beber de
estômago vazio, pois a ingestão de álcool sem alimento aumenta a probabilidade
de hipoglicemia.
Encontre
tempo para relaxar, especialmente se você se sente estressado com frequência.
Glicose e seu metabolismo
O principal hidrato de carbono presente nos alimentos
é o amido, um polissacarídeo. Ao amido seguem-se a sacarose e a lactose, dois
dissacarídeos. Enzimas específicas, tais como a sacarase, lactase, entre
outras, presentes nas células com bordadura de escova da mucosa intestinal
delgada, desdobram os dissacarídeos nos monossacarídeos: glicose, frutose e
galactose. A deficiência dessas enzimas, a nível celular, pode provocar
síndromes de má absorção intestinal do açúcar correspondente. Os
monossacarídeos formados são absorvidos do intestino para a circulação
sanguínea e atingem o fígado através do sistema porta. Os outros açúcares (que
não glicose) por processos enzimáticos específicos se transformam, em sua
totalidade, em glicose. Assim, a glicose é o único hidrato de carbono
circulante no sangue. Outros monossacarídeos (frutose e galactose) podem,
transitoriamente, ser encontrados no sangue, após a alimentação, mas são
rapidamente transformados em glicose pelo fígado. Então, depois de formada, a
glicose atenderá às necessidades energéticas imediatas do organismo. Ou será
estocada no fígado e nos músculos sob forma de glicogênio. Como o fígado só
pode estocar até 6% de seu peso em glicogênio, tais reservas ficam limitadas a
aproximadamente, 100 g. Nos músculos, a quantidade de glicogênio será
equivalente a 2 ou 3% do peso da massa muscular. O excesso de glicose
constituirá depósitos de gordura sob forma de triglicérides.
A glicose se origina de três fontes: 1) da digestão
dos polissacarídeos (amido) e a dos dissacarídeos (lactose e sacarose); 2) da
conversão de ácidos aminados e do glicerol das gorduras em glicose; 3) da
hidrólise do glicogênio do fígado.
METABOLISMO DA GLICOSE
O metabolismo da glicose no corpo é feito da seguinte
maneira: após a degradação dos carboidratos até glicose, esta é absorvida e cai
na corrente sanguínea que então a leva até o fígado onde é novamente absorvida.
No fígado a glicose é fosforilada dando origem à glicose-6-fosfato (G-6P). A
fosforilação ocorre para que não haja saída de glicose do hepatócito. O destino
da G-6P poderá ser: a corrente sanguínea para que se mantenha o nível
plasmático de glicose (glicemia); a glicogênese se há excesso de consumo de
carboidratos, sendo, portanto, uma forma de depósito; a conversão em piruvato
(glicólise aeróbica ou anaeróbica) quando está havendo consumo de energia ou
ainda o ciclo das pentoses para que ocorra a produção de NADPH e ribose
(nucleotídeos).
O que é Diabetes
O que é diabetes, como
ocorre, quais os principais sintomas?
Se você não é daquelas pessoas iniciadas no assunto diabetes ou se tem dúvidas
sobre tais informações, este é o lugar certo para ter noções básicas e corretas
do que é o diabetes.
Além disso, você pode entrar em contato com a
Associação de diabetes de sua região, para orientação e informações adicionais.
Noções básicas
O diabetes é uma enfermidade que provoca o aumento da
quantidade de açúcar (glicose) no sangue por falta absoluta ou relativa de insulina.
Aumento da quantidade de glicose no sangue
Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos
em glicose. Essa glicose é transportada no sangue até as células, onde será
usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz
uma substância chamada insulina. Quando se tem diabetes, o corpo não produz
insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina produzida não funciona
adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue.
Alto nível de glicose no sangue: sintomas e consequências
Sem a insulina ou com o funcionamento inadequado dela,
a glicose vai-se acumulando no sangue e é eliminada na urina. Os sintomas do
diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade frequente de urinar e
visão turva. Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até
à cegueira -, nos nervos, no coração, nos pés, nas artérias e nas veias.
Os tipos de diabetes:
Diabetes do Tipo I (diabetes mellitus
insulinodependente):
A falta de insulina ou sua produção insuficiente pelo
corpo obriga a pessoa a aplicar insulina. Ocorre com mais frequência em jovens.
Diabetes do Tipo II (não insulinodependente):
É o caso de pessoas que produzem insulina, que não
funciona de forma adequada. Atinge mais os adultos, pessoas com antecedentes
familiares de diabetes ou com excesso de peso. Alimentação adequada, exercícios
físicos, controle de peso e, em alguns casos, medicamentos, sejam comprimidos
ou insulina, ajudam no controle desse tipo de diabetes.
Teste para se detectar glicose no sangue
Os testes mais comuns são: colocar uma gota de sangue
em um medidor especial; teste da urina, usando uma fita especial que, em
contato com a urina, acusa a presença de glicose ou cetonas. A presença de
cetonas na urina pode significar que o nível de glicose no sangue está descontrolado;
exame de sangue chamado HbA1C, que mostra o nível médio de controle da glicose
sanguínea (glicemia) nos últimos 2 ou 3 meses. É um exame importante para o
controle durante o tratamento do diabetes.
De qualquer forma, a indicação sobre o teste mais
apropriado deve ser feita pelo médico.
