NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fifa quer que Brasil pague por tragédia: Valcke diz que governo federal deve ser o responsável até por desastres naturais e atentados

A Fifa expôs ontem o racha com o governo sobre os casos em que o Brasil deverá bancar prejuízos causados à entidade durante a Copa-2014... E afirmou que o país "acha que pode pedir mais" do que as sedes anteriores... O secretário-geral Jérôme Valcke foi incisivo ao defender que a entidade não pode arcar com os custos de um desastre natural que atrapalhe a organização da Copa será que os políticos um dia vão responder pelas mortes em desastres naturais e a segurança do povo?. Antes, a Fifa centrava essa pressão nos deputados que tratam da Lei Geral da Copa.
"Desastre natural e segurança no país não podem ser responsabilidade da Fifa, têm que ser do governo. Não podemos ser responsáveis por eventos deste tipo", declarou Valcke em entrevista realizada ontem à tarde, no Ministério do Esporte.
A responsabilização do governo durante o Mundial é um dos pontos mais polêmicos da Lei Geral da Copa, que deve ser votada em fevereiro.
A Fifa insiste que o Brasil se comprometa a bancar prejuízos que a entidade possa ter. E uma das versões do texto chegou a deixar claro que isso valeria "independentemente de culpa".
O governo brasileiro, por outro lado, defende que só seja responsabilizado por danos causados a entidades por "ação ou omissão", redação que teve o apoio da oposição ao governo Dilma Rousseff.
Valcke veio a Brasília para se encontrar com o ministro Aldo Rebelo (Esporte) antes de iniciar uma série de visitas aos estádios da Copa.
Em entrevista ao lado do ministro, o dirigente da Fifa alfinetou a maneira como o país negocia a organização do Mundial de 2014, ao comparar a demorada discussão a um parto.
"Talvez porque o Brasil é o país que ganhou cinco vezes a Copa, vocês acham que podem pedir, pedir e pedir. Mas na vida há princípios, e chegamos bem longe nas discussões. É o momento de acertar o acordo", disse o cartola.
O dirigente cobrou ainda do governo que resolva o impasse da meia-entrada, que deverá ser substituída por uma cota social de ingressos de US$ 25 (cerca de R$ 45) para estudantes, indígenas e integrantes do Bolsa Família.
Segundo Valcke, é preciso oferecer uma "logística" para que essas pessoas cheguem ao estádio. Na semana passada, o deputado federal Romário (PSB-RJ) foi à sede da Fifa e pediu doação de ingressos para idosos.
Nesta semana, a Fifa visitará os estádios de Fortaleza e Salvador. O calendário inclui outras vistorias, em março, e depois visitas a cada seis ou oito semanas. Valcke, contudo, não quis comentar a situação das arenas de Salvador e Recife, que sediarão a Copa das Confederações-2013 caso acelerem as obras.
UNIÃO
Ontem, o ex-jogador Ronaldo foi pela primeira vez a "cara" do Comitê Organizador Local (COL), presidido por Ricardo Teixeira. Ele disse que sua função será tomar decisões estratégicas com Teixeira e "fazer o brasileiro ficar orgulhoso com a Copa".
Enquanto a Fifa alfinetava o Brasil por "pedir mais que outros países", o jogador defendeu a união com o governo para fazer "a melhor Copa de todos os tempos".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...