NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O velho que atrapalhava tudo

G. I. Gurdjeff foi uma das mais intrigantes personalidades deste século. Bastante conhecido nos círculos que estudam ocultismo, é ainda ignorado como um importante estudioso da psicologia humana... A história a seguir passa-se quando ele, já morando em Paris, criou seu famoso Instituto para o desenvolvimento do homem...As aulas eram sempre bem concorridas. Mas entre os alunos, havia um velho - sempre de mau humor - que não parava de criticar o que ali era ensinado. Dizia que Gurdjeff era um charlatão, seus métodos não tinham qualquer base científica, e o fato de considerar-se um “mago” nada tinha a ver com sua verdadeira condição... Os alunos sentiam-se importunados pela presença daquele velho, mas Gurdjeff parecia não se importar...Um belo dia, ele abandonou o grupo. Todos se sentiram aliviados, achando que dali por diante as aulas seriam mais tranquilas e produtivas... Para surpresa dos alunos, porém, Gurdjeff foi até a casa do homem, e pediu para que voltasse a frequentar o Instituto. O velho recusou-se no início, e só aceitou quando lhe foi oferecido um salário para assistir as aulas... A história logo se espalhou...Os estudantes, revoltados, queriam saber como um mestre podia recompensar alguém que não tinha aprendido coisa alguma...“Na verdade, eu o estou pagando para que continue a dar suas aulas”, foi à resposta...“Como?”, insistiram os alunos. “Tudo que ele faz vai totalmente contra aquilo que o senhor nos está ensinando!...” “Exatamente”, comentou Gurdjeff. “Sem ele por perto, vocês custariam muito a aprender o que é raiva, intolerância, impaciência, falta de compaixão...” “Entretanto, com este velho servindo de exemplo vivo, mostrando que tais sentimentos tornam a vida de qualquer comunidade um inferno, o aprendizado é muito mais rápido...” “Vocês me pagam para aprender a viver em harmonia, e eu contratei este homem para ajudar a ensiná-los - pelo caminho oposto”.

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