NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Afinal… Você tem “Amigos”?

Não há nada mais agradável o compartilhar de uma verdadeira “amizade” e desfrutar de sua reciprocidade com decência e solidariedade cristã.

Todavia, esta “relação social” tem perdido muito seu significado e sentido numa comunidade moderna regida pela inveja e o egoísmo.

Cada dia a “amizade” se torna mais líquidas e frágeis em virtude de buscarmos adquiri-las por métodos errados avessos à sua essência de união e respeito mútuo.

Hoje, a “net” nos aproxima um do outro virtualmente, porém afasta-nos, cada vez mais, do modelo tradicional de formação dos laços afetivos baseados na cumplicidade da compreensão humana motivados pela fala.

Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, esclarece cultamente este abismo entre os homens, pois “… os humanos são vitimados pelo seu próprio individualismo cibernético diante de suas relações esguias com seus pares”.

Resgatar a velha forma de relacionamento social pautada no diálogo aberto, na franqueza e humildade facilitando o germinar de uma sólida “amizade” se torna um “meio” em desuso nesta sociedade líquida.

Algumas queixas tradicionais, tais como nossa “falta de tempo”, o corre-corre da modernidade entre outras “desculpas” contribuem, cotidianamente, na fragilização dos laços sociais promotores de uma boa amizade.

Ainda relatando as teorias de Zygmunt Bauman, comenta sobre a perenidade dos valores estruturantes da sociedade não serem mais tão sólidos quanto eram na década de 1960.

Atualmente os valores estão mais associados ao estado líquido do que ao sólido, por serem mais maleáveis e não completamente absolutos, sólidos, permanentes e duráveis com eram.

Esta nova faceta da modernidade no campo afetivo se torna necessário uma profunda revisão dos conceitos esboçados sobre o sentimento da “amizade” através da reflexão cristã sobre sua função social em comunidade.

Nem tampouco desvirtuando o sentido divino dos Mandamentos da Caridade citados por Jesus Cristo quando ensina: Amarás a teu próximo como a ti mesmo (1)
.

Ainda existe tempo de reavaliar nossas intenções sobre o tema, permitindo-nos, com certeza, um preparo melhor para o futuro sem que sejamos vítimas de nossas próprias armadilhas egoístas.

Portanto, acordemos antes que seja tarde e irredimível à nossa formação moral sem nos atentar que somos a principal presa da angústia e depressão quando nos falta o dom de se permitir ter uma boa “amizade”.
Por Juliana Perez
(1) http://www.casadobruxo.com.br/religa/catolicismo.htm

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