Baixo nível de glicose no sangue – Hipoglicemia
A insulina ou comprimidos, ao mesmo tempo em que
ajudam a controlar o diabetes, podem baixar o nível de glicose no sangue,
especialmente durante ou depois da prática de exercícios físicos. (Outros
fatores que podem levar a esse quadro são a alimentação insuficiente ou o uso
de medicamentos em excesso).
Sintomas de baixo nível de glicose no sangue
Os sintomas são tremor, tontura, irritabilidade,
sudorese e cansaço. Na presença de alguns desses sintomas deve-se comer ou
beber imediatamente algum alimento doce. Importante: procurar sempre a melhor
orientação com o médico, sobre como evitar tais situações devido à
hipoglicemia.
Processos digestivos
A saliva é produzida por 6 glândulas maiores e outras
menores espalhadas pela boca e possui 99,5% de água. Contém enzimas capazes de
destruir bactérias que eventualmente estejam no alimento. Tal líquido é
produzido diariamente numa quantidade de cerca de 1,2 litros. O amido possui
até 2 mil átomos de carbono ligados entre si, mas o organismo absorve no máximo
uma molécula de glicose. Se o alimento pegar a via errada na direção dos
pulmões, será expulso por um jato de ar, o engasgo. O esôfago é um tubo de 25
cm. Os alimentos sólidos demoram no máximo 8 Seg. Quando o estômago está vazio,
parece um pêssego com espaço para guardar o conteúdo de ½ xícara de chá. Mas
aumenta até 40 vezes de tamanho. Estufado o estômago pode armazenar até 2
litros de alimento. Líquidos ficam pouco tempo, porém, um suposto sanduíche
ficaria de 2 a 6 horas sendo sovado como uma massa de pão, com movimentos em
todos os sentidos, a cada 15 ou 20 segundos. O gás carbônico de um eventual
refrigerante reage com o clorídrico, componente do suco gástrico. A combinação
atrapalha a tarefa da víscera, que fica cheia de gases. O próprio estômago, não
é queimado por possuir camada protetora, o muco. Quando há falhas nesse escudo,
aparecem as úlceras. São fabricados por dia, 2 litros de suco, no qual se
encontra também a enzima pepsina, que inicia a quebra de proteínas que são
divididas em proteoses, moléculas ainda grandes para a absorção. Parte do
alimento se dirige para o piloro e daí para o duodeno, um trecho de 18 cm na
entrada do intestino delgado, que tem 6 metros. Se houver muita gordura os
hormônios ordenarão que o estômago segure a sua carga.
O piloro se fecha e só quando todo o alimento do intestino já estiver
pronto para a absorção, o duodeno permitirá a entrada de um segundo e assim por
diante. A gordura freia a velocidade, daí a sensação de estômago pesado ao
comer uma feijoada. Em 24hs o intestino,
enrolado como 1 caracol, fabrica cerca de 3 litros do suco intestinal. As
enzimas que quebram o alimento
nessa altura são produzidas pelo pâncreas, glândula que fica no intestino. Por
dia, 1,5 L de suco pancreático desembocam por um estreito canal e dá início a
divisão das moléculas. A enzima lípase rompe a junção dos átomos de carbono da
gordura que são 3 e tornam-se moléculas de glicerol. A gordura não se dissolve
na água, por isso, a bile, produzida pelo fígado, também escorre pelo canal do
duodeno. Os sais biliares derivados do colesterol são como um fósforo de 2
cabeças: de um lado solúveis em água, do outro em gordura. A etapa final é o
intestino grosso. Este absorve a água que se bebe e 9 litros de diversos sucos
que o aparelho digestivo despejou na trajetória do alimento. As vitaminas e
sais minerais são tragados, restando agora apenas o bolo fecal, uma mistura de
tudo o que não foi absorvido. O alimento ainda levará 10 a 12 hs antes de se
tornar energia dentro de cada célula do organismo, ou seja, ingerimos hoje o
combustível que será gasto amanhã. A glicose, de todos os nutrientes é o que se
transforma mais rapidamente em energia, já a gordura demora mais para ser
acionada. Após algum tempo se exercitando, os músculos abandonam a glicose,
para consumir a gordura.
A gordura também é necessária
Há 2 tipos de gordura: saturadas e não saturadas,
diferem na composição química e na forma como afetam o organismo as primeiras
afetam a quantidade de colesterol no sangue, o que, por sua vez, aumenta o
risco de doenças coronárias. As segundas são as gorduras vegetais, mais
saudáveis. Não se deve ingerir mais de 30% de calorias em forma de gorduras.
Embora prejudiciais em excesso, alguma gordura
é saudável. Pequenas quantidades de ácidos graxos liberados
em gordura são importantes para o crescimento e restauração das células. Também
transportam as vitaminas A, D, E e K. As gorduras que ingerimos passam pelo
estômago e não para os intestinos, onde são dissolvidos pelos sais biliares,
liberados pelo fígado.
DOENÇAS
CARDÍACAS
Fatores
de Risco
O
que é?
É condições que predispõem uma pessoa a maior risco de
desenvolver doenças do coração e dos vasos.
Existem diversos fatores de risco para doenças
cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.
Fatores
imutáveis
São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por
isso não podemos tratá-los. São eles:
Hereditários:
Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma
maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Pessoas de pele negra
são mais propensos à hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais
severo.
