NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Você deveria ler para Viver Bem!


Em busca da longevidade

Viver mais de 100 anos e em plena atividade será uma situação normal para as gerações que hoje estão com 20 ou 30 anos, pelo menos é o que afirmam alguns geriatras. Para se viver mais de um século, porém devem-se eliminar fatores de risco, com estresse fumo e má alimentação. A terapia genética, ramo da biotecnologia, trabalha para descobrir os mecanismos que formam as doenças e desta forma, concertar os genes defeituosos. A doença mais estudada é o câncer que pode ocorrer de 2 formas: pela proliferação de células devido à oncogene, que é um gene normal da proliferação celular chamado proto-oncogene que se transforma por mutação ou através de um vírus responsável pela produção de células cancerosas, ou ainda pela perda da capacidade de impedir a proliferação celular feita pelos anticongenes que são os supressores dos tumores. Não se conseguiu ainda um combate eficaz contra a doença, porque os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos atuam nas células cancerosas e também nas normais ocasionando a perda da imunidade do paciente. Estuda-se a criação de anticorpos monoclonais para destruir apenas as células cancerosas. No futuro a grande arma será o retrovírus, que possui capacidade de se incorporar ao DNA das células cancerosas, levando os genes normais. A grande dificuldade é saber se o vetor retrovírus não causaria danos maiores aos doentes. O limite biológico atual de sobrevivência do homem é de 120 anos.

Obesidade: A Batalha da balança

No caso das mulheres de meia idade e até mais jovens, a obesidade aumenta o risco de doenças do coração. A ideia de cobrar mais caro pelos seguros de pessoas com excesso de peso surgiu nos EUA há alguns anos devido à descoberta de que pessoas gordas são mais susceptíveis a doenças, algumas das quais apressam a morte. Entre os males que geralmente acompanham o excesso de gordura, se destacam os problemas cardiovasculares e principalmente a arteriosclerose, o entupimento das artérias causado por hipertensão ou aumento do nível de colesterol. Se não houver um consumo equivalente de energia, uma colherinha a mais de açúcar por dia acarretará no final de 30 anos num aumento de peso de 20 quilos. A gordura é o nome genérico dado a substâncias como glicerol e ácidos graxos e habitam células específicas chamadas adipócitos. O obeso é aquele cuja massa adiposa representa mais de 20% do peso do corpo (nas mulheres 25%). Sob a forma de gordura o tecido adiposo armazena 95% das reservas energéticas do organismo. Os outros 5% são reservas de glicogênio, derivado da glicose, existentes no fígado e no tecido muscular. O gasto total de um indivíduo resulta de 3 fatores.

O metabolismo basal, que é o gasto de calorias de uma pessoa em jejum e em repouso. Trata-se da energia necessária para as atividades de sobrevivência do organismo como respiração e batimentos. Os homens apresentam tal metabolismo mais elevado por possuir uma massa corpórea mais magra que as mulheres.

Quilos a mais na meia-idade reduzem expectativa de vida.

da Efe, em Londres

O sobrepeso durante a meia-idade pode reduzir em 79% a possibilidade de se ter uma vida longa e saudável, segundo um estudo de pesquisadores americanos e britânicos publicado na revista "British Medical Journal".

A obesidade é um fator significativo para se poder prever quando tempo uma pessoa viverá, segundo uma análise feita em mulheres por especialistas da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) e da Universidade de Warwick (Inglaterra).

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram dados coletados por 17 mil enfermeiras em 11 Estados americanos desde 1976, e concluíram que as mulheres com quilos a mais durante a meia-idade tinham uma expectativa de vida mais curta que as que controlavam seu peso.

Além disso, os especialistas também descobriram que ganhar peso a partir dos 18 anos até a meia-idade é um fator para prever quanto tempo uma pessoa viverá com bom estado de saúde.

No início do estudo, as enfermeiras preencheram um questionário com os dados sobre o ritmo de vida, peso, altura e histórico médico das mulheres, que foram controladas a cada 24 meses, durante um período de 20 anos.

"Nossos dados sugerem que a manutenção do peso ao longo da vida adulta pode estar associada a uma ótima saúde em uma idade mais avançada", indicaram os pesquisadores.

TABELA DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Esta tabela é usada rotineiramente para classificar sobrepeso e obesidade em adultos, conforme as últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O IMC é o peso (P), expresso em quilogramas, dividido pela altura (A), expressa em metros quadrados (kg/m2) ou P/A2. É considerado obeso o adulto com IMC > 30 kg/m2, sendo que o excesso de peso é expresso em graus, tendo em vista sua gravidade.

CLASSIFICAÇÃO DO IMC (P/A2)

Abaixo do peso: < 18,5 - Talvez seja preciso alimentar-se melhor. Prefira alimentos balanceados e nutritivos aos lanches gordurosos.

Peso normal: 18,5 - 24,9 - Você está ingerindo a quantidade exata de alimentos. Verifique se a dieta é balanceada.

Sobrepeso: 25,0 - 29,9 - Tente emagrecer um pouco.

Obesidade grau I: 30,0 - 34,9 - Tente emagrecer um pouco.

Obesidade grau II: 35,0 - 39,9 - Você precisa emagrecer.

Obesidade mórbida ou patológica (grau III): > 40 - É necessário emagrecer com urgência. Peça a um médico para lhe indicar um nutricionista.

REDUZA OS RISCOS

Se a sua alimentação é equilibrada e saudável e, quando necessário, você recorre a injeções de insulina ou toma comprimido, o risco de complicações fica reduzido. Obedeça também às seguintes regras:

Mantenha um peso saudável. O peso adequado ajuda o organismo a utilizar a insulina de uma maneira mais eficaz.

