NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Para socióloga, Rio tem UPPs, mas não política de segurança.

Texto de PLÍNIO FRAGA
A socióloga e ex-diretora do Sistema Penitenciário Julita Lemgruber, que está lançando o livro "A Dona das Chaves - Uma mulher no comando das prisões do Rio", afirma que "legislar sob pânico" não é adequado para momentos de crise ("não é o tamanho da pena que reduz a criminalidade, mas a certeza da punição") e diz que o Rio tem política de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas não política de segurança ('a polícia do Rio soluciona 8% dos homicídios contra 60% de São Paulo na capital').

Declara que o "Brasil prende muita gente e prende mal" ("quem vai preso são pequenos traficantes e autores de pequenos crimes contra o patrimônio. Meio milhão de presos é um investimento na própria insegurança").

Autora também de "Cemitério dos Vivos", estudo sobre o sistema carcerário, e "Quem Vigia os Vigias", sobre o controle externo na polícia, Julita Lemgruber escreveu seu novo livro em parceria com a jornalista Anabela Paiva. O resultado é uma reunião de histórias graves, tensas, humanas, mas também saborosas do período em que dirigiu os presídios do Rio, entre 1991 e 1994.

Conta no livro que os guardas resumiram para ela os segredos de uma cadeia tranquila: 'bola, bala e bunda' (futebol, maconha e sexo). Aponta de forma grave o desinteresse da sociedade pelo o que acontece nas prisões: 'Boa parte dos cidadãos reage com indiferença ou mesmo com satisfação à violência contra os acusados de crimes. (...) A maioria dos brasileiros quer trancafiar os bandidos e jogar a chave fora', escreve.

"O Brasil não tem pena de morte. Esses homens e mulheres que estão presos hoje vão sair da cadeia algum dia. Se a gente trata essas pessoas com desumanidade, com crueldade, sem respeitar as famílias, tirando a possibilidade de contato dessas pessoas com o mundo aqui fora, estaremos criando monstros", afirma.

Julita Lemgruber --mãe do ator Rodrigo Candelot, que interpreta um político corrupto em 'Tropa de Elite 2'-- acha que uma política de segurança pública necessita mais do que tropas. 'Não é só botar polícia na rua. É preciso planejamento das suas ações, implementação de uma estratégia e monitoramento do que faz. É um trabalho articulado. Você só planeja quando conhece muito bem a realidade. '

FOLHA - O Estado atribui os conflitos desta semana no Rio a ordens que partiram de líderes do tráfico que estão presos. Como lidar com isso? A sra. cita no livro frase de ministro inglês de que prisões são 'um modo caro de produzir pessoas piores'.

JULITA LEMGRUBER - O Brasil tem meio milhão de pessoas presas. A quarta maior população prisional do mundo. Meia dúzia está aí envolvida em dar ordem, em ter alguma responsabilidade no que acontece na cidade. Por causa dessa meia dúzia, amanhã já haverá deputado propondo medida legislativa de restrição. O [secretário José Mariano] Beltrame disse que tem de rever a legislação prisional. Isso prejudica milhares de pessoas que estão procurando cumprir sua pena, com bom comportamento para conseguir os benefícios legais. No fim, vão querer cortá-los. O que me deixa irada nessas horas é que as pessoas não percebem uma coisa: o Brasil não tem pena de morte. Esses homens e mulheres que estão presos hoje vão sair da cadeia algum dia. Se a gente trata essas pessoas com desumanidade, com crueldade, sem respeitar as famílias, tirando a possibilidade de contato dessas pessoas com o mundo aqui fora, estaremos criando monstros.

Os criminalistas falam na legislação do pânico. Sempre que há um crime que choca, sempre aparece algum deputado propondo uma legislação mais rigorosa. No mundo inteiro, sabe-se que não é com legislação que vai dar conta de reduzir criminalidade. Melhor exemplo disso é a legislação draconiana que temos a respeito de drogas. De que serve? Sou a favor da legalização do uso e da distribuição de todas as drogas. Só no Talavera Bruce há 60% das mulheres presas por tráfico de drogas. Qual é o poder dessas mulheres no tráfico do Rio? Muitas são pobres coitadas que são mulas, que recebem dois mil réis para levarem droga para a Europa ou de países latino-americanos para cá. Uma vez ou outra a polícia consegue prender lideranças do tráfico, mas em 99% dos casos são pessoas sem nenhum poder na estrutura do tráfico. E estamos entupindo as cadeias com esse tipo de gente. Querem tornar a legislação mais rigorosa ainda?

