O Globo
Manchete: Nas nossas costas - ANP: Chevron mente e pode ser proibida de atuar no país
Multas aplicadas à petrolífera americana podem chegar a R$ 260 milhões
Por ocultar à Agência Nacional do Petróleo informações e imagens sobre o vazamento de óleo no litoral do Rio, iniciado há 15 dias, a empresa americana Chevron atuou, segundo a ANP, "em completa violação ao contrato de concessão e à própria legislação brasileira". O diretor-geral da agência, Haroldo Lima, afirmou que a petroleira poderá ser proibida de operar no pais. A presidente Dilma decidiu endurecer com a empresa, e demonstrou irritação com a falta de equipamentos da companhia e as informações incorretas. O total de multas, indenizações e compensações que a Chevron terá de pagar pode chegar a R$ 260 milhões. Ontem, o Ibama anunciou multa de R$ 50 milhões, por danos ambientais na costa, valor que pode subir para R$ 60 milhões, enquanto a ANP condenou a companhia em outros R$ 100 milhões, inclusive por falta de equipamentos para estancar o derrame de óleo. Já o governo estadual poderá aplicar punições de mais R$ 100 milhões. A Chevron estuda que medidas tomar. (Págs. 1, 25, 26 e editorial "Vazamento requer investigação séria")
Fracassa acordo contra crise nos EUA
França poderá ser rebaixada. Bolsas caem e dólar sobe
O supercomitê do Congresso dos EUA, formado por republicanos e democratas, não chegou a um acordo sobre corte do déficit em US$ 1,2 trilhão, para enfrentar a crise. Já a França, com alta dos juros da dívida e economia mais fraca, poderá ser rebaixada pela Moody's. As Bolsas reagiram mal às notícias, com quedas de 3,41% em Paris e 2,1% em Nova York. A Bovespa caiu 0,79% e o dólar subiu a R$ 1,813. (Págs. 1, 27 a 29 e Míriam Leitão)
Europa se volta para a direita
O triunfo conservador na Espanha mostra que europeus confiam mais na centro-direita para vencer a crise. Agora só há quatro governos de esquerda. Analistas, no entanto, alertam para a volatilidade de novas gestões e o risco de extremismo. (Págs. 1, 35 e editorial "Espanha confirma regra")
Enquanto isso, no mundo árabe...
Manifestante sobe em carro queimado no 3º dia de confrontos na Praça Tahrir, Cairo. O gabinete civil renunciou ao governo do Egito, e a junta militar busca um novo premier, pondo em risco a eleição da semana que vem. (Págs. 1 e 33)
Potências apertam cerco financeiro ao Irã
Numa ação coordenada, EUA, Reino Unido e Canadá pressionaram o Irã com nova rodada de sanções contra o sistema financeiro do país e suas principais atividades econômicas. O Reino Unido e o Canadá cortaram os laços com bancos. E o presidente Obama anunciou restrições a investidores nos setores de petróleo e petroquímica. Pela primeira vez, os EUA declararam o setor bancário do Irã como ameaça aos governos. (Págs. 1 e 34)
Os problemas da "cidade" Rocinha
Engarrafamentos e prédios altos desafiam era da paz
A verticalização das construções, com prédios que não param de crescer - alguns ainda em obras chegam a ter cinco andares -, e engarrafamentos diários são problemas comuns à cidade formal que já fazem parte do cotidiano da Rocinha e do Vidigal e devem se agravar com a chegada de serviços públicos. O prefeito Eduardo Paes determinou rigor no cumprimento da lei, que só permite construções unifamiliares. (Págs. 1 e 14 a 17)
Mínimo pode ir a R$ 622,73 em janeiro
O salário mínimo deverá subir para R$ 622,73 a partir de janeiro, um aumento de 14,26% sobre os atuais R$ 545 - o maior reajuste desde 2006. O governo atualizou ontem a previsão do valor do mínimo para 2012, elevando-a de R$ 619,21 para R$ 622,73 por causa da revisão do INPC. O Congresso ainda precisa aprovar. (Págs. 1 e 3)
Camponeses do Araguaia terão pensão
Aprovada em 2009 pela Comissão de Anistia e suspensa desde então pela Justiça, a indenização mensal de dois salários mínimos a 44 camponeses perseguidos no Araguaia começará a ser paga. O processo de suspensão foi extinto. (Págs. 1 e 10)
Projeto revê anistia para desmatador
Um novo texto para o projeto do Código Florestal, apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), revê a anistia para desmatadores, aprovada na Câmara, e obriga a recuperação de parte da mata destruída em áreas de preservação. (Págs. 1 e 9)
Até iniciais de juízes suspeitos viram segredo
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, retirou do site da entidade as iniciais dos nomes dos magistrados que respondem a processos administrativos nos tribunais estaduais. (Págs. 1 e 11)
Pela primeira vez, ONU vê uma chance de controlar a Aids (Págs. 1 e 36)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Egípcios voltam às ruas, e governo pede para sair
Gabinete civil renuncia após três dias de protestos que mataram dezenas de pessoas
O governo provisório do Egito, nomeado pela junta militar que dirige o país, renunciou ontem, após três dias de protestos que deixaram entre 24 e 33 mortos. Até a noite, não eram conhecidas as razões das demissões nem se foram aceitas.