Faça atividades físicas todos os dias. Qualquer atividade é benéfica. Portanto, escolha algo que lhe dê prazer. Se possível, tenha como objetivo uma atividade física moderada e comece a caminhar em ritmo acelerado, andar de bicicleta, nadar, dançar ou praticar jardinagem durante 30 minutos, cinco vezes por semana.

Se você fuma, tente parar. O cigarro aumenta muito o risco de câncer de pulmão, DAC e derrames. O fumo também é um fator de risco para o desenvolvimento de osteoporose.

Beba álcool com moderação e mantenha-se dentro de limites saudáveis. Evite beber de estômago vazio, pois a ingestão de álcool sem alimento aumenta a probabilidade de hipoglicemia.

Encontre tempo para relaxar, especialmente se você se sente estressado com frequência.

Glicose e seu metabolismo

O principal hidrato de carbono presente nos alimentos é o amido, um polissacarídeo. Ao amido seguem-se a sacarose e a lactose, dois dissacarídeos. Enzimas específicas, tais como a sacarase, lactase, entre outras, presentes nas células com bordadura de escova da mucosa intestinal delgada, desdobram os dissacarídeos nos monossacarídeos: glicose, frutose e galactose. A deficiência dessas enzimas, a nível celular, pode provocar síndromes de má absorção intestinal do açúcar correspondente. Os monossacarídeos formados são absorvidos do intestino para a circulação sanguínea e atingem o fígado através do sistema porta. Os outros açúcares (que não glicose) por processos enzimáticos específicos se transformam, em sua totalidade, em glicose. Assim, a glicose é o único hidrato de carbono circulante no sangue. Outros monossacarídeos (frutose e galactose) podem, transitoriamente, ser encontrados no sangue, após a alimentação, mas são rapidamente transformados em glicose pelo fígado. Então, depois de formada, a glicose atenderá às necessidades energéticas imediatas do organismo. Ou será estocada no fígado e nos músculos sob forma de glicogênio. Como o fígado só pode estocar até 6% de seu peso em glicogênio, tais reservas ficam limitadas a aproximadamente, 100 g. Nos músculos, a quantidade de glicogênio será equivalente a 2 ou 3% do peso da massa muscular. O excesso de glicose constituirá depósitos de gordura sob forma de triglicérides.

A glicose se origina de três fontes: 1) da digestão dos polissacarídeos (amido) e a dos dissacarídeos (lactose e sacarose); 2) da conversão de ácidos aminados e do glicerol das gorduras em glicose; 3) da hidrólise do glicogênio do fígado.

METABOLISMO DA GLICOSE

O metabolismo da glicose no corpo é feito da seguinte maneira: após a degradação dos carboidratos até glicose, esta é absorvida e cai na corrente sanguínea que então a leva até o fígado onde é novamente absorvida. No fígado a glicose é fosforilada dando origem à glicose-6-fosfato (G-6P). A fosforilação ocorre para que não haja saída de glicose do hepatócito. O destino da G-6P poderá ser: a corrente sanguínea para que se mantenha o nível plasmático de glicose (glicemia); a glicogênese se há excesso de consumo de carboidratos, sendo, portanto, uma forma de depósito; a conversão em piruvato (glicólise aeróbica ou anaeróbica) quando está havendo consumo de energia ou ainda o ciclo das pentoses para que ocorra a produção de NADPH e ribose (nucleotídeos).

O que é Diabetes

O que é diabetes, como ocorre, quais os principais sintomas?

Se você não é daquelas pessoas iniciadas no assunto diabetes ou se tem dúvidas sobre tais informações, este é o lugar certo para ter noções básicas e corretas do que é o diabetes.

Além disso, você pode entrar em contato com a Associação de diabetes de sua região, para orientação e informações adicionais.

Noções básicas

O diabetes é uma enfermidade que provoca o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue por falta absoluta ou relativa de insulina.

Aumento da quantidade de glicose no sangue

Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em glicose. Essa glicose é transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz uma substância chamada insulina. Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue.

Alto nível de glicose no sangue: sintomas e consequências

Sem a insulina ou com o funcionamento inadequado dela, a glicose vai-se acumulando no sangue e é eliminada na urina. Os sintomas do diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade frequente de urinar e visão turva. Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até à cegueira -, nos nervos, no coração, nos pés, nas artérias e nas veias.

Os tipos de diabetes:

Diabetes do Tipo I (diabetes mellitus insulinodependente):

A falta de insulina ou sua produção insuficiente pelo corpo obriga a pessoa a aplicar insulina. Ocorre com mais frequência em jovens.

Diabetes do Tipo II (não insulinodependente):

É o caso de pessoas que produzem insulina, que não funciona de forma adequada. Atinge mais os adultos, pessoas com antecedentes familiares de diabetes ou com excesso de peso. Alimentação adequada, exercícios físicos, controle de peso e, em alguns casos, medicamentos, sejam comprimidos ou insulina, ajudam no controle desse tipo de diabetes.

Teste para se detectar glicose no sangue

Os testes mais comuns são: colocar uma gota de sangue em um medidor especial; teste da urina, usando uma fita especial que, em contato com a urina, acusa a presença de glicose ou cetonas. A presença de cetonas na urina pode significar que o nível de glicose no sangue está descontrolado; exame de sangue chamado HbA1C, que mostra o nível médio de controle da glicose sanguínea (glicemia) nos últimos 2 ou 3 meses. É um exame importante para o controle durante o tratamento do diabetes.

