NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 27 de fevereiro de 2010

LIVRO MAIS VENDIDO EM FEVEREIRO 2010

Guia politicamente incorreto da História do Brasil

Este interessante livro, do jornalista Leandro Narloch, se propõe desmistificar famosas figuras de nossa história. Alguns exemplos:

Zumbi era escravocrata
Zumbi [1] vinha de uma linhagem de reis africanos e reinava no seu quilombo de acordo com a tradição africana, escravizando quem estava disponível. Se um escravo fugido vinha pedir refúgio, ele era recebido como cidadão da comunidade. Mas quando Zumbi saía com seus soldados para saquear povoados da região, os negros capturados viravam escravos.

Alguns de nossos grandes escritores tiveram atitudes altamente reprováveis
O jovem Machado de Assis [2], antes de fazer sucesso como romancista, era crítico de literatura e teatro nos jornais. O governo de D. Pedro II o contratou para chefiar a censura às peças de teatro. Sua missão era não deixar passar conteúdos considerados obscenos ou imorais, ou críticas à Família Imperial. Mas Machado quis ir mais além e queria censurar textos que ele não considerasse de boa qualidade queria ser um árbitro da qualidade teatral. Felizmente para os autores da época, o governo não concordou.
José de Alencar [3] pronunciou-se repetidas vezes contra o fim da escravidão, chegando a escrever cartas ao Imperador sobre isso.
O jovem Jorge Amado escreveu textos elogiando Stalin, o que não surpreende, dado que ele era comunista, mas também elogiando Hitler! Também deixou textos elogiando Antonio Carlos Magalhães.
Graciliano Ramos disse que o futebol era um modismo que nunca teria sucesso no Brasil.
Gilberto Freire admirava a Ku Klux Klan [4]. A sua dissertação de mestrado nos EUA em 1922 contém elogios à confraria racista. Ao republicá-la em 1964 ele expurgou esses trechos.

E tem mais…
A origem da feijoada é europeia.

O Brasil não praticou genocídio na Guerra do Paraguai
Solano Lopez era um ditador cruel que obrigou crianças a servirem no exército. Sua mulher, a ex-prostituta irlandesa Elisa Lynch, propôs matar meninas de sangue índio e substituí-las por outras trazidas da Europa, para “branquear” a população.
Aleijadinho [5] é quase um personagem de ficção
A pessoa existiu, mas não existem indicações de que tenha realmente feito tudo o que se atribui a ele. E os entendidos em arte estrangeiros consideram sua obra essencialmente medíocre.
Santos Dumont não inventou o avião
O famoso voo de Santos Dumont [6] é de 1906. Nós sabemos que os irmãos Wright, norte-americanos, voaram em 1903, mas o avião deles decolou impulsionado por uma espécie de catapulta, não pelo seu próprio motor. O que não sabemos é que em 1904 e 1905 os norte-americanos continuaram voando, chegando a voos de dezenas de quilômetros, enquanto o famoso voo do 14 Bis foi de 220 metros.
Em tempo: ele também não inventou o relógio de pulso.

E por aí vai, alguns famosos heróis políticos também perdem sua aura, a “luta armada” de Dilma, Genoíno e outros tem algumas verdades reveladas, nada resiste ao iconoclasta Narloch.
Este redator não tem condições de tentar checar a veracidade de tantas afirmações surpreendentes, mas o autor, ao final de cada capítulo, cita extensamente suas fontes, de modo que a checagem, para quem tiver tempo, deve ser possível.
Um comentário à parte para o brilhante projeto gráfico, capa e ilustrações. Um trabalho belo e criativo.

Opiniões

Opinião de Guilherme Gomes de Souza Com pesquisa ou sem pesquisa silogística, o autor comprova que nossa História é uma farsa. O próprio livro é uma piada, assim como nossa miscigenação. Afinal quem somos????

Opinião de Jorge Alberto Rodrigues O autor faz algumas afirmações que são concebidas: “Zumbi era escravocrata”, “a esquerda brasileira que lutou contra o regime militar não era adepta da liberdade pois desejava trocar uma ditadura de direita por outra de esquerda”, “Elsa Cupelo Coloni foi morta com o consentimento de Luis Carlos Prestes” e “Gilberto Freire, em uma fase de sua vida, teceu admiração pela KKK”, são algumas delas.Muitas vezes o ensino oficial tenta moldar a história de acordo com as suas concepções ideológicas, simpatias e aversões a determinados personagens.

Opinião de Daniel Sombra Precisa-se investigar o embasamento desse jornalista! É muito fácil falar o que se pensa e travestir de ciência, no caso, história!

