NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O que você tem feito pela sua… Ética?

Eis um tema muito comentado, porém pouco seguido em sua essência.

Para entendermos um pouco mais sobre sua abrangência e significado, faz mister explicar parte de sua razão etimológica, então vamos lá!

A “ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta” (1).

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é “o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Na atualidade, somos sempre noticiados sobre os efeitos do seu desuso nos veículos de comunicação (jornais, revistas, rádios, etc.) e os reflexos excludentes de sua omissão para o capital social.

Todavia, somos poucos instruídos até que ponto o cidadão exercerá estas faculdades de contestação sobre sua aplicabilidade “ética”, bem como os meios legais de coerção empregados para manter íntegra a sua referência e ação.

Cada vez mais vemos a intimidade da “ética” ser depredada por interesses escuso e vil em beneficio próprio em detrimento da coletividade, sua principal essência.

Exercermos esta dignidade e reprimir este abuso é algo a ser amadurecido através do aprendizado dentro da dinâmica da sociedade, voltando a fazer valer a sua força, tornando-nos mais humanos e justos.

Entretanto, para isto concretizar será necessário um empenho de nossas autoridades idôneas (que acredito que ainda existem!) como “referências” na formação moral e cívica dos concidadãos.

Isto só será atingido quando entendermos que o “meu/seu”, na verdade, é “nosso” constatados por exemplos de cidadania e adotando modelos de atuação impessoal no combate aos distúrbios da essência da “ética”.

Portanto, sem uma “educação dos valores” mudando, não apenas os protagonistas, mas suas mentalidades através do “repensar” proativo das atitudes estaremos, enfim, cada vez mais nos distanciando da justiça social.

Por Tânia Maria Cabral
VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7

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