NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

FALA SÉRIO, MAIOR PARTE DO ESTADO DO RIO É UMA FAVELA...

Embora estejam registrados como municípios, Tirando a Capital e Niterói e mais umas duas cidades; os demais municípios do Rio de Janeiro não passam mesmo de mais uma comunidade fluminense vivendo das migalhas políticas que todos governantes e seus cúmplices dão em troca de votos e de sua permanência nos troninhos. As fotos espalhadas pela internet e outras imagens que ficam apenas na retina são marcas de uma favela. Será que a poeirada de ruas tomadas pela lama e buracos, as calçadas desconjuntadas, o lixo florescendo como árvore, a falta de saneamento básico e de água, os containers para abrigar órgãos dedicados à população, péssimo serviços prestados por todas as concessionárias de serviço público (luz, fone fixo e móvel), a inexistência de saúde pública ou particular, precária entrega de correspondências não serão características de uma favela? As ruas infestadas de camelôs, principalmente nesta época, não lembram aquelas ruas de entrada de favela carioca? E os valões? Ah, aqueles que um dia foi rios e riachos hoje recebem a carteirinha de valão, abastecidos pelas servidões e bocas de lobo. Procurem na internet e verão o mesmo quadro nas favelas, mesmo as “domesticadas” com UPPs e UPAs.
Se na geografia tudo fica igualzinho, no quadro social também não há diferença. Favelas são tomadas por milícias e grupos do tráfico e o resto do Estado; estão aí subjugados pelas milícias políticas, pois não passam disso os carnavalescos partidos brasileiros. É preciso alimentar o poço sem fundo por onde escorrem os impostos e a dignidade da população, abastecendo os profissionais da roubalheira com o dinheiro público. Pagar o marketing e o jornalixo que se esbalda nesta época, tira a barriga da fome, com tanto bandido comprando espaço de autoelogios, recebendo de brinde os afagos de comentários elogiosos pelos cientistas políticos. Enfim estamos na Ilha da Fantasia, onde aqueles que eram apenas um registro de identidade aqui podem se tornar o que quiser. Não à toa temos um Tatoo bancando prefeitos, marionete de Zé Mensalão, brasileiríssimo Goldfinger.
Em meio desta zorra bandida, o comando vermelho político, então, é a mais acirrada facção marginal com a máquina administrativa a todo vapor. Não satisfeitos em tornar o posto maior em favelas municipais ainda atuam para se tornarem totalitários sob a fantasia de roupagem digna da SS nazista. Sem contar a farra de montarem circos para atender aos amigos dos amigos, coligação perigosíssima dos coleguinhas do Poder.
Não há diferença criminosa entre os festins políticos de governos municipais, com arautos em carros de som pagos pelos trabalhadores, e os pagodes marginais das favelas. Se um se faz com o dinheiro das drogas, os outros pagam a droga do bundalelê, dos programas ditos culturais, das festas empresariais, conventilhos políticos, com o dinheiro do contribuinte.
Os bandidos com carteirinha política comandam o tráfico de influência nas favelas do resto do Estado, subjugados pela própria ignorância de querer ser; com essa corja o que nunca poderá ser. Como falta polícia em terra de bandido, onde o que conta é a droga do dinheiro, viva a favela!
Texto adaptado de Luiz Gadelha

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