Idade:
Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças
cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que
tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo:
Os homens têm maiores chances de ter um ataque cardíaco e os
seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando
a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.
Fatores
mutáveis
São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando,
prevenindo ou tratando.
Fumo:
O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior
do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro
vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos
também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado.
Colesterol
elevado: Os riscos de doença do coração aumentam na medida em que os
níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de
risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse fator
de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.
Pressão
arterial elevada: Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho
maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica
mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da
pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos
rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta
várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol
elevado.
Vida
sedentária: A falta de atividade física é outro fator de risco para
doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem
um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios
moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais
intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a
hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Obesidade:
O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um
acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros
fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar
relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e
diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença
cardiovascular.
Diabete
melito: O diabete é um sério fator de risco para doença
cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete
aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois
terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais
provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais
significativos e ameaçadores.
Anticoncepcionais
orais: Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de
doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres.
Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por
aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.
Existem outros fatores que são citados como podendo
influenciar negativamente os fatores já citados. Por exemplo, estar
constantemente sobtensão emocional (estresse) pode fazer com que uma pessoa
coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter
efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os anti-inflamatórios e os
hormônios sexuais masculinos e seus derivados.
Pressão
arterial
Definição:
A hipertensão
arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação,
principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor
máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores
maiores indicam hipertensão (pressão alta).
A incidência de
pressão alta é observada em relação a:
Idade e Sexo: A
pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade
mais avançada do que nos jovens.
Genética: Pessoas
com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da
mesma.
Estresse.
Excesso de peso
(obesidade).
Causas
As causas que
provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é
desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão às
doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de
certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a
hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão
passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de
ar, enjoos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade,
sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
A importância da
pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem
provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de
forma instantânea.
Tratamento e
prevenção
A melhor forma de
prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não
abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a
pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
Os tratamentos são
destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado
insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante
medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites
normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e
os vasodilatadores.
Como ocorre a
pressão arterial máxima e mínima?
A intensidade da pressão arterial é estabelecida no
chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada
situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial
ajusta-se através de alterações na intensidade e frequência do ritmo cardíaco
(pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
Este último efeito ocorre através de músculos
finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da
atividade cardíaca.
Atinge o seu valor máximo (pressão sanguínea
sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão
arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso”
(diástole).
Para evitar certas doenças, estes valores devem
manter-se entre limites normais específicos.
Quais são os valores considerados normais?
A pressão arterial é considerada elevada se em repouso
a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica
for superior a 140 mm/Hg.
Se este for o caso você deve procurar imediatamente um
médico.
O prolongamento destes níveis de pressão arterial
podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos
vasos sanguíneos do organismo.
Deve também consultar o seu médico se os valores da
pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os
valores da pressão diastólica estiverem entre 90 mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá
também proceder regularmente a medições de autocontrole.
Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a
pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60
mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
Nível
|
Pressão arterial sistólica
|
Pressão arterial diastólica
|
Ação a tomar
|
Hipotensão
|
inferior a 100
|
inferior a 60
|
check-up médico
|
Valores normais
|
entre 100 e 140
|
entre 60 e 90
|
TUDO OK
|
Hipertensão limite
|
entre 140 e 160
|
entre 90 e 100
|
check-up médico
|
Hipertensão moderada
|
entre 160 e 180
|
entre 100 e 110
|
consultar o médico
|
Hipertensão grave
|
superior a 180
|
superior a 110
|
consultar o médico com urgência
|
Hipertensão sistólica específica
|
superior a 140
|
inferior a 90
|
consultar o médico
|
Informações adicionais:
Se a maioria dos
valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de
esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma
situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse possa ser
o seu caso, consulte o seu médico;
Valores de pressão
arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição
correta, requerem tratamento médico imediato.
O que fazer quando os registros obtidos são frequentemente muito elevados ou muito baixos?
1) Contate seu médico;
2) A presença de valores da pressão arterial elevados,
(diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados
riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias,
mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares
(arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é
insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os
valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo
período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve
diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão
secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas
específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações
sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só
para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também
ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de
vida.
A)Hábitos alimentares:
Tente manter um peso equilibrado para a sua idade.
Livre-se do excesso de peso;
Evite o consumo excessivo de sal;
Evite os alimentos gordos.
B) Doenças anteriores:
Siga cuidadosamente as instruções do médico para o
tratamento de doenças tais como:
Diabetes (diabetes mellitus);
Disfunções do metabolismo;
Gota.
C) Consumo de substâncias nocivas:
Deixe de fumar;
Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
Reduza o consumo de cafeína (café).
D) Forma física:
Pratique esportes regularmente - após ter feito
um check-up médico;
Escolha esportes que requeiram resistência física e
não força;
Não se esforce até atingir o seu limite da forma
física;
Se sofrer de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos,
antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico,
que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com
que o deve praticar.
ARRITMIAS
O que é?
As arritmias são alterações do ritmo cardíaco normal.
