NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ONU adverte para um 'caos climático'

Valor Econômico - 16/02/2011
O aquecimento global é ameaça iminente para a estabilidade e a segurança nacional ao redor do mundo e os militares deveriam gastar algo de seus orçamentos sempre maiores para evitar o "caos climático". A recomendação foi feita ontem pela maior autoridade climática das Nações Unidas, Christiana Figueres, secretária-executiva da convenção sobre mudanças climáticas da ONU.

Ela falou sobre a desestabilização criada por situações de escassez de água, redução nas colheitas e danos provocados por tormentas em alguns dos países mais pobres do mundo, o que pode provocar migrações em massa e conflitos regionais.

Segundo ela, os orçamentos militares cresceram 50% nos primeiros nove anos deste século. Ao invés de continuar crescendo em armamentos, os generais deveriam investir em orçamentos preventivos para "evitar o caos climático que irá demandar uma resposta que fará com que os gastos de hoje pareçam leves".

Ela falou para parlamentares espanhóis no Colégio de Defesa Nacional em Madri.

Cientistas e estudiosos avisam há anos dos riscos criados pelo aquecimento global. Em 2007, o painel de cientistas do IPCC disse que centenas de milhões de africanos terão que enfrentar anos de seca e insegurança alimentar nas próximas décadas o que pode fazer com que muitos deixem suas casas.

Outros acadêmicos apontaram que em 2008 cerca de 20 milhões de pessoas ficaram desabrigadas em função de desastres climáticos, ao menos temporariamente, e que mudanças climáticas graduais nos próximos 40 anos podem fazer com que 200 milhões de pessoas migrem - número que alguns estimam em 1 bilhão. Christiana Figueres diz que muito dos recursos que hoje se destinam a armamentos poderiam ser usados para cortar as emissões de gases-estufa. "Esta é uma oportunidade para que a indústria de armamentos se torne a ponta de lança das tecnologias limpas que são tão urgentemente necessárias."

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