NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Como está tua “Cidadania” a serviço de sua Cidade?

Questionamos se a quantidade das infraestruturas executadas (quando feitas!) pelos pesados impostos pagos pelo contribuinte está dentro de um padrão de qualidade condigno com as suas expectativas cidadãs?

Afinal, temos feito algo positivo para estas “obras públicas” chegarem também aos outros bairros sob a ótica de uma cidadania integral, ou seja, atendendo a todos, e não apenas alguns?

Noutra ponta, até quando pagaremos o preço (falta isso, falta aquilo…) da morosidade dos nossos representantes em atender as carências municipais? Há representação de fato ou apenas para fins carreiristas políticos?

A função da participação da sociedade na formulação das políticas públicas rompe com uma cultura de políticas fragmentadas, desarticuladas e excludentes produtora de cidades desumanas e desinteressadas com o social.

Entre as sequelas sociais deste “desinteresse” político pelo fazer bem feito ao “bem comum” resulta em famílias sem moradia; moradias sem endereço, saneamento e segurança; comunidades sem serviços públicos e de cidadania.

Ficarmos lamentando e culpabilizando talvez não sejam a melhor tática cidadã de reverter um processo histórico de expropriação e vilipêndio com o erário público. É preciso ser mais cirúrgico na remoção destas causas.

Há um consenso “errôneo” popular de achar que somente aqueles eleitos detêm da “força política” necessária em responder e atender a complexidade da dinâmica social. Ledo engano.

Não é a toa a CF. de 88 prescrever alguns remédios da cidadania (Referendo popular, plebiscito, ação popular, Conselhos Municipais) no sentido de torná-la mais participativa e fiscalizativa equalizando o cidadão com o político.

Quando se funde o social com o político promovida pela sociedade organizada através do monitoramento e avaliação da “coisa pública” nasce, assim, o “controle social”.

Entretanto, nada disso terá efeito nenhum sem haver a participação cidadã.

Ela é a “coluna dorsal” da democracia e o controle social serão os seus membros reguladores deste sistema dito “republicano” do qual assistimos impotentes ou omissos aos escabrosos escândalos políticos impróprios aos benefícios da coletividade.

Portanto, enquanto ficarmos apenas debatendo entre “comadres” e não nos reorganizarmos em instâncias ampliadas de discussão ativas democraticamente “… Continuará tudo como era dantes, no castelo de Abrantes”, ou seja, buracos, filas de espera, falta disso, falta daquilo...
Por Tânia Maria Cabral

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