NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

quarta-feira, 12 de maio de 2010

“Observatório Social”… Uma esperança para a Cidadania Participativa?

A “Educação Fiscal” é um processo que visa à construção de uma consciência voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado.

O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais.

O cidadão, consciente da função social do tributo como forma de redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, é capaz de participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro público.

Infelizmente, diante desta conceituação linda de se ler, sabemos na realidade a sua difícil interlocução na “cultura social” brasileira advinda pelas longas datas de expropriação e impunidade perante aos desvios de condutas dos “gestores públicos” perpetrados pela corrupção ativa e passiva.

Diante deste novo conceito de “vigilância cidadã” promovidas por “homens comuns” de forma apartidária e apolítica em estarem organizadamente, via ONG, vem revolucionar os métodos de esclarecimento ao público sobre os tramites burocráticos de forma simples e entendível em relação ao exercício de técnicas gerenciais que defendam uma “transparência pública” comprometida com os “processos de gestão” aplicados pelo “gerente da coisa pública”, ou seja, o Prefeito.

Assim, quando você não faz conta, do que é da sua conta, você paga a conta. Apartir desta analise, introduz-se então uma nova metodologia através do “Observatório Social” em desenvolver uma cidadania fiscal para a melhoria na redistribuição tributária dos vultosos recursos públicos aplicados de forma desinteressada e irresponsável com as demandas sociais pelos seus “gerentes” e servidores irresponsáveis.

Melhorarmos esta dinâmica de gestão dos recursos públicos colocando agora o “cidadão” instruído, capacitado, consciente e lúcido dos seus deveres apoliticamente, vem “abrir” uma esperança inédita neste tenebroso abismo de corrupção que mancha o bravo e gentil solo brasileiro.

Neste contexto, o Observatório Social estará atendendo e monitorando a complexa relação Orçamentária (o que entra) e as suas ações finalísticas (o que saí) através das Licitações, produtividade legislativa, capacidade de gestão entre outras avaliações destiladas e interpretadas nas funções de governo, porém não mais naquela visão de “missão impossível”, mas de ação possível e previsível.

Preocupar-se em orientar a sociedade sobre a importância social e econômica dos tributos, informar a composição da carga tributária na renda, no consumo e na propriedade através uma educação continuada e vigilante para o futuro são alguns dos objetivos do Observatório Social para a materialização da cidadania fiscal.

Portanto, “cristalizar” esta “educação fiscal” para uma cidadania que exerça de fato e de direito está continua vigilância fiscal em relação àqueles a quem nós “delegamos” e não cumpridor das prerrogativas constitucionais da representatividade será, enfim, um grande passo na reformulação de conceitos e valores aos futuros gestores que sucederão aqueles maculados com a mancha excludente da corrupção.

Por: Tânia Maria Cabral

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos o seu comentário...