NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mantas aluminizadas chegam a custar 11% do valor das telhas tradicionais

Além de serem mais baratas, mantas são de fácil implantação; para críticos, opção é improvisada e feia... Os telhados atuais não são mais os mesmos. Agora eles brilham com reflexos prateados por cima
Clínicas, cabeleireiros, lojinhas em geral, estão todos aderindo. Instalados em casas antigas, com telhados cinquentões, os estabelecimentos vêm substituindo a reforma do telhado pela colocação da "manta asfáltica aluminizada", mais barata.
Uma clínica; adotou o procedimento. Eni, 67, mulher do médico Murahovschi, diz que ficou satisfeita e que todas as goteiras acabaram.
Ela diz que quando chamou uma empresa para resolver os vazamentos do telhado, soube que teria de trocar telhas e madeiramento.
Mas a solução "metálica", para sua surpresa, ficou por menos da metade do preço e acabou sendo a alternativa escolhida. Além disso, diz Eni, "está muito difícil encontrar profissional telhadista".
Daniel Ferreira, 48, empreiteiro que fez a obra para Eni, diz que, se o telhado tivesse de ser todo refeito, custaria entre R$ 50 mil e R$ 70 mil. A manta, além de ter sido toda colocada em um fim de semana, ficou por
R$ 7.500, valor que chega a ser 11% do que seria pago pela reforma tradicional.
Segundo ele, que trabalha há mais de dez anos na área, a "moda" pegou mesmo de uns três anos para cá.
"Agora está lotando", diz.
A empresa Vedacit, líder no mercado de impermeabilização, afirma que as vendas do produto cresceram 60% nos últimos cinco anos.
TELHAS X MANTAS
César Gonçalves, da Anicer (Associação Nacional das Indústrias Cerâmicas), no entanto, diz que a indústria não sente perda de mercado para a manta aluminizada.
"A manta é mais fácil, mas tira um componente importante do telhado, que é o estético. Tira aquela beleza do telhado vermelhinho", observa Gonçalves.
Questionado sobre se a manta aluminizada, que reflete até 95% dos raios solares, torna o local mais fresco do que se tivesse telhas apenas, ele afirma que não.
"A telha absorve água do sereno à noite, e evapora durante o dia, então ocorre um resfriamento. Quando você põe a manta, você tira a característica de conforto térmico", explica o representante dos telhados tradicionais.
Para o arquiteto Paulo Faccio, a manta aluminizada é pior, tanto no aspecto técnico quanto no estético.
"A telha respira, quando você recobre, você perde essa característica. E a telha é uma solução de cobertura que se usa há milhares de anos. Com a manta por cima, fica esteticamente desagradável", opina Faccio.

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