NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Brasil importará ainda mais gasolina em 2012

Autores: SABRINA VALLE, SERGIO TORRES
O Estado de S. Paulo - 21/12/2011
Segundo a Petrobrás, situação só deve melhorar em 2013, quando nova refinaria começar a operar no País.
A Petrobrás precisará importar ainda mais gasolina em 2012 do que importou neste ano. Há ao menos quatro justificativas para a necessidade: a insuficiente produção de etanol; as refinarias brasileiras não têm mais como aumentar a produção, pois atuam no limite; a demanda por gasolina no mercado interno deverá crescer nos próximos 12 meses; e cerca de 3,5 milhões de novos carros chegarão às ruas do País.
As importações de gasolina neste ano atingiram nível que nem a Petrobrás esperava quando, ainda em 2010, traçou a estratégia para o exercício atual.
O diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, revelou ontem que, de janeiro a novembro, a Petrobrás importou por dia, em média, 45 mil barris de gasolina. Até o fim do ano, essa média poderá chegar a 47 mil barris comprados no exterior, o que representará 400% de aumento das importações na comparação com 2010. A demanda diária brasileira é de 432 mil barris/dia.
Até 2009, a Petrobrás exportava gasolina. Como indicativo de que a situação de dois anos atrás não se repetirá a curto prazo, ainda mais porque a produção de etanol em 2012 tende a não avançar, Costa anunciou que só em dezembro serão adquiridos cerca de 100 mil barris diários no mercado internacional.
Descolamento. Desde o ano passado, de acordo com o diretor de Abastecimento, houve "um descolamento" entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o consumo interno de derivados de petróleo. Costa disse que a previsão de crescimento da economia entre 3% e 3,5% em 2011 não se reflete nos gastos com gasolina, que terão aumentado 8% este ano. No ano passado, com 7,5% de expansão do PIB, o consumo foi de 10%.
A procura por óleo diesel também cresceu. A alta foi de 9,3% em comparação ao ano passado, quando a expansão, em relação a 2009, havia sido de 9%. No caso do diesel, a Petrobrás tem uma dependência externa até maior do que a da gasolina.
De janeiro a novembro deste ano, a petroleira precisou importar 176 mil barris diários para atender ao mercado brasileiro (crescimento de 19% em comparação com 2010, quando foram importados 148 mil barris), que consome 862 mil barris.
De acordo com o diretor de Abastecimento, só a partir de 2013, quando está prevista a inauguração da primeira unidade da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a Petrobrás terá condições de aumentar a produção de gasolina e de diesel. A produção planejada para a futura refinaria será de 75% de diesel e 25% de gasolina. Assim, as refinarias antigas espalhadas pelo Brasil poderão reduzir a produção de diesel e investir na de gasolina.
Gás. A diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, afirmou que o consumo de gás não termoelétrico fechará o ano com alta de 8%, sendo 77% deste crescimento no segmento industrial.
"Cresceu de forma expressiva e dentro de um segmento importante, que é o industrial", disse. Para 2012, a projeção inicial é de alta de 4%, sobre uma produção média de 40 milhões de metros cúbicos por dia.

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