NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Radar nas prefeituras, um caminho para acabar com a corrupção!

Quando começaram a surgir os veículos, foi preciso criar as regras de transito, e com elas a policia para cobrar o cumprimento, multando, alertando e até prendendo. Mas não bastou, continuamos a ver morrer muita gente por não observar o que diz a lei. Surgiram então os radares, que sem nenhuma cerimônia mete a mão em nossos bolsos e faz com que paremos de vez com a correria.

Sorria você está sendo filmado, é outra coisa da modernidade que nos fez mudar radicalmente de cultura. Passamos a ter mais educação, menos sujeira, menos vandalismos, etc. O que a educação não conseguiu com décadas de trabalho, um pequeno aparelho fez em poucos dias. A professora gastou muita saliva ensinando que o patrimônio público é de todos, mas nada. Lá estava mais uma carteira quebrada, riscada, mais um quadro arrancado. Bastou uma câmera instalada em local estratégico, para reduzir em mais de noventa por cento os prejuízos.

Agora temos a certeza, o homem precisa de controle, controle para tudo, senão a vaca vai para o brejo. E não há quem não concorde com algum tipo de controle na vida, a guia para o pedestre, a faixa de proibido estacionar, etc.

E como vai o Estado? Já que ele é a soma de todas as pessoas. É propriedade do povo e para o povo deve trabalhar. Bem, os governos (federal, estadual, municipal) como um condutor de veículo, têm as regras (leis), tem os guardas, representado aí pelos Tribunais de Contas, Controladorias, Ministério Público e até pelo Judiciário. Mas os condutores, mesmo aqueles que desejam fazer certo, andar na velocidade adequada, por falta de habilidade, perícia ou até por abuso, andam fora da Lei.

Quem sofre com isto é o veículo (Estado), que de colisão em colisão, está cada vez mais sucateado, amassado, quase sem condições de uso. E o dono desta frota, o povo, tem que colocar mais dinheiro para a manutenção desta máquina mal dirigida.

Mas a boa notícia é que, como os radares que deram um jeito nos motoristas abusados, surge um outro tipo de “radar da gestão pública” , os Observatórios Sociais. Onde foi fundado um Observatório Social, as compras públicas ganharam mais eficiência, cresceu o planejamento, melhorou a profissionalização das equipes, e mais que isto: cumpre-se a lei.

Os Observatórios Sociais, não substituem os guardas (controle externo), não interferem nas políticas públicas, não fazem juízo de valor, não participam de movimentos, já que são apenas ferramentas de controle. Mas com sua observação técnica e metódica, influencia na conduta dos agentes, provoca a mudança veloz da cultura e materializa o novo rumo para a gestão pública.

O trabalho é pedagógico, visto que identifica os erros e provoca na sociedade a crítica conseqüente, com dados reais, deixando de lado a política do “quanto pior melhor”, ou até mesmo a velha história de que só temos dois lados, o do bem e do mal. E como a câmera, que mudou a cultura dentro da escola, vai mudando a cultura de gestão pública, antes sem profissionalismo, sem planejamento, sem efetividade, enfim, um pequeno “radar” faz a diferença.

Então, tratemos de instalar radares em todas as prefeituras do Brasil e depois, bem... Depois a gente conversa.

www.observatoriosocialdobrasil.org.br

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