As ordens de presos a traficantes são passadas por meio de advogados e visitas de familiares. O que fazer?
Pesquisas mostram que quanto maior o contato do preso com sua família maior a possibilidade de ele não reincidir quando sair. Estimular o contato do preso com a família é fundamental. A legislação garante que o preso tenha acesso a seu advogado. A menos que as conversas com os advogados fossem monitoradas com o que a OAB se rebelaria os presos podem passar recados por meio dos advogados. Não estou dizendo que todo advogado tem comprometimento com a bandidagem. Conto no livro que no meu tempo havia advogados que faziam um périplo pelas cadeias. Fizemos um mapeamento mostrando que eles claramente atuavam como pombo correio. Fui à OAB, com uma lista de nomes. A OAB não fez nada, dizendo que é direito do advogado visitar seus clientes. Alguma coisa desse tipo você pode impedir. Mesmo em prisão de segurança máxima, é direito do condenado ser assistido por advogado. Está na Constituição. Pode, no limite, colocar um vidro para separá-lo do advogado. E como impedir a visita de familiar? Tem uma questão que tem de funcionar melhor: as áreas de inteligência das nossas polícias funcionam muito mal. Estão sempre correndo atrás do prejuízo. Não conseguem se antecipar. No sistema penitenciário, não é muito difícil trabalhar com a área de inteligência. Tem sempre algum preso 'vendendo' alguma informação, em troca de algum tipo de favor lá dentro. Num momento de crise, você pode montar um sistema de inteligência bem articulado entre polícia e prisões.

O que chama de 'legislação do pânico'?
A legislação do pânico não resolve nada. Em 1992, por exemplo, foi agravada a pena para sequestros. Nos anos seguintes, nunca houve tanto sequestro no Rio. Nos EUA, os Estados que têm pena de morte não tem criminalidade menor do que os demais. Não é o tamanho da pena que inibe a criminalidade, mas a certeza da punição. Aqui no Rio 8% dos homicídios são esclarecidos.

O discurso que a sra. faz costuma ser confundindo como de proteção a criminosos.
A área de direitos humanos no Brasil sofre até hoje o resultado de uma discussão mal conduzida logo que acabou a ditadura. Brizola no Rio e Montoro em São Paulo começaram uma discussão de direitos humanos que foi mal conduzida. Fomos para o sistema penitenciário em 1983 achando que iria virar aquilo de cabeça para baixo. É uma instituição que tem regras arraigadas, que não se mudam do dia para a noite. Agentes diziam que defender os direitos humanos seria como cruzar os braços.

Direitos humanos são para todos ou ninguém terá direitos humanos. O tema não foi bem trabalhado. Acabou ficando a ideia equivocada de que direitos humanos são para beneficiar bandidos. Ficou essa ideia de quem defende direitos humanos defende leniência, 'cadeia mamão com açúcar', um certo 'laissez faire' na segurança pública.

Combater o crime dentro da cadeia parece esdrúxulo, não?
No Rio e em São Paulo, há uma relação grande entre o que acontece na cadeia e o que acontece fora. Como, em geral, a garotada que lidera do lado de fora é inexperiente e há lideranças presas muito respeitadas, claro que há ligação entre o que acontece lá dentro e aqui fora. Não é a mesma coisa em Minas Gerais, por exemplo. Mas não dá para generalizar medidas por causa de momentos como o atual. Medidas que prejudiquem uma massa carcerária que não tem nada a ver com isso. Quando o Beltrame diz que os problemas do Rio de Janeiro vêm de décadas, ele tem razão.

