Entre os muitos problemas e carências que deprimem a qualidade de vida dos moradores de Itaboraí e seu entorno avultam dois: a questão da falta de mobilidade urbana, que chegou ao limite do suportável, e a da inadequação do sistema de transporte coletivo, que, além de estar amplamente superado pela demanda, é considerado caro e desorganizado.
As duas questões estão relacionadas. Resultado: hoje o munícipe que depende de transporte público perde de duas a três horas diárias deslocando-se de casa para o trabalho, e, não raro, gasta mais com transporte do que com alimentação. À procura de uma solução viável e compatível com as peculiaridades locais, representantes da prefeitura de Itaboraí e de entidades empresariais e comunitárias devem se reunir, com técnicos do escritório do arquiteto e urbanista Jaime Lerner para receberem informações sobre o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte coletivo igual ao que funciona há 30 anos em Curitiba, considerada um modelo de mobilidade urbana no país e já funciona, ou está sendo implantado, em 160 cidades de 23 países mundo afora. Basicamente, o BRT prevê corredores exclusivos para ônibus e o aumento da velocidade nos deslocamentos.
Na reunião, os técnicos detalham aos participantes, enfatizando suas virtudes. Não existe um projeto específico para a Itaboraí, o encontro não será conclusivo – e nem poderia sê-lo. Mas plantara uma ideia merecedora de estudos e debates mais aprofundados, que envolvam a comunidade.
O fato é que, tal como está, o sistema de transporte coletivo de Itaboraí campeã das filas e da falta de mobilidade não pode ficar. Há que avançar, com rapidez, na definição de uma saída. Registre-se que os temas da mobilidade e do transporte público também estarão em evidência na reunião da Frente Nacional de Prefeitos, que começa na próxima segunda-feira em Florianópolis.
As duas questões estão relacionadas. Resultado: hoje o munícipe que depende de transporte público perde de duas a três horas diárias deslocando-se de casa para o trabalho, e, não raro, gasta mais com transporte do que com alimentação. À procura de uma solução viável e compatível com as peculiaridades locais, representantes da prefeitura de Itaboraí e de entidades empresariais e comunitárias devem se reunir, com técnicos do escritório do arquiteto e urbanista Jaime Lerner para receberem informações sobre o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte coletivo igual ao que funciona há 30 anos em Curitiba, considerada um modelo de mobilidade urbana no país e já funciona, ou está sendo implantado, em 160 cidades de 23 países mundo afora. Basicamente, o BRT prevê corredores exclusivos para ônibus e o aumento da velocidade nos deslocamentos.
Na reunião, os técnicos detalham aos participantes, enfatizando suas virtudes. Não existe um projeto específico para a Itaboraí, o encontro não será conclusivo – e nem poderia sê-lo. Mas plantara uma ideia merecedora de estudos e debates mais aprofundados, que envolvam a comunidade.
O fato é que, tal como está, o sistema de transporte coletivo de Itaboraí campeã das filas e da falta de mobilidade não pode ficar. Há que avançar, com rapidez, na definição de uma saída. Registre-se que os temas da mobilidade e do transporte público também estarão em evidência na reunião da Frente Nacional de Prefeitos, que começa na próxima segunda-feira em Florianópolis.
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