Nas arritmias, podemos perceber e registrar alterações
do ritmo cardíaco ou da frequência. A frequência normal dos batimentos
cardíacos é de 60 até 100 ciclos, ou batidas, por minuto. Em crianças, esses
números costumam ser um pouco mais elevados. Nas alterações de ritmo cardíaco,
os batimentos apresentam alterações do tempo que decorre entre um batimento e o
outro. Pequenas alterações nesses intervalos podem ser consideradas normais. As
alterações do ritmo cardíaco ou das conduções dos estímulos podem ser letais
(morte súbita), podem ser sintomáticas (síncopes, tonturas, palpitações) ou
podem ser assintomáticas.
As arritmias podem ser assintomáticas ou sintomáticas,
dependendo da sua intensidade e da situação clínica do portador. Corações
enfermos podem tolerar menos bem uma arritmia que seria, provavelmente,
assintomática para um coração sadio.
A avaliação de algumas arritmias pode ser feita pelo
médico ao realizar um exame clínico. A maneira mais exata de comprovar e
registrar uma arritmia é por meios eletrônicos, que vão desde o
eletrocardiograma, monitores portáteis, até os equipamentos das Unidades de
Tratamento Intensivo. Existem ainda os monitores de telemetria, em que o
paciente usa um pequeno registrador unido ao seu corpo que transmite os sinais,
via rádio, a monitores centrais. Classificação das arritmias quanto à frequência
cardíaca:
É quando o
coração de um adulto bate mais de 100 vezes por minuto. Quando isso acontece ao
fazer esforços é normal e, decorridos alguns minutos, esse número deve voltar a
uma frequência normal. Quando a taquicardia persiste ou está presente em
repouso, pode significar alguma alteração patológica. Convém consultar ao seu
médico. Note-se que taquicardia não é sinônimo de ataque cardíaco.
É quando o
coração bate menos de 60 vezes por minuto. Isso em pessoas em boa forma física
até pode ser normal. Com frequências cardíacas abaixo de 60 por minuto, mesmo
que seja uma manifestação transitória, é conveniente que um cardiologista seja
consultado.
Classificação das Arritmias quanto às alterações de
ritmo
Os batimentos cardíacos são normalmente originados em
um foco localizado na aurícula direita, denominado nódulo sinusal. Os estímulos
elétricos lá gerados descem até um nódulo localizado na junção das aurículas
com os ventrículos. Lá a condução do estímulo sofre um pequeno retardo (para
dar tempo que as aurículas se contraiam antes dos ventrículos). De lá o
estímulo segue para os ventrículos, através de um sistema condutor que tem dois
feixes, um para cada ventrículo, provocando a sua contração, que é denominada
sístole. O período de tempo em que o coração não está em contração denomina-se
diástole e é o período de repouso do músculo cardíaco.
Os estímulos cardíacos normais são produzidos no
nódulo sinusal localizado na aurícula direita e desencadeiam as contrações,
batidas, do coração, denominadas de sístoles. Quando esse nódulo não está
ativo, por doença, por exemplo, muitas outras células do coração, localizadas
em diferentes partes do coração, podem originar estímulos elétricos capazes de
desencadear as batidas cardíacas. Esses batimentos originados nessas outras células
são denominados de extrassístoles, que podem ocorrer mesmo estando o nódulo
sinusal ativo. As extrassístoles produzem arritmias que nem sempre são
percebidas pelos acometidos.
Podemos ter extrassístoles originadas nas aurículas,
nos ventrículos, bem como nos nódulos sinusal e atrioventricular, que podem
superar e dominar os estímulos normalmente lá gerados. As extrassístoles
costumam ser seguidas de um período de repouso (diástole) mais prolongado. As
extrassístoles podem ser unifocais ou multifocais, dependendo dos diferentes
lugares em que são geradas.
As extrassístoles nem sempre são indicadoras de doença
do coração, porém, se forem percebidas, é conveniente que um cardiologista seja
consultado. As extrassístoles costumam acontecer aleatoriamente em relação às
sístoles normais. Se mantiverem uma regularidade, se acontecer uma extrassístole
após cada sístole normal chama-se isto de bigeminismo, se elas acontecerem
sempre depois de duas sístoles normais, falamos em trigeminismo. Extrassístoles
podem acontecer esporadicamente, considera-se que até dez por minuto nem sempre
seja uma manifestação de doença cardíaca.
Existe a
auricular e a ventricular, dependendo de onde se originam os batimentos. A
fibrilação auricular é a arritmia crônica mais encontrada. Na auricular os
estímulos podem ter uma frequência de até 600 batimentos por minuto. Desses
estímulos somente alguns chegam a provocar contrações dos ventrículos, uma frequência
tão elevada não seria compatível com a sobrevida das pessoas acometidas. Já a
fibrilação ventricular é mais grave por só ser tolerada se for de curta
duração. O coração não é capaz de manter a circulação eficaz se a frequência
cardíaca for muito elevada. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão.
É uma
arritmia em que em um foco ectópico das aurículas se origina de 250 a 350
estímulos por minuto, e em que de cada dois ou três, ou quatro estímulos um
passa aos ventrículos. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão.
É quando o
coração para de se contrair. Se a parada for de curta duração pode não ser
percebida; se for de maior duração pode provocar tonturas, sincope e até morte
súbita. Quando o coração para de bater por alguns minutos, desencadeiam-se
alterações nos órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio. Desses o mais
sensível é o sistema nervoso. Assim pode o coração voltar à atividade,
espontaneamente ou por medidas médicas. Contudo, as alterações neurológicas já
estabelecidas provavelmente serão irreversíveis.