Qual a origem do problema?
Houve uma falta de continuidade na política de segurança pública. Ao contrário de São Paulo, que teve muito investimento, investimento em tecnologia. Em São Paulo, na capital, estão esclarecendo 60% dos homicídios. São Paulo tem uma sofisticação tecnológica maior do que no Rio, que é resultado dessa política de segurança pública de investimento em capacitação, em tecnologia para o pessoal da área de homicídio. SP tem 600 pessoas na divisão de homicídio. No Rio, ela é recém-criada [com 250 homens, sendo que o Rio tem num mês 30% mais homicídios do que São Paulo].

O país tem presos demais?
O Brasil prende demais e mal. Menos de dez por cento dos homicídios são resolvidos. Quem é preso hoje? Usuário de crack furtando objetos de pequeno valor, por exemplo. As prisões estão coalhadas de garotos envolvidos em tráfico de drogas e crimes de pequena monta. Coalhadas de gente que podia estar sendo punido com uma pena que não é de privação da liberdade e um número enorme de homicidas andando pelas ruas. Meio milhão de presos é um investimento na própria insegurança. Cadeia não resolve. A noção de que punir é botar na cadeia tem de mudar.

Como vê a atual política de segurança do Rio?
A primeira discussão é sobre o que é política de segurança. No Rio, há uma política de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas não uma política de segurança. Em nenhum momento sabe-se qual é a política de segurança do Rio de Janeiro para as áreas onde não há UPP. Eles conseguiram articular muito bem as estratégias das UPPs. Mas e aí? Há 13 comunidades com UPPs. Qual é a política de segurança para o resto do Estado? Falta política de segurança pública e não só no Rio. Discussão mais sofisticada e planejamento que pode revelar o que se poderia chamar de política de segurança. Não é só botar polícia na rua. É preciso planejamento das suas ações, implementação de uma estratégia e monitoramento do que faz. É um trabalho articulado. Você só planeja quando conhece muito bem a realidade.
A queda de criminalidade em Nova York não ocorreu pela política de tolerância zero. Foi um trabalho policial sofisticado, com planejamento. Eles têm em tempo real tudo o que acontece na cidade. Os chamados 'hot spots'. Para planejar tem de conhecer muito bem a dinâmica da criminalidade, onde vai atuar a polícia, como articular Polícia Civil e Polícia Militar... Aqui o nível de corrupção é muito grave. O Rio de Janeiro tem um problema que remonta à época de ouro do jogo do bicho, quando havia corrupção generalizada na polícia. Os policiais se acostumaram a ganhar um extra. Foi do bicho para o tráfico.

Como avalia a gestão de Beltrame?
A gestão do Beltrame tem muitos méritos. Primeiro de ser absolutamente séria. É um grande mérito no cenário do Rio dos últimos anos. Já tive debate com Beltrame que a gente se estranhou bastante. Posso divergir dele, mas não posso questionar sua seriedade. Nos dois primeiros anos do governo Cabral, a violência da polícia chegou a níveis insuportáveis. Mais de mil mortes por ano. Eles se deram conta de que tinham de fazer alguma coisa. Acordaram que não se combate violência com violência. Há momentos como o que estamos vivendo que polícia tem de ir para a rua mesmo. Mas com muito cuidado. O risco é cair numa escalada de violência que não vai resolver.

COMENTÁRIOS...
Diego Carvalhar (21h28)
E para aqueles que acham que violência se combate com mais violência (da polícia) o projeto vem dando grandes resultados justamente por não usar o enfrentamento como única arma contra o crime. Segurança pública é questão de políticas públicas e ações policiais com inteligência e não como a polícia brasileira está acostumada com violência.

Diego Carvalhar (21h26)
Diversos sociólogos como Luis Eduardo Soares apresentaram bons programas de combate ao crime. O referido sociólogo teve passagem pela secretaria de segurança do rio no primeiro ano da gestão de Garotinho, mas rompeu com o governador depois de denunciar a banda podre da policia, sendo demitido (é claro, pois o chefe era o próprio garotinho). Seu projeto de segurança pública está exposto em seu livro "segurança tem saída". Vem sendo implantado em favelas de Porto Alegre e dando grandes resultados.

