NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dez perguntas difíceis (mas não impossíveis) de fazer para o namorado

Escolha adequada da linguagem, um tom desinteressado na voz e uma postura de absoluta neutralidade são algumas estratégias na hora de perguntar... O principal segredo é saber conduzir a conversa para a obtenção das respostas

Nós, mulheres, temos mania de falar sobre tudo em nossas rodinhas – às vezes, com uma sinceridade alarmante. Para os homens, porém, certos assuntos são verdadeiros tabus. Por outro lado, o sexo feminino tem como uma das principais características a curiosidade extrema. Em um relacionamento, é comum que uma garota não sossegue enquanto não descobrir tudo o que deseja sobre o amado – inclusive os assuntos que ele mais detesta falar. Para fazê-lo abrir o jogo, entretanto, nem sempre o ataque direto é a melhor solução. “Para fazer perguntas indiscretas sem ofender ou parecer muito inconveniente é preciso muita habilidade. Não é trabalho para amadoras, tem de ser ‘ninja’ na arte de dialogar e envolver”, ressalta Mara Lúcia Madureira, psicóloga especialista em psicoterapia cognitivo-comportamental, de São Paulo. Pode-se apelar para uma mescla de recursos e estratégias, como a escolha adequada da linguagem, um tom desinteressado na voz e na forma de expressão, uma postura de absoluta neutralidade e muitas artimanhas. O principal segredo é saber conduzir a conversa para a obtenção de tais respostas. Selecionamos dez perguntas “cabeludas”, em menor ou maior escala, e dicas de abordagens certeiras. Confira!

1. “Você já fez teste de HIV?”
Para a analista de mídia Giovanna Lopes, de 25 anos, essa pergunta nem deveria ser considerada um tabu, já que se trata de um assunto de “saúde e utilidade pública”. “Entendo, porém, que muitas garotas tiveram uma educação rígida. Outras sentem medo de que o cara pense que tem um passado promíscuo”, opina. Ela fez essa pergunta ao atual namorado recentemente de um modo muito natural. “Disse que tinha que acordar cedo no dia seguinte para fazer uma série de exames, entre eles o de HIV. Aproveitei e perguntei se ele já tinha feito”, conta. Giovanna acha que não adianta só cobrar essa atitude do parceiro. “A mulher deve fazer o exame também, como exemplo e prevenção”, salienta.

2. “Quanto você ganha?”

A dica da psicóloga Mara Lúcia Madureira é criar uma situação para neutralizar as defesas. Ela sugere iniciar a conversa com um texto mais ou menos assim: “Você já ouviu falar em ‘finançofobia’? Descobri que algumas pessoas sentem fobia ao pensar em suas finanças. Fico pensando no quanto sofrem pessoas com tais problemas. Eu acho que falar sobre finanças é uma condição indispensável para o bem-estar do indivíduo em qualquer relação afetiva. Imagine que duas pessoas decidam namorar e não estejam dispostas a falar sobre seus ganhos. Como poderão escolher os programas e evitar constrangimentos sem que um saiba a real condição do outro? Se um relacionamento assume o status de namoro, entende-se que as pessoas estejam dispostas a ser transparentes, não é mesmo?” Daí para a pergunta fatal, é um pulo.

3. “Você já sentiu atração por outro homem?”
Convenhamos: a verdadeira intenção dessa pergunta é saber se o sujeito teve (ou tem propensão a ter) alguma experiência homossexual. Perguntar na lata faz que qualquer homem fique fulo da vida. Então, que tal tentar (sim, tentar, porque se a resposta for positiva, ele não vai confirmar nem sob tortura) um joguinho do tipo: “Se você fosse mulher, quem você acharia o cara mais gato de “Passione”? O Cauã Reymond, o Reynaldo Gianecchini ou o Rodrigo Lombardi?”. Se ele ficar bravo, fique tranquila. Se ele responder “o Cauã, porque vem a Grazi de brinde”, fique mais tranquila ainda. Qualquer outra resposta é perigosa... Mas, convenhamos, provavelmente nunca você vai saber a verdade, mesmo.

4. “Você vai sair com essa roupa?”
Essa pergunta sempre cria confusão. Para evitar encrenca, em vez de detonar o look do moço, a consultora de moda Milla Mathias, de São Paulo, sugere elogiar alguma outra peça do guarda-roupa dele. Que tal comentar que fica louca de desejo quando ele coloca aquela calça moderna cinza (em vez daquele jeans rasgado dos anos 90 que ele insiste em manter no closet)? “Você também pode dizer que adora quando ele usa verde e, portanto, ele poderia escolher essa cor no lugar do azul”, aconselha a consultora.