De qualquer forma, a indicação sobre o teste mais apropriado deve ser feita pelo médico.

Baixo nível de glicose no sangue Hipoglicemia

A insulina ou comprimidos, ao mesmo tempo em que ajudam a controlar o diabetes, podem baixar o nível de glicose no sangue, especialmente durante ou depois da prática de exercícios físicos. (Outros fatores que podem levar a esse quadro são a alimentação insuficiente ou o uso de medicamentos em excesso).

Sintomas de baixo nível de glicose no sangue

Os sintomas são tremor, tontura, irritabilidade, sudorese e cansaço. Na presença de alguns desses sintomas deve-se comer ou beber imediatamente algum alimento doce. Importante: procurar sempre a melhor orientação com o médico, sobre como evitar tais situações devido à hipoglicemia.

Processos digestivos

A saliva é produzida por 6 glândulas maiores e outras menores espalhadas pela boca e possui 99,5% de água. Contém enzimas capazes de destruir bactérias que eventualmente estejam no alimento. Tal líquido é produzido diariamente numa quantidade de cerca de 1,2 litros. O amido possui até 2 mil átomos de carbono ligados entre si, mas o organismo absorve no máximo uma molécula de glicose. Se o alimento pegar a via errada na direção dos pulmões, será expulso por um jato de ar, o engasgo. O esôfago é um tubo de 25 cm. Os alimentos sólidos demoram no máximo 8 Seg. Quando o estômago está vazio, parece um pêssego com espaço para guardar o conteúdo de ½ xícara de chá. Mas aumenta até 40 vezes de tamanho. Estufado o estômago pode armazenar até 2 litros de alimento. Líquidos ficam pouco tempo, porém, um suposto sanduíche ficaria de 2 a 6 horas sendo sovado como uma massa de pão, com movimentos em todos os sentidos, a cada 15 ou 20 segundos. O gás carbônico de um eventual refrigerante reage com o clorídrico, componente do suco gástrico. A combinação atrapalha a tarefa da víscera, que fica cheia de gases. O próprio estômago, não é queimado por possuir camada protetora, o muco. Quando há falhas nesse escudo, aparecem as úlceras. São fabricados por dia, 2 litros de suco, no qual se encontra também a enzima pepsina, que inicia a quebra de proteínas que são divididas em proteoses, moléculas ainda grandes para a absorção. Parte do alimento se dirige para o piloro e daí para o duodeno, um trecho de 18 cm na entrada do intestino delgado, que tem 6 metros. Se houver muita gordura os hormônios ordenarão que o estômago segure a sua carga.

O piloro se fecha e só quando todo o alimento do intestino já estiver pronto para a absorção, o duodeno permitirá a entrada de um segundo e assim por diante. A gordura freia a velocidade, daí a sensação de estômago pesado ao comer uma feijoada. Em 24hs o intestino, enrolado como 1 caracol, fabrica cerca de 3 litros do suco intestinal. As enzimas que quebram o alimento nessa altura são produzidas pelo pâncreas, glândula que fica no intestino. Por dia, 1,5 L de suco pancreático desembocam por um estreito canal e dá início a divisão das moléculas. A enzima lípase rompe a junção dos átomos de carbono da gordura que são 3 e tornam-se moléculas de glicerol. A gordura não se dissolve na água, por isso, a bile, produzida pelo fígado, também escorre pelo canal do duodeno. Os sais biliares derivados do colesterol são como um fósforo de 2 cabeças: de um lado solúveis em água, do outro em gordura. A etapa final é o intestino grosso. Este absorve a água que se bebe e 9 litros de diversos sucos que o aparelho digestivo despejou na trajetória do alimento. As vitaminas e sais minerais são tragados, restando agora apenas o bolo fecal, uma mistura de tudo o que não foi absorvido. O alimento ainda levará 10 a 12 hs antes de se tornar energia dentro de cada célula do organismo, ou seja, ingerimos hoje o combustível que será gasto amanhã. A glicose, de todos os nutrientes é o que se transforma mais rapidamente em energia, já a gordura demora mais para ser acionada. Após algum tempo se exercitando, os músculos abandonam a glicose, para consumir a gordura.

A gordura também é necessária

Há 2 tipos de gordura: saturadas e não saturadas, diferem na composição química e na forma como afetam o organismo as primeiras afetam a quantidade de colesterol no sangue, o que, por sua vez, aumenta o risco de doenças coronárias. As segundas são as gorduras vegetais, mais saudáveis. Não se deve ingerir mais de 30% de calorias em forma de gorduras. Embora prejudiciais em excesso, alguma gordura é saudável. Pequenas quantidades de ácidos graxos liberados em gordura são importantes para o crescimento e restauração das células. Também transportam as vitaminas A, D, E e K. As gorduras que ingerimos passam pelo estômago e não para os intestinos, onde são dissolvidos pelos sais biliares, liberados pelo fígado.

DOENÇAS CARDÍACAS

Fatores de Risco

O que é?

É condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.

Existem diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.

Fatores imutáveis

São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles:

Hereditários: Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Pessoas de pele negra são mais propensos à hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.

Idade: Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.

Sexo: Os homens têm maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.

Fatores mutáveis

São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.

Fumo: O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado.

Colesterol elevado: Os riscos de doença do coração aumentam na medida em que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.

Pressão arterial elevada: Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.

Vida sedentária: A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.

Obesidade: O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.

Diabete melito: O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.

Anticoncepcionais orais: Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.

Existem outros fatores que são citados como podendo influenciar negativamente os fatores já citados. Por exemplo, estar constantemente sobtensão emocional (estresse) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os anti-inflamatórios e os hormônios sexuais masculinos e seus derivados.