Diego Carvalhar(21h23)
Vários leitores que opinam mostram não conhecer nada de teoria social, não devem saber ao menos o que seja sociologia. O sociólogo tem por função analisar a realidade social e apresentar soluções políticas para os problemas evidenciados, mas não possui o poder de implantá-la, cabendo isto ao Estado. Muitos estudos sociológicos sobre o tema da criminalidade renderam bons frutos, como por exemplo, o programa de segurança pública apresentado pelo sociólogo e antropólogo Luis Eduardo Soares.

ricardo kaffa (19h02)
Agora não é hora de sociólogos... É hora de soldados, armas e "vassouras”... Sai de férias... E deixa a policia trabalhar... Liberou geral o bicho vai pegar.

Fabio Carv (19h00)
O problema da violência no Brasil só será resolvido quando houver inteligência e planejamento coordenado em todas as esferas (federal, estadual, municipal). Drogas e armas não são fabricadas nas favelas, e os grandes mandantes do crime também não moram nelas. É preciso reforma. Reforma do Judiciário, reforma política, combate à corrupção. É preciso polícia bem preparada, bem aparelhada e bem paga. Os anos passam e praticamente nada é feito. Mas todos estão felizes porque tem celular...

nelson zarro - UBERLANDIA/MG(18h57)
A meu ver é uma ( idiota.) Só vai saber realmente como é um bandido quando meterem uma arma na sua testa. Se um dia isso acontecer no outro ela muda toda sua filosofia.

Alexandre Ywata (18h51)
Nestas horas sempre aparece um(a) sociólogo(a) para afirmar tolices groucho-marxistas. Não entendo porque a imprensa leva essa gente a sério. O que falta para a Sociologia é uma enxada. “Procurem um emprego de verdade, acadêmico”! Esquerdismo não é profissão.

Igreja Universal do Reino do Dinheiro (18h32)
O problema não é a falta de política de segurança, é falta de política educacional que não existe desde o governo Brizola com seus Cieps. Vamos matar todos os bandidos? E daí! A próxima geração de jovens serão ainda piores que essa atual por falta de acesso a educação. O pai e mãe desses jovens trabalham dia todo enquanto seus filhos ficam a margem do tráfico. Quando escolas construiu Cabral? Quatro em quatro anos. O que faz a criança o dia todo no morro? Estágio no crime.

Teresa Augusto - SÃO PAULO/SP(18h26)
Tem gente comentando aqui que por sinal sequer LEU a reportagem - só a manchete. A mulher não é só uma socióloga, ela foi diretora de sistema penitenciário. Maior choque de realidade do que isso duvido que algum dos comentaristas daqui enfrente. As pessoas querem acreditar numa solução fácil (manda o capitão nascimento subir o morro!), mas esquecem de que nem em tropa de elite se resolveu alguma coisa. Vovó já dizia, o pior cego é aquele que não quer ver.

josé valverde - SALVADOR/BA(18h18)
Pesquisas possibilitam qualquer conclusão induzida pela vontade do pesquisador. Pelas pesquisas, as causas da criminalidade já são conhecidas; o homem é bom por natureza, apenas a sociedade perverte etc etc; cadeia que recupera é a que deixa o preso à vontade para fazer o que quer; pena progressiva ajuda a ressocializar, etc; penas longas não resolvem (e as curtas?).
Faz-se a suposição e a seguir a pesquisa que a confirma.
É o método inútil de sociólogos e psicólogo. E o crime avançando...

josé valverde - SALVADOR/BA(18h05)
Sociólogos só fazem sociologismos inúteis, a favor da impunidade. São dispensáveis, não resolvem nada. A cada dia me convenço mais que quem deve tratar bandido é a polícia - e que a repressão dura e séria é a base do controle da criminalidade. Penas duras e sem concessões como visitas de advogados pombos correios, íntimas, progressões etc., minam a segurança da sociedade. Quanto aos sociólogos, devem procurar o que fazer em outros campos.

