Desde quando se adotam pelos nossos gestores públicos alguma filosofia de empreendedorismo nas políticas sociais e públicas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro – exercendo responsavelmente este ponto alto da administração estratégica intermunicipal?
Será que nunca realizaremos uma analise diversificada e compartilhada com toda a sociedade metropolitana para que num fórum contínuo discutamos os rumos políticos, econômicos e sociais desta metrópole num contexto geoestratégico?
É comum em nossos meios televisivos, radializados e bloguistas a evidenciação constante de diversos temas que deveriam ser abordados pelo planejamento estratégico, principalmente quando se fala em “Segregação sócio-espacial”, “Erosões e assoreamento de solos”, “Parcelamento de Solos”, “Déficit Habitacionais”, “Exclusão Social”, “Integração do Transporte Público”, além dos outras inumeráveis ações políticas que deveriam ser enfrentadas pela lente do empreendedorismo político e não mais por ações ineficazes exercidas por “políticas emergenciais” sem base estratégica.
A região Metropolitana do Rio de Janeiro padece, cronicamente e historicamente, de ausências/falhas de Projetos Públicos que se preocupem com a realidade presente e futura de seu povo que sejam conflitados/debatidos em cima de bases estratégicas e articuladas com os seus verdadeiros interesses para o desenvolvimento sócio-urbano integrado.
Umas das principais ferramentas de saída desta “ingovernabilidade instalada” da Gestão Pública seria o Planejamento Estratégico mediante as suas diversas aplicabilidades nos diversos setores da sociedade organizada, e não apenas no Setor Público. Afinal o que é Planejar? E ainda, o que é ser Estratégico?
Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
Já o ser “Estratégico” e “Pensar Estrategicamente” seria adotar uma postura empreendedora mediante o uso consciente e articulado da pro – atividade, do network político e social, bem como de uma capacitação integrada e continuada refletindo, diuturnamente, sobre os complexos dilemas do setor público Itaboraíense.
A realidade muda muito e rapidamente, além de ser pouco previsível. Os planos, consequentemente, valem muito pouco, ou melhor, sua validade é limitada ao momento específico de sua coerência com a realidade. Por isso o processo de planejamento deve englobar a capacidade de produzir tantos planos quantos necessários quando a realidade muda.
O planejamento é a ferramenta que nos possibilita alcançar um ponto desejado no futuro, atravessando um caminho desconhecido entre o presente e o momento almejado.
Esse processo nos permite tornar concreto esse caminho, mediante a análise das nuances da atual situação, da avaliação dos recursos disponíveis, sejam políticos, econômicos ou cognitivos, e da nossa atitude em relação ao plano que os atores que dominam esses recursos fazem, seja de apoio, oposição ou indiferença. Essa análise deverá viabilizar o cálculo das ações mais adequadas para atingirmos nossos propósitos.
Portanto, a REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO precisa entrar na era do “Planejamento Estratégico e Integrado” para poder sobressair de suas “mazelas segregacionistas históricas” e repaginar suas características de entorno metropolitano pujante e inclusiva visando uma revirada nas anti-inerciais condições de desenvolvimento como um todo. Enfim, é a tão propalada justiça social com ações integradas e promotoras de um amanhã melhor aos munícipes do entorno metropolitano.
Por Dr. Tânia Maria Cabral
Será que nunca realizaremos uma analise diversificada e compartilhada com toda a sociedade metropolitana para que num fórum contínuo discutamos os rumos políticos, econômicos e sociais desta metrópole num contexto geoestratégico?
É comum em nossos meios televisivos, radializados e bloguistas a evidenciação constante de diversos temas que deveriam ser abordados pelo planejamento estratégico, principalmente quando se fala em “Segregação sócio-espacial”, “Erosões e assoreamento de solos”, “Parcelamento de Solos”, “Déficit Habitacionais”, “Exclusão Social”, “Integração do Transporte Público”, além dos outras inumeráveis ações políticas que deveriam ser enfrentadas pela lente do empreendedorismo político e não mais por ações ineficazes exercidas por “políticas emergenciais” sem base estratégica.
A região Metropolitana do Rio de Janeiro padece, cronicamente e historicamente, de ausências/falhas de Projetos Públicos que se preocupem com a realidade presente e futura de seu povo que sejam conflitados/debatidos em cima de bases estratégicas e articuladas com os seus verdadeiros interesses para o desenvolvimento sócio-urbano integrado.
Umas das principais ferramentas de saída desta “ingovernabilidade instalada” da Gestão Pública seria o Planejamento Estratégico mediante as suas diversas aplicabilidades nos diversos setores da sociedade organizada, e não apenas no Setor Público. Afinal o que é Planejar? E ainda, o que é ser Estratégico?
Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
Já o ser “Estratégico” e “Pensar Estrategicamente” seria adotar uma postura empreendedora mediante o uso consciente e articulado da pro – atividade, do network político e social, bem como de uma capacitação integrada e continuada refletindo, diuturnamente, sobre os complexos dilemas do setor público Itaboraíense.
A realidade muda muito e rapidamente, além de ser pouco previsível. Os planos, consequentemente, valem muito pouco, ou melhor, sua validade é limitada ao momento específico de sua coerência com a realidade. Por isso o processo de planejamento deve englobar a capacidade de produzir tantos planos quantos necessários quando a realidade muda.
O planejamento é a ferramenta que nos possibilita alcançar um ponto desejado no futuro, atravessando um caminho desconhecido entre o presente e o momento almejado.
Esse processo nos permite tornar concreto esse caminho, mediante a análise das nuances da atual situação, da avaliação dos recursos disponíveis, sejam políticos, econômicos ou cognitivos, e da nossa atitude em relação ao plano que os atores que dominam esses recursos fazem, seja de apoio, oposição ou indiferença. Essa análise deverá viabilizar o cálculo das ações mais adequadas para atingirmos nossos propósitos.
Portanto, a REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO precisa entrar na era do “Planejamento Estratégico e Integrado” para poder sobressair de suas “mazelas segregacionistas históricas” e repaginar suas características de entorno metropolitano pujante e inclusiva visando uma revirada nas anti-inerciais condições de desenvolvimento como um todo. Enfim, é a tão propalada justiça social com ações integradas e promotoras de um amanhã melhor aos munícipes do entorno metropolitano.
Por Dr. Tânia Maria Cabral
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