Pressão arterial

Definição:

A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).

A incidência de pressão alta é observada em relação a:

Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.

Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.

Estresse.

Excesso de peso (obesidade).

Causas

As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão às doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.

Sintomas

Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjoos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.

A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.

Tratamento e prevenção

A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.

Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.

Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?

A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e frequência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.

Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.

A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.

Atinge o seu valor máximo (pressão sanguínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).

Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.

Quais são os valores considerados normais?

A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.

Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.

O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sanguíneos do organismo.

Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90 mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de autocontrole.

Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.

Nível
Pressão arterial sistólica
Pressão arterial diastólica
Ação a tomar
Hipotensão
inferior a 100
inferior a 60
check-up médico
Valores normais
entre 100 e 140
entre 60 e 90
TUDO OK
Hipertensão limite
entre 140 e 160
entre 90 e 100
check-up médico
Hipertensão moderada
entre 160 e 180
entre 100 e 110
consultar o médico
Hipertensão grave
superior a 180
superior a 110
consultar o médico com urgência
Hipertensão sistólica específica
superior a 140
inferior a 90
consultar o médico

Informações adicionais:

Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse possa ser o seu caso, consulte o seu médico;

Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.

O que fazer quando os registros obtidos são frequentemente muito elevados ou muito baixos?

1) Contate seu médico;

2) A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;

3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;

4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida. 

A)Hábitos alimentares:

Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;

Evite o consumo excessivo de sal;

Evite os alimentos gordos.

B) Doenças anteriores:

Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:

Diabetes (diabetes mellitus);

Disfunções do metabolismo;

Gota.

C) Consumo de substâncias nocivas:

Deixe de fumar;

Modere o consumo de bebidas alcoólicas;

Reduza o consumo de cafeína (café).

D) Forma física:

Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;

Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;

Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;

Se sofrer de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.

ARRITMIAS

O que é?

As arritmias são alterações do ritmo cardíaco normal.

Nas arritmias, podemos perceber e registrar alterações do ritmo cardíaco ou da frequência. A frequência normal dos batimentos cardíacos é de 60 até 100 ciclos, ou batidas, por minuto. Em crianças, esses números costumam ser um pouco mais elevados. Nas alterações de ritmo cardíaco, os batimentos apresentam alterações do tempo que decorre entre um batimento e o outro. Pequenas alterações nesses intervalos podem ser consideradas normais. As alterações do ritmo cardíaco ou das conduções dos estímulos podem ser letais (morte súbita), podem ser sintomáticas (síncopes, tonturas, palpitações) ou podem ser assintomáticas.

As arritmias podem ser assintomáticas ou sintomáticas, dependendo da sua intensidade e da situação clínica do portador. Corações enfermos podem tolerar menos bem uma arritmia que seria, provavelmente, assintomática para um coração sadio.

A avaliação de algumas arritmias pode ser feita pelo médico ao realizar um exame clínico. A maneira mais exata de comprovar e registrar uma arritmia é por meios eletrônicos, que vão desde o eletrocardiograma, monitores portáteis, até os equipamentos das Unidades de Tratamento Intensivo. Existem ainda os monitores de telemetria, em que o paciente usa um pequeno registrador unido ao seu corpo que transmite os sinais, via rádio, a monitores centrais. Classificação das arritmias quanto à frequência cardíaca:

Taquicardia:

    É quando o coração de um adulto bate mais de 100 vezes por minuto. Quando isso acontece ao fazer esforços é normal e, decorridos alguns minutos, esse número deve voltar a uma frequência normal. Quando a taquicardia persiste ou está presente em repouso, pode significar alguma alteração patológica. Convém consultar ao seu médico. Note-se que taquicardia não é sinônimo de ataque cardíaco.

Bradicardia:

    É quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Isso em pessoas em boa forma física até pode ser normal. Com frequências cardíacas abaixo de 60 por minuto, mesmo que seja uma manifestação transitória, é conveniente que um cardiologista seja consultado.

Classificação das Arritmias quanto às alterações de ritmo

Os batimentos cardíacos são normalmente originados em um foco localizado na aurícula direita, denominado nódulo sinusal. Os estímulos elétricos lá gerados descem até um nódulo localizado na junção das aurículas com os ventrículos. Lá a condução do estímulo sofre um pequeno retardo (para dar tempo que as aurículas se contraiam antes dos ventrículos). De lá o estímulo segue para os ventrículos, através de um sistema condutor que tem dois feixes, um para cada ventrículo, provocando a sua contração, que é denominada sístole. O período de tempo em que o coração não está em contração denomina-se diástole e é o período de repouso do músculo cardíaco.

Os estímulos cardíacos normais são produzidos no nódulo sinusal localizado na aurícula direita e desencadeiam as contrações, batidas, do coração, denominadas de sístoles. Quando esse nódulo não está ativo, por doença, por exemplo, muitas outras células do coração, localizadas em diferentes partes do coração, podem originar estímulos elétricos capazes de desencadear as batidas cardíacas. Esses batimentos originados nessas outras células são denominados de extrassístoles, que podem ocorrer mesmo estando o nódulo sinusal ativo. As extrassístoles produzem arritmias que nem sempre são percebidas pelos acometidos.

Podemos ter extrassístoles originadas nas aurículas, nos ventrículos, bem como nos nódulos sinusal e atrioventricular, que podem superar e dominar os estímulos normalmente lá gerados. As extrassístoles costumam ser seguidas de um período de repouso (diástole) mais prolongado. As extrassístoles podem ser unifocais ou multifocais, dependendo dos diferentes lugares em que são geradas.

