NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 24 de abril de 2010

O que você perguntaria a uma ilustre figura da história?

Concorra a livro pelo Twitter

O que você perguntaria a uma destas três ilustres figuras da história: Michelangelo, Charles Darwin e Platão? Inspirada na coleção "Um Café com", lançada pelo selo Arx, a Livraria da Folha vai premiar três leitores com um exemplar dessa série, com capa dura, formato de bolso.

Para participar, basta mandar uma mensagem (de até 140 caracteres) para o Twitter da Livraria com o nome da personalidade escolhida (Michelangelo, Charles Darwin ou Platão) e sua pergunta, além de retuitar o link desta nota. Ótimo para você exercitar seu poder de síntese.

A promoção ocorre até o domingo (25), às 22h, e os vencedores serão anunciados na segunda-feira (26). Clique aqui e veja o regulamento completo.

Na coleção "Um Café com", especialistas são convidados para apresentar grandes personalidades ao público leigo usando a fórmula de uma entrevista ficcional, mas baseada em biografias e livros sobre o escolhido.

Veja trechos dos três livros da premiação.
"Um Café com Platão"
Pergunta do autor Robert M. Pirsig
: "E você nunca achou problemático o sexo entre pessoas do mesmo sexo?"

Resposta ficcional de Platão, baseada em pesquisas do autor: "Você deve ser cuidadoso nesse ponto. Sexo, tanto heterossexual como homossexual, pode ser impróprio ou indecente. Isso eu acho errado, e eu penso que se deveria comportar com temperança e com uma atenção escrupulosa com a decência. Como em muitas coisas. Sócrates serve aqui como um exemplo admirável. Sócrates encontrou meu tio, Cármide, quando todos achavam que Cármide era o mais belo e promissor jovem em Atenas. Depois de olhar de relance por baixo do manto de Cármide, Sócrates se inflamou com paixão. Mas aqui nosso herói refreou seus impulsos primitivos e passou a questionar o jovem homem para descobrir se sua alma era tão bela quando seu corpo. Isso exemplifica perfeitamente a importância daquilo que você chama de ascensão ao amor platônico. Preste atenção ao fato de que eu não elogio a castidade por ela mesma. Ela é valiosa como um elemento de decência e um passo essencial ao alargamento e à elevação que leva ao verdadeiro e puro amor."

"Um Café com Charles Darwin"
Pergunta do autor Peter J. Bowler:
"Ouvi falar de uma história em que você teria se convertido, em seu leito de morte, de volta ao Cristianismo?"

Resposta ficcional de Darwin, baseada em pesquisas do autor: "Tolice completa. Morri tão agnóstico (para usar o termo de Huxley) quanto eu havia sido nos últimos 20 anos da minha vida. Havia vários membros da minha família comigo quando eu morri, e, se você checar suas memórias, tenho certeza de que não encontrará nada que sustente tal história."

"Um Café com Michelangelo"
Pergunta do autor James Hall:
"Seus nus masculinos, especialmente os primeiros, são de beleza insuperável. Basta pensar no Cristo morto da Pietá, na Basílica de São Pedro, no Davi de mármore e nos ignudi e em Adão, no teto da Capela Sistina. Como os observadores devem reagir a essa beleza?"

Resposta ficcional de Michelangelo, baseada em pesquisas do autor: "O corpo masculino é a maior criação de Deus e, quando seu próprio filho encarnou, Ele se tornou um homem - não uma mulher, não um cavalo nem tampouco uma árvore. Cristo foi o homem mais belo que já viveu, e por isso toda vez que vemos a beleza masculina aproximamo-nos do divino. Não apenas podemos nos permitir, temos o dever de venerá-lo. Antes mesmo de Cristo encarnar, Deus pavimentou o caminho para sua chegada, inspirando os gregos e os romanos antigos a venerarem o corpo masculino. Eles eram pagãos e assim não podiam ter plena consciência disso, mas suas grandiosas estátuas do nu masculino, todas, preveem a chegada de Cristo. Assim, Apolo profetiza o Cristo Redentor e o Laocoön profetiza o Cristo em sua paixão. O papa Júlio II trouxe essas esculturas ao Vaticano e sempre as considerou como sermões em pedra. Minha própria arte, frequentemente, aproxima-se da pré-história visual da cristandade. Minha escultura de São Mateus e meu desenho de Cristo na cruz são inspirados no Laocoön, que eu vi quando estava sendo escavado; e a parte superior de Adão, no teto da Capela Sistina, é inspirada em Apolo."

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