NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Acabou a greve: Justiça concede liminar exigindo a reintegração imediata dos 35 operários demitidos sumariamente no Comperj

O movimento grevista iniciado no dia 8 de dezembro pelos operários do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foi encerrado nesta segunda-feira (19) após decisão da Vara de Justiça Federal de Itaboraí exigindo a reintegração imediata de todos os 35 companheiros, incluindo os seis da Comissão de Negociação, que foram sumariamente demitidos pelas empreiteiras contratadas pela Petrobrás para a construção do Complexo.
Fruto de acordo firmado em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho após greve que durou mais de dez dias, os trabalhadores grevistas tinham o compromisso de que não haveria dispensas ou qualquer tipo de retaliação. Passados alguns dias, as empresas rasgaram o acordo e de forma arbitrária demitiram 35 trabalhadores.
Foi então que a solidariedade dos mais de oito mil operários entrou em ação. Aprovada greve, saíram dos canteiros de obra, foram às ruas e realizaram uma série de protestos em repudio a política de descaso adotada pelos patrões.
“Saudamos a decisão da Justiça de Itaboraí entendendo que houve uma quebra do acordo, demissões imotivadas, com tratativas de práticas antissindicais. Assim sendo, nada mais justo do que reintegrar nossos companheiros. Mas a mobilização dos operários foi fundamental para conquistarmos essa vitória e tenho certeza que saímos fortalecidos para a próxima campanha salarial, já que a data-base da categoria é em fevereiro”, argumenta Marcos Hartung, secretário de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Madeira (Conticom).
As empreiteiras afirmaram que não vão recorrer da decisão. Sobra agora a negociação dos dias parados, onde os trabalhadores já deixaram claro que não aceitarão qualquer tipo de desconto.

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