As extrassístoles nem sempre são indicadoras de doença do coração, porém, se forem percebidas, é conveniente que um cardiologista seja consultado. As extrassístoles costumam acontecer aleatoriamente em relação às sístoles normais. Se mantiverem uma regularidade, se acontecer uma extrassístole após cada sístole normal chama-se isto de bigeminismo, se elas acontecerem sempre depois de duas sístoles normais, falamos em trigeminismo. Extrassístoles podem acontecer esporadicamente, considera-se que até dez por minuto nem sempre seja uma manifestação de doença cardíaca.

Fibrilação

    Existe a auricular e a ventricular, dependendo de onde se originam os batimentos. A fibrilação auricular é a arritmia crônica mais encontrada. Na auricular os estímulos podem ter uma frequência de até 600 batimentos por minuto. Desses estímulos somente alguns chegam a provocar contrações dos ventrículos, uma frequência tão elevada não seria compatível com a sobrevida das pessoas acometidas. Já a fibrilação ventricular é mais grave por só ser tolerada se for de curta duração. O coração não é capaz de manter a circulação eficaz se a frequência cardíaca for muito elevada. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão.

Flutter auricular

    É uma arritmia em que em um foco ectópico das aurículas se origina de 250 a 350 estímulos por minuto, e em que de cada dois ou três, ou quatro estímulos um passa aos ventrículos. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão.

Parada cardíaca

    É quando o coração para de se contrair. Se a parada for de curta duração pode não ser percebida; se for de maior duração pode provocar tonturas, sincope e até morte súbita. Quando o coração para de bater por alguns minutos, desencadeiam-se alterações nos órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio. Desses o mais sensível é o sistema nervoso. Assim pode o coração voltar à atividade, espontaneamente ou por medidas médicas. Contudo, as alterações neurológicas já estabelecidas provavelmente serão irreversíveis.

Palpitações

    O sentir dos batimentos cardíacos denomina-se de palpitações. Normalmente o bater do coração não é percebido ou sentido pelas pessoas. Em certas situações de tensão ou de esforço, podemos perceber que o coração “está “batendo” no peito ou no pescoço, o que não significa necessariamente a existência de uma doença.

Do mesmo modo, as extrassístoles também podem ser notadas ou não pelas pessoas que as apresentam.

A melhor maneira de registrar uma arritmia é através do eletrocardiograma.

Como Corrigir o Fator de Risco Colesterol

Nos Estados Unidos, o número de pessoas vitimadas por doenças cardiovasculares está diminuindo de ano para ano, graças a correções dietéticas que as pessoas estão adotando.

Para corrigir seus hábitos alimentares procure saber o que são gorduras saturadas (elevam o mau colesterol (LDL)) e não saturadas (não elevam o colesterol)

Gordura Saturada

As gorduras saturadas são a principal causa da elevação dos níveis sanguíneos de Colesterol.

A principal fonte dessas gorduras vem dos animais e de certas plantas. Recomenda-se não ingerir mais do que 200 mg por dia de Colesterol e não mais do que 30 % da ingestão de calorias por dia oriundas de gorduras, com menos de 7% vindo de gorduras saturadas.

Aí se incluem carne de gado, gordura de gado, porco, sebo, manteiga, nata, leite, queijo e outros alimentos derivados do leite. São todos alimentos que contêm colesterol e gorduras saturadas.

Das gorduras de plantas está incluídas a gordura de coco, azeites tropicais, manteiga de cacau.

Gorduras hidrogenadas

A hidrogenação das gorduras ocorre durante o seu preparo industrial, o que acontece, por exemplo, com a margarina.

Gorduras não saturadas (Poli e Mono)

São geralmente encontradas em gorduras líquidas obtidas de vegetais.

Entre os poli não saturados estão o óleo de sésamo (ou gergelim), girassol, milho, soja, nozes e sementes.

Entre os mono não saturados estão o óleo de canola, amendoim, abacate e o azeite de oliva.

As gorduras não saturadas ajudam a diminuir os níveis de colesterol do sangue quando são usadas na alimentação, como substitutos das gorduras saturadas. Mesmo as margarinas preparadas com essas gorduras devem ser usadas com moderação. A saturação das gorduras não saturadas, pela industrialização, visando torná-las mais espessas, torna-as tão prejudiciais quanto às gorduras saturadas in natura. As gorduras não saturadas também se saturam pelas altas temperaturas ( frituras).

Seguir as recomendações básicas abaixo:

    Use óleos naturais, não hidrogenados, tais como de canola e azeite de oliva.

    Procure alimentos industrializados produzidos com gorduras não saturadas.

    Use margarina como substituto de manteiga, mas procure as margarinas líquidas ou cremosas em vez das mais duras. Procure as que contenham menos de 2 g de gordura saturadas por colher de chá e que, na composição, os azeites líquidos sejam predominantes.

    Evite batata frita, sonhos e biscoitos.

    Evite os alimentos gordurosos.

    Evite os alimentos industriais e comerciais fritos e confeitados por serem ricos em gorduras.

    Evite as refeições rápidas e frituras.

FONTES: Pro Check, Microlife Corp. (Onbo Eletronic), Hafnerwisenstrasse 4 – Alemanha e Base de dados do Portal Brasil.

Veja quais vacinas os adultos devem tomar

Para receber qualquer uma delas, basta levar documento de identidade.

