NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Falta fiscalização de armas dos quartéis, conclui CPI

Autora: Paola de Moura
Valor Econômico - 20/12/2011
A Assembleia Legislativa do Rio aprovou ontem o relatório final da CPI das Armas. O relatório conclui que o principal problema não está nas fronteiras do estado e sim no armazenamento das armas dentro dos quartéis. "A CPI conclui que, por detrás do tráfico de armamento no Estado, há, principalmente, um quadro preocupante de falhas de comunicação entre os órgãos responsáveis pelo setor, algo que resulta no controle inadequado dos paióis oficiais e numa fiscalização ineficaz do armamento em poder privado", explica o deputado Marcelo Freixo (PSOL), presidente da comissão.
Ao todo, foram apresentadas 69 propostas para o enfrentamento do tráfico de armas, munições e explosivos no Estado. O texto recomenda a realização de uma auditoria externa nos paióis da Polícia Militar do Estado, a ser realizada por uma comissão formada por representantes da Segurança Pública estadual, do Comando Militar do Leste (CML) e da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e da Comissão de Segurança Pública da Alerj.
"Há de se rever os processos de seleção de agentes estatais encarregados da gestão das reservas de armamento das forças militares e de segurança pública", propõe o deputado.
As propostas apresentadas pela CPI se referem, de modo geral, a medidas concretas para aumentar e melhorar o controle dos paióis, assim como a fiscalização do armamento privado, além de tornar mais eficaz a investigação para a repressão ao tráfico no Rio, sobretudo no que se refere ao rastreamento de armas, munições e explosivos.
O diagnóstico resultou da análise de pesquisas e dados oficiais solicitados, por meio de ofícios, a diversas fontes acadêmicas e da sociedade civil, assim como a órgãos e poderes, nas esferas estadual, federal, civil e militar. Com base no cruzamento dos dados relacionados a pessoas envolvidas no tráfico de armamento, a CPI elaborou um estudo do perfil destas. A partir de uma base de 2.024 nomes, foi possível identificar 240 como agentes estatais e 250 como civis. Nomes não serão divulgados.

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