Opinião de joel Lima Cezar Olha temos que fazer uma investigação minuciosa sobre qualquer revisão histórica sobre o Brasil.

Opinião de Daniel A tirar pela passagem da Elisa Lynch e da Guerra do Paraguai, esse livro é puro lixo. (A tese da Elisa prostituta/sanguinária foi desfeita nessa obra: http://www.amalgama.blog.br/10/2009/elisa-lynch-resgatada/)
E não vamos esquecer que a moda hoje é do politicamente incorreto, não do correto. Todo mundo quer ser, é fácil, não dá trabalho, é só pegar um jornalão e papagaiar os colunistas. Agora, pesquisa histórica séria, isso dá trabalho.

Opinião de Paulo Horta “A história se repete mas a força deixa a história mal contada”

Opinião de P.F. Complementação: O jornalista LEANDRO NARLOCH é editor da revista “Superinteressante”!http://super.abril.com.br/institucional/expediente.shtml
Com base nisso, ele deve ter algumas afirmações de pesquisas, pretendo comprar o livro e nós poderíamos discutir aqui nesta página.

Opinião de José Antonio Alves Parabéns Weller Marcos pelo seu comentário!!! Sobre este livro, parece-nos que realmente é coisa encomendada para a distorção da historia de nosso País, (imitação do Hugo Chaves Frias, da Venezuela) principalmente no que se trata da Dilma, tentando enaltecer as ações guerrilheiras que ela cometeu. Se assaltar bancos, roubar cofres, sequestrar e assassinar pessoas é mérito, então ele (Narloch) está com toda razão.Mas acho também que isto é estratégia dos PETEBAS DO PODER, haja visto que também produziram fatos como o tal filminho do Lulla que está por vir, afim de enaltecer as maracutaias do poder. Será que no filme aparecem as cenas do metalúrgico estuprando um homossexual quando esteve preso?Um livro deste e também o tal filme não me atraem a perder meu tempo. Tenho muitas coisas melhores a fazer.

Opinião de WELLER MARCOS A grande maioria dos comentários mostra certa pressa em concordar com os autores do artigo (resenha) e do próprio livro. É difícil avaliar sem ler, mas pelo artigo não me empolguei a ler o livro. É mais uma coletânea de suposições sobre a História do Brasil. Parece uma coisa feita de encomenda para enfraquecer a construção da história atual do País, pois em certo momento o articulista faz referência à ministra Dilma – e estaria o alvo principal. A prova cabal de contestação a um fato histórico é a exposição de documentos levantados ou descobertos pelo autor da matéria expositiva. Sobre Santos Dumont nem dá para acreditar que não foi o inventor do avião; os tais irmãos norte-americanos não criaram nada. Não conheço o escritor Narloch e nem a sua obra; por isso, por enquanto, não é bom acreditar em sua narrativa que bem parece mais uma fantasia do nosso anedotário cultural.Adios Muchachos

Opinião de Eduardo LUCAS FERRARI, Anacrônico por quê?...Jorge Amado nasceu em 1912.

Opinião de Antonio Campos Monteiro Neto Só não concordo que o Aleijadinho seja classificado como um artista medíocre pelos europeus. O Prof. Germain Bazin o caracteriza como o “Michelangelo brasileiro”.
Com relação a Zumbi ser escravocrata, não surpreende: Chico Rei e Xica da Silva também o eram. Numa sociedade onde o escravo era um meio de produção, a ausência de posse deles significava também ausência de riqueza. Essa é uma das faces cruéis da “democracia racial” brasileira: no Brasil Colônia, negros escravizando negros era situação mais comum do que imagina a nossa hipócrita historiografia.

Opinião de Liana Demais! Precisamos de mais sinceros reveladores da maldade real de “nossos” heróis ou apenas admiráveis…

Opinião de Ari Navega Esse tipo de livro deveria ser ensinado nas escolas de todo o Brasil. Para que os alunos possam ter uma ideia da verdadeira personalidade dos figurões brasileiros.

Opinião de Lucas Ferrari “O jovem Jorge Amado escreveu textos elogiando Stalin, o que não surpreende, dado que ele era comunista, mas também elogiando Hitler!”
Espero que o autor do livro seja menos anacrônico do que o autor da reportagem. Lamentável.

