NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Novas Eleições… Velhos Vícios…

Hoje, assistimos a posição e composição das multilideranças partidárias a estarem em amplo processo de ajustamentos de interesses de campanha política que culminarão em suas possíveis candidaturas através das mais distintas e temerosas “alianças”.

Na última eleição tivemos no Estado do Rio de Janeiro cerca de quinhentos candidatos a Deputado Estadual, ou seja, uma média de 3 candidatos por município. Este ano, segundo analistas, chegaremos algo em torno de 700 candidatos, 4 candidatos por município, uma elevação na ordem de 30%.

Entretanto, a que passos andam a integridade e idoneidade destes nossos futuros candidatos em relação ao propalado escândalo do “Câmaragate” sob a ótica da opinião pública? Como será que suas relações políticas absorverão este “banho de água fria” e suas pretensas carreiras politiqueiras, se é que haverá punições?

Para nós, simples eleitores, estamos ainda no início da “campanha” para um novo pleito eletivo e um estudo de consciência eleitoral faz falta. Basta ver que o distanciamento e omissão dos eleitores representam um desleixo quase comparável às promessas vãs dos candidatos.

É claro que enquanto os eleitores se mantiverem alijados e indiferentes ao processo eleitoral, à qualidade dos políticos – salvo honrosas exceções – estará cada vez mais deteriorada. É preciso quebrar esse círculo vicioso que tantos prejuízos trouxeram à sociedade brasileira nas últimas décadas.

Neste contexto, traz a tona um antigo e atual questionamento eleitoral, afinal o Voto é uma obrigação ou um direito? Uma parte significativa do eleitorado brasileiro costuma questionar a característica compulsória do voto. Muitos afirmam que se não fôssemos obrigados a comparecer às urnas uma parcela imensa do eleitorado se absteria.

Devemos lembrar que no Brasil, mesmo com a obrigatoriedade do voto, cerca de 20% dos eleitores se abstêm. Isso representa um contingente de aproximadamente 25 milhões de pessoas. Sendo assim, poderíamos supor a existência de uma relação entre obrigação e comparecimento?

Independente do como se aplica a “vontade popular” através do direito pétreo de votar o que necessitamos, para ontem, são de instâncias sérias promotoras de uma capacitação continuada no processo de “conscientização do eleitorado” e tenhamos, num futuro próximo, candidatos à altura dos preceitos constitucionais e que façam exemplarmente suas determinações legais. Só isso, o crescimento social agradece.

Afinal, sem está ação prática, eternizaremos os círculos viciosos e nefastos das ações políticas excludentes expedidos por candidatos eleitos, dos quais em sua maioria não estão nem um pouco preocupado com o “pacto social”, mas sim guiados pelo “pacto pessoal/grupal” que nefastamente suas bases partidárias articulam e, infelizmente, prosperam.

Por Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...