O sentir dos
batimentos cardíacos denomina-se de palpitações. Normalmente o bater do coração
não é percebido ou sentido pelas pessoas. Em certas situações de tensão ou de
esforço, podemos perceber que o coração “está “batendo” no peito ou no pescoço,
o que não significa necessariamente a existência de uma doença.
Do mesmo modo, as extrassístoles também podem ser
notadas ou não pelas pessoas que as apresentam.
A melhor maneira de registrar uma arritmia é através
do eletrocardiograma.
Como Corrigir o Fator de Risco Colesterol
Nos Estados Unidos, o número de pessoas vitimadas por
doenças cardiovasculares está diminuindo de ano para ano, graças a correções
dietéticas que as pessoas estão adotando.
Para corrigir seus hábitos alimentares procure saber o
que são gorduras saturadas (elevam o mau colesterol (LDL)) e não saturadas (não
elevam o colesterol)
Gordura Saturada
As gorduras saturadas são a principal causa da
elevação dos níveis sanguíneos de Colesterol.
A principal fonte dessas gorduras vem dos animais e de
certas plantas. Recomenda-se não ingerir mais do que 200 mg por dia de
Colesterol e não mais do que 30 % da ingestão de calorias por dia oriundas de
gorduras, com menos de 7% vindo de gorduras saturadas.
Aí se incluem carne de gado, gordura de gado, porco,
sebo, manteiga, nata, leite, queijo e outros alimentos derivados do leite. São
todos alimentos que contêm colesterol e gorduras saturadas.
Das gorduras de plantas está incluídas a gordura de
coco, azeites tropicais, manteiga de cacau.
Gorduras hidrogenadas
A hidrogenação das gorduras ocorre durante o seu
preparo industrial, o que acontece, por exemplo, com a margarina.
Gorduras não saturadas (Poli e Mono)
São geralmente encontradas em gorduras líquidas
obtidas de vegetais.
Entre os poli não saturados estão o óleo de sésamo (ou
gergelim), girassol, milho, soja, nozes e sementes.
Entre os mono não saturados estão o óleo de canola,
amendoim, abacate e o azeite de oliva.
As gorduras não saturadas ajudam a diminuir os níveis
de colesterol do sangue quando são usadas na alimentação, como substitutos das
gorduras saturadas. Mesmo as margarinas preparadas com essas gorduras devem ser
usadas com moderação. A saturação das gorduras não saturadas, pela
industrialização, visando torná-las mais espessas, torna-as tão prejudiciais
quanto às gorduras saturadas in natura. As gorduras não saturadas também se
saturam pelas altas temperaturas ( frituras).
Seguir as recomendações básicas abaixo:
FONTES: Pro Check, Microlife Corp. (Onbo Eletronic),
Hafnerwisenstrasse 4 – Alemanha e Base de dados do Portal Brasil.
Veja quais
vacinas os adultos devem tomar
Para receber qualquer uma delas, basta levar
documento de identidade.
Dupla
tipo adulto (dT) (difteria e tétano)
Difteria Causada por uma bactéria,
afeta o sistema respiratório e causa febres e dores de cabeça. Em casos graves,
pode evoluir para uma inflamação no coração. É contraída pelo contato com
secreções de pessoas infectadas
Tétano A toxina da bactéria
causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos. A musculatura
respiratória é uma das mais comprometidas. Ferir o pé com prego enferrujado é
uma das formas mais conhecidas de contágio
Quem
deve tomar: Todos,
a cada dez anos.
Quando
tomar: A
primeira parte da vacinação da dT é feita em três doses, com intervalo de dois
meses entre a primeira e a segunda e entre a segunda e a terceira. Geralmente,
essas três doses são tomadas na infância. Certifique-se olhando a carteira de
vacinação. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos
Tríplice-viral
(sarampo,
caxumba e rubéola)
Sarampo Doença caracterizada por
manchas vermelhas no corpo e transmitida por via respiratória
Caxumba Conhecida por deixar o
pescoço inchado, também tem transmissão por via respiratória. Nos adultos,
costuma ser mais grave do que em crianças
Rubéola Caracterizada por aumento
dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa
para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que
prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome
causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.
Quem
deve tomar: Todos
os nascidos a partir de 1960. O Ministério da Saúde considera que quem nasceu
antes disso já foi vacinado ou já teve a doença
Quando
tomar: O
adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses
recomendadas para a imunização completa. Mulheres que pretendem ter filhos, não
foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de
engravidar.
Vacina
contra a hepatite B
Hepatite B Transmitida pelo sangue, em geral não
apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente. Em outros, a doença
pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a
cirrose.
