NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Interesse público

Aprovado projeto que permite acesso a informações

A Comissão Especial de acesso a informações detidas pela administração pública aprovou o Projeto de Lei que regulamenta o direito constitucional de acesso a dados públicos. Para ser aprovado, o projeto ainda deve ser votado pelo Plenário da Câmara.
A comissão foi formada para analisar o Projeto de Lei 219/3, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e outras propostas. O relator optou por apresentar substitutivo ao Projeto de Lei 5.228/09, do Poder Executivo. O deputado Mendes Ribeiro Filho relata que a proposta original tem seu foco voltado para a administração pública federal. O substitutivo explicita que a lei se estende a todos os Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — bem como aos tribunais de contas e a todas as esferas (federal, estadual e municipal). Também inclui as entidades privadas sem fins lucrativos destinatárias de recursos públicos voltados para ações de interesse público.
Segundo o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, entre as modificações aprovadas no texto, a mais importante dispensa municípios com até 10 mil habitantes da divulgação obrigatória de informações na internet, exceto dados sobre a execução orçamentária e financeira. O direito do cidadão de ser informado sobre o andamento de um pedido também foi incluído ao texto final, além da obrigatoriedade de se observar o interesse público da informação utilizando o critério menos restritivo possível no momento de sua classificação.

Também foi incluído no texto a obrigação do solicitante dos dados ter a garantia de ser informado do andamento de seu recurso interposto em caso de pedido de informação que tenha sido negado. No novo texto, a revisão da classificação das informações ultra-secretas e secretas passa a ser obrigatória a cada quatro anos e mediante provocação de pessoa interessada.
Para ONG Artigo 19, que trabalha pela defesa na liberdade de expressão e acesso a informações, o projeto é um marco para a liberdade de informação no Brasil. Segundo a entidade, que atuou nas audiências públicas para discussão do projeto, a Comissão Especial analisava um texto progressista enviado pelo Executivo ao Congresso em maio de 2009, que mais tarde foi emendado durante audiências públicas.

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