Em fevereiro, após 18 dias de protestos, os egípcios conseguiram derrubar a ditadura de Hosni Mubarak. As manifestações foram retomadas na sexta, após divulgação da carta de princípios da nova Constituição, que garante liberdades individuais, mas dá poder quase ilimitado aos militares. (Págs. 1 e Mundo A16)
Multa por óleo vazado pode ser de R$ 260 mi
A petroleira Chevron pode ser punida em até R$ 260 milhões pelo vazamento de óleo na bacia de Campos. O Ibama já multou a companhia em R$ 50 milhões. Outros R$ 210 milhões podem vir de autuações de ANP (Agência Nacional do Petróleo), Ibama e governo do RJ.
A empresa corre o risco de ficar impedida de explorar o pré-sal, segundo a ANP. (Págs. 1 e Pode, A14)
Fracassa nos EUA negociação para definir mais cortes
A supercomissão do Congresso encarregada de ajustar as contas dos EUA admitiu o fracasso na negociação entre republicanos e democratas para selar um pacote fiscal. A lei determina corte agora de US$ 1,2 trilhão no orçamento. A falta de acordo deve elevar a desconfiança do mercado. (Págs. 1 e Mundo A20)
Espanha enfrenta alta de juros e queda na Bolsa
No dia seguinte à vitória do Partido Popular (conservador) nas eleições, investidores voltaram a pedir juros mais altos nos títulos públicos do país - 6,6% ao ano nos papeis de dez anos, informa Vaguinaldo Marinheiro. A Bolsa de Madri caiu 3,48%. (Págs. 1 e Mundo A18)
Aids infecta e mata menos no mundo, diz estudo da ONU
O número de novas infecções com o vírus da Aids caiu 21% no mundo em 2010 desde o pico registrado em 1997, segundo a ONU. As mortes tiveram redução de 18% na comparação com 2005, ano recorde de óbitos.
Com a queda de mortes é o maior acesso a tratamento, o total de infectados atingiu recorde de 34 milhões no ano passado. (Págs. 1 e Saúde C14)
Presidente do STJ faz lobby para pôr cunhada no tribunal
O presidente do STJ, Ad Pargendler, tem feito lobby no Congresso em busca de apoio para emplacar sua cunhada, a desembargadora Suzana Camargo, no tribunal. Ela está na lista tríplice levada a Dilma, que escolherá o ministro. Ambos não se manifestaram. (Págs. 1 e Poder A4)
Infraero ampliará área de lojas nos aeroportos da Copa
A Infraero vai aumentar de 20% para 30% a área comercial, destinada a lojas e restaurantes, dos aeroportos nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014. O objetivo é oferecer artesanato e comida regional, além de aumentar as receitas da estatal. (Págs. 1 e Mercado B1)
Editoriais
Leia "Estímulo à inovação", sobre a relação entre pesquisa e setor produtivo no Brasil, e "Pressão sobre o CNJ", acerca das investigações do órgão. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Multada em R$ 150 milhões, Chevron é acusada de mentir
Petrolífera deu 'informações falsas' sobre plano para conter vazamento no Rio; empresa pode recorrer
O governo federal anunciou ontem a aplicação de três multas de R$ 50 milhões cada à companhia petrolífera Chevron, responsável pelo vazamento, há duas semanas, de milhares de litros de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). A empresa pode recorrer de duas das multas. A Agência Nacional de Petróleo advertiu que a empresa americana poderá perder o direito de participar da exploração do petróleo do pré-sal. A avaliação do governo é que a empresa foi irresponsável e negligente. Omitiu informações e induziu a ANP ao erro. Nas palavras do presidente da agência, Haroldo Lima, a Chevron "ficou em situação muito complicada". Segundo ele, a empresa deu "informações falsas" sobre o plano de emergência para conter o vazamento. O presidente da Chevron, George Buck, disse que a companhia assume toda a responsabilidade pelo acidente e que deve rever seu plano de contingência. (Págs. 1 e Vida A20)
Haroldo Lima Presidente da ANP... 'Trabalhamos com informações falsas quando aprovamos o plano (de contenção). A empresa não tinha o equipamento necessário'
Repressão faz gabinete egípcio renunciar