Quem
deve tomar: Todos
os que não tomaram as três doses da vacina
Quando
tomar: Gratuitamente,
até os 19 anos ou em qualquer fase da vida caso o adulto faça parte de um grupo
de risco (pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde,
podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos
íntimos com portador da doença). Fora isso, qualquer adulto em clínicas
particulares
Pneumo
23 (doenças
pneumocócicas)
Pneumonia Entre os principais
sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso,
calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro
Quem
deve tomar: Adultos
com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o
pneumococo. É a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de
saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
Quando
tomar: Quando
o adulto for portador de doença crônica
Vacina
contra a febre amarela
Febre
amarela
Transmitida por mosquito, tem como principais sintomas febre, dor de cabeça,
calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados)
e hemorragias
Quem
deve tomar: Pessoas
que estiverem em áreas de risco ou com viagem marcada para essas regiões. São
elas: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos
Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do
Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Mais de 120 países exigem o
certificado dessa vacinação
Quando
tomar: Pessoas
que morarem em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante
toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos
dez dias antes da viagem
Vacina
contra o influenza (gripe)
Gripe Transmitida por via
respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser
de uma semana
Quem
deve tomar: Maiores
de 60 anos nos postos de saúde ou qualquer adulto em clínicas particulares
Quando
tomar: É
possível se vacinar em qualquer época. Quem preferir, pode esperar os meses de
campanha de vacinação dos idosos
Um em cada oito
derrames apresenta sinal de alerta
GABRIELA
CUPANI
Um em cada oito AVCs (acidentes vasculares
cerebrais) do tipo isquêmico (em que há obstrução dos vasos) é precedido por
uma espécie de alerta, chamado de acidente isquêmico transitório. Essa é a
conclusão de uma pesquisa canadense da Universidade de Western Ontario, publicada
na última edição do periódico "Neurology".
Segundo os autores do estudo, o conhecimento
desses sinais pode ajudar a evitar muitos derrames --com uso de remédios ou com
cirurgia.
O acidente vascular isquêmico é o tipo mais comum
de derrame (80% dos casos). Os demais são do tipo hemorrágico (em que o vaso se
rompe e que não há sinais prévios).
"A novidade do estudo é quantificar os
pacientes que apresentam esses sinais", avalia o neurologista Eduardo
Mutarelli, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Segundo ele, os especialistas sabem que vários
pacientes têm sintomas anteriores ao AVC. "Tanto que, nos Estados Unidos e
em países da Europa, esse ataque isquêmico transitório é considerado urgência
médica", diz ele.
Para chegar aos resultados, os autores avaliaram
todos os pacientes diagnosticados com derrame ao longo de quatro anos em todos
os hospitais de Ontário. Dos mais de 16.400 pacientes monitorados, 2.032 (12,4%
da amostra) haviam tido um acidente isquêmico transitório antes do AVC que os
levou ao atendimento de emergência.
Os ataques transitórios --também chamados
"miniderrames"- foram mais comuns em idosos e em portadores de
problemas cardiovasculares, diabetes ou hipertensão.
Sintomas
similares
Os sintomas dos acidentes isquêmicos transitórios são
similares aos do AVC, mas têm intensidade menor e costumam durar menos de 24
horas.
O paciente pode apresentar, principalmente,
dormência ou fraqueza no rosto, no braço ou na perna (especialmente apenas de
um lado do corpo) e dificuldades na fala. A maioria se resolve em uma ou duas
horas e desaparece espontaneamente.
Os "miniderrames" acontecem quando
partes de algum coágulo (ou trombo), principalmente os localizados na carótida,
se soltam e entopem vasos menores do cérebro.
Nesses casos, os pequenos pedaços acabam sendo
reabsorvidos e as áreas vizinhas dão conta de irrigar a região afetada. Por
isso, os sintomas desaparecem rapidamente e não há danos permanentes.
No entanto, como continua presente --e, muitas
vezes, aumenta de tamanho--, o coágulo original pode entupir completamente o
vaso sanguíneo dentro de poucos dias ou semanas. O derrame grave provoca lesões
definitivas no cérebro, deixa sequelas físicas e cognitivas, e pode levar à
morte.
Segundo a pesquisa canadense, os pacientes sem o
derrame transitório tiveram mais chance de ter um AVC mais grave e de morrer no
hospital (15,2% contra 12,7% dos demais). Também precisaram de mais serviços de
reabilitação.
Desconhecimento
Segundo o neurologista Benito Damasceno, da
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os sintomas do ataque isquêmico
transitório (como perda de força nos membros e alterações na fala) acabam sendo
ignorados.
"As pessoas nem imaginam que isso pode ser
sinal de derrame", diz. Sinais mais preocupantes, como confusão mental,
também podem deixar de ser associados ao AVC. "Muitas vezes, os próprios
médicos não reconhecem esses sintomas", diz Mutarelli.
Estudos anteriores sugerem que mais de 80% dos
AVCs que ocorrem depois de um sinal de alerta podem ser evitados.
Nesses casos, a pessoa deve procurar um médico
imediatamente para identificar as causas da obstrução e saber onde ela está
localizada. Para evitar o derrame, são usados anticoagulantes ou pode ser feita
uma cirurgia para colocação de stent (tipo de rede) para desobstruir o vaso
comprometido.
Hemorrágico
Os tipos mais comuns de AVC hemorrágico, que não
costuma dar sinais de alerta, são relacionados à hipertensão. Nesses casos, o
esforço físico ou um forte impacto emocional dispara a pressão arterial, que
leva à ruptura de artérias.
Em apenas 5% dos casos, a causa é a ruptura de um
aneurisma cerebral (dilatação anômala das artérias). Esse tipo é mais frequente
em jovens, entre 30 e 50 anos.
Para evitar os derrames é essencial manter hábitos
saudáveis de vida, controlar rigorosamente a pressão arterial, reduzir o
estresse e manter as taxas de colesterol sob controle.