josé valverde - SALVADOR/BA(17h58)
Ela alimenta uma bobagem ao dizer que o tamanho da pena não reduz a criminalidade, e sim a certeza da punição. Quer dizer então que tanto faz condenar o latrocida a dois ou a 30 anos?
O importante para a sociedade é que o marginal não possa reincidir nos seus assaltos, latrocínios e estupros; e a garantia de que a reincidência não ocorrerá é deixá-lo trancafiado. Quanto mais tempo ficar preso, mais segura estará a sociedade. O resto é blá-blá-blá dos direitos humanos e da corporativista OAB

Tiago Oliveira (17h49)
Enfrentar o crime organizado é uma opção difícil que em curto prazo traz muita violência, pânico e mortes, já que trata-se de uma guerra. Em São Paulo temos violência, mas uma paz com o crime organizado, já que o governo não se dispõe a uma guerra contra o PCC. É o PCC que regula os índices de homicídio em SP. Nenhum preso do PCC é transferido para presídios federais. Como diria o poeta: "paz sem voz, não é paz, é medo!"

maria martins (17h26)
UPPS foram medidas eleitoreiras, imagine numa cidade que mais parece o Iraque!!!!! O problema no Brasil é muito sério, deixaram de lado a segurança pública, a politicagem foi maior que a eficiência. Então pagam por isso os cidadãos enquanto nossos políticos estão pouco preocupados, estão com suas seguranças particulares e o povão que se lixe!!!

Gilberto Garbi (17h04)
É desanimador ler um artigo como esse: se conduzíssemos a segurança pública do Brasil de acordo com as ideias dessa senhora socióloga, em pouco tempo a população honesta brasileira teria que migrar em massa para outro país. E, ao contrário do que ela afirma, foi à política de TOLERÂNCIA ZERO do prefeito Ruddy Giuliani que fez cair drasticamente os índices de criminalidade em Nova York.

josé valverde - SALVADOR/BA(18h24)
Conheci Nova York antes e depois de Giuliani.
Antes ninguém se atrevia a passar no Central Park após as 20 horas, só a turma da pesada.
Depois se pode ir lá praticar esportes até de madrugada, corrida por exemplo. - só não pode dormir em bancos que os guardas lhe abordam e oferecem um albergue noturno.

andré almeida (17h03)
Sou Policial Militar do Paraná, trabalho em um dos lugares mais violentos do país ( fronteira paraguaia) e sou Bacharel e Pós Graduado em Ciências Sociais, e convido os teóricos a virem aqui trocar tiros na barranca do rio com os traficantes paraguaios, ou ainda a acompanharem os valentes e mal remunerados policiais do Rio que neste momento lutam, enquanto vocês apenas teorizam... Acordem... Salários, treinamento, comandos competentes, e fim da ingerência política, ai começaremos a caminhar.

Raoni Leandro - BELO HORIZONTE/MG(21h32)
Confesso que não entendi em que fundamenta sua manifestação contrária à da socióloga. Em nenhum momento houve generalização em relação à atuação dos policiais ou ao seu trabalho. O que disse é que a questão é maior que simplesmente repressão, ainda que neste momento seja mais que necessária. Os problemas são maiores: coordenação dos trabalhos, planos de ações integradas, política de segurança de estado. O Rio de Janeiro é um caso ainda mais complicado, pois a violência, a corrupção....

Kiko Ataide - BRASILIA/DF(18h22)
Sem falar que nossa fronteira é uma peneira. Os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são verdadeiras portas escancaradas abertas a tudo: armas, drogas, carros que daqui são levados para desmanche lá... UMA VERGONHA!

Luis Roberto (16h49)
Ainda bem que não temos uma socióloga na presidência do Brasil...

Zainara Pereira (16h47)
Que segurança temos se nossos políticos estão mais interessados em cargos do que cuidar da segurança e saúde.Quando políticos brasileiros pensaram na nação com o coração a violência e a bandidagem diminuirá. Mas quando pensaram com seu bolso todos sofreremos e a guerra aumentará. Acorda Brasil que mentalidade estamos criando para chegarmos a onde estamos.