A uma semana das eleições, as primeiras desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, o Egito vive grave crise política. Ministros apresentaram renúncia à junta militar que governa o país. O pedido foi um protesto contra a repressão aos ativistas pró-democracia - nos últimos três dias, 33 pessoas morreram. Os manifestantes voltaram a ocupar a Praça Tahrir, principal palco do movimento que derrubou Mubarak. Eles pedem a renúncia imediata do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa que lidera a junta militar, e exigem a formação de um conselho civil. (Págs. 1 e Internacional A14)
Estudo militar mostra Forças Armadas do Pais sucateadas
Documento dos comandos militares repassado ao Planalto mostra o sucateamento de equipamentos das Forças Armadas, relata Tânia Monteiro. A Marinha, que policia o pré-sal, não tem condições de fazer decolar nem um avião sequer do porta-aviões São Paulo. Para os militares, isso esvazia a pretensão do País de ser membro pleno do Conselho de Segurança da ONU. (Págs. 1 e Nacional A4)
Crise derruba bolsas e dólar supera R$ 1,80
O impasse sobre os planos para a redução do déficit dos EUA e as preocupações com a Europa derrubaram as principais bolsas ontem. A vitória do conservador Partido Popular na Espanha foi insuficiente para acalmar os investidores. No Brasil, a piora do ambiente econômico global se refletiu no dólar, que chegou a R$ 1,806, a maior cotação desde 20 de outubro. (Págs. 1 e Economia B1)
Erro: Quatro anos de injustiça
O motorista Fabiano Russi, 35 anos, foi solto em outubro, após 4 anos preso por engano. Em 1998, sua foto foi parar nos arquivos policiais por uma confusão num ônibus e, três anos depois, foi apontado como assaltante. (Págs. 1 e Cidades C4)
Blitz antiálcool multa até em festa de 15 anos (Págs. 1 e Cidades C1)
Dora Kramer
De cabeça para baixo... Quando aceita que decidam sobre ministérios, Dilma parece mais ser "presidida" pelas legendas de sua coalizão do que presidi-las. (Págs. 1 e Nacional A6)
Jorge Barbosa Pontes
Traidores da sociedade... A corrupção de agentes públicos é um flagelo muito mais destrutivo do que o tráfico de drogas nos morros, até porque um levou ao outro. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Vai-se o oitavo governo... Para a imensa maioria dos espanhóis, a vida vai piorar antes de começar a melhorar. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Reze para não apagar
Interrupções constantes no fornecimento de energia causam transtornos e prejuízos no DF
O problema que se agrava devido à falta de investimento de sucessivos governos, inferniza a vida dos brasilienses. Como é o caso de Michiu Izawa. O empresário teve quatro compressores queimados por falta de luz. Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de queixas atesta a crescente insatisfação da população com os serviços prestados pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Só no domingo passado, a própria CEB recebeu mais de mil reclamações. A situação piorou com a greve de servidores da estatal. No fim de semana, mais de 3 mil pessoas que visitavam a Feira do Livro, no Parque da Cidade, ficaram uma hora e meia às escuras. “Muita gente foi embora”, conta a curadora do evento, Íris Borges. “Graças a Deus, não houve pânico.” O GDF anuncia que investirá R$ 543 milhões no setor até 2014. Mas a melhoria no sistema só deve ser sentida em meados de 2012. Até lá, é rezar para não ser vítima dos apagões. (Págs. 1 e 25)
Egito em convulsão
A onda de protestos nas ruas do país provocou ontem a queda do primeiro-ministro, Essam Sharaf, e de todo o seu gabinete. Ele renunciou após mais um de confronto entre manifestantes e forças de segurança. O número de mortos chega a 35 e há mais de 1,8 mil feridos. Palco da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak no início do ano, a Praça Tahir virou um campo de batalha. (Págs. 1 e 16)
Salário mínimo ficará acima de R$ 622,73 (Págs. 1 e 12)
Crise no euro: Incerteza toma conta da Espanha
Nem a eleição de Mariano Rajoy acalmou os mercados: as bolsas caíram. Os juros dispararam e atingiram 6,5%. (Págs. 1 e 9)
