NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Qualidade de vida, a arte de viver em paz.

Com a palavra: Leila Navarro
Qualidade de vida é a arte de viver em paz, o indivíduo consigo mesmo, com a natureza e com a sociedade. Hoje sabemos que o ambiente que devemos preservar começa dentro de cada um de nós e vai, gradativamente, envolvendo e integrando todos os demais ambientes que nos cercam.

Na realidade, ele se inicia por algumas escolhas que fazemos diariamente, como ingestão de alimentos que não são saudáveis, transmissão e recepção de informações poluídas, consumismo exacerbado, até chegar na poluição dos espaços em que vivemos.

Cada decisão que tomamos interfere num contexto global desencadeando uma reação, que apesar de ter sua abrangência total desconhecida, é um fato hoje provado pela física moderna. Não precisamos ir muito longe para percebermos que algumas ações têm consequências mais desastrosas e rápidas que outras, na maioria das vezes irreversíveis.

Prevenção é a palavra-chave que define qualidade de vida. Mas eu gostaria de ampliar este conceito acrescentando outras palavras: preservação e precaução. Pois Deus, quando criou o homem, "anexou um programa" que seria uma espécie de "manual de instrução" chamado instinto, que acabamos por deletar. O instinto nos animais lhes diz o que têm que fazer. O homem, no decorrer de seu processo de "evolução", perdeu parte deste instinto e, ao contrário dos homens de outras épocas, nenhuma tradição lhe diz mais o que deve fazer. E agora ele parece não saber ao certo o que é que realmente quer fazer.

O homem se tornou muito vulnerável ao marketing que massifica comportamentos e consumismos, e que muitas vezes é um agente que extermina o equilíbrio e a saúde do planeta. Não adianta aqui, discutirmos o porquê, e acharmos o culpado, não creio neste retorno, mas podemos aprender com os conhecimentos da ciência moderna, como, por exemplo, tomarmos consciência deste novo contexto e nos comprometermos pessoal e socialmente com a preservação, prevenção e promoção do bem-estar e do equilíbrio da vida no Planeta Terra.

Só assim teremos pessoas saudáveis gerando empresas e sociedade equilibradas, com ambientes harmoniosos onde o respeito, a diversidade, a criatividade, a colaboração e a motivação são ferramentas que surgem, natural e espontaneamente, a partir do comprometimento pessoal com a Qualidade de Vida, que é a fonte geradora de autoestima, autoconfiança, autopreservação, autocontrole e felicidade.

Colunista do Vila Sucesso e Vila Equilíbrio, Leila Navarro é palestrante motivacional e comportamental, além de ser empresária e Presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano.

Comentário:
Luza: postado: 17/05/2010 - 19h19
Eu vivi em paz... Desde os meus 17 anos, (hoje tenho 53) vivi em São Paulo, onde criei meus três filhos, hoje todos adultos, fui faxineira, costureira, mas infelizmente não tive condições de levar adiante meus estudos e fazer uma faculdade de pedagogia era meu sonho (hoje não é mais) depois que voltei para o interior, e pude viver, de maneira simples com o mínimo possível, às vezes sinto uma ponta de pena das pessoas que vive esta correria desenfreada, onde o ter é o que conta, mas tudo depende do momento que se vive, mas é preciso que se saiba que é possível viver bem, sem os exageros, sem os desperdícios e supérfluos... Obrigada.

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