Por: Rodrigo Rebechi
Previsão orçamentária do projeto é de R$ 1,2 bilhão e cinco anos é o prazo estimado para entrega. Além de beneficiar 300 mil pessoas, a via também promete revitalizar município.
Foi dada a largada para a tão sonhada construção da Linha 3 do metrô, que unirá Niterói a São Gonçalo e Itaboraí. Obras de capinagem e limpeza dos trilhos já foram iniciadas. O projeto da linha tem previsão orçamentária de R$ 1,2 bilhão de verba e prazo de até cinco anos para a entrega da obra. A perspectiva é de que cerca de 300 mil pessoas sejam beneficiadas.
Na manhã desta sexta-feira, o secretário estadual de Transportes Sebastião Rodrigues e técnicos da Secretaria estiveram na linha férrea desativada no Barreto fazendo vistorias. “Essa é uma das maiores metas da Secretaria. Será uma obra integrada entre barcas, ônibus e metrô. Já estamos aguardando a liberação de uma verba inicial de R$ 62,5 milhões do Tribunal de Contas da União (TCU) para execução do projeto executivo do elevado que ligará a Estação de Barreto, em Niterói, a Estação Alcântara, em São Gonçalo, num total de 12 km de linha, e para o início da construção deste trecho”, disse o secretário.
De verba que aguarda liberação do TCU, R$ 50 milhões serão repassados pela União e R$ 12 milhões serão investidos pelo Governo do Estado.
Rodrigues informou, ainda, que um centro cultural poderá ser construído na parte histórica da linha férrea, tombada pelo patrimônio público.
“Iremos revitalizar todo o local. Além da parte cultural, uma ciclovia deverá ser criada embaixo dos trilhos por onde passarão o metrô, já que serão suspensos por uma liga alta que permitirá isso”, garantiu.
O secretário garantiu que a obra seguirá o cronograma, independente da sucessão governamental de outubro.
“Não sei se haverão mudanças, mas acredito que se houver alguma, o novo governante não seria inconsequente de paralisar uma obra que é de vital importância”, refletiu.
A linha 3 terá extensão aproximada de 23 quilômetros, sendo 18,8 quilômetros de vias elevadas e 4,2 quilômetros de vias em superfície. O projeto prevê a construção de 14 estações: Araribóia, Jansen de Mello, Barreto, Neves, Vila Laje, Paraíso, Parada 40, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina e Guaxindiba.
O tempo atual de deslocamento no trecho Niterói-São Gonçalo que é de 1h25, deverá cair para apenas 20 minutos.
Realocamento – Com as obras, uma das maiores preocupações dos moradores do entorno da via serão as desapropriações que ocorrerão no decorrer do prazo. Cerca de cem famílias residentes nas proximidades do Barreto, poderão ter suas casas com intervenções do estado para execução da obra.
“Minha preocupação é que eu pago uma espécie de taxa à Rede Ferroviária mensalmente, uma espécie de aluguel. Para onde eu vou?” questionou o motorista Nilson Trindade dos Santos, de 60 anos, morador a 10 às margens da ferrovia.
O secretário afirmou que esses moradores serão acomodados em outras residências.
“É nosso dever realocar essas famílias para outros locais”, garantiu.
O Fluminense
Previsão orçamentária do projeto é de R$ 1,2 bilhão e cinco anos é o prazo estimado para entrega. Além de beneficiar 300 mil pessoas, a via também promete revitalizar município.
Foi dada a largada para a tão sonhada construção da Linha 3 do metrô, que unirá Niterói a São Gonçalo e Itaboraí. Obras de capinagem e limpeza dos trilhos já foram iniciadas. O projeto da linha tem previsão orçamentária de R$ 1,2 bilhão de verba e prazo de até cinco anos para a entrega da obra. A perspectiva é de que cerca de 300 mil pessoas sejam beneficiadas.
Na manhã desta sexta-feira, o secretário estadual de Transportes Sebastião Rodrigues e técnicos da Secretaria estiveram na linha férrea desativada no Barreto fazendo vistorias. “Essa é uma das maiores metas da Secretaria. Será uma obra integrada entre barcas, ônibus e metrô. Já estamos aguardando a liberação de uma verba inicial de R$ 62,5 milhões do Tribunal de Contas da União (TCU) para execução do projeto executivo do elevado que ligará a Estação de Barreto, em Niterói, a Estação Alcântara, em São Gonçalo, num total de 12 km de linha, e para o início da construção deste trecho”, disse o secretário.
De verba que aguarda liberação do TCU, R$ 50 milhões serão repassados pela União e R$ 12 milhões serão investidos pelo Governo do Estado.
Rodrigues informou, ainda, que um centro cultural poderá ser construído na parte histórica da linha férrea, tombada pelo patrimônio público.
“Iremos revitalizar todo o local. Além da parte cultural, uma ciclovia deverá ser criada embaixo dos trilhos por onde passarão o metrô, já que serão suspensos por uma liga alta que permitirá isso”, garantiu.
O secretário garantiu que a obra seguirá o cronograma, independente da sucessão governamental de outubro.
“Não sei se haverão mudanças, mas acredito que se houver alguma, o novo governante não seria inconsequente de paralisar uma obra que é de vital importância”, refletiu.
A linha 3 terá extensão aproximada de 23 quilômetros, sendo 18,8 quilômetros de vias elevadas e 4,2 quilômetros de vias em superfície. O projeto prevê a construção de 14 estações: Araribóia, Jansen de Mello, Barreto, Neves, Vila Laje, Paraíso, Parada 40, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina e Guaxindiba.
O tempo atual de deslocamento no trecho Niterói-São Gonçalo que é de 1h25, deverá cair para apenas 20 minutos.
Realocamento – Com as obras, uma das maiores preocupações dos moradores do entorno da via serão as desapropriações que ocorrerão no decorrer do prazo. Cerca de cem famílias residentes nas proximidades do Barreto, poderão ter suas casas com intervenções do estado para execução da obra.
“Minha preocupação é que eu pago uma espécie de taxa à Rede Ferroviária mensalmente, uma espécie de aluguel. Para onde eu vou?” questionou o motorista Nilson Trindade dos Santos, de 60 anos, morador a 10 às margens da ferrovia.
O secretário afirmou que esses moradores serão acomodados em outras residências.
“É nosso dever realocar essas famílias para outros locais”, garantiu.
O Fluminense
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