Transporte: DF ganhará 200 km de ciclovias
Agnelo Queiroz anunciou metas do GDF para 2012. A implantação de pistas para bicicletas é uma das prioridades. (Págs. 1 e 22)
Condomínios terão muros legalizados (Págs. 1 e 21)
Multa por óleo no mar chega a R$ 150 milhões (Págs. 1 e 8)
Governo: Vem aí o cadastro das ONGs sujas
Organizações envolvidas em irregularidades ficarão impedidas de firmar convênios. CGU vai centralizar informações. (Págs. 1 e 2)
A luta de Lula
Ex-presidente faz nova sessão de quimioterapia, reclama dos efeitos colaterais do tratamento e diz estar "louco" para discursar. (Págs. 1 e 4)
Concursados: Prazo menor para sacar o FGTS
Projeto reduz de três para um ano a carência para retirada do fundo pelos aprovados em concursos públicos. (Págs. 1 e 12)
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Valor Econômico
Manchete: União deve bancar o risco cambial do projeto trem-bala
O governo federal poderá assumir o risco cambial para os investimentos na construção do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas. A ideia em estudo é criar uma "blindagem" no financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que será oferecido ao vencedor da licitação contra as variações do real até a entrada em operação do trem-bala.
Nas próximas semanas, os técnicos vão acertar os últimos detalhes do edital da primeira fase do leilão, a ser publicado em dezembro. A partir de conversas com grupos interessados no fornecimento da tecnologia e no arrendamento da infraestrutura ferroviária, que serão objetos do leilão, o governo identificou a necessidade de definir três questões: o risco cambial, a garantia de demanda mínima e a forma de compensar o futuro concessionário por atrasos na obra por motivos alheios à sua vontade. (Págs. 1 e A6)
Agronegócios em alta
A Louis Dreyfus Commodities está perto de aprovar um plano para investir R$ 7 bilhões no Brasil entre 2012 e 2016, quase 120% superior ao realizado de 2006 a 2010, diz Kenneth Geld. (Págs. 1 e B14)
Preço de PCs sofre o "efeito Tailândia"
A queda na produção causada pelas enchentes ocorridas no mês passado na Tailândia, grande produtor de disco rígido (HD), já se reflete nos preços de computadores no Brasil. Faltam HDs e em alguns fornecedores instalados no país dobraram os preços do componente usado para armazenar informações nos PCs. Por conta desse aumento de custos, especialistas acreditam que os computadores podem ter aumentos de preços entre R$ 70 e R$ 100 nas vendas de Natal. A Tailândia é responsável pela produção de 45% dos HDs de todo o mundo e também concentra grande parte dos fabricantes de peças essenciais para a montagem dos discos. (Págs. 1, B1 e B3)
TCU exige revisão em leilão de usinas
Os principais projetos hidrelétricos incluídos no leilão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) marcado para 20 de dezembro terão de passar por uma revisão importante de preços. Caso contrário, poderão ser barrados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Das oito usinas relacionadas no chamado leilão A-5, três estão com previsão de custos de equipamentos acima dos valores médios de mercado. Os auditores identificaram problemas nos orçamentos de turbinas e geradores das hidrelétricas de São Manoel, no rio Teles Pires (MT), São Roque, no rio Canoas (SC), e Ribeiro Gonçalves, no rio Parnaíba (PI). A maior discrepância de preços - 32% - foi encontrada no projeto de São Manoel.
O relator do processo no TCU, ministro Raimundo Carreiro, liberou a realização do leilão para as oito usinas, mas condicionou a autorização específica desses três projetos à adequação de preços dos equipamentos. O benefício estimado com a redução de preços é da ordem de R$ 151,5 milhões. (Págs. 1 e A6)
Empresas renegociam dívida bancária
Empresas que em 2008 e 2009 tiveram de rolar suas dívidas voltam a enfrentar dificuldades para pagá-las. Em muitas renegociações fechadas em 2009 os bancos concederam carência de dois anos às devedoras, prazo que vence agora ou está prestes a expirar.