Arthur Thompson (16h14)
Ora, isto é apenas o início do esgarçamento do tecido social brasileiro, já tardio, no ocaso do governo mais retrógrado que já tivemos desde Getúlio Vargas. As políticas equivocadas implementadas pelo governo ptis.ta ainda terão consequências mais graves, num futuro próximo. Isto é só o começo.

vicentinho silva (16h11)
Apoiar as famílias seria a melhor solução. Mas os vermelhos preferem distribuir bolsa-família pelo celular. A inversão de valores é a maior causa do problema. Quando o mundo capitalista já se posicionava por um novo paradigma veio o desenvolvimentismo. Bens de consumo!!!!!!!! É preciso ganhar as massas de alguma forma. Pão & circo, diria a Dilma. Não é suficiente.

Sergio Alves (16h05)
Lá vem os sociongs com suas teorias do mundo ideal... O problema e que os marginais sociopatas não gostam de ler, eles gostam e de passar o tempo brincando de AR-15 e vender drogas, fazer o que? Opção própria sim, eles ficam felizes vivendo assim, violência e trafico... O que seria do pessoal "cabeça" zona sul sem algo para inspirar... E depois discutir teses coloridas.

Paulo Cesar (14h47)
A partir do governo Leonel Brizola, com "sociólogos e seus direitos humanos para bandidos" é que a situação tornou-se insustentável como hoje, estas mesmas pessoas "sociólogos" falam, falam, mas alguns deles já fizeram parte destes governos e em nada melhoraram a situação muito pelo contrario. Por muito tempo proibiram ações nas comunidades dominadas pelo trafico e fortaleceu estes vermes que não merecem direitos humanos, parabéns, secretario Jose Beltrame, pela sua determinação, força.

Ubiracy Figueiredo (14h40)
Não precisa aumentar a pena, basta fazer cumprir. Em qualquer país sério 10 anos é o mínimo por homicídio, mas aqui 2-3-5 anos basta (cumpridos 1/6). Vamos falar sério, façamos um plebiscito para desarmamento, pena de morte, tempo de prisão, etc... Mas com um detalhe, somente pessoas afetadas diretamente (ou parente próximo) pela violência teriam direito a voto, o resto é brincar de especialista.

Jaime Fidalgo - RIO DE JANEIRO/RJ(14h29)
Estão fazendo um desserviço em publicar essa conversa barata, fiada e claramente recalcada. Que a socióloga adote logo uma dúzia dessa escória e sustente-os na sua própria casa.

marcos antonio vieira (13h44)
Cara Sra. Julita. Discordo de sua posição sobre a liberação de drogas. Trata-se de um delírio imaginar que o livre comércio de entorpecente traria benefícios à sociedade. Seria o caos, a legalização da barbárie. Imagine uma legião de viciados em crack, cocaína, fazendo o que fosse preciso para alimentar o vicio legalizado e disponível no bar da esquina; entupindo a já caótica rede de saúde, pedindo tratamento. Isso sem falar nas consequências como o aumento da violência. Delirante...

Luís da Velosa - SALVADOR/BA(12h52)
É isso! Não bastam armas nem blindados. Se assim fosse, os EUA teriam ganhado a guerra do Vietnã.

Lourival Santos Farias (12h13)
É fácil de combater as drogas, trafego, crimes, Uma doença se combate e cura com prevenção, ex; A campanha que é feita sobre AIDS, câncer etc..são reconhecidas por todos devido campanhas preventivas nas escolas etc...Pq não criar uma disciplina de segurança nas escolas de nossos filhos se referindo a prevenção do crime,drogas, prostituição etc...,o número de acidentes esta caindo devido campanhas preventivas, pensem nisso autoridades e sociólogos em dá esta ideia as nossas autoridades de criar estadisc

Lourival Santos Farias (11h59)
Concordo com a socióloga, na parte em que se refere que a polícia não esta preparada na prevenção, na qualificação de polícia investigativa, de espionagem, de uma polícia técnica, que possa enxergar qual o alvo certo de ataque de prevenção e como agir antes que o crime, a infração aconteça, tem que haver investimentos em tecnologia ao que se refere a detetives qualificados, com um amparato de primeiro mundo, com aparelhagem de ultima geração, qualificar mais detetives, investigadores para infiltrar eles.