Dupla tipo adulto (dT) (difteria e tétano)

Difteria Causada por uma bactéria, afeta o sistema respiratório e causa febres e dores de cabeça. Em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração. É contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas

Tétano A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas. Ferir o pé com prego enferrujado é uma das formas mais conhecidas de contágio

Quem deve tomar: Todos, a cada dez anos.

Quando tomar: A primeira parte da vacinação da dT é feita em três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda e entre a segunda e a terceira. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Certifique-se olhando a carteira de vacinação. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos

Tríplice-viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Sarampo Doença caracterizada por manchas vermelhas no corpo e transmitida por via respiratória

Caxumba Conhecida por deixar o pescoço inchado, também tem transmissão por via respiratória. Nos adultos, costuma ser mais grave do que em crianças

Rubéola Caracterizada por aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

Quem deve tomar: Todos os nascidos a partir de 1960. O Ministério da Saúde considera que quem nasceu antes disso já foi vacinado ou já teve a doença

Quando tomar: O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa. Mulheres que pretendem ter filhos, não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar.

Vacina contra a hepatite B

Hepatite B Transmitida pelo sangue, em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose.

Quem deve tomar: Todos os que não tomaram as três doses da vacina

Quando tomar: Gratuitamente, até os 19 anos ou em qualquer fase da vida caso o adulto faça parte de um grupo de risco (pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença). Fora isso, qualquer adulto em clínicas particulares

Pneumo 23 (doenças pneumocócicas)

Pneumonia Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro

Quem deve tomar: Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo. É a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais

Quando tomar: Quando o adulto for portador de doença crônica

Vacina contra a febre amarela

Febre amarela Transmitida por mosquito, tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias

Quem deve tomar: Pessoas que estiverem em áreas de risco ou com viagem marcada para essas regiões. São elas: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Mais de 120 países exigem o certificado dessa vacinação

Quando tomar: Pessoas que morarem em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem

Vacina contra o influenza (gripe)

Gripe Transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana

Quem deve tomar: Maiores de 60 anos nos postos de saúde ou qualquer adulto em clínicas particulares

Quando tomar: É possível se vacinar em qualquer época. Quem preferir, pode esperar os meses de campanha de vacinação dos idosos

Um em cada oito derrames apresenta sinal de alerta

GABRIELA CUPANI

Um em cada oito AVCs (acidentes vasculares cerebrais) do tipo isquêmico (em que há obstrução dos vasos) é precedido por uma espécie de alerta, chamado de acidente isquêmico transitório. Essa é a conclusão de uma pesquisa canadense da Universidade de Western Ontario, publicada na última edição do periódico "Neurology".

Segundo os autores do estudo, o conhecimento desses sinais pode ajudar a evitar muitos derrames --com uso de remédios ou com cirurgia.

O acidente vascular isquêmico é o tipo mais comum de derrame (80% dos casos). Os demais são do tipo hemorrágico (em que o vaso se rompe e que não há sinais prévios).

"A novidade do estudo é quantificar os pacientes que apresentam esses sinais", avalia o neurologista Eduardo Mutarelli, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Segundo ele, os especialistas sabem que vários pacientes têm sintomas anteriores ao AVC. "Tanto que, nos Estados Unidos e em países da Europa, esse ataque isquêmico transitório é considerado urgência médica", diz ele.

Para chegar aos resultados, os autores avaliaram todos os pacientes diagnosticados com derrame ao longo de quatro anos em todos os hospitais de Ontário. Dos mais de 16.400 pacientes monitorados, 2.032 (12,4% da amostra) haviam tido um acidente isquêmico transitório antes do AVC que os levou ao atendimento de emergência.

Os ataques transitórios --também chamados "miniderrames"- foram mais comuns em idosos e em portadores de problemas cardiovasculares, diabetes ou hipertensão.

Sintomas similares

Os sintomas dos acidentes isquêmicos transitórios são similares aos do AVC, mas têm intensidade menor e costumam durar menos de 24 horas.

O paciente pode apresentar, principalmente, dormência ou fraqueza no rosto, no braço ou na perna (especialmente apenas de um lado do corpo) e dificuldades na fala. A maioria se resolve em uma ou duas horas e desaparece espontaneamente.

Os "miniderrames" acontecem quando partes de algum coágulo (ou trombo), principalmente os localizados na carótida, se soltam e entopem vasos menores do cérebro.

Nesses casos, os pequenos pedaços acabam sendo reabsorvidos e as áreas vizinhas dão conta de irrigar a região afetada. Por isso, os sintomas desaparecem rapidamente e não há danos permanentes.

No entanto, como continua presente --e, muitas vezes, aumenta de tamanho--, o coágulo original pode entupir completamente o vaso sanguíneo dentro de poucos dias ou semanas. O derrame grave provoca lesões definitivas no cérebro, deixa sequelas físicas e cognitivas, e pode levar à morte.

Segundo a pesquisa canadense, os pacientes sem o derrame transitório tiveram mais chance de ter um AVC mais grave e de morrer no hospital (15,2% contra 12,7% dos demais). Também precisaram de mais serviços de reabilitação.

Desconhecimento

Segundo o neurologista Benito Damasceno, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os sintomas do ataque isquêmico transitório (como perda de força nos membros e alterações na fala) acabam sendo ignorados.

"As pessoas nem imaginam que isso pode ser sinal de derrame", diz. Sinais mais preocupantes, como confusão mental, também podem deixar de ser associados ao AVC. "Muitas vezes, os próprios médicos não reconhecem esses sintomas", diz Mutarelli.

Estudos anteriores sugerem que mais de 80% dos AVCs que ocorrem depois de um sinal de alerta podem ser evitados.