Em um banco estrangeiro, chega a 5% da carteira corporativa (excluídas as multinacionais) o volume de empréstimos renegociados pós-2008 que voltam a preocupar, diz o diretor da área. Como os atrasos são inferiores a três meses, não estão refletidos no índice de inadimplência. (Págs. 1 e C1)
Milícias são o próximo desafio do Rio de Janeiro
A ocupação das favelas da Rocinha, Chácara do Céu e Vidigal, preparando a instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), completou a expulsão do poder paralelo do narcotráfico dessas comunidades da zona sul carioca. Essa intervenção, contudo, reacende o debate sobre o combate às milícias - grupos armados controlados em sua maioria por policiais militares - que dominam grande parte das áreas mais pobres da zona oeste.
Segundo o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, o objetivo das UPPs é acabar com o tráfico de drogas e o controle armado paralelo de territórios. "A milícia é controle armado, então há alguma coisa que não bate", diz a socióloga Julita Lemgruber, uma das maiores autoridades do país em segurança pública. Ela contesta o discurso oficial, segundo o qual o ataque às milícias exige uma estratégia diferente de inteligência, escuta e investigação. (Págs. 1 e A14)
China vê crise global prolongada e prepara pacote de estímulo (Págs. 1 e A11)
Empresas europeias sentem aperto de crédito e pagam mais por empréstimos (Págs. 1 e B11)
Combate à 'inflação penal'
Ministério da Justiça tenta convencer parlamentares a alterar projetos de lei que preveem o aumento de penas como forma de combater a criminalidade. Desde 1988 foram apresentadas mais de 2 mil propostas de alteração da legislação penal. (Págs. 1 e A9)
Parceria entre Bunge e Solazyme
A fabricante americana de óleos renováveis Solazyme e a Bunge iniciaram estudos conjuntos para a construção de uma fábrica em Orindiúva (SP). O empreendimento, orçado em US$ 100 milhões, deve ser construído junto à usina Moema, da Bunge. (Págs. 1 e B9)
'Apagão' da mão de obra em Santos
Carência de mão de obra no porto de Santos para profissionais de todos os níveis acirra a disputa entre as empresas, que investem em capacitação, benefícios e salários para atrair e manter trabalhadores, inclusive de outros países. (Págs. 1 e B10)
Fórum Sebrae de Conhecimento
Não só no Brasil, mas em todo o mundo, o empreendedorismo é a mola propulsora da inovação, que traz o salto tecnológico. “Precisamos melhorar a qualidade de nossos empreendedores, pois são as pequenas empresas que puxam a inovação", diz Luiz Barretto, do Sebrae. (Pág. 1)
Ofensiva aduaneira
Cresce o número de empresas que vão à Justiça contra o perdimento de bens para a Receita Federal por irregularidades na importação. Só neste ano, em São Paulo, as apreensões ultrapassam R$ 480 milhões. (Págs. 1 e E1)
Competitividade
O Brasil avança no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial, mas "a burocracia e outros pontos básicos como infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação são obstáculos para a melhor inserção brasileira no cenário internacional", diz Erik Camarano. (Pág. 1)
Ideias
Delfim Netto... Economistas estão retomando a ideia de dar às políticas fiscal, monetária, salarial e cambial uma meta para o PIB nominal. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Marcelo Neri... Chegou o momento de discutir os impactos das UPPs sobre a economia das áreas pacificadas. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: Crise começa a cortar empregos em Minas
O agravamento da crise internacional e a redução das encomendas do exterior já se refletem no setor de ferro-gusa, matéria-prima essencial na fabricação de aço. Nos últimos dois meses, empresas da região de Sete Lagoas, principal polo guseiro de Minas, demitiram 750 trabalhadores, cerca de 30% do total da mão de obra. A estimativa é de que as usinas estão operando com 35% a 40% da capacidade. Há acordos em andamento para dar férias a outros 350 empregados. A produção mensal de gusa em Minas já baixou de 250 mil toneladas para as atuais 190 mil toneladas. Num cenário mais amplo, a tomada de crédito pelas empresas brasileiras caiu 4,2% de setembro para outubro, segundo a Serasa Experian, em mais um sintoma de freio nos investimentos por causa do acirramento da crise. Na Europa, a eleição de novo governo na Espanha no fim de semana não acalmou os mercados e as bolsas voltaram a despencar, lá e aqui. (Págs. 1, 13 e 14)