João Dimas Chain Aboude (11h52)
Se sociologia, psicologia e psiquiatria resolvessem alguma coisa, não teríamos pessoas se suicidando, passando fome ou babando de loucura. Tudo que ela disse na entrevista pode até ser verdadeiro, mas daí a resolver o problema...! Se ao invés de falar, realmente trabalhassem talvez o país estivesse em melhores condições sociais, psicológica e psiquiátrica, afinal eles estudaram para resolver exatamente estes problemas..ou não !!!!

Janari nunes (11h41)
Estive no Rio em julho e um taxista previu esta situação. Estão pressionando no morro vai explodir em algum lugar. Entenda-se pressão, ação violenta do Estado. De acordo com a reportagem nos dois primeiros anos do governo Cabral, a violência da polícia chegou a níveis insuportáveis. Mais de mil mortes por ano. Isto tem uma reação. Não se podem responsabilizar as UPPs, pois se corre o risco de legitimar políticas repressivas do Estado, contrárias a políticas sociais nas comunidades.

Miguel Nunes (11h25)
Gostaria de saber qual a contribuição que a senhora Julita deu para estabelecer uma política de segurança no Rio de Janeiro. Não concordo com criticas vazias. Ela sabe se há política de segurança? O que ela pretende que se diga cada passo a dar para combater o crime organizado? A política de segurança deve ser nacional, e deve partir do Executivo e do Legislativo. Com essa legislação não há política de segurança que funcione, a não ser a repressão com a mesma ou superior violência.

Carla Barbosa (11h24)
LEIAM NO PORTAL TERRA A ENTREVISTA, ÓTIMA, DO EX-CAPITÃO DO BOPE!!!!!! A imprensa não divulga aqui o que interessa, mas para o ex-capitão, as UPPS são a melhor alternativa.

Ricardo Teixeira (11h19)
Prezados leitores, se os senhores estão dizendo que os sociólogos só falam e não propõem nada, significa única e exclusivamente que os senhores nunca leram (assim como a maioria dos gestores públicos) o que estes sociólogos escreveram. Há um grupo de sociólogos que tem oferecido sólidas propostas, mas, que não são implementadas por um motivo simples: cuidar do sistema de persecução penal não dá voto. Mas, isso não é culpa deles. Agora, se não conhece o trabalho, não fale mal deles.

Oscar Silva (11h13)
O grande problema do ser humano é achar que pode controlar o próximo. Deixa quem quer fumar sua maconhazinha que o faça. No caso de drogas mais pesadas, é preciso educar mais para as pessoas não caírem no vício. Álcool e cigarro também matam, mas ironicamente, são aceitos pela sociedade. Eita gente hipócrita!!!!

leonel prado - ALVORADA/RS(11h04)
Policia boa é a de São Paulo. Quem chefia as quadrilhas é a cúpula da segurança pública. Esqueceram o que disse o abadia? Esqueceram-se do dinheiro do assalto ao banco do Brasil no Ceará que enriqueceu muitos policiais paulistas? Em São Paulo não tem crime, o que acontece é que os pretos, pobres e putos de outros estados vãos lá para bagunçar o eldorado da direita cheirosa e de olhos azuis do Serra e FHC.

Anilton Moccio - SÃO PAULO/SP(17h51)
Leonel, a única coisa que se aproveita de seu comentário é que certamente você nunca vai vir para cá, nem a passeio, fique no seu estado maravilhoso.

rogerio medeiros garcia de lima (10h56)
Sociologias, antropologias, economias e politicologias à parte, poucos percebem o elevado "espírito cívico" da bandidagem carioca, que esperou as tranquilas reeleições de candidatos governistas, em todos os níveis, para desestabilizar a tranquilidade cotidiana dos pobres e iludidos eleitores cariocas.