Sintomas
mostram a hora de ir ao médico; veja lista criada por especialistas
RACHEL
BOTELHO
Todo mundo sabe que uma dor no peito ou uma dor
abdominal aguda são motivos para ir correndo ao pronto-socorro. Mas outros
sintomas menos óbvios deixam dúvida sobre a necessidade de procurar ajuda.
Baseada em uma lista elaborada pela Clínica Mayo,
nos EUA, com dez sinais que precisam de cuidados médicos, a Folha ouviu
especialistas para saber o que cada um pode indicar e que atitude é preciso
tomar.
David Lewi, clínico-geral e infectologista do
hospital Albert Einstein e professor da Unifesp, afirma que alguns dos sintomas
listados são mais importantes do que outros. "Mas cada um tem razão de
ser."
Alfredo Salim, clínico-geral e médico de família
do Hospital Sírio-Libanês, acrescenta outros sinais que demandam atenção, como
tontura, sensação de queda de pressão, inchaço súbito e sede intensa.
Para Arnaldo Lichtenstein, clínico-geral do
Hospital das Clínicas de São Paulo e professor da USP, outro sintoma importante
é um inchaço progressivo na perna ou no rosto, que indica problemas de fígado,
rim ou coração.
1)
DOR DE CABEÇA FORTE REPENTINA
É caso de urgência: a pessoa deve ser encaminhada
imediatamente a um hospital. "Em quem não tem enxaqueca, o grande medo é
um sangramento na cabeça, o derrame ou AVC hemorrágico", afirma Arnaldo
Lichtenstein. Alfredo Salim define o sintoma como "uma explosão de dor de
cabeça" e lembra que é uma das causas de morte súbita. Diferentemente do
que reza o senso comum, o problema atinge pessoas de todas as idades.
"Jovens podem ter um aneurisma [rompimento de vasos] que leva ao AVC
hemorrágico, e os pacientes hipertensos podem sofrer ruptura de vasos
cerebrais", explica. Outras possibilidades são meningite -com dor de
cabeça e rigidez do pescoço- e encefalite.
2)
PERDA DE PESO SEM EXPLICAÇÃO
Uma perda involuntária de peso nos últimos três a
seis meses pode ter inúmeras causas e deve ser investigada. Como parâmetro, os
médicos consideram 10% do peso total, mas, no caso dos obesos, o simples fato
de parar de engordar sem motivo pode ser indicativo de hipertireoidismo,
depressão, doenças do fígado e câncer. Para David Lewi, do Einstein, doença
oncológica é a principal suspeita quando a perda de peso ocorre sem outros
sintomas. Acompanhada de febre, pode ser tuberculose. Outras doenças, como
lúpus eritrematoso sistêmico, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes
costumam causar, também, febre, dor articular e manchas pelo corpo. O
hipertiroidismo, por sua vez, pode provocar sudorese e mão trêmula. "Se a
pessoa continua comendo, eu pensaria em problema na tireoide, diabetes e causas
endrocrinológicas. Em idoso, a maior causa é a depressão", afirma Arnaldo
Lichtenstein, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, em jovens o
emagrecimento injustificado pode ser sinal de anorexia nervosa, bulimia e
problemas psiquiátricos, além de hipertireoidismo e diabetes.
3)
FRAQUEZA, PERDA DE VISÃO OU DA FALA SÚBITA
Se você tem esses sintomas, minutos contam, alerta
a equipe da Clínica Mayo. Eles são sinais de um AVC ou de um "ataque
isquêmico transitório", chamado também de mini-AVC. Procure atendimento
logo se tem fraqueza súbita ou paralisia em um dos lados do corpo, perda,
diminuição da visão ou visão borrada repentinamente, perda da fala ou problemas
para entender os outros, vertigem inexplicável ou perda de equilíbrio. "Trata-se
da perda súbita do fluxo cerebral por conta de algum problema na artéria, como
um coágulo de sangue ou uma doença arterial que causa obstrução", afirma
Lewi. O médico ressalta a importância de socorro rápido. "Hoje, se for
atendido em três 3 horas, a pessoa pode se recuperar e ficar sem
sequelas." Nada de perder tempo, portanto.
4)
VER FLASHES DE LUZ
O mais específico dos sintomas pode sinalizar um
rasgo na retina que, se não for tratado com urgência, pode levar ao
descolamento da retina e à perda parcial ou total da visão. "O primeiro
sintoma é um relâmpago, como se estivessem tirando fotos com flash. Depois, o
sinal do descolamento são manchas escuras no campo visual, como se fechassem a
cortina", afirma a oftalmologista Nilva Moraes, do Instituto da Visão da
Unifesp. Segundo ela, o melhor a fazer é convocar um oftalmologista de
confiança e partir para o pronto-socorro. Em pessoas saudáveis, os fatores de
risco são trauma ocular, miopia superior a seis graus e idade superior a 50
anos. Na opinião de Lichtenstein, esse sintoma não deveria estar na lista.
"É muito específico e, geralmente, ocorre em um olho só", justifica.
