NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 26 de junho de 2010

Movimentos Sociais x Desenvolvimento Sócio Urbano

Cadê a participalidade política de lideranças e filiados dos Partidos Políticos “Partidos” nos debates em ascensão em sua cidade?

Sabemos que pela definição clássica weberiana (1) “Partidos Políticos” “… é uma associação que visa um fim deliberado, seja ele “objetivo” como a realização de um plano com intuitos materiais ou ideais, seja “pessoal”, isto é, destinado a obter benefícios, poder e, consequentemente, glória para os chefes, ou então voltado para todos esses objetivos conjuntamente…”.

Já o “Movimento Social” é uma coletividade (2) agindo com certa continuidade, a fim de promover ou resistir à mudança na sociedade ou grupo de que é parte. “Não basta falarmos, temos que participar, não basta participar, temos que ser justo.”

Diante deste cenário, então, verificamos que as nossas organizações sociais estão retomando sua desusada “militância social” nas participações públicas, ou seja, retomando a força democrática do bordão “unidos venceremos”.

Isto posto, nos leva a refletir sobre o gritante divórcio entre os interesses ideológicos de agremiações/partidos em relação às necessidades reais das “massas” que, muitas das vezes, são confundidos, intencionalmente e tendenciosamente, como necessidades de grupos políticos.

Este fato reforça o descrédito geral nas instituições partidárias do país. Segundo uma Pesquisa realizada pelo Data Folha (3) em 30/07/2008 aos jovens paulistas declaram participar de partidos políticos 7%, de ONGs 6%, de sindicatos 5% e de movimentos pela reforma agrária 4%.

Aos que não participam de nenhuma dessas organizações foi perguntado, também, sobre seu interesse em participar. Partidos políticos e sindicatos são os mais rejeitados: 74% afirmam não ter nenhum interesse em participar de agremiações partidárias, e 71% são completamente desinteressados em relação a participar de sindicatos.

Daí, mas uma vez testemunhamos a realidade nacional, não fugindo a regra aqui em nossas cidades frente ao “imbróglio” instalado ao longo da nossa história política.

Os partidos Políticos nacionais, além de pulverizados estão desarticulados, sem ideologia continuadas, sem bandeiras, constituídos apenas por um “cabeça” ou presidente e algumas desnutridas “diretorias” de “partido” desconhecendo, afinal, por onde andam seu “corpo de filiados”, salvo raras exceções.

Portanto, mesmo diante destes ação coletiva de “fechar” aqui em Itaboraí, protestando frente aos desmando Federais, Estaduais e Municipais para as política local públicas, bem como se valendo do exercício da democracia participativa, ainda assim, prevalece à velha cultura do “caciquismo” e da “legenda de aluguel” que tolhem a dinâmica ideológica de cada partido e amplia a evasão de potenciais “militantes” para os movimentos sociais que precisam de uma ideologia para viver.

Por Tânia Maria Cabral
(1) Dicionário de Política/Norberto Bobbio et. al. 2º Vol." 8º Ed/ Brasilia, DF. Editora Universitária de Brasilia, 1995.(2) Turner e Killian Apud Horton e Hunt, 1980:403(3) Jovens brasileiros Opinião Pública - 30/07/2008 – Data Folha. Disponível em:

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