NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 14 de janeiro de 2012

Recém-nascido é abandonado pela mãe na porta de bar em Itaboraí

De acordo com testemunhas, mulher teria abandonado criança logo após o parto. Bebê foi encaminhado para o hospital do município e seu estado de saúde é bom
Um recém-nascido foi encontrado por volta das 10 horas da manhã de sexta-feira (13/01) na Rua Catorze, na localidade de Vila Gabriela, em Manilha, Itaboraí, após ser abandonado pela mãe na porta de um bar, horas depois do parto.
A criança estava envolta em um saco preto, de lixo, coberta de sangue e restos de fezes. De acordo com a assistente social Rejane Cristina Souza Gomes, de 35 anos, que encontrou a criança, ele estava com a coloração da pele azulada, como se estivesse sufocando.
“Eu estava passando pela rua com a Dona Anita, uma vizinha, quando ela percebeu algo se mexendo no saco, um barulho, e pediu para que eu visse o que era. Quando abri a sacola encontrei o menino, todo sujinho e roxo. Fiquei muito nervosa, corri em minha casa e busquei um lençol. O limpei e o levei para o hospital”, afirma Rejane.
A criança foi encaminhada para o Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, no Centro de Itaboraí e seu estado de saúde é considerado bom. Na unidade o bebê foi pesado e medido, tendo 3kg e 800 gramas e 52 centímetros. O bebê foi batizado com o nome de Caio, que segundo Rejane, significa “alegria”.
De acordo com Abel Martinez, diretor médico do Hospital, o bebê ainda estava com o cordão umbilical quando foi encontrado e provavelmente teria nascido no início da manhã de ontem.
“O recém-nascido chegou com dificuldades de respiração e com a temperatura corporal baixa. Foi imediatamente medicado, realizado exames clínicos e laboratoriais e está sob intenso cuidado. É uma criança perfeita, que já nasceu lutando pela vida”, afirmou o médico.
O menino deve ficar em observação no Pronto-Socorro Infantil do Hospital Municipal, sem previsão de alta. Ele ja recebeu as vacinas e aguarda por um exame laboratorial. A mãe da criança não foi localizada até o momento. O caso já foi encaminhado ao Conselho Tutelar.
Mãe pode pegar até três anos de detenção- De acordo com a Delegada Assistente da 71º DP (Itaboraí), Juliana Rattes, a mãe pode responder por abandono de incapaz, cuja pena pode chegar até três anos de prisão, já que não há agravante.
“Estamos fazendo diligências por diversos hospitais públicos em Itaboraí e região e esperamos encontrar a mãe do menino, já que ele nasceu de parto normal e ela irá precisar de atendimento médico. Uma outra equipe irá percorrer as ruas da Vila Gabriela para tentar encontrar testemunhas”, declarou a delegada.
Com o objetivo de solucionar este caso o delegado titular da 71ª DP,  Wellington Vieira, pede que a população ajude a polícia através do Disque Denúncia e do telefone da unidade.
Se alguém tiver alguma informação que leve ao paradeiro da mãe do pequeno Caio, deve ligar para os telefones 2253-1177 ou 2639-1861. O anonimato é garantido.
Fonte: O FLUMINENSE

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