Nesses casos, a pessoa deve procurar um médico imediatamente para identificar as causas da obstrução e saber onde ela está localizada. Para evitar o derrame, são usados anticoagulantes ou pode ser feita uma cirurgia para colocação de stent (tipo de rede) para desobstruir o vaso comprometido.

Hemorrágico

Os tipos mais comuns de AVC hemorrágico, que não costuma dar sinais de alerta, são relacionados à hipertensão. Nesses casos, o esforço físico ou um forte impacto emocional dispara a pressão arterial, que leva à ruptura de artérias.

Em apenas 5% dos casos, a causa é a ruptura de um aneurisma cerebral (dilatação anômala das artérias). Esse tipo é mais frequente em jovens, entre 30 e 50 anos.

Para evitar os derrames é essencial manter hábitos saudáveis de vida, controlar rigorosamente a pressão arterial, reduzir o estresse e manter as taxas de colesterol sob controle.

Sintomas mostram a hora de ir ao médico; veja lista criada por especialistas

RACHEL BOTELHO

Todo mundo sabe que uma dor no peito ou uma dor abdominal aguda são motivos para ir correndo ao pronto-socorro. Mas outros sintomas menos óbvios deixam dúvida sobre a necessidade de procurar ajuda.

Baseada em uma lista elaborada pela Clínica Mayo, nos EUA, com dez sinais que precisam de cuidados médicos, a Folha ouviu especialistas para saber o que cada um pode indicar e que atitude é preciso tomar.

David Lewi, clínico-geral e infectologista do hospital Albert Einstein e professor da Unifesp, afirma que alguns dos sintomas listados são mais importantes do que outros. "Mas cada um tem razão de ser."

Alfredo Salim, clínico-geral e médico de família do Hospital Sírio-Libanês, acrescenta outros sinais que demandam atenção, como tontura, sensação de queda de pressão, inchaço súbito e sede intensa.

Para Arnaldo Lichtenstein, clínico-geral do Hospital das Clínicas de São Paulo e professor da USP, outro sintoma importante é um inchaço progressivo na perna ou no rosto, que indica problemas de fígado, rim ou coração.

1) DOR DE CABEÇA FORTE REPENTINA

É caso de urgência: a pessoa deve ser encaminhada imediatamente a um hospital. "Em quem não tem enxaqueca, o grande medo é um sangramento na cabeça, o derrame ou AVC hemorrágico", afirma Arnaldo Lichtenstein. Alfredo Salim define o sintoma como "uma explosão de dor de cabeça" e lembra que é uma das causas de morte súbita. Diferentemente do que reza o senso comum, o problema atinge pessoas de todas as idades. "Jovens podem ter um aneurisma [rompimento de vasos] que leva ao AVC hemorrágico, e os pacientes hipertensos podem sofrer ruptura de vasos cerebrais", explica. Outras possibilidades são meningite -com dor de cabeça e rigidez do pescoço- e encefalite.

2) PERDA DE PESO SEM EXPLICAÇÃO

Uma perda involuntária de peso nos últimos três a seis meses pode ter inúmeras causas e deve ser investigada. Como parâmetro, os médicos consideram 10% do peso total, mas, no caso dos obesos, o simples fato de parar de engordar sem motivo pode ser indicativo de hipertireoidismo, depressão, doenças do fígado e câncer. Para David Lewi, do Einstein, doença oncológica é a principal suspeita quando a perda de peso ocorre sem outros sintomas. Acompanhada de febre, pode ser tuberculose. Outras doenças, como lúpus eritrematoso sistêmico, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes costumam causar, também, febre, dor articular e manchas pelo corpo. O hipertiroidismo, por sua vez, pode provocar sudorese e mão trêmula. "Se a pessoa continua comendo, eu pensaria em problema na tireoide, diabetes e causas endrocrinológicas. Em idoso, a maior causa é a depressão", afirma Arnaldo Lichtenstein, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, em jovens o emagrecimento injustificado pode ser sinal de anorexia nervosa, bulimia e problemas psiquiátricos, além de hipertireoidismo e diabetes.

3) FRAQUEZA, PERDA DE VISÃO OU DA FALA SÚBITA

Se você tem esses sintomas, minutos contam, alerta a equipe da Clínica Mayo. Eles são sinais de um AVC ou de um "ataque isquêmico transitório", chamado também de mini-AVC. Procure atendimento logo se tem fraqueza súbita ou paralisia em um dos lados do corpo, perda, diminuição da visão ou visão borrada repentinamente, perda da fala ou problemas para entender os outros, vertigem inexplicável ou perda de equilíbrio. "Trata-se da perda súbita do fluxo cerebral por conta de algum problema na artéria, como um coágulo de sangue ou uma doença arterial que causa obstrução", afirma Lewi. O médico ressalta a importância de socorro rápido. "Hoje, se for atendido em três 3 horas, a pessoa pode se recuperar e ficar sem sequelas." Nada de perder tempo, portanto.

4) VER FLASHES DE LUZ

O mais específico dos sintomas pode sinalizar um rasgo na retina que, se não for tratado com urgência, pode levar ao descolamento da retina e à perda parcial ou total da visão. "O primeiro sintoma é um relâmpago, como se estivessem tirando fotos com flash. Depois, o sinal do descolamento são manchas escuras no campo visual, como se fechassem a cortina", afirma a oftalmologista Nilva Moraes, do Instituto da Visão da Unifesp. Segundo ela, o melhor a fazer é convocar um oftalmologista de confiança e partir para o pronto-socorro. Em pessoas saudáveis, os fatores de risco são trauma ocular, miopia superior a seis graus e idade superior a 50 anos. Na opinião de Lichtenstein, esse sintoma não deveria estar na lista. "É muito específico e, geralmente, ocorre em um olho só", justifica.