5)
DELÍRIOS
Mudanças em comportamento ou pensamento podem ser
causadas por muitos problemas, incluindo infecção, condições psiquiátricas ou
medicamentos, especialmente aqueles que começaram a ser administrados
recentemente. O paciente pode apresentar uma confusão severa ou uma mudança
rápida no estado mental, como da letargia para a agitação. "Na primeira
manifestação é urgente", afirma Salim. Os delírios podem sinalizar um AVC,
um tumor e também uma doença infecciosa viral, a encefalite. "Nesse caso,
o tempo que leva para procurar o médico define como o problema vai evoluir e se
a pessoa vai sair sem sequelas ou mesmo sobreviver", afirma Lewi. Os
delírios podem vir acompanhados de dor de cabeça súbita e mudança de personalidade.
Salim menciona ainda os problemas psiquiátricos. "Surto psicótico agudo
começa com delírio", diz. Já nos idosos as causas podem ser variadas.
"Qualquer problema sistêmico pode dar delírios, como desidratação e
infecção", pondera Lichtenstein.
6)
SENTIR-SE SACIADO APÓS COMER POUCO
Sentir-se satisfeito antes que o normal ou depois
de comer menos do que o costume não em uma refeição, mas por mais de uma
semana, é razão suficiente para procurar um médico clínico ou um
gastroenterologista. Frequentemente, pode vir acompanhada de outros sintomas,
como náuseas, vômitos, inchaço, febre e perda ou ganho de peso. "Enquanto
a alteração do hábito intestinal está ligado ao intestino, a saciedade tem
relação com o estômago. É uma queixa comum de gastrite e úlcera -não precisa
nem ter queimação- e pode até ser câncer", afirma Arnaldo. Para Salim, o
problema pode ter outras origens, como fígado, vesícula e esôfago. "E
também pode indicar problemas cardiológicos, como insuficiência cardíaca e
obstrução de coronária direita, mas não é comum", ressalva.
7)
FEBRE ALTA OU PERSISTENTE
Febre superior a 37,8ºC, com duração acima de
quatro dias, precisa ser investigada. Segundo Lewi, 60% das febres de origem
indeterminada são de natureza infecciosa, entre elas as bacterianas, como infecção
do trato urinário e meningite. O restante pode ser causado por tumores, alguns
medicamentos de uso crônico (anticonvulsivante) e doenças reumatológicas, como
lúpus e artrite reumatoide. "É um quadro que implica tratamento rápido,
porque sem antibiótico a pessoa pode evoluir mal e até morrer", afirma o
médico. Alfredo Salim Helito, do Sírio-Libanês, concorda. "Quando vem
associada a mal-estar, tosse, queda do estado geral, transpiração ou confusão
mental, deve-se procurar um atendimento de emergência", afirma. Se a
pessoa sentir tremores, também, pois é indício de infecção bacteriana.
8)
FÔLEGO CURTO
Se a pessoa apresenta uma dificuldade súbita de
respirar ou está arfando em busca de ar, não há dúvida de que se trata de uma
emergência hospitalar. "É um sintoma que merece ser visto rapidamente,
porque pode ser algo banal ou problemas sérios, como embolia pulmonar, infarto
e insuficiência cardíaca descompensada", afirma Helito. Se a falta de ar
vem se agravando há meses, pode ser um sintoma de doenças pulmonares ou
cardíacas. "Se tem menos de uma semana, pode ser asma, pneumonia ou
embolia, e a pessoa precisa ir ao pronto-atendimento. O infarto, em algumas
pessoas, pode vir só com falta de ar, sem dor", diz Arnaldo Lichtenstein,
do HC. Já a embolia pulmonar, outro quadro grave que exige socorro imediato,
vem sempre associada a trombose em um dos membros, principalmente os
inferiores, que incham repentinamente.
9)
MUDANÇAS INEXPLICÁVEIS DOS HÁBITOS INTESTINAIS
Para Lichtenstein, uma pessoa que tem hábito
intestinal diário, passa três ou quatro dias constipada e depois tem uma
diarreia deve ligar o sinal de alerta. Segundo Lewi, fezes com sangue, diarreia
com duração de uma semana e constipação que dura mais de três semanas podem
sinalizar infecção bacteriana, viral ou infestação por parasitas. "Não
pode ter esses sintomas e deixar de ir ao médico. Se houver um único
sangramento vivo, em grande quantidade, é melhor ir ao
pronto-atendimento", afirma ele, para quem câncer de cólon e doenças
intestinais inflamatórias -como retocolite ulcerativa, uma inflamação de
natureza autoimune, e doença de Crohn podem provocar esses sintomas. Depressão,
ansiedade, problemas inflamatórios intestinais ou na tireoide também não podem
ser descartados. "O intestino é um órgão de choque de muitos problemas que
não são intestinais. O indicado é procurar um clínico ou ir direto a um
gastroenterologista", diz.
10)
JUNTAS QUENTES, VERMELHAS OU INFLAMADAS
Esse é o campo dos reumatologistas. A exceção são
os casos em que somente uma das juntas está inchada ou inflamada, o que pode
sinalizar uma infecção e geralmente tem febre associada. "A artrite
séptica é causada por bactérias e pode ser identificada quando uma junta única
fica quente, muito inchada e extremamente dolorida. É urgentíssimo, porque
precisa drenar a articulação e tirar o pus", afirma Salim. Se atinge mais
de uma junta, pode ser um episódio de gota, artrite reumatoide, lúpus, febre
reumática. Arnaldo Lichtenstein menciona ainda doenças sistêmicas, como
leucemias, anemia falciforme e problemas endocrinológicos, como possíveis
causas dos sintomas.
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