Foto legenda
Em Sete Lagoas, grande número de caminhões de carvão está parado perto das fabricantes de gusa, esperando para descarregar o produto, que alimenta os fornos (Pág. 1)
Ensino público: Governo faz nova proposta a professores
O governo mineiro encaminha hoje à Assembleia Legislativa tabela de vencimentos que estabelece reajustes conforme o tempo de serviço e a escolaridade dos educadores. (Págs. 1 e 25)
ONGs: Cadastro pretende barrar entidades com nome sujo
Lista impedirá organizações suspeitas de fraudes de assinar convênios com o governo federal. (Págs. 1 e 3)
Lei do silêncio: Bares terão de fechar mais cedo
Botecos da Rua Cobre, no Bairro Cruzeiro, vão baixar as portas às 22h30, nas sextas-feiras, em acordo com o Ministério Público. O MP entrará com ações contra bares de Lourdes e Santo Antônio, que funcionam com liminares. (Págs. 1, 21 e 22)
Orçamento 2012: União propõe salário mínimo de R$ 622,73 (Págs. 1 e 4)
Nacionais e importados encarecem ceia de Natal (Págs. 1 e 15)
Anel rodoviário: Reforma é adiada um ano e só começará em 2013 (Págs. 1 e 10)
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Jornal do Commercio
Manchete: Samu em todo o Estado
Governador Eduardo Campos lançou programa para ajudar municípios a pagar despesas com saúde e na solenidade prometeu que atendimento móvel vai cobrir Pernambuco inteiro até o fim de 2012. Hoje, apenas 38 cidades têm o serviço. (Págs. 1, 6 e Cidades 5)
Petroleira pega multa máxima
Chevron terá que pagar R$ 50 milhões pelo vazamento de campos e pode ser banida do país. (Págs. 1 e Cidades 6)
Lula passa pela segunda fase da quimioterapia (Págs. 1 e 4)
Novo cálculo prevê mínimo de até R$ 625 (Págs. 1 e Economia 1)
Listão do seriado da UPE sai até 21 de dezembro (Págs. 1 e Cidades 3)
Seis adolescentes são executados a tiros no Pará (Págs. 1 e 8)
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Zero Hora
Manchete: Levantamento indica baixa adesão à greve
Ao consultar 694 escolas que concentram 38,8% dos estudantes da rede estadual, ZH constata que nesses estabelecimentos apenas 8,6% dos professores pararam.
Na Capital, paralisação só atinge 7,5% dos docentes.
Confira o quadro nas 694 escolas consultadas. (Págs. 1, 4, 5 e Paulo Sant’Ana, 55)
Para 2012: Salário mínimo dará salto de 14,26%
Despesa extra do governo vai superar R$ 22,5 bi com os R$ 622,73. (Págs. 1 e 12)
No páreo: As táticas das cidades que disputam a Hyundai
Santa Maria, São Leopoldo e Novo Hamburgo lutam por fábrica de elevadores sul-coreana. (Págs. 1 e 20)
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Brasil Econômico
Manchete: Chevron mentiu sobre vazamento, diz governo
Segundo o Ministério do Meio Ambiente e a ANP, petroleira manipulou imagens, omitiu dados e pode ser proibida de atuar no Brasil. (Págs. 1 e 6)
George Buck, presidente da petroleira: multas de R$ 100 mi pelo desastre ambiental (Pág. 1)
Exclusivo: Banco suíço de € 300 bi vai gerir fundos no Brasil
Especialista em administração de fortunas, Pictet estuda abrir gestora de investimentos; empresa já possui carteira em parceria com BB. (Págs. 1 e 28)
Um novo mapa automotivo no país
Por que as montadoras estão criando outros polos de produção de veículos no Brasil. (Págs. 1 e 4)
Recém-eleito, Rajoy já sofre pressão
Menos de 24 horas após vitória nas urnas, novo governo espanhol é cobrado por plano anticrise. (Págs. 1 e 36)
Custo da dívida cai mais de R$ 1 bilhão
Queda da inflação e dos juros gera economia para o governo pela primeira vez em 2011. (Págs. 1 e 8)
Alelo, o novo nome do dono da Visa Vale
Maior administradora de vale-refeições do país investe R$ 6 milhões para reposicionar marca. (Págs. 1 e 30)
Morro acima
Embratel, Net e Ricardo Eletro, de Ricardo Nunes, correm para ganhar os consumidores das áreas pacificadas no Rio. (Págs. 1 e 30)
Natal mais magro
BR Foods atrasa entregas de mercadorias típicas do fim do ano, como peru e chester, e preocupa varejistas. (Págs. 1 e 16)
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