Um petição assinada por 38 entidades das áreas de saúde e meio ambiente foi protocolada nesta quarta-feira no gabinete do presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigindo que o órgão proíba a fabricação, comércio e uso de termômetros com mercúrio.
A petição cita considerações do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) favoráveis ao banimento do mercúrio. As entidades também se basearam nos resultados de uma pesquisa financiada pelo Ministério do Meio Ambiente alemão sobre a presença do material em países em desenvolvimento. No Brasil, segundo a pesquisa, 83% dos hospitais e consultórios ainda utilizam termômetros de mercúrio, apesar dos profissionais reconhecerem que o material oferece riscos à saúde.
Zuleica Nycz, coordenadora da Apromac (Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte-PR) e uma das responsáveis pela pesquisa no Brasil, considera "um contrasenso ser possível comprar um termômetro de mercúrio e levar para casa. Quando ele quebra as crianças brincam com as bolinhas, mas deveria ser tratado como uma emergência química, pois os danos são permanentes".
A petição sugere a criação de um programa de recolhimento dos termômetros e subsídios para baratear os materiais alternativos, hoje mais caros.
A Anvisa não confirmou a entrega da petição, e aguardava resposta da área técnica para se posicionar sobre a legislação envolvendo o mercúrio.
A petição cita considerações do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) favoráveis ao banimento do mercúrio. As entidades também se basearam nos resultados de uma pesquisa financiada pelo Ministério do Meio Ambiente alemão sobre a presença do material em países em desenvolvimento. No Brasil, segundo a pesquisa, 83% dos hospitais e consultórios ainda utilizam termômetros de mercúrio, apesar dos profissionais reconhecerem que o material oferece riscos à saúde.
Zuleica Nycz, coordenadora da Apromac (Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte-PR) e uma das responsáveis pela pesquisa no Brasil, considera "um contrasenso ser possível comprar um termômetro de mercúrio e levar para casa. Quando ele quebra as crianças brincam com as bolinhas, mas deveria ser tratado como uma emergência química, pois os danos são permanentes".
A petição sugere a criação de um programa de recolhimento dos termômetros e subsídios para baratear os materiais alternativos, hoje mais caros.
A Anvisa não confirmou a entrega da petição, e aguardava resposta da área técnica para se posicionar sobre a legislação envolvendo o mercúrio.
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