Opinião de Magda Lenard Como jornalista sou curiosa e sempre li e pesquisei demais sobre a história da humanidade, pois desde os 5 anos de idade que vivia indagando “por que”? Minha mãe pedagoga e meu pai tinha uma biblioteca enorme e me ajudaram muito com minhas perguntas. Adoro ler e não gosto de ver televisão aberta. Só vejo, através da YVA, documentários, reportagens invesgativas, biografias. Assino a Folha de S.Paulo e o Jornal do Brasil ( nos finais de semana…) Bem, achei fantástica a decisão do jornalista Leandro Narloch escrever tal livro e que quero ler. Na verdade, devido a minhas constantes pesquisas e curiosidade, já sabia de algumas histórias que ele revela, como a do Santos Dumont. Quem leu “Agosto”do Rubem Fonseca ficou sabendo como o Getúlio Vargas era de fato. Então o Leandro Narloch está de parabéns. A História em geral, de todo o mundo, mistifica quase tudo, encobrindo como as pessoas eram realmente, endeusando-as, justamente para que as pessoas fiquem iludidas e admiradas com a história contada. O Leandro Narloch deve receber milhões de parabéns pela coragem das revelações.

Opinião de Cristiano Livros desse tipo devem passar rapidamente pela mídia e se alojarem no esquecimento. Quanta informação distorcida. Devo pensar que o autor pouco afeito está aos trabalhos historiográficos. Esqueçam rapidinho…

Opinião de Enézio E. de Almeida Filho Narloch consultou fontes primárias na elaboração deste livro???

Opinião de MARIA NEUSA DOS SANTOS O Guia politicamente incorreto da História do Brasil deveria ser adotado pelo Ministério da Educação ao invés de adotar livros mentirosos sobre nossa história e nossos heróis. Cresci acreditando num monte de mentiras que a escola me obrigava a decorar. A história de um país não pode ter como alicerce a inverdade em favor de quem quer que seja. Parabéns, Sr. Leandro Narloch.

Opinião de Tutty Gualberto Alguém já disse que a história não pode ser levada ao pé da letra, pois é sempre escrita pelos vitoriosos.Daqueles que perderam, pode-se falar qualquer coisa.

Opinião de Dimas Que legal!!!! Se verdade acaba com muitos mitos, considerados e idolatrados pela nossa, impostura, mídia Brasileira. Valeu Leandro, pesquise e escreva mais, tem muita mentira pairando como verdade neste mundo histórico Brasileiro!!!rsrsrsrsrs………..

Opinião de Nikaelly Ainda bem que estão desmistificando alguns fatos ocultos da História desses “Grandes Homens de Poder”, que não são o que todos sempre pensam e acham o que fizeram na história oficial… sempre há fatos ocultos e parciais em transmiti-las.

Opinião de Samuel Vital Ferreira A História é feita conforme a vontade de quem está no poder. Basta ver o que acontece hoje. Até filmes…O tempo depura a História e pelo menos um pouco da verdade subtraída vem à tona.Parabéns ao Autor.

Opinião de Markut O intrigante é que a História se faz, muitas vezes, apesar de… e, nem sempre, graças a …Os desígnios dos fatos fortuitos são os verdadeiros escrevinhadores da saga da humanidade,sobre este minúsculo pontinho no universo, este maravilhoso planeta azul.

Opinião de Dorival Silva Parece muito interessante este “Guia politicamente incorreto da História do Brasil”, de Leandro Narloch. Vou ler.

Opinião de jose araujo caetano algumas citações são históricas, outras são istorias!

2 comentários:

  1. Esse livro é um veículo para as idéias de direta conservadora do autor. Todas as pessoas tem defeitos, mas tentar invalidar as grandes conquistas de pensadores e militantes, APENAS DA ESQUERDA VEJA BEM, NINGUEM DA DIREITA É ATACADO, baseado em deslizes pequenos ou questionáveis é um absurdo. Este livro é uma porcaria, e quem gosta dele é automaticamente meu inimigo mortal.

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  2. E ainda tem gente aqui dizendo que lê muito, tem biblioteca com tantos volumes, não vê tv aberta, só por assinatura, onde vê documentarios etc... E ainda dá crédito às baboseiras escritas por este pseudo-jornalista-historiador. Dizer que os índios aprenderam preservação ambiental com os portugueses é uma piada "arytoledesca". então os nobres portugueses quando chegaram aqui não deveriam encontrar mais nada, não é mesmo? Os indios já teriam derrubado tudo que é arvore para ganhar dinheiro vendendo a madeira nobre para a indústria portuguesa de construção de barcos, caravelas e navios, e corantes, como a do "Pau-brasil" para a índustria de tecidos na inglaterra, o que teria sido o maior volume comercial registrando recordes na balança comercial como "nunca antes na história deste país". Pelo amor de Deus, há tantos bons historiadores de verdade bons por aí e você vão dar crédito a panfletagem ideológica. É como ler um livro sobre Carlos Mariguela escrito por um comunista. Fala sério...

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