Marcus Oliveira - RIO DE JANEIRO/RJ(10h37)
Papo cabeça e teórico de quem nunca ficaram ou teve filho, marido, mãe, enfim, algum parente nas mãos destes animais que tornam o Rio se não a pior a mais perigosa cidade do mundo para viver-se. Como dizia o sábio Sivuca: "bandido bom é bandido morto". Vamos acabar com estes "pic-nics" familiares e visitas íntimas nas cadeias. Visitas somente de advogados, apesar de estes atuarem mais como pombos correios, cúmplices que como seus defensores legais.

sergio afonso (10h36)
Socióloga, defendendo segurança publica de SP com papo de arena de faculdade publica, escolhida a dedo pela Pholia tukana pra dizer este blablabla.

sergio afonso (14h52)
Sempre posiciono contra os defensores do consumo livre das drogas, independente do político. Os viciados em drogas são os responsáveis diretos por tudo que esta acontecendo.

Leniéverson Azeredo Gomes - CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ(10h49)
Engraçado, Sérgio, se vc conhecesse o governo Lula, saberia que, dentre seu "cast" de ministros tinha o Senhor Carlos Minc, que era e é um defensor da liberação da maconha e já participou de marchas defendendo a mesma.O Lula é um aliado no Rio, do Governador Sergio Cabral, que tbm é a favor da liberação das drogas. Eu já disse aqui que não sou tukano e sei que o FHC tbm é, e o Rodrigo Pimentel - autor do livro Elite da Tropa, tbm é. Vou parodiar um livro de Dawkins, "Sérgio, um Delírio".

Leniéverson Azeredo Gomes - CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ(10h32)
Julita com todo o respeito ao seu "saber" canonizado, acho que vc deve fazer uma visita e uma entrevista com autoridades holandesa. Naquele "país baixo", há desde 1976, uma política de liberação da maconha. Mas hoje, autoridades políticas, jurídicas, policiais e membros do povo, vem lamentando profundamente e estudam, em caráter de seriedade, rever toda a legislação vigente. Vou elencar os porquês dessa mudança d postura e chegaram à conclusão, espero eu, que no Brasil é perigoso pensar isso.

Kiko Ataide - BRASILIA/DF(18h42)
Só mesmo num país cujo terreno está à beira de ser inundado pelo Mar do Norte é que acham que legalização de consumo melhora o quadro de violência.
Quanta demagogia.
Como disse uma vez um oficial das Forças Armadas do Brasil: "só a violência gera compreensão e aceitação de valores"! Pau nessa turma. Cadeia ou bala neles!!!

Ricardo Teixeira (11h20)
A Holanda quer rever por causa do turismo para consumo, que é complicado. Se fosse uma decisão de vários países, não aconteceria. Afinal, pra que ir pra Holanda se eu posso fazer isso em casa? Pesquise primeiro....

João Batista Franco (10h31)
O que não se pode é deixar de fazer alguma coisa para resolver esta barbárie que esta acontecendo no rio de Janeiro como podemos dizer que o Brasil é um país civilizado quando em plena av Brasil ouvimos um verdadeiro tiroteio como se estivéssemos em uma guerra os políticos precisam sair do discurso e agir como prometem nas eleições ou irão cair no descrédito

carlos alberto silva - RIO DE JANEIRO/RJ(10h30)
A questão de fundo é, em essência, de natureza socioeconômica. Enquanto houver essa disparidade absurda na sociedade brasileira, haverá violência, na mesma proporção e na razão direta. Enquanto vamos tentando resolver essa equação da riqueza, pobreza e termo médio - estão avançando, mas a herança é pesada, de 500 anos -, tem que haver política de planejamento e inteligência no combate à criminalidade. No mais, é pau na "cacunda" e bala na cabeça desses marginais. (Olha a censura, foi)

José Ulisses Pinheiro (09h45)
Todo o sistema está corroído pela "Banda Podre", na justiça, na policia e na política. O que é mais grave é que a instituição que poderia levantar a bandeira pelas mudanças eficazes é a primeira a gritar contra qualquer tipo de ação que prejudique seus "associados". A OAB nada faz de concreto, só tem se manifestado para defender interesses políticos e de grandes grupos da mídia.

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http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/835921-para-sociologa-rio-tem-upps-mas-nao-politica-de-seguranca.shtml

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