5) DELÍRIOS

Mudanças em comportamento ou pensamento podem ser causadas por muitos problemas, incluindo infecção, condições psiquiátricas ou medicamentos, especialmente aqueles que começaram a ser administrados recentemente. O paciente pode apresentar uma confusão severa ou uma mudança rápida no estado mental, como da letargia para a agitação. "Na primeira manifestação é urgente", afirma Salim. Os delírios podem sinalizar um AVC, um tumor e também uma doença infecciosa viral, a encefalite. "Nesse caso, o tempo que leva para procurar o médico define como o problema vai evoluir e se a pessoa vai sair sem sequelas ou mesmo sobreviver", afirma Lewi. Os delírios podem vir acompanhados de dor de cabeça súbita e mudança de personalidade. Salim menciona ainda os problemas psiquiátricos. "Surto psicótico agudo começa com delírio", diz. Já nos idosos as causas podem ser variadas. "Qualquer problema sistêmico pode dar delírios, como desidratação e infecção", pondera Lichtenstein.

6) SENTIR-SE SACIADO APÓS COMER POUCO

Sentir-se satisfeito antes que o normal ou depois de comer menos do que o costume não em uma refeição, mas por mais de uma semana, é razão suficiente para procurar um médico clínico ou um gastroenterologista. Frequentemente, pode vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômitos, inchaço, febre e perda ou ganho de peso. "Enquanto a alteração do hábito intestinal está ligado ao intestino, a saciedade tem relação com o estômago. É uma queixa comum de gastrite e úlcera -não precisa nem ter queimação- e pode até ser câncer", afirma Arnaldo. Para Salim, o problema pode ter outras origens, como fígado, vesícula e esôfago. "E também pode indicar problemas cardiológicos, como insuficiência cardíaca e obstrução de coronária direita, mas não é comum", ressalva.

7) FEBRE ALTA OU PERSISTENTE

Febre superior a 37,8ºC, com duração acima de quatro dias, precisa ser investigada. Segundo Lewi, 60% das febres de origem indeterminada são de natureza infecciosa, entre elas as bacterianas, como infecção do trato urinário e meningite. O restante pode ser causado por tumores, alguns medicamentos de uso crônico (anticonvulsivante) e doenças reumatológicas, como lúpus e artrite reumatoide. "É um quadro que implica tratamento rápido, porque sem antibiótico a pessoa pode evoluir mal e até morrer", afirma o médico. Alfredo Salim Helito, do Sírio-Libanês, concorda. "Quando vem associada a mal-estar, tosse, queda do estado geral, transpiração ou confusão mental, deve-se procurar um atendimento de emergência", afirma. Se a pessoa sentir tremores, também, pois é indício de infecção bacteriana.

8) FÔLEGO CURTO

Se a pessoa apresenta uma dificuldade súbita de respirar ou está arfando em busca de ar, não há dúvida de que se trata de uma emergência hospitalar. "É um sintoma que merece ser visto rapidamente, porque pode ser algo banal ou problemas sérios, como embolia pulmonar, infarto e insuficiência cardíaca descompensada", afirma Helito. Se a falta de ar vem se agravando há meses, pode ser um sintoma de doenças pulmonares ou cardíacas. "Se tem menos de uma semana, pode ser asma, pneumonia ou embolia, e a pessoa precisa ir ao pronto-atendimento. O infarto, em algumas pessoas, pode vir só com falta de ar, sem dor", diz Arnaldo Lichtenstein, do HC. Já a embolia pulmonar, outro quadro grave que exige socorro imediato, vem sempre associada a trombose em um dos membros, principalmente os inferiores, que incham repentinamente.

9) MUDANÇAS INEXPLICÁVEIS DOS HÁBITOS INTESTINAIS

Para Lichtenstein, uma pessoa que tem hábito intestinal diário, passa três ou quatro dias constipada e depois tem uma diarreia deve ligar o sinal de alerta. Segundo Lewi, fezes com sangue, diarreia com duração de uma semana e constipação que dura mais de três semanas podem sinalizar infecção bacteriana, viral ou infestação por parasitas. "Não pode ter esses sintomas e deixar de ir ao médico. Se houver um único sangramento vivo, em grande quantidade, é melhor ir ao pronto-atendimento", afirma ele, para quem câncer de cólon e doenças intestinais inflamatórias -como retocolite ulcerativa, uma inflamação de natureza autoimune, e doença de Crohn podem provocar esses sintomas. Depressão, ansiedade, problemas inflamatórios intestinais ou na tireoide também não podem ser descartados. "O intestino é um órgão de choque de muitos problemas que não são intestinais. O indicado é procurar um clínico ou ir direto a um gastroenterologista", diz.

10) JUNTAS QUENTES, VERMELHAS OU INFLAMADAS

Esse é o campo dos reumatologistas. A exceção são os casos em que somente uma das juntas está inchada ou inflamada, o que pode sinalizar uma infecção e geralmente tem febre associada. "A artrite séptica é causada por bactérias e pode ser identificada quando uma junta única fica quente, muito inchada e extremamente dolorida. É urgentíssimo, porque precisa drenar a articulação e tirar o pus", afirma Salim. Se atinge mais de uma junta, pode ser um episódio de gota, artrite reumatoide, lúpus, febre reumática. Arnaldo Lichtenstein menciona ainda doenças sistêmicas, como leucemias, anemia falciforme e problemas endocrinológicos, como possíveis causas dos sintomas.

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