NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Dilma descumpre a Constituição, diz associação de juízes

A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) divulgou nota em que manifesta preocupação com o fato de a presidente Dilma Rousseff terminar o ano descumprindo a determinação constitucional de reposição da inflação anual do teto do funcionalismo público, ao excluir do Orçamento da União a proposta enviada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluso.
A manifestação divulgada nesta sexta-feira (16) é assinada pelo presidente da Ajufe, Gabriel Wedy.
“[É] um atentado ao Estado de Direito e ao regime republicano, que a Presidente da República deixe de fora do Orçamento da União [a proposta de reposição], violando a Magna Carta”... Como se o Poder Executivo fosse um superpoder ditatorial que pudesse tolher a independência de outro, o seu livre exercício e simplesmente ignorar o que está escrito no texto constitucional.
Segundo a associação, "são crimes de responsabilidade do Presidente da República os que atentam contra a Constituição Federal e especialmente contra: o livre exercício do Poder Judiciário, a lei orçamentária e o cumprimento das leis".
O argumento do governo de que não existem recursos para o Judiciário "é falacioso", diz a Ajufe. A proposta do STF é de R$ 7,7 bilhões, apenas os juízes federais arrecadam em média todos os anos nas Varas de Execução Fiscal R$ 10 bilhões.
A nota faz ainda uma relação entre a série de demissões de ministros e os recursos inutilizados pela "corrupção nos últimos anos apenas na esfera federal".
"Como se não bastasse, a imprensa nacional, em tempos de demissão em série de Ministros de Estado, divulgou que R$ 40 bilhões escoaram pela vala da corrupção nos últimos anos apenas na esfera federal. Esses recursos poderiam ser investidos na Justiça do país", diz a nota.
O documento afirma ainda que "a democracia está em risco", assim com um “dos seus principais pilares --a independência do Poder Judiciário”.
ENTENDA
Na quarta-feira (14), o ministro do STF Luiz Fux determinou que o governo encaminhe a proposta orçamentária original do Poder Judiciário para apreciação do Congresso.
A decisão atende a uma reivindicação dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, que questionam corte feito pela presidente Dilma Rousseff.
Fux determinou que a proposta de Orçamento encaminhada pelo STF seja respeitada e incluída na tramitação do Projeto de Lei Orçamentária para 2012 no Congresso Nacional --a previsão original inclui os projetos que asseguram reposição salarial aos servidores e magistrados, excluídos pelo governo.
O ministro acatou o mandado de segurança três meses após o sindicato de Brasília entrar com a ação no Supremo.
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