5. “Você poderia usar menos perfume?”
Resfriado, rinite, sinusite, desvio de septo, ausência total de olfato ou um enorme esforço em agradar a namorada são alguns dos prováveis motivos que levam um homem a exagerar nas borrifadas de perfume sem perceber o crime que está cometendo. Sugerir um banho pode soar extremamente ofensivo. O jeito é, segundo a consultora Milla Mathias, mais uma vez investir nos hormônios do rapaz. Vá de: “Adoro beijar seu pescoço, porque o seu cheiro natural me enlouquece. Você não acha que muito perfume atrapalha?”. Pode apostar: na próxima vez, se ele ainda insistir em usar alguma fragrância, ela estará bem mais suave.

6. “Por que você não arruma amigos melhores?”
Taí a pergunta que, de toda a lista, se você fizer à queima-roupa mais chances tem de deixar qualquer sujeito enfurecido. Para a ala masculina, os amigos são tudo – em alguns casos, até mais importantes que a família. E pense bem: você não gostaria que ele fizesse a mesma pergunta para você, não é mesmo? Caso um ou outro amigo seja mesmo insuportável – ou uma péssima companhia –, tente tratar o assunto com sutileza. Você pode, por exemplo, perguntar como o seu querido ainda consegue dar risada das piadas enfadonhas daquele colega, já que é tão evoluído e inteligente.

7. “Você planeja se casar comigo?”
Em caso de um romance super-recente, é óbvio que esse tipo de pergunta é impertinente. A psicóloga Mara Lúcia Madureira aconselha começar com uma investigação do histórico do moço: “Você já foi casado/noivo alguma vez?” Não demonstre ciúme, ira, ou qualquer emoção que comprometa a veracidade da resposta. Na hipótese da resposta afirmativa pergunte o que ocorreu para não ter dado continuidade nos planos. Em caso de negativa, pergunte o motivo. Ouça atenta e respeitosamente. “Lembre-se de que isso pode revelar muito sobre seu atual parceiro”.
“Não se antecipe com novas perguntas sem antes ouvir toda a explicação”, avisa a especialista. Para relacionamentos mais duradouros, vale a pena fazer a pergunta de um modo bem implícito. Por exemplo, questionando qual é a idade que ele considera ideal para casar. Faça as contas da idade atual dele e veja se corresponde às suas expectativas. Porém, continue na sua. Próxima pergunta: qual o perfil ideal de mulher para você se casar? Veja em quantos itens você se encaixa ou se não se encaixa em nenhum. “No caso de corresponder à descrição, pergunte se você é uma candidata elegível. No segundo, não há alternativas, senão disparar: ‘O que faz com que você continue comigo? ’ Se no meio do diálogo ele perguntar se você tem intenções de se casar, dê um sorriso bem espontâneo e diga, com uma boa dose de bom humor: ‘Sim, mas primeiro preciso conhecer bem os candidatos e, no seu caso, considero a ideia de namorar um pouquinho mais!”.

8. “Por que você não arruma um emprego melhor?”
Para Juliana Camargo, instrutora da Escola do Feminino, em São Paulo, o truque é valorizar os pontos fortes do namorado, em vez de criticá-lo por optar em ficar em uma empresa que não o valoriza. Ela dá um bom exemplo de como fazer isso: “Você tem muito potencial, é um homem trabalhador e competente, é o meu herói! Você acha que este emprego irá valorizar o seu trabalho e esforço?”. Ele, com certeza, vai refletir.

9. “Por que sua mãe me olha de maneira estranha?”
Mãe é um tópico sagrado. “Aborde o assunto com jeitinho, sem classificar a suposta sogra como megera. Use o clássico estilo de ‘comer pelas bordas’ e assuma a responsabilidade pela antipatia da senhora”, sugere Juliana Camargo, da Escola do Feminino. Tenha em mente que nem sempre fazemos escolhas que agradam nossos pais. Especialmente quando nos amam demais, eles invariavelmente têm a sensação de que nunca estamos com a pessoa certa e podemos sempre encontrar alguém melhor. Um bom método para abordar o assunto com o amado é: “É impressão minha ou eu não conquistei a simpatia da sua mãe? Existe algo no meu comportamento que a desagrada? Há algo que eu possa fazer para melhorar a impressão negativa que eu possa ter causado?”. Você vai ganhar pontos com ele e, se tudo der certo, até com a futura sogra.

10. “Você já foi traído?”
A primeira opção, segundo Juliana Camargo, é tocar no tema em um papo-cabeça, entre perguntas do tipo “Qual foi o momento mais feliz da sua vida?”, “O que você espera do futuro?” e (arrá!) “O que para você foi mais difícil de aceitar em uma mulher?”. “Outro modo é falar sobre o assunto durante um filme em que aconteça uma traição, por exemplo,” sugere Juliana, que aponta como terceira opção uma brincadeira lúdica, do tipo “Strip Pôquer”. Cada vez que alguém contar a verdade, tira uma peça de roupa. Entusiasmado, provavelmente ele não vai ter coragem de mentir, caso tenha sido traído.

Texto de: HELOÍSA NORONHA

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